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APX2 _ Informática na Educação

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO 
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB 
Curso de Licenciatura em Pedagogia – Modalidade EAD 
AVALIAÇÃO PRESENCIAL 2 (APX2) – 2020.1 
 
PRAZO FINAL PARA POSTAGEM:07/06 - 17h 
 
Disciplina: Informática na Educação 
Coordenador (a): Edméa Santos 
Aluno (a):Jéssica Sueli Lima Silva Matrícula.:12112080323 Polo: Itaguai 
Prezado(a) cursista, 
Esta prova é composta por uma única questão subjetiva que vale 10,0 pontos. Leia com atenção seu 
enunciado e bom trabalho! 
 
1 - Questão única: (Valor: 10,0 pontos) 
 
Alfabetização de novo tipo? Multiletramentos na atualidade! A educação midiática 
reconhece a tendência atual de convergência entre rádio, TV, internet, jornais, livros, arquivos 
digitais, bibliotecas e todas as formas de mídia em uma única plataforma. E reconhece mais: a 
necessidade de dar condições para que os usuários possam separar na internet o que é opinião, fato, 
reportagem, conteúdo patrocinado e, principalmente, notícias falsas. 
A educação midiática não é só um imperativo da realidade atual. Ela faz parte de uma 
tendência que se afirma e torna-se inescapável a cada dia. Ela se faz necessária em todas as idades, 
mas principalmente entre crianças e adolescentes. Por motivos essenciais e interligados, os mais 
jovens precisam aprender a diferenciar conteúdos, saber distinguir o que é opinião, o que é matéria 
jornalística e o que é propaganda, ou seja, precisam ser educados para desenvolver o necessário 
hábito da leitura crítica de todas as mensagens a que são expostos diariamente (BLANCO, 2019). 
A leitura do mundo passa hoje pela leitura desse maciço opaco de códigos e mensagens e, 
sem dúvida, pela lente da mídia. Participar do mundo social, político e econômico significa, de 
maneira semelhante, compreender, avaliar e saber usar criticamente os dispositivos digitais. 
A mais recente conquista é a inclusão do desenvolvimento de habilidades relacionadas à 
educação midiática e também a inclusão do campo “jornalístico-midiático” na Base Nacional 
Comum Curricular (BNCC) para os Ensinos Fundamental 2 e Médio. Mesmo assim, em um olhar 
mais amplo, um levantamento preliminar recente feito pela Escola do Futuro da Universidade de 
 
 
São Paulo (USP) mostra que a maioria das políticas públicas no campo, está ainda voltada para o 
uso das TICs, longe das preocupações do Ministério da Educação (SAYAD, 2020). 
 
Observe abaixo algumas habilidades de Língua Portuguesa para o Ensino 
Fundamental na Base Nacional Comum Curricular – BNCC (2018) 
(EF69LP01) Diferenciar liberdade de expressão de discursos de ódio, posicionando-se 
contrariamente a esse tipo de discurso e vislumbrando possibilidades de denúncia quando 
for o caso. 
(EF67LP03) Comparar informações sobre um mesmo fato, divulgadas em diferentes 
veículos e mídias, analisando e avaliando a confiabilidade. 
(EF69LP11) Identificar e analisar posicionamentos defendidos e refutados na escuta de 
interações polêmicas em entrevistas, discussões e debates (televisivo, em sala de aula, em 
redes sociais, etc.), entre outros, e se posicionar frente a eles. 
(EF69LP05) Inferir e justificar, em textos multissemióticos – tirinhas, charges, memes, gifs, 
etc. –, o efeito de humor, ironia e/ou crítica pelo uso ambíguo de palavras, expressões ou 
imagens ambíguas, de clichês, de recursos iconográficos, de pontuação, etc. 
(EF09LP01) Analisar o fenômeno da disseminação de notícias falsas nas redes sociais e 
desenvolver estratégias para reconhecê-las, a partir da verificação/avaliação do veículo, 
fonte, data e local da publicação, autoria, URL, da análise da formatação, da comparação de 
diferentes fontes, da consulta a sites de curadoria que atestam a fidedignidade do relato dos 
fatos e denunciam boatos, etc. 
 
Entendendo que “não há docência sem deiscência” e que “quem ensina aprende ao ensinar e 
quem aprende ensina ao aprender” percebemos finalmente que “ensinar inexiste sem aprender e 
vice-versa” (FREIRE, 2014). Desse modo para vivermos a autenticidade exigida pela prática de 
ensinar-aprender a formar discentes para educação midiática na cibercultura, precisamos mergulhar 
em uma experiência total, diretiva, política, ideológica, gnosiológica, pedagógica, estética e ética, 
em que a coerência da nossa prática cotidiana reflita que a educação que queremos propor é também 
a nossa própria forma de existir e intervir no mundo. 
 
 
Partindo dessas considerações, responda: de que forma, você percebe o valor dessas 
habilidades (apontadas pela BNCC) em tempos de cibercultura? 
Faça uma autoavaliação mencionando como cada uma dessas habilidades é acionada no 
seu cotidiano demonstrando através de exemplos práticos a fluência do seu letramento 
midiático. Aproveite para apontar como os conteúdos estudados e discutidos em nossa sala de aula 
online ajudaram na sua compreensão do tema e na proposição de formas de atuação. 
 
Quadro de avaliação para a APX2 
Seu texto será avaliado a partir dos seguintes indicadores de qualidade: 
Indicadores de Qualidade Insatisfatório 
(1,0) 
Satisfatório 
(1,5) 
Bom 
(2,0) 
Muito bom 
(2,5) 
Sobre a estrutura do texto 
O texto apresenta introdução, 
desenvolvimento e conclusão. 
 
Apresenta linguagem clara e sem 
erros gramaticais. Apresenta as 
referências bibliográficas a partir 
das normas da ABNT. 
 
Sobre o conteúdo 
O texto apresenta um quadro teórico 
coerente com a proposta de 
argumentação. 
 
O autor desenvolve argumentos 
criativos e defende criticamente o 
seu ponto de vista. 
 
Nota final da APX2 
Comentários do tutor(a), com 
sugestões para novos estudos. 
 
 
 
BOM TRABALHO! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A internet hoje está tendo um novo olhar, um olhar de que será mais precioso de que antes, além de 
ser essencial para nossa informação ela se faz necessário para a nossa sobrevivência cibernética em 
termos do aprendizado do conhecimento e interatividade. E infelizmente, vamos ter que nos adaptar 
a essa nova pedagogia e com toda certeza ainda mais com a exclusão digital, com as fakenews e o 
desenvolvimento saudável dos conteúdos a serem direcionados aos nossos alunos. 
Quando penso em auto-avaliação eu me vejo lá no inicio dos anos 90, uma criança periférica, com 
muitas dificuldades de compreender o meu lugar no mundo, via os programas da Xuxa tenha 
aqueles nootbooks interativos, e é claro que eu queria. Via o comercial do computador da IBM 
Aptiva Pentium no valor de R$ 4, 194,00 em pleno ano de 1996, o que equivaleria naquela época 35 
salários mínimos, o que eu uma pobre criança entenderia dos valores econômicos em que eu vivia, 
se não tinha dinheiro para um pirulito. Mesmo com os anos decorrendo, a possibilidade de ter 
alguma máquina seria ainda um sonho impossível. Hoje, tenho um computador em minha casa, 
trabalho nele e já não um desafio, como por exemplo, o uso da máquina. No vídeo “filter Bubbles” 
de Eli Pariser, ele faz esse levantamento de sua infância e do que ele acreditará do que seria a 
internet, significava a conexão com o mundo o que ligaria a todos e sim uma possível democracia 
para sociedade, tudo em mundo on-line. E eu no mesmo período da infância não saberia o que é 
internet e muito menos o que seria democracia. Quando trago essa análise em meu texto, quero 
deixar claro o quão nós brasileiros tivemos e vamos ter dificuldade de compreender o que é internet, 
como usar e pra que usá-la. Diria até, que somos ultrapassados o que nos trás abordagem das fake 
news. 
O desafio de ser professor no Brasil no momento atualmente é exatamente esse a dualidade de 
informações, a complexidade da nossa formação histórica e cultural e a instabilidade política 
vigente. A BNCC trás como nós professores podemos trabalhar com nossos alunos a disseminação 
da informação e de como podemosabordá-la em sala de aula. Identifico-me com Lúcia Santella, 
quando argumenta as dificuldades do brasileiro de compreender a conjuntura política, por ela 
designado como “furacão de noticias falsas”, as eleições dos Estados Unidos, o que ela não 
imaginaria que o furacão traria o presidente atual deste país. Santella ainda afirma que a formação 
do professor deve ser capaz de proteger os alunos no aperfeiçoamento de conhecimento e nos 
tornamos melhores a cada dia, ou seja, devemos como profissional nos blindar das notícias, mesmo 
sendo elas de produção acadêmica, devemos ir a „fundo‟ da verdade. 
Concluindo essa auto-avaliação mesmo que eu não esteja em sala de aula, me sinto no dever de 
compreender minha história e ainda mais a história dos meus futuros alunos, a pós verdade só 
 
 
possível se nós não acreditarmos na veracidade da informação. Devemos ensinar os alunos a 
importância da pesquisa, da curiosidade e da sua capacidade de aprender a se encouraçar das 
mentiras propagadas, seja elas políticas, faldas e passadas culturalmente. 
 
BIBLIOGRAFIA: 
https://www.youtube.com/watch?v=B8ofWFx525s 
https://www.youtube.com/watch?v=csz4D5alOrg 
https://www.youtube.com/watch?v=B8ofWFx525s
https://www.youtube.com/watch?v=csz4D5alOrg

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