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Portifolio Bases Fisiológicas do Movimento

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Centro Universitário Claretiano
Curso de Graduação em Educação Física
Bacharelado
 Bases Fisiológicas do Movimento Humano
Fernanda Donini Benedito 
Claretiano Centro Universitário São Paulo
2020
1) Quais os princípios do treinamento? Explique cada um. (Capítulo 13). 
Conforme pesquisa via internet são 5 os princípios de treinamento, princípio da individualidade biológica, princípio da adaptação, princípio da sobrecarga, princípio da continuidade, e o princípio da interdependência intensidade e volume. O primeiro deles é a parte biológica, ou seja a individualidade de cada ser, homem , mulher e qual a sua capacidade física, o treinamento individualizado tem melhor resultado pois será aplicada conforme as características de cada pessoa, o segundo é o princípio de adaptação, a capacidade do indivíduo se adaptar a intensidade de determinado treinamento, como por exemplo levantamento de peso, ou esportes coletivos, o atleta sofre diversos estímulos para a melhoria de seu condicionamento, o terceiro princípio, é melhorar o rendimento aumentando a carga de trabalho de maneira progressiva, a adaptação de cada indivíduo vai ditar o ritmo de sobrecarga, a quarta é o princípio de continuidade, manter o treinamento ou atividade física para melhorar o condicionamento ganho durante um determinado período de treinamento, estima-se que depois de 2 meses e meio sem atividade perde-se quase 100% do condicionamento, e o quinto princípio é intensidade volume, indica o aumento de intensidade o carga de um exercício, ou seja a qualidade do exercício e a quantidade do mesmo, exemplo exercícios de grande intensidade precisam de um tempo maior de recuperação, a ginástica localizada pode ter intensidade e volume, quanto maior as repetições menor será o peso ou carga.
2) Quais as alterações no tipo e capilaridade da fibra induzidas pelo treinamento © Bases Fisiológicas do Movimento Humano Claretiano - Centro Universitário | 17 de resistência? (Capítulo 13). 
Conforme entendimento o treinamento de resistência melhora a oxigenação nas fibras musculares, o processo ocorre com o aumento da capilaridade nas fibras musculares melhorando o fluxo sanguíneo, fazendo com que a difusão, que encurta a distancia necessária para o oxigênio se difunda com o musculo, com isso as células vermelhas ficam mais tempo nos capilares melhorando então a oxigenação, para atletas de esportes de resistência este fator é importante.
3) O treinamento de resistência aumenta o conteúdo mitocondrial nas fibras de músculo esquelético? Por que? (Capítulo 13).
Conforme pesquisa na internet o treinamento de resistência aumenta o conteúdo mitocondrial nas fibras de musculo esquelético, sabemos que o musculo esquelético tem quantidades iguais de fibras tipo I, tipo IIA E IIB, as fibras de contração lenta tem um fluxo maior de sangue e maior número de mitocôndrias é uma fibra bastante resistente a fadiga se o fluxo sanguíneo for mantido, as fibras tipo IIA são resistentes a fadiga pois tem um metabolismo oxidativo elevado, ao contrário das fibras IIb que entram em fadiga rapidamente quando realizada uma contração muscular. Portanto um treinamento de resistência aumenta o número de mitocôndrias melhorando a capacidade de energia aeróbia oxidando facilmente gorduras e carboidratos. 
4) O treinamento de resistência melhora a capacidade antioxidante da musculatura? Por que? (Capítulo 13).
Conforme entendimento do capítulo 13, os radicais livres podem causar danos as células, proteínas e membranas, com a contração muscular o corpo produz radicais livres que podem prejudicar a homeostasia celular e contribuir para a fadiga durante o treinamento de resistência, porém o treinamento de resistência consegue proteger as fibras musculares contra os danos causados pelos radicais livre, com o aumento do número de antioxidantes endógenos nos músculos trabalhados, isso fará com que além de reparar os danos causados pelos radicais livre, os antioxidantes irão diminuir a fadiga.
5) Quais as vias transdutoras de sinal primárias no músculo esquelético? Explique com as suas palavras cada uma. (Capítulo 13).
Conforme entendimento do capítulo 13 apesar de existir vários mensageiros primários na adaptação da musculatura esquelética durante o exercício as quatro primeiras vias transdutoras de adaptação muscular são alongamento mecânico, aumento dos níveis de células de cálcio, grande concentração de radicais livres e redução dos níveis musculares. A primeira que é o alongamento mecânico ocorre com a contração muscular que desencadeia alguns processos de adaptação, no alongamento passivos ocorre ativação de proteína quinase e insulina -símile que são vias sinalizadoras, esse primeiro processo provoca a ativação de genes específicos para as proteínas, outro fator é que as fibras musculares são capazes de distinguir intensidade e duração de estímulos mecânicos, a segunda é o cálcio que basicamente é um sinalizador importante, libera a quinase dependente de calmodulina que quando é ativada libera diversos sinalizadores de adaptação do musculo ao treinamento físico. A terceira que são os radicais livres, com os exercícios o corpo produz radicais livres e outras substancias oxidantes que danificam a estrutura muscular, porém com a pratica de exercícios físicos outras substancias são produzidas, por exemplo a quinase ativada por mitógeno ajuda na produção de enzimas anti-oxidante que protegem as fibras musculares. E por fim os níveis de energia muscular, a quinase ativada por monofosfato de 5 adenosina é o mais importante mensageiro para indicar o nível de energia no musculo, essa molécula é ativado pelo exercício, esta quinase regula também outros processos de sinalização muscular.
6) Quais as alterações no tipo de fibra muscular induzidas pelo treinamento de força? (Capítulo 13).
Conforme entendimento do capítulo 13 é comprovado que o treinamento de força, muda as fibras musculares rápida e lenta, para músculos treinados, porém a troca de fibras no treinamento de força não é tão elevado quanto no treinamento de resistência a mudança ocorre no movimento tipo LLx para LL a sem aumento de fibra tipo 1, um fator comprovado é que são necessários 5 meses de treinamento de força para observar uma diminuição de percentual de fibras LLx até 11% e aumento de fibras LLa, mas não se tem estudo se esse processo continua depois deste período.
7) O treinamento de força pode melhorar a capacidade oxidativa do músculo e aumentar o número de capilares? Por que? (Capítulo 13).
Sim, conforme entendimento do capítulo 13 o treinamento de resistência aumenta a capacidade oxidativa e também produz enzimas anti-oxidativa além do aumento de capilares, no caso do treinamento de força isto também ocorre porém depende do período de treinamento e do volume de exercícios em alguns caso o número de capilares não aumenta, mas de maneira geral sim o treinamento de força pode aumentar a capacidade oxidativa do musculo e aumentar o número de capilares.
8) Faça um resumo, com as suas palavras, sobre o treinamento de força e resistência, concomitante. (Capítulo 13).
Conforme entendimento do capítulo 13 o treinamento de força e resistência concomitante é definido da seguinte maneira o treinamento de resistência produz proteínas mitocondriais e o treinamento de força aumenta a síntese de proteínas contráteis, se um treinamento prejudica o outro, não podemos afirmar pois existe controvérsias, estudos foram realizados e mostra que o volume de oxigênio ganho é o mesmo para pessoas que treinam somente exercícios de resistência em contra partida o ganho de força é menos para pessoas que treinam apenas exercícios de força, mas pesquisadores afirmam que isto ocorre dependendo do volume e intensidade de exercícios, mas é fato que o ganho de força é menos em exercícios de força e resistência concomitante.
9) Quais são os mecanismos responsáveis pelo comprometimento do desenvolvimento da força durante o treinamento de força e resistência concomitante. Explique cada um! (Capítulo 13).
Conforme entendimento do capítulo13 os mecanismos são fatores neurais, depleção de glicogênio, transição do tipo de fibra, excesso de treinamento e síntese proteica comprometida. O fator neural explica que o treinamento concomitante altera a unidade motora e isso faz com que se perca força muscular, mas este estudo não é conclusivo, são necessárias mais pesquisas pois uma série de fatores compromete a síntese proteica fornecendo uma ligação bioquímica que comprova que o fator neural pode comprometer o ganho muscular. Por outro lado o baixo nível de glicogênio muscular impede a adaptação muscular, pode ser tornar um problema crônico e prejudicar novos treinamentos de força, o treinamento excessivo sempre prejudica o atleta, é necessário ter um tempo adequado de recuperação, porém não existem estudos conclusivos que o excesso de treinamento de força e resistência concomitante prejudique o ganho de força durante o exercício. E por fim a síntese proteica, devido a uma série de fatores a ativação de AMPK pelo treinamento de resistência pode inibir a sinalização de mTOR via complexo de esclerose tuberosa e suprimir a síntese proteica, estas duas redes de sinalização explicam o por que treinamento de força e resistência concomitantes pode diminuir os ganhos de força adquiridos apenas com treinamentos de força.
10) Faça um resumo com as suas palavras, sobre a regulação do equilíbrio acidobásico durante o exercício. (Capítulo 13).
Conforme entendimento do capítulo 13 com a diminuição do ph do musculo e do sangue, provocado por exercícios físicos ocorre um aumento de ions hidrogênio no musculo, a concentração desta substancia é maior no musculo do que no sangue assim como a capacidade de tamponamento. Alguns exercícios de grande intensidade fazem o ph do sangue diminuir a números que poderiam ser prejudicial a saúde se não fosse corrigidos de maneira rápida pela regulação acidobásico, as fibras musculares ajudam na regulação através das proteínas que contribui com um tamponamento de até 60%, o bicarbonato muscular contibui com um tamponamento de aproximadamente 30%, o fosfato intracelular contribui com 10 a 20%. Já que a capacidade de tamponamento do musculo é limitada liquido extracelular o sangue por exemplo também ajuda neste processo, podemos dizer que o principal tampão extracelular é o bicarbonato de sangue as hemoglobinas e as proteínas que ajudam a tamponar os perigosos ions hidrogênio.
A compensação respiratória também contribui para diminuir os ácidos produzido pelo exercício.
Referências Bibliográficas:
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao-fisica/conhecendo-os-principios-do-treinamento/65461
https://universidadedofutebol.com.br/adaptacoes-musculares-ao-treinamento-aerobio
POWERS, S. K.; HOWLEY, E. T. Fisiologia do Exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao exercício – guia do estudante. 8 ed. São Paulo: Manole, 2014

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