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Conhec. Prova de Obrigações. Parte Inicial

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Relação Jurídica Obrigacional 
Conceito:​ A Relação Jurídica Obrigacional é constituída, no mínimo, Por duas 
Partes: Sujeito Ativo (Credor) e o Sujeito Passivo (Devedor). Há ainda outros 
dois Elementos: O Vínculo Jurídico é o Objeto. A Obrigação terá como Objeto a 
Prestação (Ação ou Omissão) do Devedor com o Credor, Pessoas 
determinadas (Sujeitos Determinados) 
A Relação Jurídica Obrigacional se Caracterizar pela Presença de Sujeitos 
Determinados que por Força da Manifestação da Vontade que irão Estabelecer 
entre Si uma ou duas mais Prestações. Construindo assim vínculo Transitório., 
Tais Prestações Constituem O Objeto da Relação Jurídica Obrigacional. Caso 
a Prestação não seja Adimplida o Devedor Sofrerá as Sanções Econômicas 
Previstas em Lei. 
Obs: A Finalidade da Relação Jurídica Obrigacional é o Adimplemento. 
Relembrando a Obrigação é um vínculo Transitório entre dois ou mais 
sujeitos. Transitório pois tem começo, meio e fim. Tem relações 
Obrigacionais com um credor ou devedor ou vários credores ou 
devedores. Que fazem por vontade própria. 
Nos seu conceito Clássico: As Prestações de Dar, Fazer e não fazer são 
prestações Econômicas. 
Teoria Dualista: Brinz 
De acordo com a Teoria Dualista Brinz, Existe o dever de Adimplir com A 
Obrigação Assumida, Desta Forma, A Dívida Consiste no Dever de Prestar, E a 
Responsabilidade uma Prerrogativa conferida ao Credor de Tomar os Bens do 
Devedor para A Satisfação da Dívida. 
 
Artigo 391 CC! 
Art. 391. Pelo inadimplemento das obrigações respondem todos 
os bens do devedor.​(1) (2) (3) (4) (5) 
1. Os bens do devedor são a garantia do crédito do credor, o que lhe 
permite promover sua expropriação judicial (penhora) e ulterior 
utilização para satisfação do seu direito, no caso de descumprimento 
da obrigação. Por se tratar de garantia do credor, eventual alienação 
irregular promovida pelo devedor será inquinada de defeito (fraude 
contra credores) e retornará à condição de garantia. 
2. O credor pode ainda destacar bens específicos de seu patrimônio, 
dando-lhes em garantia do cumprimento de obrigações de sua 
titularidade ou de terceiro. Seriam os casos de penhor, hipoteca, 
anticrese, alienação fiduciária. Em caso de concurso de credores, 
aqueles detentores de garantias específicas serão privilegiados. 
3. A garantia surge no momento em que a obrigação é constituída, mas 
não se limitam aos bens que lhe são contemporâneos, abrangendo 
também aqueles que venham a agregar-se , futuramente, ao 
patrimônio do devedor. 
4. Não constituem garantia os bens de família puros, os de 
personalidade e, em regra, os taxados de impenhoráveis (CPC, 
art. 833). Relativamente a estes, Bdine Jr. destaca a tendência 
jurisprudencial a flexibilizar a regra, admitindo a penhora de 
vencimentos e salários, bem como imóveis rurais (incisos IV e VIII do 
artigo 833 do CPC), desde que não haja prejuízos ao sustento e à vida 
digna do devedor e quando se destinarem ao pagamento de dívidas 
de maior valor social (exemplificativamente, alimentos devidos em 
razão de ato ilícito).​[1] 
5. “​PROCESSO CIVIL. PENHORA. DEPÓSITO BANCÁRIO 
DECORRENTE DE PENSÃO. IMPOSSIBILIDADE. Os depósitos 
bancários provenientes exclusivamente da pensão paga pelo INSS e 
da respectiva complementação pela entidade de previdência privada 
são a própria pensão, por isso mesmo que absolutamente 
impenhoráveis quando destinados ao sustento do devedor ou da sua 
família. Recurso conhecido e provido​” (STJ, 4ª T., REsp n. 563760 – 
SP, Rel.Des. Cesar Asfor Rocha, j. 7.10.2003). 
[1]​ Bdine Jr., Hamid Charaf. ​Comentário ao artigo 391 do Código Civil​. 
In Peluso, Cezar (coord.). ​Código Civil Comentado​, Barueri: Manole, 
2015. 
 
 
ART 789 CPC! 
 
C​ódigo de Processo Civil. 
Art. 798.​ Ao propor a execução, incumbe ao exequente: 
I​ - instruir a petição inicial com: 
a)​ o título executivo extrajudicial; 
b)​ o demonstrativo do débito atualizado até a data de propositura da ação, quando se 
tratar de execução por quantia certa; 
c​) a prova de que se verificou a condição ou ocorreu o termo, se for o caso; 
d​) a prova, se for o caso, de que adimpliu a contraprestação que lhe corresponde ou que 
lhe assegura o cumprimento, se o executado não for obrigado a satisfazer a sua prestação 
senão mediante a contraprestação do exequente; 
II​ - indicar: 
https://www-direitocom-com.cdn.ampproject.org/v/s/www.direitocom.com/codigo-civil-comentado/artigo-391-5/amp?amp_js_v=0.1&usqp=mq331AQIKAGwASDAAQE%3D#_ftn1
https://www-direitocom-com.cdn.ampproject.org/v/s/www.direitocom.com/codigo-civil-comentado/artigo-391-5/amp?amp_js_v=0.1&usqp=mq331AQIKAGwASDAAQE%3D#_ftnref1
a)​ a espécie de execução de sua preferência, quando por mais de um modo puder ser 
realizada; 
b)​ os nomes completos do exequente e do executado e seus números de inscrição no 
Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica; 
c​) os bens suscetíveis de penhora, sempre que possível. 
Parágrafo único​. O demonstrativo do débito deverá conter: 
I​ - o índice de correção monetária adotado; 
II​ - a taxa de juros aplicada; 
III​ - os termos inicial e final de incidência do índice de correção monetária e da taxa de 
juros utilizados; 
IV​ - a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso; 
V​ - a especificação de desconto obrigatório realizado 
 
Obrigações Perfeitas: ​Nas Obrigações Perfeitas a presença dos Dois 
elemento que são o Débito+Responbilidade que Irão recair sobre a mesma 
Pessoa. 
Obrigações Imperfeitas: ​Existe O Débito mas Não Existe A Responbilidade. 
 
*Prescrição: É a Perda da Pretensão 3 Anos o Prazo. 
OBS: Jogos Prognósticos. Loteria é uma Obrigação Perfeita. 
*Bingo ou Jogo do Bicho Não Ilegais! 
 
Quando Há uma Responsabilidade sem Débitos quem pode ser cobrado? 
 
R: Os Garantidores: Fiador, Avalista e etc.. 
Obs: O Empregador 
Obs: É O Empregador que Responde pelos Atos do Empregado. 
 
Obrigação como um Processo: Karl Lorenz: Fontes ou Causas da 
Obrigação: Início: Vontade. 
Meio: Vontade e Lei. 
OBS: O ato Ilícito gera Obrigação. 
  
 
 
 
 
Fim: Finalidade Pagar Adimplir ou seja Adimplemento (Pagamento). 
Momentos de uma Obrigação: Início: Vontade, Ato Ilícito. Segundo 
Momento: Credor e Devedor não existe ainda o Adimplemento. No 
segundo momento que é o meio pode ocorrer transmissões de 
Obrigações pode ser passar o Crédito para outro Credor ou Passar o 
Débito para Outro devedor. Fica a critério do Contrato. No fim esperado 
tem o Adimplemento. Mas caso não haja! Vai ocorrer o Quarto momento 
que é a Inadimplência. 
 
 
Modalidades Obrigacionais: 
OBS: As Modalidades de Dar, Fazer e Não fazer são as 
3 Principais Modalidades Obrigacionais. Principais 
porque sempre estarão dentro de uma Relação Jurídica 
Obrigacional de forma Isolada ou Alternativa. 
 
Obrigações de Dar: Ocorre quando O sujeito Passivo( 
Devedor) se comprometer a Entregar ao sujeito 
Ativo(Credor) Uma coisa ou Objeto que pode ser Certa 
ou Incerta. 
 
DAS OBRIGAÇÕES DE DAR 
Seção I 
Das Obrigações de Dar Coisa Certa 
Art. 233​. A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não 
mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso. 
Art. 234​. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, 
antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas 
as partes; se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais 
perdas e danos. 
Art. 235​. Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a 
obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu. 
Art. 236​. Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir oequivalente, ou aceitar a 
coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou em outro caso, indenização 
das perdas e danos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 237​. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e 
acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o 
devedor resolver a obrigação. 
Parágrafo único. Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes. 
Art. 238​. Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se 
perder antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os 
seus direitos até o dia da perda. 
Art. 239​. Se a coisa se perder por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, 
mais perdas e danos. 
Art. 240​. Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á o credor, 
tal qual se ache, sem direito a indenização; se por culpa do devedor, observar-se-á o disposto 
no ​art. 239 ​. 
Art. 241​. Se, no caso do ​art. 238 ​, sobrevier melhoramento ou acréscimo à coisa, sem 
despesa ou trabalho do devedor, lucrará o credor, desobrigado de indenização. 
Art. 242​. Se para o melhoramento, ou aumento, empregou o devedor trabalho ou 
dispêndio, o caso se regulará pelas normas deste Código atinentes às benfeitorias realizadas 
pelo possuidor de boa-fé ou de má-fé. 
Parágrafo único. Quanto aos frutos percebidos, observar-se-á, do mesmo modo, o 
disposto neste Código, acerca do possuidor de boa-fé ou de má-fé. 
Seção II 
Das Obrigações de Dar Coisa Incerta 
Art. 243​. A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade. 
Art. 244​. Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao 
devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, 
nem será obrigado a prestar a melhor. 
Art. 245​. Cientificado da escolha o credor, vigorará o disposto na Seção antecedente. 
Art. 246​. Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, 
ainda que por força maior ou caso fortuito. 
 
 
Obrigações de Dar Coisa Certa: Seria tudo aquilo que é 
Individualizado ou seja Especifico Identificado pode ser 
por marca, Qualidade, Gêneros ou Quantidade 
Específica. Modelo ou Prestação de Serviços 
Personalíssima que é um Pessoas Especifica que vai 
prestar o Serviço o credor não admite que Terceiros 
façam no Lugar dele. 
 
Das Obrigações de Dar Coisa Certa 
http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/Leis/2002/L10406.htm#art239
http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/Leis/2002/L10406.htm#art238
 
 
 
 
Art. 233​. A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não 
mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso. 
Art. 234​. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, 
antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas 
as partes; se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais 
perdas e danos. 
Art. 235​. Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a 
obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu. 
Art. 236​. Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a 
coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou em outro caso, indenização 
das perdas e danos. 
Art. 237​. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e 
acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o 
devedor resolver a obrigação. 
Parágrafo único. Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes. 
Art. 238​. Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se 
perder antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os 
seus direitos até o dia da perda. 
Art. 239​. Se a coisa se perder por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, 
mais perdas e danos. 
Art. 240​. Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á o credor, 
tal qual se ache, sem direito a indenização; se por culpa do devedor, observar-se-á o disposto 
no ​art. 239 ​. 
Art. 241​. Se, no caso do ​art. 238 ​, sobrevier melhoramento ou acréscimo à coisa, sem 
despesa ou trabalho do devedor, lucrará o credor, desobrigado de indenização. 
Art. 242​. Se para o melhoramento, ou aumento, empregou o devedor trabalho ou 
dispêndio, o caso se regulará pelas normas deste Código atinentes às benfeitorias realizadas 
pelo possuidor de boa-fé ou de má-fé. 
Parágrafo único. Quanto aos frutos percebidos, observar-se-á, do mesmo modo, o 
disposto neste Código, acerca do possuidor de boa-fé ou de má-fé. 
Obrigações de Fazer: 
CAPÍTULO II 
Das Obrigações de Fazer 
Art. 247​. Incorre na obrigação de indenizar perdas e danos o devedor que recusar a 
prestação a ele só imposta, ou só por ele exeqüível. 
Art. 248​. Se a prestação do fato tornar-se impossível sem culpa do devedor, resolver-se-á 
a obrigação; se por culpa dele, responderá por perdas e danos. 
Art. 249​. Se o fato puder ser executado por terceiro, será livre ao credor mandá-lo 
executar à custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem prejuízo da indenização 
cabível. 
Parágrafo único. Em caso de urgência, pode o credor, independentemente de autorização 
judicial, executar ou mandar executar o fato, sendo depois ressarcido. 
 
http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/Leis/2002/L10406.htm#art239
http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/Leis/2002/L10406.htm#art238
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obrigações de Não Fazer: 
Das Obrigações de Não Fazer 
Art. 250​. Extingue-se a obrigação de não fazer, desde que, sem culpa do devedor, se lhe 
torne impossível abster-se do ato, que se obrigou a não praticar. 
Art. 251​. Praticado pelo devedor o ato, a cuja abstenção se obrigara, o credor pode exigir 
dele que o desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa, ressarcindo o culpado perdas e 
danos. 
Parágrafo único. Em caso de urgência, poderá o credor desfazer ou mandar desfazer, 
independentemente de autorização judicial, sem prejuízo do ressarcimento devido. 
 
 
Obrigações Alternativas: OBS: ​Na Obrigação Alternativa: É uma 
Obrigação Objetiva composta que há multiplicidade de Objetos em 
Carácter Disjuntivo = É uma Obrigação que não vai está em Conjunto: Ex: 
Beltrano (Credor) x Fulano (Devedor). 
 Fica facultativo ao Devedor Fulano da uma Bike ou uma Moto. 
A conjunção “Ou” sempre vai ter quando se tratar de Mais de Um Objeto. 
Nas Obrigações Alternativas, A Escolha cabe ao Devedor, Se outra coisa 
não se Estipulou! 
Obrigação com o Processo e com o Adimplemento, E o Devedor que 
escolhe para facilitar o Adimplemento. Para facilitar Adimplir. 
 
ações Alternativas 
Art. 252​. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se 
estipulou. 
§ 1º Não pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em 
outra. 
§ 2º Quando a obrigação for de prestações periódicas, a faculdade de opção poderá ser 
exercida em cada período. 
§ 3º No caso de pluralidade de optantes, não havendo acordo unânime entre eles, decidirá 
o juiz, findo o prazo por este assinado para a deliberação. 
§ 4º Se o título deferir a opção a terceiro, e este não quiser, ou não puder exercê-la, 
caberá ao juiz a escolha se não houver acordo entre as partes. 
Art. 253​. Se uma das duas prestações não puder ser objeto de obrigação ou se tornada 
inexeqüível, subsistirá o débito quanto à outra. 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 254​. Se, por culpa do devedor, não se puder cumprir nenhuma das prestações, não 
competindo ao credor a escolha, ficará aquele obrigado a pagar o valor da que por último se 
impossibilitou, mais as perdas e danos que o caso determinar. 
Art. 255​. Quando a escolha couber ao credor e uma das prestações tornar-se impossívelpor culpa do devedor, o credor terá direito de exigir a prestação subsistente ou o valor da outra, 
com perdas e danos; se, por culpa do devedor, ambas as prestações se tornarem inexeqüíveis, 
poderá o credor reclamar o valor de qualquer das duas, além da indenização por perdas e 
danos. 
Art. 256​. Se todas as prestações se tornarem impossíveis sem culpa do devedor, 
extinguir-se-á a obrigação. 
 
 
Obrigações ​Divisíveis e Indivisíveis: 
Das Obrigações Divisíveis e Indivisíveis 
Art. 257​. Havendo mais de um devedor ou mais de um credor em obrigação divisível, esta 
presume-se dividida em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos os credores ou 
devedores. 
Art. 258​. A obrigação é indivisível quando a prestação tem por objeto uma coisa ou um 
fato não suscetíveis de divisão, por sua natureza, por motivo de ordem econômica, ou dada a 
razão determinante do negócio jurídico. 
Art. 259​. Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será 
obrigado pela dívida toda. 
Parágrafo único. O devedor, que paga a dívida, sub-roga-se no direito do credor em 
relação aos outros coobrigados. 
Art. 260​. Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir a dívida inteira; 
mas o devedor ou devedores se desobrigarão, pagando: 
I - a todos conjuntamente; 
II - a um, dando este caução de ratificação dos outros credores. 
Art. 261​. Se um só dos credores receber a prestação por inteiro, a cada um dos outros 
assistirá o direito de exigir dele em dinheiro a parte que lhe caiba no total. 
Art. 262​. Se um dos credores remitir a dívida, a obrigação não ficará extinta para com os 
outros; mas estes só a poderão exigir, descontada a quota do credor remitente. 
Parágrafo único. O mesmo critério se observará no caso de transação, novação, 
compensação ou confusão. 
Art. 263​. Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e danos. 
§ 1º Se, para efeito do disposto neste artigo, houver culpa de todos os devedores, 
responderão todos por partes iguais. 
§ 2º Se for de um só a culpa, ficarão exonerados os outros, respondendo só esse pelas 
perdas e danos. 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obrigações Solidárias: 
gações Solidárias 
Seção I 
Disposições Gerais 
Art. 264​. Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou 
mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda. 
Art. 265​. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes. 
Art. 266​. A obrigação solidária pode ser pura e simples para um dos co-credores ou 
co-devedores, e condicional, ou a prazo, ou pagável em lugar diferente, para o outro. 
Seção II 
Da Solidariedade Ativa 
Art. 267​. Cada um dos credores solidários tem direito a exigir do devedor o cumprimento 
da prestação por inteiro. 
Art. 268​. Enquanto alguns dos credores solidários não demandarem o devedor comum, a 
qualquer daqueles poderá este pagar. 
Art. 269​. O pagamento feito a um dos credores solidários extingue a dívida até o montante 
do que foi pago. 
Art. 270​. Se um dos credores solidários falecer deixando herdeiros, cada um destes só 
terá direito a exigir e receber a quota do crédito que corresponder ao seu quinhão hereditário, 
salvo se a obrigação for indivisível. 
Art. 271​. Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, 
a solidariedade. 
Art. 272​. O credor que tiver remitido a dívida ou recebido o pagamento responderá aos 
outros pela parte que lhes caiba. 
Art. 273​. A um dos credores solidários não pode o devedor opor as exceções pessoais 
oponíveis aos outros. 
Art. 274​. O julgamento contrário a um dos credores solidários não atinge os demais; o 
julgamento favorável aproveita-lhes, a menos que se funde em exceção pessoal ao credor que 
o obteve. ​(Vide Lei nº 13.105, de 2015) ​(Vigência) 
Art. 274​. O julgamento contrário a um dos credores solidários não atinge os demais, mas 
o julgamento favorável aproveita-lhes, sem prejuízo de exceção pessoal que o devedor tenha 
direito de invocar em relação a qualquer deles. ​(Redação dada pela Lei nº 13.105, de 
2015) ​(Vigência) 
Seção III 
Da Solidariedade Passiva 
Art. 275​. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, 
parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais 
devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto. 
Parágrafo único. Não importará renúncia da solidariedade a propositura de ação pelo 
credor contra um ou alguns dos devedores. 
http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art1068
http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art1045
http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art1068
http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art1068
http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art1045
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
Art. 276​. Se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, nenhum destes será 
obrigado a pagar senão a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a 
obrigação for indivisível; mas todos reunidos serão considerados como um devedor solidário 
em relação aos demais devedores. 
Art. 277​. O pagamento parcial feito por um dos devedores e a remissão por ele obtida não 
aproveitam aos outros devedores, senão até à concorrência da quantia paga ou relevada. 
Art. 278​. Qualquer cláusula, condição ou obrigação adicional, estipulada entre um dos 
devedores solidários e o credor, não poderá agravar a posição dos outros sem consentimento 
destes. 
Art. 279​. Impossibilitando-se a prestação por culpa de um dos devedores solidários, 
subsiste para todos o encargo de pagar o equivalente; mas pelas perdas e danos só responde 
o culpado. 
Art. 280​. Todos os devedores respondem pelos juros da mora, ainda que a ação tenha 
sido proposta somente contra um; mas o culpado responde aos outros pela obrigação 
acrescida. 
Art. 281​. O devedor demandado pode opor ao credor as exceções que lhe forem pessoais 
e as comuns a todos; não lhe aproveitando as exceções pessoais a outro co-devedor. 
Art. 282​. O credor pode renunciar à solidariedade em favor de um, de alguns ou de todos 
os devedores. 
Parágrafo único. Se o credor exonerar da solidariedade um ou mais devedores, subsistirá 
a dos demais. 
Art. 283​. O devedor que satisfez a dívida por inteiro tem direito a exigir de cada um dos 
co-devedores a sua quota, dividindo-se igualmente por todos a do insolvente, se o houver, 
presumindo-se iguais, no débito, as partes de todos os co-devedores. 
Art. 284​. No caso de rateio entre os co-devedores, contribuirão também os exonerados da 
solidariedade pelo credor, pela parte que na obrigação incumbia ao insolvente. 
Art. 285​. Se a dívida solidária interessar exclusivamente a um dos devedores, responderá 
este por toda ela para com aquele que pagar. 
 
 
Cessão de Créditos: 
 
TÍTULO II 
Da Transmissão das Obrigações 
CAPÍTULO I 
Da Cessão de Crédito 
Art. 286​. O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a natureza da 
obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor; a cláusula proibitiva da cessão não poderá ser 
oposta ao cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da obrigação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 287​. Salvo disposição em contrário, na cessão de um crédito abrangem-se todos os 
seus acessórios. 
Art. 288​. É ineficaz, em relação a terceiros, a transmissão de um crédito, se não 
celebrar-se mediante instrumento público, ou instrumento particular revestido das solenidades 
do ​§ 1 o do art. 654 ​. 
Art. 289​. O cessionário de crédito hipotecário tem o direito de fazer averbar a cessão no 
registro do imóvel. 
Art. 290​. A cessão do crédito não tem eficácia em relação ao devedor, senão quando a 
este notificada; mas por notificado se tem o devedor que, em escrito público ou particular, sedeclarou ciente da cessão feita. 
Art. 291​. Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, prevalece a que se completar com 
a tradição do título do crédito cedido. 
Art. 292​. Fica desobrigado o devedor que, antes de ter conhecimento da cessão, paga ao 
credor primitivo, ou que, no caso de mais de uma cessão notificada, paga ao cessionário que 
lhe apresenta, com o título de cessão, o da obrigação cedida; quando o crédito constar de 
escritura pública, prevalecerá a prioridade da notificação. 
Art. 293​. Independentemente do conhecimento da cessão pelo devedor, pode o 
cessionário exercer os atos conservatórios do direito cedido. 
Art. 294​. O devedor pode opor ao cessionário as exceções que lhe competirem, bem 
como as que, no momento em que veio a ter conhecimento da cessão, tinha contra o cedente. 
Art. 295​. Na cessão por título oneroso, o cedente, ainda que não se responsabilize, fica 
responsável ao cessionário pela existência do crédito ao tempo em que lhe cedeu; a mesma 
responsabilidade lhe cabe nas cessões por título gratuito, se tiver procedido de má-fé. 
Art. 296​. Salvo estipulação em contrário, o cedente não responde pela solvência do 
devedor. 
Art. 297​. O cedente, responsável ao cessionário pela solvência do devedor, não responde 
por mais do que daquele recebeu, com os respectivos juros; mas tem de ressarcir-lhe as 
despesas da cessão e as que o cessionário houver feito com a cobrança. 
Art. 298​. O crédito, uma vez penhorado, não pode mais ser transferido pelo credor que 
tiver conhecimento da penhora; mas o devedor que o pagar, não tendo notificação dela, fica 
exonerado, subsistindo somente contra o credor os direitos de terceiro. 
 
Assunção da Dívida: 
Da Assunção de Dívida 
Art. 299​. É facultado a terceiro assumir a obrigação do devedor, com o consentimento 
expresso do credor, ficando exonerado o devedor primitivo, salvo se aquele, ao tempo da 
assunção, era insolvente e o credor o ignorava. 
Parágrafo único. Qualquer das partes pode assinar prazo ao credor para que consinta na 
assunção da dívida, interpretando-se o seu silêncio como recusa. 
Art. 300​. Salvo assentimento expresso do devedor primitivo, consideram-se extintas, a 
partir da assunção da dívida, as garantias especiais por ele originariamente dadas ao credor. 
http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/Leis/2002/L10406.htm#art654
 
 
 
Art. 301​. Se a substituição do devedor vier a ser anulada, restaura-se o débito, com todas 
as suas garantias, salvo as garantias prestadas por terceiros, exceto se este conhecia o vício 
que inquinava a obrigação. 
Art. 302​. O novo devedor não pode opor ao credor as exceções pessoais que competiam 
ao devedor primitivo. 
Art. 303​. O adquirente de imóvel hipotecado pode tomar a seu cargo o pagamento do 
crédito garantido; se o credor, notificado, não impugnar em trinta dias a transferência do débito, 
entender-se-á dado o assentimento. 
 
Anotações do Caderno 
Ex: Na Obrigação de Dar coisa Incerta não podemos 
Alegar perca do Objeto! 
Digamos que eu quero uma quantidade de tomates e 
não específico qual é a fazenda ou local. Logo então eu 
só vou poder receber a quantidade é não me posso 
cobrar a especificação dos Tomates só a quantidade. 
 
Se for Dar coisa Certa eu terei que especificar no 
contrato: Gênero, a Qualidade e a Quantidade. 
 
Pode-se dá a Resolução do contrato caso eu não 
receba o que eu especifiquei podendo ter meu valor de 
volta. Sem perda e danos. Claro se o Objeto foi perdido 
ou Parcialmente danificado. Sem culpa do Devedor. Se 
houve perca total é inviável a entrega. 
 
Ou seja perca do Objeto por parte do Devedor sem 
culpa pode ser entregue o valor de volta ao credor que 
seria o valor especifico do Objeto. 
Se o Devedor tiver culpa: Ocorre a devolução do 
Dinheiro do Objeto mais pagamento de perdas e danos 
ao credor que confiou no Devedor. 
 
Ex: Digamos um Táxi se eu faço uma coalizão com o 
Táxi além de eu pagar o valor da reparação do 
Automóvel eu terei que pagar os Lucros Cessantes por 
eu como Devedor ter que me redimir com o Taxista 
pelos dias que ele aí lucrar, porém o carro está parado 
no conserto ou o dia que ele mesmo perdeu de lucrar. 
Nas Obrigações de Fazer existe bens Fungíveis e 
Infungíveis: 
 
Os Bens Fungíveis não admite a terceiros fazer o 
Objeto que pode ser um objeto especifico ou uma 
Obrigação Personalíssima quando eu só quero que o 
Indivíduo com suas características e qualidades 
específicas faça o Trabalho ou prestação de serviços. 
Ex: Um artista Fulano de Tal se machucou e não pode 
prestar o Serviço, acontece a Resolução do Contrato. 
Pois não houve culpa dele, mas houve perca do Objeto 
então vou ter o valor do Objeto se volta. Ou seja outra 
pessoa pode fazer tem que pedir uma execução 
Judicial para que o Terceiro realize a atividade ou 
Serviço. 
 
1. Já o Bem Infungível admite que seja realizado o 
Objeto por Terceiros podem ser prestações de 
serviços. Ou a entrega de um devido Objeto 
especifico. Se mesmo assim não houve o 
Adimplemento eu posso até solicitar outra pessoa 
pra fazer o serviço, porém eu tenho o direito de 
cobrar ao Credor que não cumpriu com seu Dever 
de fazer as custas que eu tive perante aquela 
Prestação de Serviços extra que eu tive que 
contratar de última hora pois era urgente o 
Serviço. 
O bem Infungível equivale a perdas e danos se houver 
culpa do Devedor. Até sem autorização Judicial se for 
no caso de Urgência mando alguém fazer independente 
de autorização Judicial e Depois vou ser ressarcido 
pelo Devedor. Como diz o artigo abaixo: 
Art. 249​. Se o fato puder ser executado por terceiro, será livre ao credor mandá-lo 
executar à custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem prejuízo da indenização 
cabível. 
Parágrafo único. Em caso de urgência, pode o credor, independentemente de autorização 
judicial, executar ou mandar executar o fato, sendo depois ressarcido. 
 
 
Auto-Tutela: ART 249 Par. Único: ​Parágrafo único. Em caso de 
urgência, pode o credor, independentemente de autorização judicial, executar ou mandar 
executar o fato, sendo depois ressarcido. 
 
Obrigação de Não fazer se houve ato ou prática Ilícitas 
do Devedor o ato Lítico é dever legal já no caso o Ilícito 
não pode fazer dever legal ou seja pode ocorrer 
enriquecimento Ilícito por má-fe do devedor ou seja ele 
vai responder com perdas e danos. 
O Devedor na modalidade de não fazer pode se abster 
ou seja vai ocorrer abstenção de não fazer por que ele 
não teve culpa não tinha obrigação de fazer. Vejamos 
ao ART abaixo. 
Art. 250​. Extingue-se a obrigação de não fazer, desde que, sem culpa do devedor, se lhe torne 
impossível abster-se do ato, que se obrigou a não praticar. 
 
 
Na Obrigação de Dar coisa Certa temos as seguintes 
situações que podem ocorrer perante os artigos 
abaixo: 
Art. 234​. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, 
antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas 
as partes; se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais 
perdas e danos. 
Art. 235​. Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a 
obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu. 
 Ou seja na Obrigação de Dar coisa Certa se não houve culpa do Devedor pode-se 
ocorrer a resolução do contrato aonde o credor vai ter o dinheiro de volta para que não 
haja enriquecimento Ilícito do Devedor. 
 
 
Da coisa Incerta: Por Exemplo: Um bem Fungível pode 
ser uma quantidade de arroz que o devedor vai ter que 
pagar mas ele pode pegar outro tipo de arroz, pois não 
foi especificado o gênero do Arroz. O credor não vai 
poder alegar perca do Objeto por o mesmo ser 
Fungível. Podendo o devedor arrumar terceiros para 
suprir o Objeto ou Serviço. 
Ex: Uma Empresa que ele a Responsabilidade de dá 
coisa Incerta como uma reforma não especificada, se 
no dia da Tradição houver culpa da empresa a mesma 
Empresapode contratar outra empresa para não deixar 
de fazer a Adimplemento. 
 
 Obrigação de Dar coisa Certa: É o compromisso que o 
devedor tem de realizar uma atividade ou Serviço em 
pró do Devedor. 
 
Se o bem for Fungível admite execução de Terceiros. 
Caso seja Infungível não se admite realização de 
Terceiros. 
Ex: Contrato Personalíssimo: Artista de Prestígio 
contratado para fazer um quadro o credor não vai 
admitir que outro faça no lugar dele. Se houver 
ocorrido uma culpa por parte do devedor ele vai ter que 
pagar o valor do serviço mais perdas e danos. Ex: 
digamos que o devedor estava comprometido fazer o 
trabalho naquele dia é hora, mas o mesmo resolveu 
sair com uma namorada. É não prestou o Serviço no 
dia, local e horário certo. Nesse caso houve culpa dele. 
Mas caso ele tenha um acidente de carro que lhe deixe 
incapacitado de fazer acontece a Resolução do 
contrato ou seja ele não vai pagar perdas e danos só 
vai pagar ao credor o dinheiro do serviço para não 
haver enriquecimento Ilícito. 
 
Brinca nos trouxe um conceito Moderno = Schulo 
(Débito) e Hatfung (Responsabilidade). Para Brinca é o 
Hatfung (Responsabilidade) é a Obrigação que deveria 
se resolver no primeiro momento que é o 
Adimplemento. Sendo assim a Obrigação Hatfung 
(Responsabilidade) é satisfeita. 
 
Ocorre Débito // Teve satisfação. 
Obrigação Satisfeita = Direito de Pretensão. 
 
 
Se no caso o meu Direito Subjetivo é violado, eu tenho 
Direito da Invadir o Patrimônio da Pessoa o Devedor. 
 
Ex1: Não entrego os sacos de cimentos na data certa. 
Ocorre uma responsabilidade patrimonial. (Hoje em dia 
não existe Responsabilidade Patrimonial.) 
 
 
Jogo de aposta é Lícito! 
Art. 814​. As dívidas de jogo ou de aposta não obrigam a pagamento; mas não se pode 
recobrar a quantia, que voluntariamente se pagou, salvo se foi ganha por dolo, ou se o 
perdente é menor ou interdito. 
§1º Estende-se esta disposição a qualquer contrato que encubra ou envolva 
reconhecimento, novação ou fiança de dívida de jogo; mas a nulidade resultante não pode ser 
oposta ao terceiro de boa-fé. 
§2º O preceito contido neste artigo tem aplicação, ainda que se trate de jogo não proibido, 
só se excetuando os jogos e apostas legalmente permitidos. 
§3º Excetuam-se, igualmente, os prêmios oferecidos ou prometidos para o vencedor em 
competição de natureza esportiva, intelectual ou artística, desde que os interessados se 
submetam às prescrições legais e regulamentares. 
Ex: Uma luta de Boxe (obrigação Imperfeita) pois nela 
só existe o débito e não o Direito de Responsabilidade. 
(Tenho o Shuld, mas não tenho o Hatfung.) 
Hatfung nascem o Schulo = Ex: Fiador tem 
Responsabilidade mais não tem débito. 
O que seria uma obrigação Perfeita? Seria aondd eu 
tenho o Débito e a Responsabilidade. 
 
Art. 237​. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e 
acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o 
devedor resolver a obrigação. 
Ou seja dar coisa certa frutos e benfeitorias. 
Ex: O vendedor de um celular no momento do contrato prometeu entregar 
um celular com suas devidas Características especificas exigida pela 
credor. Mas porém o devedor recebeu um benfeitoria de graça no sei 
aparelho celular ele ganhou uma película numa promoção. Como não 
estava no contrato esse película a mais. Até a entrega do bem a “coisa” é 
do devedor. Ou seja ele pode cobrar acréscimo. Caso o credor não aceite 
resolve-se a Obrigação vai ocorrer a devolução do valor para que não 
haja enriquecimento Ilícito. 
Na obrigação de Dar coisa Certa ou Incerta pode-se ocorrer restituição do 
bem. 
-Se o acréscimo não for feito pela pessoa (Esforço do Homem), Ele não 
mereceu a Indenização. 
Dar coisa certa – Individualização do bem! 
Ex: Vestido de casamento de Elisabeth Taylor. 
Caso houver “Resperio Dominó” = O dono sofre uma perca bem ou seja 
perda Total do Objeto. Perda Total é perecimento não server para entregar 
ou uso. 
Perda Parcial: Tenho uma deteorização do Bem!O bem ainda existe e é 
passível de entrega. 
Nesse caso o Credor não é Obrigado a aceitar o bem deteriorizado. 
Ele tem duas opções: Ou ele pode requerer a Resolução do Contrato. 
O Devedor pode devolver o que foi pago no momento da Tradição. 
Mas o credor pode querer o bem mesmo danificado é pedir um 
abatimento no Preço. De acordo com o artigo abaixo: 
 
Art. 235​. Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a 
obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu. 
 
 Ou seja sem culpa do Devedor não se pode alegar o credor perdas e 
danos. 
Se houver causas Naturais (Força Maior) = Sem culpa do Devedor. 
O credor tem duas opções: Aceita o bem ou não aceita. 
O credor pode pedir resolução do contrato ou pode pedir o bem com o 
preço abatido da deteorização do Objeto. 
 
Obrigação de Fazer: Não é Personalíssimo ou seja é Fungível admite a 
execução de Terceiros. 
Ex: Uber, 99 Pop ou Aplicativos de transportes. 
-Consigo substituir por outro da mesma forma que possa me transportar 
de um lugar para o outro. 
 
Obrigação de Dar Infungível = Não admite Execução de Terceiros. 
-Natureza = Ex: Não quero outro cirurgião Plástico, eu posso pedir 
resolução do contrato pois aquele Profissional era reconhecido e 
renomado e não podendo fazer a cirurgia sem culpa não admito que outro 
faça em seu lugar. 
 
 Infungível (Personalíssimo) 
-Sem culpa do Devedor resolve-se a Obrigação. 
-Com culpa = O Devedor responder por perdas e danos ao credor. 
Segundo o Artigo abaixo: 
Art. 248​. Se a prestação do fato tornar-se impossível sem culpa do devedor, resolver-se-á a 
obrigação; se por culpa dele, responderá por perdas e danos. 
 
Fungível = Sem culpa eu posso fazer a situação de auto-tutela se for uma 
situação de Urgência mesmo sem autorização Judicial vou ser ressarcido 
pelo credor Depois. 
Como no Artigo abaixo de Obrigações de Fazer: 
Art. 249​. Se o fato puder ser executado por terceiro, será livre ao credor mandá-lo executar à 
custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem prejuízo da indenização cabível. 
Parágrafo único. Em caso de urgência, pode o credor, independentemente de autorização 
judicial, executar ou mandar executar o fato, sendo depois ressarcido. 
 
 
Se o caso for de culpa e não for urgente eu posso acionar judicialmente 
pedindo que o Terceiro realize a conta para quem eu fechei o o contrato 
de serviço na ausência dele. Pena de Multa Diária! 
 
Gênero da causa Incerta não vai perecer a Obrigação de Gênero quase 
Limitada = Exemplo: Eu quero vinho de região Toscana, se acontece uma 
praga, mas eu delimitei a região, essa, Obrigação virou de Dar coisa certa! 
-Eu só queria se fosse da Região Toscana. 
-Se eu não tivesse delimitado, ele não poderia declarar como coisa certa. 
Mas, Por não ter culpa da praga ele pode Sugerir a próxima Safra, e não 
pagar perdas e danos só pode ocorrer a resolução do contrato. 
 
 
 
Na Obrigação Alternativa: É uma Obrigação Objetiva composta que há 
multiplicidade de Objetos em Carácter Disjuntivo = É uma Obrigação que 
não vai está em Conjunto: E 
x: Beltrano (Credor) x Fulano (Devedor). 
 Fica facultativo ao Devedor Fulano da uma Bike ou uma Moto. 
A conjunção “Ou” sempre vai ter quando se tratar de Mais de Um Objeto. 
Nas Obrigações Alternativas, A Escolha cabe ao Devedor, Se outra coisa 
não se Estipulou! 
 
Obrigação com o Processo e com o Adimplemento, E o Devedor que 
escolhe para facilitar o Adimplemento. Para facilitar Adimplir. 
 ​Das Obrigações Alternativas 
Art. 252​. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se 
estipulou. 
§ 1º Não pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em 
outra. 
§ 2º Quando a obrigação for de prestações periódicas, a faculdade de opção poderá ser 
exercida em cada período. 
§ 3º No caso de pluralidade de optantes, não havendo acordo unânimeentre eles, decidirá 
o juiz, findo o prazo por este assinado para a deliberação. ​Pluralidade De Optantes. 
§ 4º Se o título deferir a opção a terceiro, e este não quiser, ou não puder exercê-la, 
caberá ao juiz a escolha se não houver acordo entre as partes. 
Se não tem como Resolver Normalmente: 
Art. 253​. Se uma das duas prestações não puder ser objeto de obrigação ou se tornada 
inexeqüível, subsistirá o débito quanto à outra. 
Art. 254​. Se, por culpa do devedor, não se puder cumprir nenhuma das prestações, não 
competindo ao credor a escolha, ficará aquele obrigado a pagar o valor da que por último se 
impossibilitou, mais as perdas e danos que o caso determinar. ​O Credor vai Exigir O Valor de 
Uma + Perdas Danos. 
 
O Credor deverá a Ele a Escolha, Caso Não haja no Contrato a Opção 
do Credor escolher. 
 
Se todas prestações se Tornarem Impossíveis: 
Art. 256​. Se todas as prestações se tornarem impossíveis sem culpa do devedor, 
extinguir-se-á a obrigação. 
 
Obrigação Cumulativa: Conjunção ”E” 
Obrigação Cumulativa: O não cumprimento de Uma das Obrigações 
gerar Inadimplemento Parcial. No Entanto o Seu Descumprimento é Total. 
Ex: O Devedor Fez Duas, mas deixou de fazer uma só me Interessar 
que ele faça as Três! O Descumprimento foi Total! 
Em carácter Conjuntivo se todos os Deveres Forem Interligados, Pela 
Conjunção “E”, isso Significa que um Elo entre elas. 
 
 
 
 
Obrigação Facultativa: Tem o Objeto Primário Ex: Aluguel da Casa. 
E tem o Objeto Secundário: Comprar da Casa. 
Existe o Direito Postetativo do Devedor ele tem a Obrigação. 
 
Venda Por consignação Contrato Estimatorio. 
EX: Brechó: Uma jaqueta que eu não Uso mais eu como credor dou 
para a Dona do Brechó que vai Ser a Devedora, Escolha de uma 
Obrigação de Faculdade como pode Ser A venda do Objeto ou a 
Devolução do Valor da Jaqueta. 
Se ela Perde o Objeto: Se o Objeto Principal a Entrega do Dinheiro Ou 
Objeto Principal não é mais meu. Se não é mais meu não cabe Perdas e 
Danos. 
 
 
 
 
Porém eu posso Estipular o Prazo à Devedora. 
 
Contrato Estimatório: 
Do Contrato Estimatório 
Art. 534​. Pelo contrato estimatório, o consignante entrega bens móveis ao consignatário, 
que fica autorizado a vendê-los, pagando àquele o preço ajustado, salvo se preferir, no prazo 
estabelecido, restituir-lhe a coisa consignada. 
Art. 535​. O consignatário não se exonera da obrigação de pagar o preço, se a restituição 
da coisa, em sua integridade, se tornar impossível, ainda que por fato a ele não imputável. 
Art. 536​. A coisa consignada não pode ser objeto de penhora ou seqüestro pelos credores 
do consignatário, enquanto não pago integralmente o preço. 
Art. 537​. O consignante não pode dispor da coisa antes de lhe ser restituída ou de lhe ser 
comunicada a restituição. 
Dentro de Um Contrato Estimatorio, o Consignante entrega bens 
móveis ao Consignatário, Que fica Autorizado a Vendê-lo, Pagando No 
Prazo Ajustado, se não houve a venda se Restituiu a coisa Consignada. 
 
Obrigação Facultativa: Dentro De Um Obrigação Facultativa a 
Faculdade de Escolha do Objeto Secundário é do Devedor Para o Credor 
a Obrigação é Simples só o Objeto Principal. Para o Devedor e Composta 
ele tem a Faculdade de Escolhe Entre o Objeto Principal e o Objeto 
Secundário. 
 
Obrigação Fracionária ou Divisível Regra: 
Art. 257​. Havendo mais de um devedor ou mais de um credor em obrigação divisível, esta 
presume-se dividida em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos os credores ou 
 
Havendo mais de Um Devedor ou mais de um Credor na Obrigação 
Divisível, Está Presume-se Dividida em tantas Obrigações, Iguais e 
Distintas, Quanto aos Credores ou Devedores. 
Causa de Indivisibilidade: Natureza: Uma Cavalo! Não pode ser 
Dividido. 
Contrato: Dinheiro é Indivisível por ex: Contrato de Pagamento a 
Vista: Torna-se Indivisível o Dinheiro! 
Lei = Ocupação Do Solo! A Lei vai dizer se o Solo e Indivisível. 
 
Obrigações Solidárias: Não se presume que a Execução será 
Determinada. 
Fatores: Determinar! 
-A Lei! 
-Ou As Vontades das Partes. 
A Finalidade da Obrigação Solidária é que os Credores Solidários 
façam o Adimplemento da Obrigação. A responsabilidade foi Dividida da 
como se fosse um Único! 
Art. 264​. Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou 
mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda. 
Art. 265​. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes. 
Art. 266​. A obrigação solidária pode ser pura e simples para um dos co-credores ou 
co-devedores, e condicional, ou a prazo, ou pagável em lugar diferente, para o outro. 
 
A Obrigação dos Credores é Fracionária. 
Exemplo: Credor (Cliente) Deverores ( X, Y, Z). 
Se X pagar a Dívida Toda ele pode cobrar do demais Y e Z! 
 
Solidariedade Ativa = Quando eu Tenho vários Credores. 
Solidariedade Passiva = Quando eu tenho Vários Devedores. 
Qualquer Credor pode Cobrar. 
Ex: Imagine que X propõe uma ação de cobrança de um Cliente e ele 
não Pagou. 
Da Solidariedade Ativa 
Art. 267​. Cada um dos credores solidários tem direito a exigir do devedor o cumprimento 
da prestação por inteiro. 
 
Ex: O Credor Solidário veio a Falecer mas Deixou Herdeiros. 
Os Herdeiros podem cobrar a Dívida toda? 
OBs: A Solidariedade não se estendem para Herdeiros. 
Os Herdeiros vão cobrar a cota Parte do Pai e vão dividir entre eles. 
A Solidariedade não se estender aos Herdeiros vai Haver uma Relação 
de Crédito, Somente podem cobrar a cota Parte do Pai Falecido. 
 
 
 
 
Art. 267​. Cada um dos credores solidários tem direito a exigir do devedor o cumprimento 
da prestação por inteiro. 
 
Se caso O Pai era Devedor Solidário e Morreu! Ou seja os Herdeiros 
não podem pagar a dívida toda! Só ficaram responsáveis pela Parte da 
cota Referente ao Quinhão do Falecido. 
 
Art. 270​. Se um dos credores solidários falecer deixando herdeiros, cada um destes só 
terá direito a exigir e receber a quota do crédito que corresponder ao seu quinhão hereditário, 
salvo se a obrigação for indivisível. 
Art. 276​. Se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, nenhum destes será 
obrigado a pagar senão a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a 
obrigação for indivisível; mas todos reunidos serão considerados como um devedor solidário 
em relação aos demais devedores. 
 
Se no Caso for um Objeto Indivisível: Herdeiros podem cobrar aos 
Devedores o Objeto Total. Mas ele é Fracionado Pelos Herdeiros. 
 
Art. 272​. O credor que tiver remitido a dívida ou recebido o pagamento responderá aos outros 
pela parte que lhes caiba. 
 
No caso de um dia mais credores vier a Perdoar a Dívida do Devedor vê 
posteriormente alegar que não tem dinheiro Para pagar dos demais 
Co-Credores. Esses Credores por sua vez poderão Ingressar com uma 
Ação denominada “Ação Pauliana” Buscando assim a Ineficaciu da 
Remissão. 
 
Fraude contra Credores: 
Da Fraude Contra Credores 
Art. 158​. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os 
praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, 
poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos. 
§ 1 o Igual direito assiste aos credores cuja garantia se tornar insuficiente. 
§ 2 o Só os credores que já o eram ao tempo daqueles atos podem pleitear a anulação 
deles. 
 
Perda Do Objeto: 
Art. 271​. Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a 
solidariedade. 
 
Impossibilitando-se a Prestação: 
 
Art. 279​. Impossibilitando-se a prestação por culpa de um dos devedores solidários, subsiste 
para todos o encargo de pagar o equivalente; mas pelas perdas e danos só responde o 
culpado. 
 
Defesa Comuns: 
- Se o um Credor já Efetuou o pagamento. 
- Se Prescreveu o Prazo: Vai atingir todos os Credores, Os Damos 
Credores. 
Defesa Pessoal: 
- Compensão: Em Parte, Apenasum Credor. 
 
Solidariedade Passiva: Há um ou Mais Servidores. 
 
Ex: 3 Devedores e 1 Credor. 
Art. 273​. A um dos credores solidários não pode o devedor opor as exceções pessoais 
oponíveis aos outros. 
Pontos Importantes na Solidariedade Passiva: 
1 – Momento a exoneração Ou Renuncia da Posição de Devedor 
Solidário, Por um dos Credor. Este Devedor deixa de Responder pela 
Dívida Toda. No Entanto. Fará a dever a sua Cota Parte. 
Art. 282​. O credor pode renunciar à solidariedade em favor de um, de alguns ou de todos 
os devedores. 
Parágrafo único. Se o credor exonerar da solidariedade um ou mais devedores, subsistirá 
a dos demais. 
Remissão: É o Perdão da Dívida o Credor X pode perdoar o Devedor Y. 
Vai abater a cota Parte vai ser Remitido. 
 
Art. 388​. A remissão concedida a um dos co-devedores extingue a dívida na parte a ele 
correspondente; de modo que, ainda reservando o credor a solidariedade contra os outros, já 
lhes não pode cobrar o débito sem dedução da parte remitida. 
 
Se um dos Devedores se Tomar Insolvente quanto não tem Patrimônio 
para pagar a Dívida. 
O Credor vai ter que cobrar a Dívida a todos perante qualquer um. Essa é 
a vantagem de ter Vários Devedores. 
 
Os Devedores respondem de Forma Igual. 
O Credor pode exonerar um devedor, O Devedor só com sua Cota Parte. 
Mas ele tem que torcer para que nenhum Devedor se tornem Insolventes. 
Pois nesse caso a Dívida volta ao mesmo. 
Ex: 3 Dançarinas devem R$ 300 mil ao Funkeiro. Aí um delas se torna 
Religiosa. 
Se ele redimi um pessoa. Ele tira a cota Parte dela e deixa o Resto para as 
Demais. 
Depois ele o Funkeiro vai cobrar 100 mil de cada uma das duas restantes 
a Exonerada teve sua cota Parte Perdoada. Mas ela vai ter que torce para 
nenhum ficar Insolvente pois se as Outras duas ficarem a dívida voltar pra 
ela. 
Ex: Natália Gastar Muito com Balada é se torna Insolvente. 
Se um dos Devedores está Insolvente o Credor vai cobrar de todos. 
Art. 283​. O devedor que satisfez a dívida por inteiro tem direito a exigir de cada um dos 
co-devedores a sua quota, dividindo-se igualmente por todos a do insolvente, se o houver, 
presumindo-se iguais, no débito, as partes de todos os co-devedores. 
 
Transmissões das Obrigações, E uma Faculdade das Partes fazer 
Transmissões de Obrigações, Transmissões de Posições Perante a sua 
Obrigação. 
Só pode ocorrer se houver vontade do Devedor ou Credor. 
São transmissões de Credor ou Dever ART 287 Abaixo: 
Art. 287​. Salvo disposição em contrário, na cessão de um crédito abrangem-se todos os 
seus acessórios. 
Dentro da cessão de Crédito eu posso ter um negócio Jurídico fronte 
cedendo um credor e vendendo seu Crédito ao novo Credor. 
O Credor que está cedendo seu crédito ele se tornar “Cedente” 
O Novo Credor que vai assumir o Lugar dele vai ver chamado de 
“Cessionário”. 
O Devedor vai ser chamado de “Cedido”. 
- O Credor Cedente. 
- Novo Credor Cessionário. 
- E o Devedor Cedido. 
O Devedor Cedido não vai precisar autorizar a Entrada de um novo Credor 
ou Cessionário. Mas ele vai ter que ser notificado para saber a quem ele 
está Devendo. 
Pode ser uma notificação Público ou Oficial. 
Quando não se tem Notificação se torna Ineficaz ou seja ele não vai pagar 
a quem ele não sabe. ART. 290 CC. 
É um Negócio Jurídico Bilateral: 
Art. 290​. A cessão do crédito não tem eficácia em relação ao devedor, senão quando a este 
notificada; mas por notificado se tem o devedor que, em escrito público ou particular, se 
declarou ciente da cessão feita. 
- Público ou Particular, Se eu declaro a notificação deixando o Cedido 
Ciente da Cessão Feita! 
 
Caso o Devedor tem uma Defesa sobre o Credor como Exceção Pessoal, 
Ele vai ceder o crédito depois ele pagar. 
Ele: O Código Civil não permite pela Lei seria considerado Laranja. 
O Devedor Contra-Notificação que ele tem um exceção Pessoal. 
 
Art. 294​. O devedor pode opor ao cessionário as exceções que lhe competirem, bem 
como as que, no momento em que veio a ter conhecimento da cessão, tinha contra o cedente. 
Opor Exceções: Tem que ser Notificado! Temos que Notificar ao 
Cedido informando a ele a quem ele está devendo. 
Para que não haja Fraude o chamado Famoso Laranja. 
O Cedido oponha Exceções 
O Credor fez um Negócio Jurídico Bilateral cedendo o crédito ao novo 
Credor. 
Se o Devedor tem Exceções pessoais que já foram impostas. Ele tem 
o Direito da Lei que defende o Devedor. 
 
Art. 294​. O devedor pode opor ao cessionário as exceções que lhe competirem, bem 
como as que, no momento em que veio a ter conhecimento da cessão, tinha contra o cedente. 
 
Todo Crédito pode ser cedido? A regra é sim! 
Mas há tem Exceções: A primeira Exceção é quanta a Natureza do 
Crédito. 
Crédito Alimentar Para receber. Eu vou ceder esse Crédito para outra 
pessoa a Outra Pessoa vai querer Litigar contra ele. 
Ex: Não se pode ceder Crédito Personalíssimo por Exemplo: Pensão 
Alimentícia, Verba Trabalhista e Etc. 
Quem vai cobrar é um Terceiro? Jamais o crédito Personalíssimo. Ele 
tem carácter Personalíssimo. 
Próxima Exceção: Autonômia Privada: Vontade das Partes. Dentro da 
Autonômia das Partes prevalece sempre a boa-fé! 
Exceção de Penhora: 
Art. 298​. O crédito, uma vez penhorado, não pode mais ser transferido pelo credor que tiver 
conhecimento da penhora; mas o devedor que o pagar, não tendo notificação dela, fica 
exonerado, subsistindo somente contra o credor os direitos de terceiro. 
O que o cedente deve Garantir ao Cessionário? 
Art. 295​. Na cessão por título oneroso, o cedente, ainda que não se responsabilize, fica 
responsável ao cessionário pela existência do crédito ao tempo em que lhe cedeu; a mesma 
responsabilidade lhe cabe nas cessões por título gratuito, se tiver procedido de má-fé. 
Art. 296​. Salvo estipulação em contrário, o cedente não responde pela solvência do 
devedor. 
Art. 297​. O cedente, responsável ao cessionário pela solvência do devedor, não responde 
por mais do que daquele recebeu, com os respectivos juros; mas tem de ressarcir-lhe as 
despesas da cessão e as que o cessionário houver feito com a cobrança. 
O Novo Credor vai querer garantir a existência do Crédito! 
O Credor Originário o Cedente deve Garantir ao Cessionário que o 
crédito existe. 
Art. 295​. Na cessão por título oneroso, o cedente, ainda que não se responsabilize, fica 
responsável ao cessionário pela existência do crédito ao tempo em que lhe cedeu; a mesma 
responsabilidade lhe cabe nas cessões por título gratuito, se tiver procedido de má-fé. 
 
 
Se o Devedor não pagar ao Cessionário ou seja Devedor Pro 
Solvendo. 
Art. 296​. Salvo estipulação em contrário, o cedente não responde pela solvência do 
devedor. 
 
Ele garantiu ele vendeu por 100 mil ele o Cessionário vai pagar 100 mil 
ao cedente. É o cedente tem que receber! Caso no momento o Cedido não 
esteja Insolvente. No caso de na Garantia do contrato o Cedente deu 
garantia de Crédito vendendo 200 mil por 100 mil ao Cessionário ele como 
Cessionário se não receber ele pode ser ressarcido com o Dinheiro pago 
com os respectivos Juros. 
Pro Sovento: O Objetivo é em caso de Inadimplência do Devedor 
retornar cedente e Cessionário ao Estado que eles se encontravam. Antes 
daquela cessão. Razão pela qual haverá devolução do valor atualizado é 
acrescido das despesas da Cobrança. 
 
Art. 297​. O cedente, responsável ao cessionário pela solvência do devedor, não responde 
por mais do que daquele recebeu, com os respectivos juros; mas tem de ressarcir-lhe as 
despesas da cessão e as que o cessionário houver feito com a cobrança. 
 
 
 
 
 
 
Da Transmissão das Obrigações 
CAPÍTULO I 
Da Cessão de Crédito 
Art. 286​. O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a natureza da 
obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor; a cláusula proibitiva da cessão não poderá ser 
oposta ao cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da obrigação. 
Art. 287​. Salvo disposição em contrário, na cessão deum crédito abrangem-se todos os 
seus acessórios. 
Art. 288​. É ineficaz, em relação a terceiros, a transmissão de um crédito, se não 
celebrar-se mediante instrumento público, ou instrumento particular revestido das solenidades 
do ​§ 1 o do art. 654 ​. 
http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/Leis/2002/L10406.htm#art654
  
Art. 289​. O cessionário de crédito hipotecário tem o direito de fazer averbar a cessão no 
registro do imóvel. 
Art. 290​. A cessão do crédito não tem eficácia em relação ao devedor, senão quando a 
este notificada; mas por notificado se tem o devedor que, em escrito público ou particular, se 
declarou ciente da cessão feita. 
Art. 291​. Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, prevalece a que se completar com 
a tradição do título do crédito cedido. 
Art. 292​. Fica desobrigado o devedor que, antes de ter conhecimento da cessão, paga ao 
credor primitivo, ou que, no caso de mais de uma cessão notificada, paga ao cessionário que 
lhe apresenta, com o título de cessão, o da obrigação cedida; quando o crédito constar de 
escritura pública, prevalecerá a prioridade da notificação. 
Art. 293​. Independentemente do conhecimento da cessão pelo devedor, pode o 
cessionário exercer os atos conservatórios do direito cedido. 
Art. 294​. O devedor pode opor ao cessionário as exceções que lhe competirem, bem 
como as que, no momento em que veio a ter conhecimento da cessão, tinha contra o cedente. 
Art. 295​. Na cessão por título oneroso, o cedente, ainda que não se responsabilize, fica 
responsável ao cessionário pela existência do crédito ao tempo em que lhe cedeu; a mesma 
responsabilidade lhe cabe nas cessões por título gratuito, se tiver procedido de má-fé. 
Art. 296​. Salvo estipulação em contrário, o cedente não responde pela solvência do 
devedor. 
Art. 297​. O cedente, responsável ao cessionário pela solvência do devedor, não responde 
por mais do que daquele recebeu, com os respectivos juros; mas tem de ressarcir-lhe as 
despesas da cessão e as que o cessionário houver feito com a cobrança. 
Art. 298​. O crédito, uma vez penhorado, não pode mais ser transferido pelo credor que 
tiver conhecimento da penhora; mas o devedor que o pagar, não tendo notificação dela, fica 
exonerado, subsistindo somente contra o credor os direitos de terceiro. 
Assunção da Dívida : Substituição de Devedor. 
Novo Devedor se chamar: Assuntor! 
Pode ser tanto gratuita como de forma Onerosa. 
Questionamento: O Assuntor que está entrando no Lugar do Devedor 
ele é Co-Devedor? 
Pode ocorrer assunção de um novo Devedor, mas o Credor vai ter que 
consentir. 
Na Regra Geral ele tem que consentir ou seja consentimento do 
Credor. Assunção de Dívida Impacta na Garantia Patrimonial. 
Não há assunção de Dívida sem o consentimento do Credor, em 
Virtude da Substituição do Devedor Patrimonial. 
 
Art. 299​. É facultado a terceiro assumir a obrigação do devedor, com o consentimento 
expresso do credor, ficando exonerado o devedor primitivo, salvo se aquele, ao tempo da 
assunção, era insolvente e o credor o ignorava. 
O Assuntor a quitação da Dívida antes do dia Garante o Direito ao Credor Receber. 
A assunção de Dívida pro Expromissão: É quando o Assuntor pagar a dívida do 
Devedor Originário sem Conhecimento dele. Para Proteger o Direito do Credor. 
Assunção Cumulativa: O Assuntor está entrando como Co-Devedor. Nesse caso a 
Solidariedade não vai ser extinguida. Presume que tem que cobrar a Dívida Divisível 
metade do Devedor Originário e Medade do Assuntor. 
Assunção Liberatória: O Credor vai consentir de Forma Expressa. 
Arts abaixo do 299 a 303 CC: 
Pode ser Tácito! Quem cala consente! Exceção; 
Devedor: Pessoas Fiadoras 
Garantias Real: Hipoteca a Dívida vai recair sobre um Bem! 
Art. 303​. O adquirente de imóvel hipotecado pode tomar a seu cargo o pagamento do 
crédito garantido; se o credor, notificado, não impugnar em trinta dias a transferência do débito, 
entender-se-á dado o assentimento. 
O Consentimento do Credor para entrada de um Novo Devedor. 
O Credor não pode consentir com o novo Devedor não pode ser Emulatório tem que 
ser Justificado pelo Devedor se o Credor consentir está tudo ok! 
O Assuntor está assumindo uma Dívida que no dia do Pagamento tem que ser 
solvente. 
Art. 299​. É facultado a terceiro assumir a obrigação do devedor, com o consentimento 
expresso do credor, ficando exonerado o devedor primitivo, salvo se aquele, ao tempo da 
assunção, era insolvente e o credor o ignorava. 
Parágrafo único. Qualquer das partes pode assinar prazo ao credor para que consinta na 
assunção da dívida, ​interpretando-se o seu silêncio como recusa. 
Se no tempo do Pagamento o Assuntor se tornar Insolvente a Dívida 
automaticamente volta ao status quo ou seja volta ao Devedor Originário. 
 
 
Invilidá a Assunção; 
- Motivos de Invalidade – Menor, ou Coação foi coagido. 
- É Invalidada é o efeito e Ex-Tunc! (Retroage ao Início do Estado da Dívida) 
 
Fiador: Devedor Originário tem um Fiador 
Nesse caso O Fiador não permite a Dívida. Ou seja se o Fiador sabia o motivo da 
Invalidade ele se torna responsável. Mas se ele não sabia ele não ficar responsável. 
Caso que Inválida a Assunção: O Débito será restaurado com seus acessórios: 
Inclusive Garantia, Porém as Garantias prestadas por Terceiros Fianças serão garantidas 
Exceto se o Garantidor não conhecia o vício que maculava a Assunção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO II 
Da Assunção de Dívida 
Art. 299​. É facultado a terceiro assumir a obrigação do devedor, com o consentimento 
expresso do credor, ficando exonerado o devedor primitivo, salvo se aquele, ao tempo da 
assunção, era insolvente e o credor o ignorava. 
Parágrafo único. Qualquer das partes pode assinar prazo ao credor para que consinta na 
assunção da dívida, interpretando-se o seu silêncio como recusa. 
Art. 300​. Salvo assentimento expresso do devedor primitivo, consideram-se extintas, a 
partir da assunção da dívida, as garantias especiais por ele originariamente dadas ao credor. 
Art. 301​. Se a substituição do devedor vier a ser anulada, restaura-se o débito, com todas 
as suas garantias, salvo as garantias prestadas por terceiros, exceto se este conhecia o vício 
que inquinava a obrigação. 
Art. 302​. O novo devedor não pode opor ao credor as exceções pessoais que competiam 
ao devedor primitivo. 
Art. 303​. O adquirente de imóvel hipotecado pode tomar a seu cargo o pagamento do 
crédito garantido; se o credor, notificado, não impugnar em trinta dias a transferência do débito, 
entender-se-á dado o assentimento.

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