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Filosofia prof. Nelson Iluministas 2ª parte Voltaire/ Montesquieu François-Marie Arouet, mais conhecido pelo pseudônimo Voltaire (Paris, 21 de novembro de 1694 — Paris, 30 de maio de 1778), foi um escritor, ensaísta, deísta e filósofo iluminista francês. Conhecido pela sua perspicácia e espirituosidade na defesa das liberdades civis, inclusive liberdade religiosa e livre comércio, é uma dentre muitas figuras do Iluminismo cujas obras e ideias influenciaram pensadores importantes tanto da Revolução Francesa quanto da Americana. Escritor prolífico, Voltaire produziu cerca de 70 obras[2] em quase todas as formas literárias, assinando peças de teatro, poemas, romances, ensaios, obras científicas e históricas, mais de 20 mil cartas e mais de 2 mil livros e panfletos. Foi um defensor aberto da reforma social apesar das rígidas leis de censura e severas punições para quem as quebrasse. Um polemista satírico, ele frequentemente usou suas obras para criticar a Igreja Católica e as instituições francesas do seu tempo. Voltaire é o patriarca de Ferney. Ficou conhecido por dirigir duras críticas aos reis absolutistas e aos privilégios do clero e da nobreza. Por dizer o que pensava, foi preso duas vezes e, para escapar a uma nova prisão, refugiou-se na Inglaterra. Durante os três anos em que permaneceu naquele país, conheceu e passou a admirar as ideias políticas de John Locke. Voltaire foi influenciado pelo cientista Isaac Newton e pelo filósofo John Locke; Defendia as liberdades civis (de expressão, religiosa e de associação); Criticou as instituições políticas da monarquia, combatendo o absolutismo; Criticou o poder da Igreja Católica e sua interferência no sistema político; Foi um defensor do livre comércio, contra o controle do estado na economia; Foi um importante pensador do iluminismo francês e suas ideias influenciaram muito nos processos da Revolução Francesa e de Independência dos Estados Unidos. Principais obras de Voltaire Cartas Filósoficas, 1734 Zadig ou o destino, 1748, Cândido ou o otimismo, 1759 Micrômegas, 1752, Tratado sobre a tolerância, 1763 panteão Montesquieu Charles-Louis de Secondat, barão de La Brède e de Montesquieu, conhecido como Montesquieu (castelo de La Brède, próximo a Bordéus, 18 de janeiro de 1689 — Paris, 10 de fevereiro de 1755), foi um político, filósofo e escritor francês. Ficou famoso pela sua teoria da separação dos poderes, atualmente consagrada em muitas das modernas constituições internacionais, inclusive a Constituição Brasileira. Biografia Aristocrata, filho de família nobre, nasceu no dia 18 de Janeiro de 1689 e cedo teve formação iluminista com padres oratorianos. Revelou-se um crítico severo e irônico da monarquia absolutista, bem como do clero católico.[1] Adquiriu sólidos conhecimentos humanísticos e jurídicos, mas também frequentou em Paris os círculos da boêmia literária. Em 1714, entrou para o tribunal provincial de Bordéus, que presidiu de 1716 a 1726. Fez longas viagens pela Europa e, de 1729 a 1731, esteve na Inglaterra. ideias Montesquieu defendia a divisão do poder em três: Poder Executivo (órgão responsável pela administração do território e concentrado nas mãos do monarca ou regente); Poder Legislativo (órgão responsável pela elaboração das leis e representado pelas câmaras de parlamentares); Poder Judiciário(órgão responsável pela fiscalização do cumprimento das leis e exercido por juízes e magistrados). Formas de Governo Aristocracia(Princípio–Moderação) Monarquia (Princípio-Honra) Despotismo(Princípio – Terror) Obs: Era a favor da Monarquia Parlamentar. Montesquieu atribuiu mais algumas classificações a estas formas de governo, tais como: *Formas Puras: Monarquia: Governo de um só (Princípio-Honra) Aristocracia: Governo de vários Democracia: Governo do povo (Princípio-Virtude) Formas Impuras: Tirania: Corrupção da Monarquia Oligarquia: Corrupção da Aristocracia Demagogia: Corrupção da Democracia Obra: O Espírito das Leis analisa de maneira extensa e profunda os fatos humanos com um rigoroso esboço de interpretação do mundo histórico, social e político. A pertinência das observações e a preocupação com o método permitem encontrar no seu trabalho elementos que prenunciam uma análise sociológica. Eis algumas das principais ideias de Montesquieu expressas nesta obra tão importante: As leis escritas ou não, que governam os povos, não são fruto do capricho ou do arbítrio de quem legisla. Ao contrário, decorrem da realidade social e da História concreta própria ao povo considerado. Não existem leis justas ou injustas. O que existe são leis mais ou menos adequadas a um determinado povo e a uma determinada circunstância de época ou lugar. O autor procura estabelecer a relação das leis com as sociedades, ou ainda, com o espírito dessas. Corrupção da democracia Montesquieu afirma que a corrupção total de qualquer modelo de governo se deve à corrupção de seus princípios basilares. Desse modo, a democracia se corrompe quando o princípio da igualdade é abandonado, violado ou levado ao extremo. Já que, qualquer indivíduo desejaria ser igual àqueles que escolheu para comandá-lo. Portanto, diz Montesquieu: "A partir deste momento, o povo, não podendo suportar o próprio poder que delegou, quer fazer tudo sozinho, deliberar pelo senado, executar pelos magistrados e despojar todos os juízes". Atividade 1) É proibido matar e, portanto, todos os assassinos são punidos, a não ser que o façam em larga escala e ao som das trombetas.” “Não concordo com uma única palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la.” As frases acima são exemplos de um dos filósofos iluministas mais conhecidos, caracterizado por frases sarcásticas e irreverentes. Quem é o autor das frases? 2)Quais os princípios básicos defendidos por Voltaire? 3) Quais eram as formas de governo impuras segundo Montesquieu? 4)Qual era a forma de governo que Montesquieu achava ideal? 5) Quem é o defensor máximo das leis?
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