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o pedagogo e a educaçao hospitalar

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1. INTRODUÇÃO
Este trabalho propõe apresentar a temática “As práticas de leitura em uma classe hospitalar” de modo a abordar a relevância da atuação do Pedagogo em espaços não escolares, a significância da leitura para os pacientes hospitalizados, como também a proposta de um projeto para essas.
Partindo do pressuposto de que o ideal da Pedagogia Hospitalar é garantir aos discentes hospitalizados à continuidade as atividades escolares considerando cada elemento de seu desenvolvimento, seja ele intelectual ou social, é preciso compreender os desafios que compõem essa prática, dentre eles, a capacidade de efetivar com êxito a práxis que garanta o ensino-aprendizagem.
Desse modo, supõe-se que é necessário adequar a ação pedagógica não só para fins intelectuais, os desafios perpassam outras dimensões que se estendem a diferentes eixos, inclusive afetivos que operam na construção da aprendizagem.
Descrever a importância dessa modalidade e averiguar como estas ações pedagógicas acontecem no contexto hospitalar implica considerar não apenas o teor teórico que assegura a aprendizagem, mas também ressalta o princípio da inclusão, do resgate a auto-estima em face do adoecimento e ainda aprecia medidas humanizadoras na função do Pedagogo
Mediante a isso, o tema impulsionou a realização do trabalho no sentido mais amplo e significativo que atende as necessidades intelectuais, sociais e afetivas do educando hospitalizado abordando a leitura como um instrumento rico para tal.
Essas conceituações sobrepõem-se a ideia de uma possibilidade de educação, mas se firmam enquanto evidência que satisfaz duas áreas básicas da formação do cidadão: saúde e educação.
2. A PRÁTICA DO PEDAGOGO HOSPITALAR 
O tema pautado na pedagogia hospitalar faz respaldo a eixos diversos que constituem essa prática, como a mediação docente adequada, a formação do profissional envolvido, as especificidades do adoecido, os fatores emocionais dentre muitas outras facetas dessa modalidade.
 Nessa abordagem preza-se o atendimento humanístico e emocional uma vez que o paciente se encontra debilitado, com os estudos interrompidos e distante do convívio em sociedade e a prática do pedagogo nesse sentido se fará mediante atividades recreativas como ajuda a readaptação, motivação e recuperação do paciente que se encontra hospitalizado e por isso não pode frequentar a escola regular.
Desse modo o educando internalizado poderá dar continuidade aos seus estudos e desenvolvimentos por intermédio da figura do Pedagogo, profissional que pode atuar em diferentes campos.
A relação entre educador e pedagogo deve fomentar a interação constante com o conhecimento em que será orientado e transmitido ao aluno. É portanto, um trabalho conjunto, inclusive com os demais profissionais do hospital, de modo que se preze além da melhor proposta para realização das atividades, também a melhoria do estado mental em que se encontra o paciente.
Cabe destacar que nessa abordagem, o Pedagogo Hospitalar deve priorizar o estado clínico, propondo tarefas que não o distancia do tratamento, respeitando horário de medicamentos ou repouso, daí a importância de um profissional qualificado ao planejar as atividades intencionais, com trocas de experiências. 
A legislação brasileira prevê no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) Resolução n 41 de outubro de 1995 o direito de desfrutar de recreação, programa de educação para saúde e acompanhamento do currículo escolar enquanto internada. No entanto, para tal, surge a necessidade de interligação entre saúde e educação objetivando uma colaboração para essa prática.
A intervenção pedagógica nesse sentido prioriza romper a rotina hospitalar que reprime, ou ocasiona um desequilíbrio emocional que pode culminar até mesmo em dificuldades de aprendizagem e irá proporcionar hábitos de socialização necessários que foram rompidos fomentando assim a auto-estima e o estado mental saudável.
O papel do Pedagogo se reafirma nessa classe hospitalar, transitando da função de explicar conteúdos e avaliar os estudantes à tarefa de proporcionar momentos lúdicos para o andamento positivo do processo de ensino-aprendizagem.
Há determinadas particularidades que devem ser consideradas ao promover esse atendimento, este poderá ser feito na brinquedoteca, como momentos de socialização ou ainda no próprio leito devido as circunstâncias em que se encontra o paciente.
Esse acompanhamento pedagógico requer uma prática totalmente flexiva e adaptável a cada singularidade do educando, promovendo condições para que se realize o ensino-aprendizagem. 
As estimulações visuais, brinquedos e jogos, o momento da leitura são requisitos que se caracterizam como fundamentais nessa classe hospitalar. As atividades pedagógicas lúdicas como dramatizar, desenhar ou pintar são exemplos de como intervir produtivamente. 
A este entendimento, espera-se o desenvolvimento das potencialidades, o fortalecimento de laços de afetividade, o prazer, um vínculo crucial para o progresso do paciente.
Nessa perspectiva, o desafio do professor não é de resgatar a escolaridade afastada do paciente mas transformar a que ele se encontra, integrando e aproximando esses ambientes.
É certo que durante essa prática o planejamento é fundamental, o respeito a individualidade, e as particularidades são requisitos básicos, portanto:
“[...] o planejamento não é um ditador, mas é algo altamente democrático e desencadeador de inovações; por isso, é um processo que evolui, que avança e não permanece estático”(MENEGOLLA; SANT’ANNA, 2009, p. 29).
Uma vez explícita a relevância dos meios lúdicos e criativos nesse ambiente, em especial a leitura, enquanto processo gradual, que se inicia na infância sob cuidados familiares e aprimorada e incentivada nos meios educacionais marcando presença na literatura, no contato com os textos, essa prática no ambiente hospitalar se torna um modo inovador de educar permitindo ao paciente transcender seus limites ali debilitados para uma aprendizagem significativa capaz de atuar em esferas psicológicas, de conhecimentos, socialização e humanização tão prezada na classe hospitalar.
3. A LITERATURA E LEITURA COMO UMA FERRAMENTA NO AMBIENTE ESCOLAR E HOSPITALAR
A literatura infantil é uma prática recente no que se refere a Pedagogia Hospitalar e está associada a um conceito de humanização ao paciente hospitalizado.
Nesse sentido, a criança passa a ter uma atenção mais centralizada, ao tempo que deixa de ser um adulto de pouca idade, assim arcaicamente denominada, para ser concebida como um ser em fase de desenvolvimento próprio, com peculiaridades e necessidades.
Diante do exposto, a literatura, o papel do Pedagogo no espaço hospitalar ao desenvolver um trabalho pedagógico adequado a necessidade do educando assume tamanha proporção quando garante o afeto pela leitura, o acesso a uma forma rica de ampliar os conhecimentos, a informação, e o contato com esse mundo versátil da leitura que atinge a emoção, o sentimento e a interação. 
Cabe assim ao Pedagogo investigar momentos prazerosos, que se ampliam ao mundo da imaginação e criatividade, uma vez que o educando se encontra hospitalizado, talvez carente de atividades como essas devido ao seu estado de saúde.
Assim a literatura no ambiente hospitalar é considerada um recurso pedagógico indiscutível, pois trata o enfermo, criança ou adolescente de modo a lhe proporcionar um imaginário enriquecido, promovendo o gosto pelo hábito de ler, a discussão de problemas e enfretamento de medos.
A leitura é um momento complexo que deve ser estabelecido sem obrigatoriedade, mas como um passaporte, uma viajem lúdica, saudável, que possa transformar a criança ou adolescente leitor a própria personagem do enredo.
Essa atividade coordenada, ou seja, dirigida pelo Pedagogo pode alcançar temáticas como medo, perda entre outros, segundo Abramovich (1997):
É através de uma história que se pode descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, outras regras, outra ética, outra ótica... É ficar sabendo história, filosofia,direito, política, sociologia, antropologia, etc. sem precisar saber o nome disso tudo e muito menos achar que tem cara de aula (ABRAMOVICH, 1997, p.17) 
Mediante a isso, entende-se que além de proporcionar o prazer, a leitura é uma ferramenta de acesso a informação que pode ser usada não somente em um momento próprio e único de ler, mas como componente curricular, atrelada a aprendizagem de diferentes disciplinas e a compreensão de diferentes contextos.
Entende-se então que é possível agregar ao ato da leitura o elo entre temáticas diversas aos diferentes conteúdos não limitando-se a disciplina de Língua-portuguesa, considerando que interpretação e internalização se fazem presente em toda área de conhecimento.
Porém, é preciso ainda considerar a significância dessa leitura, deve assim àquele que ler compreender os conhecimentos, estando eles inicialmente atrelados a sua realidade, assumindo sentido e importância para aderi-lo.
A compreensão ainda remete-se a leitura de diversas tipologias de textos, sejam eles escritos, visuais ou orais. Ao explorar essa diversidade o professor pode ainda introduzir um debate sobre o que o aluno já sabe sobre o conteúdo a ser ministrado, buscar materiais para ampliar o assunto em pauta, registrar as ideias e analisá-las, assim se constrói o processo de significação da leitura.
Assim, o uso desses recursos permitirá ao aluno identificar no texto uma comunicação e interação social, de modo que ao mesmo tempo em que adquira novos conhecimentos, também os aprimore criticamente atuando positivamente na interação com a sociedade ao dominar a autonomia de explorar um texto sem mais a mediação do docente e expor suas ideias e praticá-las.
Esse trabalho envolve métodos criativos, o professor deve criar uma conexão e propiciar condições para que o hábito da leitura se estabeleça, ressaltando que esse trabalho é extremamente potente e interdisciplinar quando acontece em qualquer área de disciplina do currículo escolar:
[...] uma leitura chama o uso de outras fontes de informação, de outras leituras, possibilitando a articulação de outras áreas da escola. Uma leitura remete a diferentes fontes de conhecimentos, da história à matemática. Nesse sentido, leitura e escrita são tarefas fundamentais da escola e, portanto, de todas as áreas. Estudar é ler e escrever. (NEVES, 1999, p. 117).
Faz-se necessário, portanto, ao fundamentar a leitura significativa, definir como objetivo o pensar criticamente e o contextualizar, ou seja, analisar a realidade e ser capaz de inferir o novo conhecimento a partir do que já sabe e dar sentido ao conteúdo, essas habilidades são fundamentais nessa prática a ser desenvolvida no educando quando se menciona significação de leitura ocasionando consequentemente quando bem exercida, escrita e prática significativa.
Mediante o exposto os projetos de leitura na Pedagogia Hospitalar são de suma importância, tratam de ultrapassar os muros escolares sistemáticos e abordam tantos conceitos significativos, conhecimentos, sentimentos e comunicação mencionados para a boa práxis educativa desse educando em condições frágeis.
Os projetos de leitura nesse sentido abrem espaço para vitalidade, para o desenvolvimento psíquico, promovendo estímulos, e passa a se tornar uma atividade conjunta, em que familiares e profissionais da educação são participativos.
A arte de contar histórias nesse ambiente hospitalar merece algumas recomendações, uma boa história traz uma mensagem, uma temática, uma narrativa bem elaborada, como entonação, expressão, os momentos de surpreender, os ruídos e sons, são elementos que atingem o imaginário.
Todo recurso é válido, improviso de uma canção, fantasia, ou instigar ainda a criança a participar da história. Os livros podem contar os mais diferentes contos, entretanto é interessante abordar também aqueles que tratam de hospitais e doenças para alcançar um alívio e conforto sobre o momento da hospitalização.
A higienização dos livros também merece respaldo, o profissional da educação deve se ater aos cuidados impostos pelo Manual de Higienização em hospitais 
Assim é reafirmada a leitura como ferramenta na classe hospitalar, um recurso que se distancia de uma abordagem sistemática para reflexiva, conjunta, humana, complexa no âmbito intelectual e psíquica.
4. PROPOSTA: PROJETO “CONTAR E CRIAR.”
Tema: A prática da leitura na classe hospitalar.
Justificativa: Compreender o campo de atuação do Pedagogo e da leitura no ambiente hospitalar como um meio de incentivar e abordar diferentes temáticas além do conhecimento sistemático previsto, afim de humanizar e acalentar esse período em que o paciente se encontra.
Objetivos gerais: 
· Incentivar o hábito da leitura;
· Compreender a leitura como área interdisciplinar que atua na área psíquica e intelectual;
· Desenvolver a criatividade de contar.
Objetivos específicos: 
· Identificar duas tipologias de textos, visual e escrita;
· Deduzir a sequência de uma história por intermédio de imagens ilustrativas;
· Articular as habilidades artísticas ao criar um personagem de preferência;
· Compor uma história e grafar em um livro.
Metodologia:
- Apresentar aos alunos inicialmente as imagens recortadas dos personagens do livro “A operação de Lili” para que entendam que estes são elementos de uma história e tentem desvendar como tal história se desenvolve. Esse primeiro momento trará a primeira tipologia de texto a ser trabalhada, a tipologia visual.
- Organizar as crianças sentadas em círculo e contar a história de Rubem Alves “A operação de Lili” por intermédio de um avental de histórias.
- Distribuir materiais diversos na caixa de oficina para que criem seu personagem favorito na história.
- Apresentar três personagens novos, Maria, Pedro e Gugu (feitos em E.V.A) nos quais sofreram algum tipo de enfermidade e por esse motivo se encontram hospitalizados. Assim, as crianças precisarão criar uma nova história com esses personagens, contando em um livro criado por eles como foi a experiência desses novos amiguinhos no hospital. Cada criança irá contribuir como uma parte da história e se dividirão na atividade de ilustrar o pequeno livro que irá servir de acervo literário para o próprio hospital oferecer as novas crianças internadas. Nesse momento será trabalhada a segunda tipologia textual, a escrita.
Recursos didáticos: Personagens recortados ilustrativos, avental de histórias, caixa de oficina contendo algodão, garrafa retornável, tinta, pincel, lã, cartolina, tesoura, canetinhas, lápis de cor, botão, caixinhas de fósforo, personagens em E.V.A para nova história e um livro em branco.
Avaliação:
A avaliação se realizará mediante a participação e colaboração nas atividades ao realizar a oficina e confeccionar o livro proposto.
Referências:
ALVES, R. A operação de Lili. 1. ed. São Paulo, SP: FTD, 2016.
CRUZ, M. Educador criativo: Projeto anual com o tema leitura. Disponível em: <https://formacaodidatica.com/2016/03/23/projeto-de-leitura/>. Acesso em: 29 abr. 2020. 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho permitiu denotar mediante essa temática cinco eixos de significância relevante na modalidade da Pedagogia Hospitalar, sendo esses o papel do Pedagogo nessa classe, a leitura enquanto prática aliada ao currículo escolar, o teor interdisciplinar que a leitura pode alcançar, a humanização como parte existencial da prática pedagógica e por fim a flexibilidade do currículo mediante as necessidades do educando.
Ao primeiro, entende-se que o Pedagogo é o mediador, a figura que permite ao educando não se afastar das atividades escolares ao tempo que não se limita a transformar o hospital em um ambiente escolar, mas se atém ao progresso do desenvolvimento do discente em todos os aspectos para dar continuidade aos seus estudos. Isso exige um contato amplo dessa figura com os demais profissionais do hospital, pois precisa entender as condições do hospitalizado para assim inferir positivamente em seu processo de aprendizagem.
Nesse trabalho, o Pedagogo precisa assumir diversas metodologias criativaspara garantir tal ato, e assim entendemos que a leitura assume uma aliança incontestável com o currículo escolar, uma vez que soma em todos os sentidos, sejam eles intelectuais ou sociais.
Mediante a isso notamos mais uma vez a amplitude da leitura, trabalhando temáticas variáveis relacionadas a sentimentos como insegurança e medos, ou ainda se estendendo para uma abordagem mais relacionada ao letramento, seja em uma boa compreensão de um texto, ou de um problema matemático, ou na interpretação de uma poesia.
O presente trabalho permitiu ainda segundo as fontes pesquisadas entender como a humanização no período de internação se torna importante, procurando entender a figura do ser carente e frágil para melhor capacitá-lo ou torná-lo mais confiante e seguro.
Desse modo todo o exposto só se fará possível mediante a um planejamento flexível e adaptável, pois cada enfermo é único e possui uma necessidade particular. A relevância desse ato se inicia então ao analisar o paciente, criar meios para que todo esse processo se desenvolva e ainda modificá-los com frequência, alternar a forma de construir a aprendizagem e consequente avaliar.
6. ANEXOS:
Sinopse do livro “A operação de Lili”
É a história de uma elefantinha, Lili, que precisava fazer uma operação para retirar Gregório da sua tromba, seu amigo sapo, que lá foi parar após uma brincadeira. Lili estava cheia de medos, mas uma fadinha, a Fada da Floresta, ajudou-a a superá-los fazendo-a dormir para que tivesse vários sonhos bonitos enquanto a operação acontecia. Desse modo, Lili não sentia nenhuma dor e, quando acordou, seu amigo Gregório já estava salvo, além de muito contente. Lili ficou feliz por ter salvo o amigo.
Imagens recortadas para demonstrar as crianças:
Elefante Lili 
 Sapo Gregório
 Fada 
Personagens para construção coletiva do livro:
 Maria
Pedro 
Gugu
7. REFERÊNCIAS
ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1997.
ALVES, R. A operação de Lili. 1. ed. São Paulo, SP: FTD, 2016.
BRASIL. Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Resolução n°41, de 13 Outubro de 1995. Dispõe sobre os Direitos da Criança e do Adolescente Hospitalizados. Diário Oficial da União, Brasília, 17 out. 1995.
CRUZ, M. Educador criativo: Projeto anual com o tema leitura. Disponível em: <https://formacaodidatica.com/2016/03/23/projeto-de-leitura/>. Acesso em: 29 abr. 2020.
MATOS, L. P. K. ; PAULA, E. M. A. T. O papel da literatura infantil para crianças e adolescentes hospitalizados no enfrentamento dos medos infantis. Disponível em: <https://educere.bruc.com.br/cd2011/pdf/5380_3364.pdf>. Acesso em: 20 abr. 2020.
MENEGOLLA, M. ; SANT’ANNA, I. M. Por que planejar?: como planejar?currículo, área, aula. 17. ed. Petrópolis: Vozes, 2009.
MUSTIFAGA, M. B. ; GOETTMS, J. Leitura significativa – prática em todas as disciplinas do currículo escolar. Disponível em: <https://portalperiodicos.unoesc.edu.br/visaoglobal/article/view/502/244>. Acesso em: 20 abr. 2020.
NEVES, Iara C. B. (Org.). Ler e escrever: compromisso de todas as áreas. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 1999.
PEREIRA, L. F. Pedagogia Hospitalar: Nutrindo a alma. Disponível em: <https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/pedagogia-hospitalar-leitura-nutrindo-alma.htm?aff_source=56d95533a8284936a374e3a6da3d7996>. Acesso em: 28 abr. 2020.
SOUSA, A. C. ; TELES, D. A. ; SOARES, M. P. S. B. Pedagogia hospitalar: a relevância da atuação do Pedagogo. Disponível em: <http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/reducacaoemancipacao/article/view/7725>. Acesso em: 20 abr. 2020.

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