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Situação-problema 
 
 
Caso BFS 
 
 
A BFS Comércio de Produtos S/A é uma empresa multimarcas que atua no mercado 
nacional desde 1950. A empresa conta com quase seis mil funcionários e uma 
administração em cada região. 
 
Lobato era o supervisor de uma das fábricas da BFS. Por mais de 15 anos, exerceu a 
função de operador de máquina, e sempre apresentou um trabalho de excelência no nível 
operacional. Com frequência, criticava o trabalho de seu supervisor e dizia que, se fosse 
chefe, faria muito melhor. Por fim, a direção da fábrica promoveu Lobato ao cargo de 
Supervisor da linha de produção. No entanto, poucos meses após assumir a função, 
Lobato – deprimido por não corresponder ao que era esperado pela empresa –, passou a 
faltar ao trabalho e acabou sendo demitido. 
 
Dr. Moraes é o atual diretor da empresa. Antigo na BFS, ele é conhecido por ter a mente 
focada e por ser pouco dado a qualquer conversa não relacionada ao trabalho. Embora 
seja duro no trato e de temperamento potencialmente explosivo, é altamente esforçado e 
dedicado à empresa. No entanto, seus subordinados são extremamente cautelosos e 
amedrontados ao dirigir-lhe a palavra, e só o fazem quando julgam ser absolutamente 
necessário. 
 
André é o gerente de compras do segmento de roupas. Sua rotina é bastante atribulada, 
preenchida por reuniões, trabalhos administrativos descontínuos, intensos e variáveis. 
Recentemente, ficou responsável pelo projeto de reformulação de sua área. Ao contrário 
de seu chefe – o Dr. Moraes –, André acredita que, para ter uma boa gestão, é preciso 
um bom trabalho em equipe. 
 
Mário é gerente de uma das lojas de departamento. Ele iniciou sua trajetória profissional 
como office boy até conquistar novas posições. Em todas as funções pelas quais passou, 
teve sempre um bom desempenho. Embora lide diariamente com situações corriqueiras, 
Mário precisa estar preparado para situações inusitadas que podem requerer ações 
rápidas, voltadas para um funcionário específico ou relativas à alta administração da 
empresa, por exemplo. Apesar de haver uma série de condutas impostas por seus chefes, 
muitas vezes Mário age de maneira informal e de acordo com sua própria forma pensar. 
 
Marcos é o gerente geral da linha de cosméticos. Ele possui um perfil centralizador e 
acredita que a autoridade de seu cargo, ou seja, sua fonte de poder, não pode se 
delegada, pois é o único na empresa a desempenhar sua função. Marcos também é 
adepto da seguinte lógica: “manda quem pode e obedece quem tem juízo”. Além disso, 
acredita que a participação dos subordinados pode atrasar um processo decisório. 
 
Júlio e Carlos trabalham no departamento de estoques. Júlio é uma pessoa bem 
interessada, pontual e realizadora de suas tarefas, e não precisa de grandes orientações 
 
para alcançar as metas estabelecidas. Embora Carlos também seja interessado, ele 
precisa ser bem orientado quanto a suas tarefas, pois tem se distraído com alguns 
problemas pessoais. 
 
Leandro é novo na BFS e chefia um novo departamento administrativo regional. Esse 
setor possui funcionários qualificados, mas ainda sem experiência suficiente para assumir 
posições de liderança. Nos primeiros três meses, tudo ocorreu bem, inclusive com direito 
a elogios de seus novos supervisores. Nos meses seguintes, porém, começou a notar que, 
em algumas tarefas, houve queda em eficiência. Depois de certo tempo, percebendo que 
não houve melhora no grupo, Leandro decidiu ouvir os conselhos de colegas mais 
experientes e implementou um curso sobre liderança. Com as novas ações executadas, 
Leandro conquistou, inclusive, a confiança de D. Ruth – uma antiga Diretora e atual 
consultora da BFS. 
 
D. Ruth é consultora da BSF e, sempre que vai à empresa, age como se ainda 
“mandasse” na filial, espalhando críticas por todos os lados. Além disso, costuma interferir 
no trabalho de Leandro, desde sua relação com fornecedores até com seus funcionários, 
deixando-o constrangido e desautorizado. Afinal, como Leandro gosta de lembrar, hoje 
ela é apenas uma consultora. 
 
Como é de se esperar, uma empresa do porte da BSF possui gestores com visões 
bastante diferentes. Uma vez que o dia a dia desses profissionais envolve diversas 
situações de tomada de decisão, é preciso analisar como resolver as diversas situações, 
seguindo diferentes estilos de liderança.

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