Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 - REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA CHRISTOFOLETTI, Rogério; FERREIRA, Isadora Mafra; PASQUAL, Lucas; Coleção objETHOS de Códigos Deontológicos: subtítulo do livro. 1. ed. Florianópolis, Brasil: ObjETHOS, 2012. p. 5-148. 2 - APRESENTAÇÃO DO AUTOR DA OBRA Christofoletti cursou Jornalismo pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), e , logo em seguida, fez mestrado em Linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Após alguns anos lecionando em faculdades, ele realizou o doutorado em Ciências da Comunicação na Universidade de São Paulo (USP), e, no final de 2019, finalizou o pós-doutorado em Teoria e Ética no Jornalismo na Universidad de Sevilla (US), localizada na Espanha. Atualmente, é professor da UFSC. Ferreira é acadêmica de jornalismo pela UFSC e bolsista de iniciação científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Já Pasqual é jornalista, criador de conteúdo e especialista em marketing digital. Graduado pela Universidade Federal de Santa Catarina em 2013, com MBA em Marketing Digital finalizado em 2017 na Escola Superior de Propaganda e Marketing. 3 - BREVE SÍNTESE DA OBRA Os autores dividem a obra em cinco capítulos, cada um sobre um continente, e explicam de maneira clara e sucinta como funciona a atividade jornalística nos mais diferentes locais, e quais os principais códigos éticos seguidos pelos profissionais estrangeiros. 4 - PRINCIPAIS TESES DESENVOLVIDAS NA OBRA Comparação do código de ética dos cinco continentes selecionados de acordo com seus países mais expressivos e influentes na economia ou no mercado midiático, são eles: África - África do Sul; Botsuana; Nigéria; Quênia; Tanzânia; Zimbábue. Europa - Alemanha; Espanha; França; Holanda; Reino Unido. America - Argentina; Brasil; Canadá; Chile; Estados Unidos; México. Ásia - Bangladesh; China; Índia; Indonésia; Iraque; Japão; Paquistão; Qatar; Rússia; Sri Lanka; Tailândia; Turquia. Oceania - Austrália África A conduta de decência implica até mesmo às vestes dos jornalistas. Há a priorização de programas que incitem valores e ideais da África do Sul e Tanzânia. A publicidade deve ocupar 30% da programação diária, e deve ter apresentação de cultos religiosos de origem muçulmana e cristã. América A língua local é priorizada. Os jornalistas não devem aceitar censura, e devem estar atentos a divisão de direitos e deveres. É preciso evitar a exposição pessoal online, e deve-se respeitar a cláusula de consciência na hora de aceitar o trabalho. Além disso, é importante reconhecer que a apuração é incômoda. Ásia Os editores têm total liberdade para fazerem anúncios, o jornalista só pode exercer sua função depois de fazer um juramento, assim, evita-se a publicação de propagandas de cunho político apresentados por estrangeiros. De forma sútil, os jornalistas devem elevar o padrão do jornal japonês ao padrão mundial. Caso o repórter obtiver denúncias de má conduta profissional, como ter uma arma nas mãos, as atividades relacionadas ao jornalismo é encerrada. Europa Posicionamentos que vão contra o pluralismo político e social devem ser evitadas. Os conteúdos de byperlinks não é de responsabilidade do jornalista, mas deve ser feito uma revisão prévia. Os profissionais têm contrato de embargo e garantia de ampla liberdade de expressão. Oceania A quebra das cláusulas é assegurada caso exista o risco de dano para às pessoas. 5 - REFLEXÃO CRÍTICA SOBRE A OBRA E IMPLICAÇÕES Diferentemente do livro da primeira resenha (Ética no Jornalismo, por Rogério Christofoletti), esse livro é muito mais fácil de ler. Os autores explicam de maneira simples e fácil como sãos os códigos nos outros continentes, e instiga a curiosidade do leitor para que ele continue a ler o texto até o fim. No mais, é interessante ver como a profissão se porta em outros países, e quais características se assemelham às nossas.
Compartilhar