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Trabalho de Introdução

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Oxidação Superficial em armaduras: é quando você faz a limpeza superficial e a camada de oxidação sai com essa limpeza. Isso quer dizer que a sua armadura está sem perda de sessão.
Corrosão da armadura: Quando já se forma aquela crosta de ferrugem e que desola da armadura. Nesse caso você tem perda de sessão. Essa corrosão ocorre quando a armadura entra com o oxigênio mais a umidade da superfície.
O concreto é um impermeável para a usa estrutura, e ele bem aplicado e via que a umidade e o oxigênio alcance a armadura.
revestimentos metálicos – GALVANIZAÇÃO. PINTURAS – o objetivo da aplicação de pintura, sobre uma superfície é aumentar a durabilidade da estrutura, impedindo o processo de corrosão.
O concreto é um meio alcalino o pH dele é mais ou menos uns 13. Nesse Ph é difícil que ocorra as reações necessárias para que a sua armadura sofra a corrosão.
Para que o concreto seja esse protetor precisamos de 3 parâmetros,
1º Garantir o cobrimento correto dessa armadura;
A ferragem necessita de uma camada de concreto para que o ar e o oxigênio não possa atingir essa ferragem;
Pela NBR-6118, a tabela de classe de agressividade ambiental do meio em que essa estrutura está envolvida.
Os 3 principais cobrimento mínimo para os ambiente com pouca agressividade são conforme a tabela.
2,5cm para viga/pilar;
2,0cm para laje;
3,0cm para fundação.
Esse é o mínimo a ser utilizado.
È para que esse processo seja feita da maneira correta deverá ser utilizado os espaçadores. Pois sem a utilização ela pode encostar na forma.
Outro fator é a utilização do concreto aguado. O concreto aguado e a alta relação da água e cimento e esses concretos se tornam muito porosos. Além da grande perda que isso ocasiona. Por esse motivo temos que obedecer os parâmetros que a NBR 6118 indica na tabela 2 o máximo de água permitido é de 650ml para cada quilo de cimento e para fechar com chave de ouro devemos fazer a correta execução desse concreto.
Utilizar o vibrador da maneira correta para evitar a formação de brocas e de nichos e evitar a segregação dos nossos agregados graúdos.
A corrosão da armadura é como efeito cascata, começa com uma mínima fissura na superefície do elemento estrutural . Essa mínima fissura favorece a entrada do oxigênio e de umidade até a ferragem, e assim se inicia o processo de corrosão.
Isso se torna um processo difícil de ser controlada, quando a ferragem sofre a corrosão, ela cria na sua superfície a ferrugem, que é o resultado dessas reações químicas, e quando o ferro o aço passa para a ferrugem, essa reação química, é uma reação química expansiva. A ferrugem aumenta de 3 a 10 vezes o seu volume é como se ele fosse inchando e estufando e esse efeito de estufa mento é quase incontrolado, sai lascando e estourando o reboco e o concreto e desemplacando tudo que estiver pela frente. E com isso uma fissura pequena se torna uma fissura grande e com isso entra mais umidade e mais oxigênio e ocorre mais ferrugem e mais perda de sessão.
Ambiente a beira mar , com um índice de poluição muito alo ou com presença de esgoto, favorece quimicamente esse processo de corrosão. 
Se tivermos nesse tipo de situação devemos tomar mais cuidado na execução das nossas estruturas.
Para corrigir com o processo de corrosão das armaduras.
1º Retirar e eliminar todas as lascas de reboco, concreto e de ferrugem que estão por cima da armadura, depois deverá ser feita uma limpeza profunda com um jato de areia e após deixar toda a ferragem exposta verificar o tanto de perda de sessão que ocorreu. Se for uma perda significativa deverá ser recomposta a ferragem. A melhor maneira de recompor essa ferragem é através de solda (soldar paralela a barra uma nova barra ou novos estribos). Depois de feito esse processo de recuperação de toda a armadura, deverá ser realizado o recobrimento da armadura, para que esse processo de corrosão não ocorra novamente.
A melhor maneira de fazer isso é reaplicar novamente um concreto jateado com um abaixa relação de água e cimento, ou podem ser utilizados outros artifícios como a galvanização, ou alguns impermeabilizantes próprios para ferragens (como asfalto ou pintura epóxi).
A pintura epóxi não pode ser utilizada na estrutura que sofreu galvanização, pois não adere bem a superfícies galvanizadas.
Outra coisa que pode ser utilizada é a borracha clorada, ela é uma grande protetora para a armadura que ficou exposta.
A armadura não pode ser coberta apenas com o reboco, ela deverá ser coberta apenas por concreto, pois o reboco não protege a armadura. O reboco é extremamente permeável e ele permitirá a entrada de oxigênio e de umidade nessa armadura. Fazendo apenas a utilização do reboco em pouco tempo ocorrera
Corrosão pode ser definida, de modo muito simples, como sendo a tendência espontânea do metal produzido de reverter ao seu estado original (p.ex., um óxido hidratado), de mais baixa energia livre. Outra definição, amplamente aceita, é a que afirma que corrosão é a deterioração de propriedades que ocorre quando um material reage com o ambiente. A corrosão pode ocorrer através de variadas formas, e sua classificação pode ser feita, por exemplo, através da aparência do metal corroído. As formas mais comuns que acometem o aço carbono são a corrosão uniforme, a corrosão galvânica, a corrosão por frestas e, em certas situações específicas, a corrosão por pites. Esta última, embora menos comum, não é menos importante que as demais. O ataque uniformemente distribuído por grandes regiões da superfície metálica é certamente a forma mais comum de corrosão. A corrosão atmosférica do aço carbono é, certamente, o melhor exemplo deste tipo de ataque. Ela se distribui, em geral, por grandes áreas da superfície metálica e a velocidade com que progride, por ser uniforme, pode ser facilmente medida ou estimada. Dessa forma, ela não é considerada uma forma particularmente perigosa de ataque. A corrosão galvânica pode ocorrer quando duas ligas diferentes, em contato elétrico (ou conectadas por um condutor elétrico) são expostas a uma mesma solução condutora de eletricidade (um “eletrólito”). Uma diferença de potencial elétrico existente entre diferentes metais ou ligas acaba por fornecer o potencial termodinâmico necessário à manutenção do processo de corrosão. As condições ambientais dentro de uma fresta podem, com o tempo, tornarem-se muito diferentes daquelas encontradas em uma superfície próxima, limpa e exposta ao ambiente externo. Um ambiente muito mais agressivo pode se desenvolver e causar a corrosão localizada no interior da fresta. Frestas acontecem, por exemplo, nos pontos de contato entre parafusos e componentes estruturais e nos intervalos existentes entre pontos de solda descontínua. Frestas também podem ser criadas por depósitos de sujeira ou de produtos de corrosão, riscos em pintura, etc. A figura 1 ilustra algumas das formas de corrosão mais comumente encontradas nas estruturas metálicas. Grande parte das ocorrências de corrosão envolve reações eletroquímicas, assim, trataremos, a seguir, dos princípios deste importante tipo de reação. Os fenômenos de corrosão de metais envolvem uma grande variedade de mecanismos que, no entanto, podem ser reunidos em quatro grupos: • Corrosão em meios aquosos (90%); • Oxidação e corrosão quente (8%); • Corrosão em meios orgânicos (1,8%); • Corrosão por metais líquidos (0,2%). Entre parênteses está indicada, de forma estimada, a incidência, de uma maneira geral, de cada um dos tipos de corrosão. Nota-se que, de longe, a corrosão em meios aquosos é a mais comum. Isto é esperado, uma vez que a maioria dos fenômenos de corrosão ocorre no meio ambiente, onde a água é o principal solvente. A corrosão atmosférica ocorre através da condensação da umidade na superfície do metal. É amplamente aceito que os dois primeiros grupos são caracterizados por processos essencialmente eletroquímicos. Já a natureza dos processos que ocorrem nos dois últimos grupos ainda não pôde ser precisada, uma vez que os seus mecanismos ainda não foram devidamente estabelecidos. Uma reaçãoé considerada eletroquímica se ela estiver associada à passagem de corrente elétrica, através de uma distância finita, maior do que a distância interatômica. Esta passagem de corrente envolve o movimento de partículas carregadas - íons, elétrons ou ambos. Dessa forma, na maioria das reações que se manifesta em presença de uma superfície metálica, ocorre a passagem de corrente através do metal, e a reação é eletroquímica em sua natureza fundamental. A distância que a corrente elétrica percorre numa reação de corrosão eletroquímica pode variar bastante, indo de dimensões de um tamanho de grão metálico (mm), como no caso da dissolução de um metal em uma solução ácida, até quilômetros de distância, como no caso da corrosão por correntes de fuga em tubulações enterradas nas vizinhanças de uma estrada de ferro eletrificada. Figura 1: As formas mais comuns de corrosão que acometem as estruturas metálicas. AMBIENTE METAL SEM CORROSÃO CORROSÃO UNIFORME CORROSÃO GALVÃNICA CORROSÃO POR FRESTAS METAL MAIS NOBRE METAL OU NÃO-METAL COLETÂNEA DO USO DO AÇO 10 Na maioria das reações eletroquímicas os íons se movimentam através de eletrólito líquido, normalmente aquoso. No entanto, em reações de oxidação (p. ex.. a reação à temperatura elevada entre um metal e o oxigênio atmosférico), onde não se tem eletrólito líquido, o movimento de íons ocorre através da película de óxido metálico que se forma na superfície do metal. Este óxido funciona como um eletrólito sólido e garante a natureza eletroquímica da reação. O processo de corrosão atmosférica do aço carbono consiste, de elétrons fluindo dentro do metal e íons fluindo no eletrólito superficial. A figura 2 representa, de forma esquemática, as etapas do processo. A velocidade de corrosão é muito influenciada pela condutividade elétrica do eletrólito: é menor para meio pouco condutores, como a água muito pura, e maior para meios considerados bons condutores, como, por exemplo, a água do mar ou soluções ácidas. Vários são os fatores que determinam a criação e a distribuição de regiões anódicas e catódicas na superfície do metal. A existência de diferenças de composição química, de microestrutura, de concentração de algum reagente, da velocidade do eletrólito superficial, de tensões residuais, dentre outras, determinam a formação de regiões catódicas ou anódicas. COLETÂNEA DO USO DO AÇO 11 Figura 2: Representação esquemática, simplificada, do mecanismo de corrosão atmosférica do aço carbono. Um ponto fundamental deve ser ressaltado: para que a corrosão atmosférica do aço carbono aconteça, é necessária a presença simultânea de água e oxigênio. Na ausência de um deles, a corrosão não acontecerá. Um exemplo importante é observado no comportamento das estacas de aço cravadas em solos naturais. Ainda que estejam em contato com água, elas não sofrem corrosão apreciável ao longo dos anos, devido à baixa concentração (e também difusão) do oxigênio do ar nos solos.

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