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Prof.ª Esp. Warison Santos COZINHA EUROPEIA 2 COZINHA ITALIANA 3 palavras que te façam lembrar da www.menti.com COD: 196348 C O N T E X T U A L I Z A Ç Ã O http://www.menti.com/ Aspectos da gastronomia italiana A cozinha italiana é vista pelos próprios italianos como uma cozinha de regiões, cada qual com sua especialidade, ingredientes, cultivos e preferências, pois porque, dentro do próprio país, a cultura é diversificada, sendo uma culinária diferente da de outro local. Além disso, dois aspectos topográficos interferem na variação cultural entre uma região e outra, são elas: a montanha e o mar. Regiões da Itália Regiões da Itália Norte da Itália Noroeste Piemonte Manteiga, nhonque, macarrão (ravióli, agnolotti, fettuccini), cogumelos porcini, trufas brancas, peixes de água doce, carne de porco, de boi, vitela; ferver . Valle d`Aosta Manteiga, queijo de leite vaca, creme de leite, nhonque, presunto cru, carnes fervidas, peixes de água doce. Lombardia Manteiga, queijo de leite de vaca, creme de leite, maçãs, peras, radicchio, açafrão, arroz, risotos, milho, polenta, carne, vitela; ferver, brasear. Ligúria Azeita de oliva, frutas cítricas, vegetais, ervas aromáticas, pesto, vinho, macarrão fresco e seco (ravióli), farinata, feijão, peixes e frutos do mar, ensopados e sopas de peixe, coelho. Nordeste Emilia-Romanha Banha de porco de Bolonha, manteiga, maçãs, peras, cerejas, tomates, aspargos, beterrabas, trigo, macarrão fresco (lasanha, tagliatelle, tortellini, agnolotti), milho, vinagre balsâmico, parmigiano-reggiano, porco processado (prosciutto, mortadella, coppa) Trentino- Alto Edge Manteiga, repolho, batatas, arroz, polenta, nhonque, strudel, peixes de água doce, bacalhau salgado, prosciutto (San Daniele) Vêneto Manteiga, azeite de oliva, maçãs, peras, beterrabas, cebolas, ervilhas, radicchio, arroz, polenta, macarrão (bigoli), bacalhau salgado, enguia, scampi, fígado, peru Friuli – Veneza Júlia Manteiga, alcaravia, milho, batatas, polenta, raiz-forte, páprica, feijão, peixes e frutos do mar, veado Regiões da Itália Itália Central Toscana Azeite de oliva, queijo de ovelha, melão, tomates, cavolo nero, espinafre, castanhas, nozes, trigo, macarrão fresco (pappardelle), pão sem sal, feijão branco, vinho, peixes de água doce, frutos do mar, carne de boi, caça, aves; grelhar e assar. Úmbria Azeite de oliva, queijo de ovelha, trufas negras, cogumelos porcini, macarrão seco, pão sem sal, lentilhas, castanhas, peixes de água doce, porco, carne de boi, carneiro, carne curada; assar no espeto. Marcas Azeite de oliva, erva-doce, trigo, macarrão seco, pão sem sal, lentilhas, vinho, sopas e ensopados de peixe, bacalhau seco, caracóis, porco, gado charolês. Lácio Banha de porco, queijo de ovelha, alcachofras, ervilhas, macarrão (espaguete, rigatoni, bucatini, fettuccine de ovos), carne de boi, carneiro, porco, aves; fritar. Abruzos Azeite de oliva, queijo de ovelha, crepes, pimentas, macarrão fresco e seco (maccheroni, spaghetti alla chitarra) Molise Azeite de oliva, queijo de ovelha, macarrão fresco e seco (maccheroni). Regiões da Itália Sul Campânia Azeite de oliva, queijo de ovelha, mozarela de búfala, frutas cítricas, tomates, erva-doce, macarrão seco (espaguete, penne vermicelli, rigatoni), pizza, ragu. Basilicata Azeite de oliva, queijo de ovelha, macarrão seco, pimenta, porco, linguiça Apúlia Azeite de oliva, queijo de ovelha, batatas, amêndoas, trigo, macarrão fresco e seco (orecchiette), pimentas, feijão, ostras, mariscos, carneiro Marcas Azeite de oliva, queijo de ovelha, batatas, amêndoas, trigo, macarrão fresco e seco (orecchiette), pimentas, feijão, ostras, mariscos, carneiro Calábria Azeite de oliva, tomates, berinjela, pimentas, cogumelos, macarrão seco, carneiro, cabra, porco, veado, peixes de água doce Ilhas Sicília Azeite de oliva, frutas cítricas, uvas-passas, tomates, berinjela, pimentas, amêndoas, marzipã, trigo, cuscuz, macarrão seco, vinho, açafrão, canela, mel, sardinhas, anchovas, atum, peixe-espada, carneiro, porco, cabra, doces. Sardenha Azeite de oliva, queijo de ovelha, ervas aromáticas, castanhas, avelãs, macarrão seco, pão chato (carta da música), carneiro, porco. • Outro fator de peso está na diversidade de ingredientes e na vastidão de preparações elaboradas em cada lugar com o que é sazonal, com o que é riqueza local. • Ainda assim, vale lembrar que foi a sofisticação dos simples preparos, da mesa posta e os detalhes minuciosos dessa cultura que, levados à França, possibilitaram a evolução de uma cozinha que chegou a ser aclamada por cozinha clássica 9 CRIE SEU MAPA MENTAL • Com o casamento de Catarina de Medici (Rainha das Panelas) com Henrique II (Rei da França) a França sofre uma verdadeira revolução gastronomiaca e social. • A chegada de Catarina de Medici foi responsável por criar diversos manuais de etiqueta à mesa, além de introduzir a utilização de porcelanas, toalhas, além da utilização de objetos de ouro, prata e taças de cristal, que, foram expandidos para a França Influência italiana na França Cozinha italiana • Durante a Roma Antiga a alimentação consistia em vegetais e frutas: alho, cebola, nabos, figos romãs, laranjas, peras, maças e uvas. • O prato típico da população era mingau de água com cevada. Uma versão mais sofisticada levava vinho e miolos de animais. • Somente ricos comiam carne, geralmente de carneiro, burro, porco, frango, ganso, pato ou pombos. • Alimentavam os porcos com figos para que sua carne ficasse perfumada e criavam os gansos de maneira especial para com eles preparar patês. Faziam o mesmo com os frangos, alimentando-os com anis e outras especiarias. https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjQwaO35v7cAhVDFZAKHdxOCC gQjRx6BAgBEAU&url=https%3A%2F%2Fpt.slideshare.net%2FHCA_10I%2Fo-imprio-romano- 10779335&psig=AOvVaw26ye6v2mT5dvH4B7J9wffS&ust=1534963188994391 Cozinha Italiana • As mudanças com a descoberta do Novo mundo ajudaram a moldar o que é conhecido como a culinária italiana hoje em dia. • A introdução de ingredientes como batatas, tomates, pimentões e milho mudara • Existem diversos pratos regionais importantes que também assumiram caráter nacional, enquanto diversos pratos se proliferaram, em diferentes variantes, por todo o mundo. • Os queijos e vinhos são uma parte importantíssima da cozinha do país, desempenhando diferentes papéis tanto regionalmente quanto nacionalmente, com sua inúmera variedade e leis de regulamentação (Denominazione di origine controllata, DOC). • Tem o café espresso, como uma bebida relevante na cultura gastronômica da Itália. Bases da gastronomia italiana • O sabor se inicia em uma base (que serve nada mais para fortalecer o sabor do ingrediente principal). • Battuto (bater): é o primeiro processo, o ato de cortar os ingredientes que serão a base aromática para a confecção do prato. Geralmente composto de alho, cebola, salsão, salsa e alguma gordura (azeite, manteiga ou até mesmo toucinho). O battuto é a base de diversos molhos, sopas, risottos e outros pratos italianos. • Soffrito: é a etapa seguinte, saltear os ingredientes do battuto para acentuar os sabores. Nem sempre essa etapa é realizada, alguns pratos utilizam o battuto cru no início da cocção, por exemplo, porém esse procedimento também é uma marca da cozinha italiana. • Insaporire: é a etapa seguinte ao soffritto, que consiste em adicionar o ingrediente principal do prato no soffritto e permitir que todos os sabores envolvam o ingrediente. • OBS: Battuto crudo POLENTA • O milho deve ter chegado a Friuli no período das descobertas do novo mundo. Este novo grão ajudou a região a sair da sua situação de miséria e fome. • Os cozinheiros de Friuli com a sua farinha ou sêmola, preparavam uma massa espessa afinal, há muito que faziam exatamente o mesmo com farinha de fava, de grão de bico ou de trigo sarraceno. • Esta polentaremeteu para segundo plano todas as outras papas de cereais e em algumas regiões, suplantou mesmo o tradicional pão. Para os pobres camponeses das montanhas, a fatia diária de polenta era muitas vezes o seu único alimento. • Veneto é a maior produtora de milho de Itália, seguida de perto por Friuli e Venezia Giulia. • Os pratos tradicionais de polenta têm um sabor característico local, ainda hoje apreciado, entretanto redescoberto. Antipasti A mesa de antepastos surgiu na Itália e o termo significa “antes da refeição”. Para valorizar a gastronomia italiana, muitos restaurantes serviam a seus clientes pão fresco e vinho antes das refeições e, com o tempo, outros elementos foram sendo acrescentados tais como o azeite de oliva e a azeitona. Os antipasti frios podem dividir-se basicamente em sete grupos: • sott'aceto – vinagre. • sott'olio – azeite. • sotto sale – salmoura. • base di carne – presuntos, linguiças e defumados. • base di pesce – peixe. • base di forrnaggio – queijos (raros) pois os queijos são servidos no final. • base di pane – pão. TRUFAS Trufa Branca • Os romanos acreditavam que as trufas cresciam debaixo das árvores atingidas pelos raios disparados por Júpiter, o Senhor das forças da natureza. • Hoje em dia sabemos que a trufa é um cogumelo que cresce debaixo do solo e vive em simbiose com as raízes do carvalho. • Mesmo preparando raízes de carvalho com esporos de trufa, leva uns bons 10 anos até que o cogumelo amadureça. Assim, o apreciador não tem outra alternativa que não seja o apanhador profissional de trufas - o trifulau, como é chamado no Piemonte e tem ainda de pagar bem caro pelo precioso cogumelo. • Em Piemonte existem grandes florestas e é nessa região onde se encontram as trufas brancas (tuber magnatum), também chamada trufa de Alba. Esta é a trufa mais aromática e mais procurada do mundo. Trufa Negra Enquanto em Piemonte e na Toscana predominam as trufas brancas, a Úmbria é famosa pelas suas trufas negras. Técnicas de das trufas: • Prepare as trufas brancas sempre cruas. • Nunca cozinhe as trufas negras, aqueça-as cuidadosamente. • Não é necessário combinar trufas com queijo. • Sal e azeite extra virgem são indispensáveis. • Utilize as trufas apenas em pratos sem um sabor próprio e forre. • Antes de preparar as trufas limpe-as com uma escova suavemente para remover os restos de terra depois devem ser colocadas alguns minutos em água morna. Arroz Italiano O arroz é classificado de acordo com o comprimento e a largura do seu grão. Arroz de grão médio é o mais utilizado para o preparo do risotos, seu grão rico em amido proporciona uma maior cremosidade. São divididos em quatro categorias básicas: • Riso comune (arroz comum), 13-14’, sobremesas. • Riso semifino (arroz de grão redondo), 15’, minestrones. • Riso fino (arroz de grão médio ou de tamanho uniforme), 16’, “al dente”, risoto, salada e arroz • Riso superfino (arroz agulha), 18’, risoto. Três variedades de arroz mais usadas para risotto Riso fino - Arbóreo: é a variedade italiana mais comum, fácil e barata, motivo pelo qual é mais utilizado e na maioria das vezes indicado em receitas. Riso Semifino - Vialone nano: o grão polido fica cremoso após o cozimento, mantendo sua forma arredondada. Riso superfino - Carnaroli: rica em amido, as características do grão permitem absorver o sabor dos vários ingredientes adicionados ao prato. Risotto alla milanese • Os risotos estão ligados à cultura gastronômica da Itália, o arroz vialone nano é o mais típico arroz veneziano. • Nessa região, utiliza-se o açafrão para o Risotto alla milanese, conferindo ao prato de arroz de Milão a sua cor amarelo dourada. Prosciutto di Parma • Produzido com suínos das raças Large White, Landrace e Duroc, criados em fazendas autorizadas e localizadas em 10 regiões do centro e norte da Itália. • Os animais devem ser certificados da Itália Setentrional e Central, durante a sua vida apenas poderão ser alimentados com o soro de leite proveniente da produção do Parmesão, cevada, milho e fruta. • Na fase inicial de produção, a perna de porco pesa em torno de 10-12Kg é salgada armazenada em câmaras frigoríficas, a uma temperatura de 0-4˚C. O sal e o frio contribuem para retirar a água da carne, ao final o peso final ficara em torno de 7Kg. • O aroma do presunto de Parma D.O.P. é agradável, sua carne tem a coloração rosa avermelhada e a gordura tem a coloração branca ou rosada. Principais Queijos Italianos Os selos DOP, IGP e ETG foram criados pela União Europeia em 1992, com o objetivo de proteger a autenticidade de certos produtos agrícolas e gêneros alimentícios de mau uso e imitação. • DOP - Denominação de Origem Protegida: produtos agrícolas e gêneros alimentícios que são produzidos, processados e preparados em uma área geográfica delimitada com conhecimento reconhecido. • IGP - Indicação Geográfica Protegida: elaboração e transformação de uma matéria prima feita em uma determinada região, respeitando características e métodos de produção daquela zona. Pelo menos uma etapa tem de ser realizada na região. • STG - Especialidade Tradicional Garantida: é destacado o carácter tradicional, quer na composição (ingredientes) ou meios de produção de produtos agrícolas e gêneros alimentícios. Para receber esse celo a empresa tem que ter 25 anos de produção. Gorgonzola • Um dos mais famosos produtos de exportação italianos, embrulhados em papel prata podem ser encontrados em quase todo mundo. • Como muitas outras variedades de queijo, o gorgonzola é um produto DOP, produzido nas províncias da Lombardia e Piemonte. • Passa por um período de maturação de dois a três meses, com temperaturas controladas ou em câmaras de armazenagem adequadas para este efeito. Parmigiano-Reggiano • Produto DOP, a denominação Parmigiano-Reggiano somente para os produtos das províncias de Parma, Reggio Emilia, Modena, Mantua e Bolonha. Além disso, o leite utilizado apenas de animais mantidos em pastagem, alimentados exclusivamente de forragem verde. Mozzarella • A mozzarella fresca é bem saborosa e perecível, deve-se consumida no dia, ou como se diz, di giornata. • Antes de a indústria alimentar possibilitar processos deste tipo, a Mozzarella constituía uma iguaria regional, reservada aos apreciadores da Campania. • A autêntica e tradicional qualidade da Campânia é produzida com leite de búfala preta, em 1993 foi oficialmente reconhecida a denominação Mozzarella di bufala campana, sendo-lhe atribuída uma classificação DOP. Tomate • O tomate é um fruto porém é utilizado como legumes, é o mais apreciado pelos italianos, sendo servido sob as mais diversas formas de preparações para os cozinheiros, existem mais de 5.000 variedades de tomates. • Embora o tomate tenha chegado à Europa no sec. XVI somente 200 anos depois começou a introduzir esse produto como alimento. Durante muito tempo os frutos vermelhos foram considerados venenosos e a planta era uma raridade, só por volta de 1750 eles foram consumidos como alimento, uma vez comprovado que o aromático pomo d’oro “maça dourada” poderia ser consumido. Pastas • Em cada região da Itália existe uma teoria sobre a origem da massa, desde mercadores genoveses que copiaram a receita de povos nômades da Mongólia, até Marco Polo que trouxe a receita da China • Hoje existem mais de 300 variedades de massa, constituindo um dos pratos mais apreciados na cozinha italiana. Existem dois tipos de massas básicas: • Pasta secca – massa à base de sémola de trigo duro e água “industrial”. • Pasta fresca ou pasta fatta – massa à base de farinha de trigo, ovo e eventualmente água. Massas Longas • As massas secas são industrializadas e não possuem um sabor muito definido, porém absorvem muito bem o tempero. Ficam ótimas com molhos de tomates, azeite, alho, frutos do mar, entre outros. Dentro da subdivisão,as massas curtas ficam melhor com molhos mais rústico, pois elas são cheias de curvas e buracos, podem capturar melhor os pedaços e o sabor do tempero, são também as mais indicadas para saladas. As massas longas, por outro lado, ficam boas com alho, azeite e tomara e quanto mais finas, melhor para absorver os temperos. • As massas frescas são feitas com ovos e ficam boas com molhos suaves e com legumes também ou simplesmente manteiga, são bem saborosas. Mas nem toda massa que leva ovo é fresca, algumas podem ser secas também, como Já as massas recheadas ficam deliciosas quando preparadas no forno e gratinadas, existem vários tipos. O ravioli, rondelli, capeleti, conchiglione, tortelline, caneloni, são os mais conhecidos. Massas Longas Massas Curtas Massas Recheadas Cogumelos • Os cogumelos são uma verdadeira paixão da Itália central, eles são mais comuns entre o fim do verão e o fim do outono os apaixonados por esses fungos percorrem as florestas em busca desses preciosas iguarias O porcino é apenas uma entre inúmeras variedades que anualmente acabam nos cestos dos caçadores de cogumelos. As diversas variedades são encontradas sob as árvores. Em muitas regiões, a euforia do outono foi de tal maneira longe que as autoridades se viram obrigadas a limitar a colheita de 3 Kg de cogumelos apanhados por pessoa dia. 39 ATIVIDADE: Em dupla, elabore 02 questões sobre a aula Bibliografia BOTINNI, Renata Lucia (trad) Chef profissional / Instituto Americano de Culinária. – São Paulo : SENAC, 2009. CULINÁRIA – Especialidades européias. - ... : Konemann, 2001. CULINÁRIA – Especialidades italianas. - ... : Konemann, 2001. FLANDRIN, Jean-Louis, MONTANARI, Massimo. – História da alimentação. – São Paulo: Estação Liberdade, 1998. LANCELLOTTI, Sílvio. Cozinha Clássica. – São Paulo: Art Editora, 1991. LAROUSSE da cozinha do mundo; BASSOLEIL, Emmanuel. Larousse da cozinha do mundo: Mediterrâneo e Europa Central. São Paulo: Larousse do Brasil, 2005.
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