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Pratica Simulada III Caso Concreto 6

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA ____ AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA DA COMARCA ____.
ALBERTO, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da cédula de identidade n. ____, inscrito no CPF/MF sob o n. ____, residente e domiciliado no endereço, na comarca de ____, por seu advogado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, requerer a concessão de
LIBERDADE PROVISÓRIA
pelos fatos e fundamentos que passa a  expor:
 I - DOS FATOS
            Alberto e Benedito foram presos em flagrantes por agentes policiais do 4° Distrito Policial, na posse de um veículo automotor marca Fiat, tio Uno, que haviam acabado de furtar. O dr. Delegado de polícia que presidiu o APF capitulou os fatos como incursos no art. 155, § °, IV, do CP, motivo pelo qual não arbitrou fiança, determinando, desde logo recolhimento de ambos ao cárcere e entregando-lhes nota de culpa.
            Cópia do APF foi remetida ao juiz da 4ª Vara Criminal da Capital.
II - DO DIREITO
            O requerente está sendo acusado pela prática do crime de furto, prevista no art. 155, § 4°, IV do CP, cuja pena é de 2 a 8 anos e multa. Logo, na forma do art. 325, § 1°, I do CPP, trata-se de crime afiançável, não cabendo o motivo alegado pelo Dr. Delegado para o não arbitramento da mesma.
            De outro giro, a manutenção da prisão do requerente se mostra ato totalmente desnecessário, posto que mesmo não oferece nenhum perigo à ordem pública nem ao regular andamento do processo. Não restam cumpridas os requisitos da prisão preventiva, descritos no art. 312 do CPP.
            Ainda com relação à manutenção da prisão, pesa contra a mesma o fato do requerente ser pessoa de bons antecedentes, ter residência fixa, emprego fixo e não há demonstrado nenhum perigo ao regular andamento do processo, nem perigo à ordem pública, muito menos ainda forte clamor social, que caso houvesse, não seria motivo mantenedor da ordem que aqui se espanca.
            Corroborando o acima escrito, a jurisprudência dos tribunais seguem a mesma linha de pensamento. Senão vejamos:
LIBERDADE PROVISÓRIA -  FURTO QUALIFICADO -  ACUSADO PRIMÁRIO COM BONS ANTECEDENTES
 Inexistência de qualquer dos requisitos motivadores da prisão preventiva. Concessão. Possibilidade. É possível a concessão da liberdade provisória ao acusado por furto qualificado, primário com bons antecedentes quando não for preenchido nenhum dos requisitos dispostos no art. 312 do CPP, sendo insuficientes para manutenção do
encarceramento os indícios ou provas da existência do crime e de sua autoria.” (TACRIMSP –
 HC 374256/8 – 5ª C.– Rel. Juiz Luís Ganzerla - DOESP 08.01.2001) JCPP. 312
Na doutrina, conforme os ensinamentos do ilustre Júlio Fabrini Mirabete, in Código de Processo Penal Interpretado, 8ª edição assim nos ensina:
“ Inseriu a lei n° 6.416, de 24-5-77, outra hipótese de liberdade provisória sem fiança com vínculo para a hipótese em que não se aplica do preso em flagrante qualquer das hipóteses que se permite a prisão preventiva. A regra, assim, passou a ser, salvo exceções expressas, de que o réu pode defender-se em liberdade sem ônus econômico, só permanecendo preso aquele contra o qual se deve decretada prisão preventiva. O dispositivo é aplicável tanto às infrações afiançáveis como inafiançáveis, ainda que graves, a réus primários ou reincidentes, de bons ou maus antecedentes, desde que não seja hipótese em que possa decretar a prisão preventiva. Trata-se, pois, de um direito subjetivo processual do acusado, e não uma faculdade do juiz, que permite ao preso em flagrante readiquirir a liberdade por não ser necessária sua custódia. Não pode o juiz, reconhecendo que não há elementos que autorizariam a decretação da prisão preventiva, deixar de conceder a liberdade provisória.” Destaquei.
III - DO PEDIDO
            Ante o exposto, requer a Vossa Excelência, nos termos do art. 310, § único do CPP  a concessão da LIBERDADE PROVISÓRIA, comprometendo-se, desde logo, a comparecer a todos os atos do processo, postula-se após parecer do MP, que seja arbitrada fiança para o referido caso. Requer a expedição do competente alvará de soltura para o cumprimento imediato pela autoridade policial que mantém sua custódia, como medida da mais legítima justiça.
Neste termos, pede deferimento.
Local e data
Nome advogado
Oab / 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA ____ AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA DA 
COMARCA ____.
 
 
 
ALBERTO, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da cédula de identidade n. 
____, inscrito no CPF/MF sob o n. ____, residente e domiciliado no endereço, na 
comarca de ____, por seu advogado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa 
Excelência, requerer a concessão de
 
 
 
LIBERDADE
 
PROVISÓRIA
 
 
 
pelos
 
fatos
 
e
 
fundamentos
 
que
 
passa
 
a
 
 
expor:
 
 
 
I
 
-
 
DOS
 
FATOS
 
 
 
 
Alberto
 
e
 
Benedito
 
foram
 
presos
 
em
 
flagrantes
 
por
 
agentes
 
policiais
 
do
 
4°
 
Distrito
 
Policial,
 
na
 
posse
 
de
 
um
 
veículo
 
automotor
 
marca
 
Fiat,
 
tio
 
Uno,
 
que
 
haviam
 
acabado
 
de
 
furtar.
 
O
 
dr.
 
Delegado
 
de
 
polícia
 
que
 
presidiu
 
o
 
APF
 
capitulou
 
os
 
fatos
 
com
o
 
incursos
 
no
 
art.
 
155,
 
§
 
°,
 
IV,
 
do
 
CP,
 
motivo
 
pelo
 
qual
 
não
 
arbitrou
 
fiança,
 
determinando,
 
desde
 
logo
 
recolhimento
 
de
 
ambos
 
ao
 
cárcere
 
e
 
entregando
-
lhes
 
nota
 
de
 
culpa.
 
 
 
Cópia
 
do
 
APF
 
foi
 
remetida
 
ao
 
juiz
 
da
 
4ª
 
Vara
 
Criminal
 
da
 
Capital.
 
 
II
 
-
 
DO
 
DIREITO
 
 
 
O
 
requerente
 
está
 
sendo
 
acusado
 
pela
 
prática
 
do
 
crime
 
de
 
furto,
 
prevista
 
no
 
art.
 
155,
 
§
 
4°,
 
IV
 
do
 
CP,
 
cuja
 
pena
 
é
 
de
 
2
 
a
 
8
 
anos
 
e
 
multa.
 
Logo,
 
na
 
forma
 
do
 
art.
 
325,
 
§
 
1°,
 
I
 
do
 
CPP,
 
trata
-
se
 
de
 
crime
 
afiançável,
 
não
 
cabendo
 
o
 
motivo
 
ale
gado
 
pelo
 
Dr.
 
Delegado
 
para
 
o
 
não
 
arbitramento
 
da
 
mesma.
 
 
 
 
De
 
outro
 
giro,
 
a
 
manutenção
 
da
 
prisão
 
do
 
requerente
 
se
 
mostra
 
ato
 
totalmente
 
desnecessário,
 
posto
 
que
 
mesmo
 
não
 
oferece
 
nenhum
 
perigo
 
à
 
ordem
 
pública
 
nem
 
ao
 
regular
 
andamento
 
do
 
process
o.
 
Não
 
restam
 
cumpridas
 
os
 
requisitos
 
da
 
prisão
 
preventiva,
 
descritos
 
no
 
art.
 
312
 
do
 
CPP.
 
 
 
 
Ainda
 
com
 
relação
 
à
 
manutenção
 
da
 
prisão,
 
pesa
 
contra
 
a
 
mesma
 
o
 
fato
 
do
 
requerente
 
ser
 
pessoa
 
de
 
bons
 
antecedentes,
 
ter
 
residência
 
fixa,
 
emprego
 
fixo
 
e
 
não
 
há
 
demonstrado
 
nenhum
 
perigo
 
ao
 
regular
 
andamento
 
do
 
processo,
 
nem
 
perigo
 
à
 
ordem
 
pública,
 
muito
 
menos
 
ainda
 
forte
 
clamor
 
social,
 
que
 
caso
 
houvesse,
 
não
 
seria
 
motivo
 
mantenedor
 
da
 
ordem
 
que
 
aqui
 
se
 
espanca.
 
 
 
 
Corroborando
 
o
 
acima
 
escrito,
 
a
 
jurisprudência
 
dos
 
tribunais
 
seguem
 
a
 
mesma
 
linha
 
de
 
pensamento.
 
Senão
 
vejamos:
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA ____ AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA DA 
COMARCA ____. 
 
 
ALBERTO, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da cédula de identidade n. 
____, inscrito no CPF/MF sob o n. ____, residente e domiciliado no endereço, na 
comarca de ____, por seu advogado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa 
Excelência, requerer a concessão de 
 
 
LIBERDADE PROVISÓRIA 
 
 
pelos fatos e fundamentos que passa a expor:I - DOS FATOS 
 
 Alberto e Benedito foram presos em flagrantes por agentes policiais do 4° 
Distrito Policial, na posse de um veículo automotor marca Fiat, tio Uno, que haviam 
acabado de furtar. O dr. Delegado de polícia que presidiu o APF capitulou os fatos como 
incursos no art. 155, § °, IV, do CP, motivo pelo qual não arbitrou fiança, determinando, 
desde logo recolhimento de ambos ao cárcere e entregando-lhes nota de culpa. 
 Cópia do APF foi remetida ao juiz da 4ª Vara Criminal da Capital. 
 
II - DO DIREITO 
 O requerente está sendo acusado pela prática do crime de furto, prevista no art. 
155, § 4°, IV do CP, cuja pena é de 2 a 8 anos e multa. Logo, na forma do art. 325, § 1°, I 
do CPP, trata-se de crime afiançável, não cabendo o motivo alegado pelo Dr. Delegado 
para o não arbitramento da mesma. 
 
 De outro giro, a manutenção da prisão do requerente se mostra ato totalmente 
desnecessário, posto que mesmo não oferece nenhum perigo à ordem pública nem ao 
regular andamento do processo. Não restam cumpridas os requisitos da prisão 
preventiva, descritos no art. 312 do CPP. 
 
 Ainda com relação à manutenção da prisão, pesa contra a mesma o fato do 
requerente ser pessoa de bons antecedentes, ter residência fixa, emprego fixo e não há 
demonstrado nenhum perigo ao regular andamento do processo, nem perigo à ordem 
pública, muito menos ainda forte clamor social, que caso houvesse, não seria motivo 
mantenedor da ordem que aqui se espanca. 
 
 Corroborando o acima escrito, a jurisprudência dos tribunais seguem a mesma 
linha de pensamento. Senão vejamos:

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