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Resenha de Artigo “Probabilidade de morte prematura por doenças crônicas não transmissíveis, Brasil e regiões, projeções para 2025” As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são a causa principal de mortalidade e de incapacidade prematura na maioria dos países de nosso continente, incluindo o Brasil. Este fenômeno, denominado “transição epidemiológica”, ocorre devido à mudança do padrão de mortalidade que afeta a população. Em relação à mortalidades anuais houve declínio médio de 2,5% ao ano no conjunto das quatro principais DCNT no Brasil entre 2000 e 2013, em todas as regiões e unidades federativas. A probabilidade de morte foi reduzida de 30% em 2000 para 26,1% em 2013, e estima-se que caia para 20,5% em 2025. De acordo com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade, Secretaria de Vigilância em Saúde/ Ministério da Saúde, no Brasil, em 2013, a porcentagem de óbitos foi de 72,6%. Houve declínio médio de 2,5% ao ano no conjunto das quatro principais DCNT no Brasil entre 2000 e 2013, em todas as regiões e unidades federativas. A probabilidade de morte foi reduzida de 30% em 2000 para 26,1% em 2013, e estima-se que caia para 20,5% em 2025. O método da pesquisa realizada é análise de série temporal de mortalidade das DCNT (doenças cardiovasculares, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas), como correções para causas mal definidas e sub-registro de óbitos, e a probabilidade de morte por essas doenças. As tendências de declínio da mortalidade prematura por DCNT no Brasil são positivas, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido. Atingir as metas de redução de DCNT é um desafio global. Os resultados obtidos na pesquisa foram que houve declínio médio de 2,5% ao ano no conjunto das quatro principais DCNT no Brasil entre 2000 e 2013, em todas as regiões e unidades federativas. Doenças cardiovasculares ocuparam o primeiro lugar em óbito (29,7%); neoplasias (16,85); doenças respiratórias crônicas (5,9%) e do diabetes (5,1%). A probabilidade de morte foi reduzida de 30% em 2000 para 26,1% em 2013, e estima-se que caia para 20,5% em 2005. As conclusões do final da pesquisa foram de que estudos, apontados à fatores associados à melhores condições de vida, ao acesso aos serviços de saúde, a queda no tabagismo, alimentação saudável e prática de exercícios físicos, apontaram um declínio da mortalidade prematura de DCNT em todo o país até 2013. Dada a tendência de queda, prevê-se que o Brasil atinja a meta global de redução de 25% até 2025.
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