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CAMADAS DO SISTEMA TEGUMENTAR: O sistema tegumentar é estratificado em três camadas principais, sendo: - Epiderme - Derme - Hipoderme EPIDERME Camada constituída por epitélio estratificado pavimentoso queratinizado: ➢ Suas células + abundantes são os queratinócitos; ➢ Apresenta outros 3 tipos de células: melanócitos, células de Langerhans e células de Merkel. ➢ Sua espessura e estrutura varia de acordo com o local (sendo + complexa na palma das mãos, planta dos pés e em algumas articulações); CAMADAS: QUERATINÓCITOS ❖ Camada córnea → é constituída por: células achatadas, mortas e sem núcleo, cujo citoplasma se apresenta repleto de queratina – que contém, pelo menos, 6 núcleos de polipeptídios diferentes; - Os queratinócitos estão transformados em placas sem vida e descamam continuamente; - A composição dos tonofilamentos se modifica à medida que os queratinócitos se diferenciam; - Os tonofilamentos se aglutinam com a matriz formada por grânulos de querato-hialina (basofílicos); ❖ Camada lucída → é formada por uma camada delgada de células achatadas, eosinófilas e translúcidas, cujo núcleos e organelas citoplasmáticas foram diferidos por enzimas dos lisossomos e desapareceram; - O citoplasma apresenta numerosos filamentos de queratina, compactados e envolvidos por material elétron-denso; ❖ Camada granulosa → é constituída por 3 – 5 fileiras de células poligonais achatadas, com núcleo central e citoplasma carregado de grânulos querato-hialina (basofílicos) – que não são envolvidos por membrana; - Contém grânulos lamelares – que contém disco formados por bicamadas lipídicas e são envoltos por membrana; - Esses grânulos se fundem com a membrana plasmática e expulsam seu conteúdo para o espaço intracelular da camada granulosa, onde o material lipídico se deposita e contribui para a formação de uma barreira impermeável à água e substâncias. ❖ Camada espinhosa → formada por células cuboides/ ligeiramente achatadas, de núcleo central e citoplasma com tenofilamentos(feixes de filamentos de queratina); - Os queratinócitos estão unidos entre si por desmossomos (junções intercelulares – que demonstram pequenas projeções celulares, o que confere o aspecto espinhoso de cada célula); - Tenofilamentos inserem-se nos espessamentos citoplasmáticos dos desmossomos; - Os filamentos de queratina e os desmossomos apresentam papel importante na manutenção da coesão entre as células da epiderme e na resistência ao atrito. ❖ Camada basal/ germinativa → constituída por células prismáticas/ cuboides, ligeiramente basófilas – que repousam sobre a membrana basal que separa a epiderme da derme; - É rica em células-tronco (stem cells) da epiderme; - Os queratinócitos proliferam na camada basal e migram em direção à superfície da epiderme, diferenciando-se de maneira progressiva até contribuir para a formação da camada córnea; - Os queratinócitos contém filamentos intermediários de queratina, que se tornam + abundantes à medida que a célula avança para a superfície; - Apresenta atividade mitótica, sendo responsável, juntamente com o estrato espinhoso, pela renovação constante da epiderme (a cada 15-30 dias – dependendo do local e da idade da pessoa); - A proliferação celular se deve à fatores mitogênicos produzidos pelos fibroblastos presentes na derme subjacente, como: IGF (Fator de Crescimento Semelhante à Insulina), FGF-7/FGF-10 (Fator de Crescimento de Fibroblasto) e EGFR (Receptor do Fator de Crescimento Epidérmico). DIFERENCIANDO: Tabela com as principais características mencionadas anteriormente das camadas da epiderme, para uma visualização mais fácil (com a ordem invertida – da basal para a córnea). Característica Basal Espinhosa Granulosa Lúcida Córnea Constituição Cél. cuboides/ prismáticas / basófilas Cél. cuboides ligeiramente achatadas (com feixes de filamentos de queratina) 3 – 5 fileiras de cél. poligonais achatadas. Cél. achatadas, eosinófilas e translúcidas Cél. achatadas, mortas e sem núcleo – citoplasma repleto de queratina Células predominantes Células tronco Cubóides Grânulos de querato-hialina Desmossomos Cél. mortas Função Atividade mitótica / renovação da epiderme Manutenção da coesão entre as cél. da epiderme e na resistência ao atrito Impedem a desidratação do organismo Mais evidente na pele espessa Aglutinação dos tonofilamentos com a matris formada por frânulos de querato-hialina Especificidade Fatores IGF; FGF-7; FGF-10 são importantes para a proliferação celular nessa camada União os queratinócitos por junções intercelulares de desmossomos Os grânulos se fundem com a memb.plasmática e expulsam seu conteúdo p/ camada granulosa, onde o material lipídico se deposita Queratina com pelo menos, 6 polipeptídeos diferentes MELANÓCITOS São células originadas das cristais neurais do embrião que invadem a pele entre a 12° - 14° semana de vida intrauterina. o Apresentam citoplasma globoso – de onde partem os prolongamentos que penetram as reentrâncias das células das camadas: basal e espinhosa e, transferem os grânulos de melanina para as células dessas camadas. o Os melanócitos não formam desmossomos (como os queratinócitos), mas se prendem à membrana basal por meio de hemidesmossomos; o Com a participação da enzima tirosinase, sintetizam a melanina. o As células +superficiais não apresentam melanina; Pigmento produzido pelos melanócitos que se encontram na junção da derme c/ a epiderme ou entre os queranócitos da camada basal da epiderme. Esse pigmento é o que regula a coloração da A pigmentação é regulada pele, em associação a fatores como: caroteno, por: fatores genéticos, am- capilares na derme e cor do sangue que flui bientais e endócrinos, que nos capilares. regulam a [ ], o tipo e a distribuição de melanina. A melanina é sintetizada nos melanócitos com a participação da enzima tirosinase cujo aminoácido é transformado em 3,4-di-hidroxifenilalanina (dopa) produz dopaquinona após várias transformações, converte-se em melanina. A síntese de melanina inicia-se nas vesículas formadas no complexo de Golgi, local onde as cicternas do retículo endoplasmático granuloso ficam acumulado (e ocorre a síntese da tirosinase) quando a síntese de melanina cessa, o melanossomo está repleto de melanina e perde sua atividade tirosinásica o grânulo de melanina. Uma vez formados, migram pelos prolongamentos dos melanócitos e são injetados no citoplasma dos querati- nócitos (que funcionam como depósitos de melanina e contém ↑ quantidade desse pigmento do que os mela- nócitos). Os grânulos de melanina se fundem com os lisossomos de queratinócitos, por isso, as células mais superficiais da epiderme não possuem melanina. Nas células epiteliais, os grânulos de melanina localizam-se em posição supranuclear ofere- cento proteção máxima ao DNA contra os efei- tos prejudiciais da radiação solar. CÉLULAS DE LANGERHANS São células precursoras da medula óssea, transportadas constantemente para o sangue circulante. o Localizam-se em toda a epiderme entre os queratinócitos; o São + frequentes na camada espinhosa; o São móveis; o Capazes de captar antígenos, processá-los e apresentá-los aos linfócitos T, participando da defesa imunológica da pele e exercendo um papel importante nas reações imunitárias cutâneas; o Possuem muitos prolongamentos; o Demonstram morfologia arredondada,com um halo claro ao seu redor, separando-as dos queratinócitos. CÉLULAS DE MERKEL Caracterizam-se como células mecanorreceptoras – de sensibilidade tátil, originadas de precursores epidérmicos. o Apresentam pequenos grânulos citoplasmáticos elétron-densos (de composição desconhecida); o Localizam-se na parte profunda da epiderme – apoiadas na membrana basal e unidas aos queratinócitos por meio de desmossomos; o Estão presentes em maior quantidade na pele espessa da palma das mãos e planta dos pés (especialmente nas pontas dos dedos – onde a sensibilidade tátil é maior); o Participam do sistema neuroendócrino difuso, secretando neuropeptídios que podem regular a função de: queratinócitos, fibroblastos, células imunitárias, vasos próximos e neurônios; o Em contato com a base de suas células, existe uma estrutura em forma de disco – onde se inserem fibras nervosas aferentes (que conduzem impulsos para o sistema nervoso central); DERME Camada de tecido conjuntivo em que a epiderme se apoia e, une a pele ao tecido subcutâneo (hipoderme); ➢ Apresenta espessura variável (de acordo com a região) ➢ Sua superfície externa é irregular, observando-se papilas dérmicas (saliências) que acompanham as reentrâncias correspondentes da epiderme; ➢ São mais frequentes nas zonas sujeitas à pressões e atritos; ➢ Oferece suporte à epiderme; ➢ É essencial para a sua nutrição – já que a epiderme não é vascularizada; ➢ Tem função de termorregulação (através dos vasos sanguíneos); ➢ Importante para percepção sensorial (tato, temperatura e dor); ➢ Relevante para a defesa imunológica da pele; CAMADAS: É constituída por 2 camadas de limites poucos distintos, mas que apresentam em comum, muitas fibras que permitem elasticidade à pele: o Camada papilar → é uma camada mais superficial e delgada; - Constituída por tecido conjuntivo frouxo: que forma as papilas dérmicas; - Apresenta fibrilas especiais de colágeno: se inserem na membrana basal e penetram profundamente na derme, contribuindo para fixação da derme à epiderme. - Os pequenos vasos sanguíneos presentes nessa camada, são responsáveis pela nutrição e oxigenação da epiderme; o Camada reticular → é a camada mais profunda, e, portanto, espessa; - Constituída por tecido conjuntivo denso; - Apresenta: vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos; - Possui folículos pilosos, glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas. HIPODERME Camada formada por tecido conjuntivo frouxo, que: ➢ Une a derme aos órgãos subjacentes (de maneira pouco firme); ➢ Responsabiliza-se pelo deslizamento da pele sobre as estruturas nas quais se apoia; ➢ Serve como reserva de energia, proporcionando proteção contra o frio; ➢ Pode apresentar uma camada variável de tecido adiposo (dependendo da região e do grau de nutrição do organismo), constituindo o panículo adiposo e atuando como isolante térmico; Essa camada ↓ com o envelhecimento, o que gera uma ↓ da presença de adipócitos no tecido e, consequentemente, da reserva de energia, sendo prejudicial em períodos de frio, principalmente para os indivíduos mais velhos. o A hipoderme apresenta vasos e receptores sensoriais da pele; VASOS PRESENTES NA PELE Os vasos presentes no sistema tegumentar, podem ser: - Arteriais - Venosos - Linfáticos VASOS ARTEIRIAS Suprem a pele através de dois plexos: o Situado no limite entre a derme e a hipoderme; o Situado entre a camada reticular e a camada papilar: de onde partem ramos finos para as papilas dérmicas, que apresentam uma única alça vascular: com um ramo arterial ascendente e um ramo venoso descendente; VASOS VENOSOS Apresentam três plexos na pele: o Dois nas posições descritas para as artérias; o Um na região média da derme; → Frequentemente, encontram-se na pele anastomoses arteriovenosas com glomus: responsáveis pela termorregulação mediante controle do fluxo sanguíneo para a pele. VASOS LINFÁTICOS Iniciam-se nas papilas dérmicas como capilares de fundo cego (cuja extremidade é fechada e não se comunica com outros vasos), que convergem para um plexo entre a camada papilar e a camada reticular → onde partem ramos para o outro plexo arterial, localizado entre o limite da derme e hipoderme. Isto é, apresentam a mesma localização dos vasos sanguíneos arteriais. RECEPTORES SENSORIAIS A pele é o receptor sensorial mais extenso do organismo, e o que caracteriza uma de suas principais funções, é sua abundante inervação sensorial, que permite o recebimento de estímulos do meio ambiente. As terminações nervosas estão livremente localizadas na: o Epiderme; o Folículos pilosos; o Glândulas; o Papilas dérmicas; o Receptores encapsulados (corpúsculos de Ruffini, Vater-Pacini, Meissner e Krause) e não encapsulados na derme e hipoderme; → Os corpúsculos não são necessários para a sensibilidade cutânea, porém, muitas áreas sensíveis da pele são desprovidas desses corpúsculos, atuando como mecanorreceptores. → Os corpúsculos de Vater-Pacini e Ruffini são encontrados também no tecido conjuntivo de órgãos situados nas partes profundas do corpo, sendo sensíveis aos movimentos dos órgãos e as pressões de uns órgãos sobre os outros. Os receptores sensoriais, são sensíveis ao: o Toque; o Pressão; o Variações de temperatura; o Dor; o Coceiras; PELOS São estruturas que se desenvolvem a partir de uma invaginação da derme. ➢ Delgados e queratinizados; ➢ Observados em quase toda a superfície corporal; ➢ Crescem de maneira descontinuada – intercalando fases de repouso, com fases de crescimento (duração variável de uma região para outra); ➢ Sua característica é influenciada por hormônios sexuais em regiões da face e pubiana; ➢ Cor, tamanho e disposição variam de acordo com a cor da pele, região do corpo e distribuição da melanina. ➢ A distribuição de melanina, depende do melanócito – localizado entra a papila e o epitélio da raiz, fornecendo cor às células do córtex e da medula; PROCESSO DE QUERATINIZAÇÃO Apesar da semelhança com o processo que ocorre na epiderme, a queratinização no folículo piloso, difere-se em: o Os pelos apresentam estrutura compacta constituída de queratina + dura (a epiderme produz uma camada superficial de células mortas, com queratina mole, pouca adesividade e que descama continuamente); o O processo de diferenciação e queratinização ocorre no bulbo piloso de maneira intermitente (na epiderme esse processo é contínuo e sobre toda a superfície); o A papila do pelo tem ação indutiva sobre o epitélio que o recobre, o que explica a ausência de pelos quando ocorre destruição da papila; o As células epiteliais da raiz do pelo diferenciam-se em múltiplos tipos celulares, cada qual com sua ultraestrutura, histoquímica e funções características; o A atividade mitótica das células dos folículos dos pelos é influenciada pelos hormônios androgênicos (enquanto na epiderme, as células se diferenciam de modo uniforme, resultando na: camada córnea); Cada pelo se origina de um folículo piloso (invaginação da epiderme), que em fase de crescimento, apresenta o bulbo piloso (dilatação terminal) – que possui em seu centro, a papila dérmica, que são recobertas por células que formam a raiz do pelo. As células da raiz, se diferenciam em vários tipos celulares, que formam a medula do pelo, com: células grandes, vacuolizadas e fracamente que-ratinizadas. Ao redor da medula, as células + queratinizadas e dispostas de maneira compacta, formam o córtex do pelo. As células mais periféricas e fortemente queratinizadas, envolvem o córtex do pelo como escamas, e formam a Cutícula do pelo. Dessas células epiteliais + periféricas, originam-se duas bainhas epiteliais (uma interna e outra externa), que envolvem o eixo do pelo na sua porção inicial. A bainha externa se continua com o epitélio da derme, quanto a bainha interna, desaparece na altura da região em que a glândula sebácea desemboca no folículo, que é separado do tecido conjunto que o envolve, por uma membrana vítrea (membrana basal). O tecido conjuntivo que envolve o folículo é mais espesso e forma uma bainha conjuntiva do folículo piloso. Distribuído ao lado da bainha e da Camada papilar da derme, encontram-se os músculos eretores dos pelos, responsáveis por “puxar” o pelo para uma posição + vertical, tornando-o, ereto. UNHAS São placas de células queratinizadas localizadas na superfície dorsal das falanges terminais dos dedos. ➢ É constituída por escamas córneas compactas, fortemente aderidas umas às outras; ➢ Sua porção proximal é chamada de raiz da unha; ➢ A raiz da unha é formada pelas duas camadas usuais da epiderme e pela camada córnea; ➢ A formação da unha é observada em sua raiz, devido a um processo de proliferação e diferenciação de células epiteliais, que gradualmente se queratinizam e formam uma placa córnea; ➢ Crescem deslizando pelo leito ungueal; ➢ Sua transparência se deve à pequena espessura do epitélio do leito ungueal, que possibilita a observação da cor do sangue dos vasos da derme (sendo uma maneira de avaliação da oxigenação sanguínea); GLÂNDULAS SEBÁCEAS Caracterizam-se como glândulas exócrinas, presentes na derme e seus ductos, revestidas por epitélio estratificado, que, geralmente, desembocam nos folículos pilosos. ➢ São glândulas halócrina, pois a formação da sua secreção, resulta na morte das células. ➢ Em algumas regiões, ao invés de desembocarem nos folículos pilosos, abrem-se diretamente na superfície da pele (lábio, mamilos, glande e pequenos lábios da vagina); ➢ Palma da mão e planta dos pés não possuem glândulas sebáceas. ➢ São responsáveis pela produção de sebo – uma substância composta por lipídeos, triglicerídeos, ácidos graxos livres, colesterol e ésteres de colesterol; ➢ Apresentam pequena atividade secretora quanto estimuladas por hormônios sexuais; ➢ As glândulas sebáceas são formada por um conjunto de ácinos, que desembocam em um ducto curto. Os ácinos são formados por uma camada externa de células epiteliais achatas que repousam sobre uma membrana basal. Essas células proliferam e se diferenciam em células arredondadas, que acumulam no citoplasma o produto de secreção – de natureza lipídica. Os núcleos, gradualmente, tornam-se condensados e desaparecem. As células mais centrais do ácino morrem e se rompem, formando a secreção sebácea. GLÂNDULAS SUDORÍPARAS São glândulas exócrinas responsáveis pela eliminação do suor e, consequentemente, pela termorregulação do organismo; O tecido da glândula sudorípara forma duas porções: o Porção secretora (merócrina/écrina) → estrutura enovelada, localizada na profundidade da pele, responsável pela produção de suor; o Porção condutora (apócrina) → constituída por células basais e superficiais, representa um canal que transporta o suor para o exterior do corpo; GLÂNDULAS SUDORÍPARAS MERÓCRINAS/ÉCRINA ➢ São menores, frequentes e numerosas; ➢ Encontradas em toda a extensão de pele, com maior concentração na palma das mãos e dos pés; ➢ São inervadas por fibras colinérgicas; ➢ Apresentam estruturas tubulosas simples enoveladas, cujos ductos se abrem na superfície da pele (não se ramificam e possuem diâmetro menor do que na porção secretora); ➢ É constituída por epitélio cúbico estratificado; ➢ Suas células secretoras são piramidais – entre elas e a membrana basal, localizam-se as células mioepiteliais, que ajudam a expulsar o produto de secreção; ➢ São formadas por 2 tipos de células: - Células escuras: adjacentes ao lúmen; Apresentam muitos grânulos de secreção que contém glicoproteínas; Citoplasma é rico em retículo endoplasmático granuloso; - Células claras: localizam-se entre as escuras e as mioepiteliais; Não contém grânulos de secreção; São pobres em retículo endoplasmático rugoso; Contém mitocôndrias; Apresentam muitas dobras da membrana plasmática – característica de células que participam do transporte transepitelial de sais e fluídos – o que sugere que essas células sejam as responsáveis pela produção da parte aquosa do suor; ➢ O suor secretado por essas glândulas é uma solução extremamente diluída, que contém pouca proteína, além de: sódio, potássio, cloreto, ureia, amônia e ácido úrico. → Por isso alguns exames não podem ser coletados após exposição à exercícios físicos = gera produção de suor e, consequentemente, eliminação desses elementos; ➢ O fluído encontrado no lúmen das glândulas é um ultrafiltrado do plasma sanguíneo, derivado dos capilares localizados em volta das porções secretoras/ ➢ Os ductos excretores absorvem Na2+, que é devolvido ao sangue, evitando sua perda excessiva; ➢ O ducto da glândula se abre na superfície da pele e segue um curso em hélice ao atravessar a epiderme; ➢ Ao alcançar a superfície da pele, o suor evapora, fazendo baixar a temperatura corporal. GLÂNDULAS SUDORÍPARAS APÓCRINAS: ➢ São maiores e menos frequentes; ➢ Localizadas na derme e hipoderme, presentes em: regiões perianal, pubiana, axilas e aréola mamária; ➢ Os ductos dessas glândulas desembocam em um folículo piloso, e o lúmen de suas partes secretores é dilatado; ➢ Essas glândulas são inervadas por fibras adrenérgicas; ➢ Secreta uma substância ligeiramente viscosa e inodora; ➢ Pode sofrer ação de bactérias da pele, o que caracteriza um odos desagradável em sua substância. ➢ A sua secreção conta com partes do citoplasma da célula. → Tornam-se ativas a partir da puberdade.
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