Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Copyright © 1985, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reserva- dos Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Fax: (021) 220-1762/220-6436 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Fios de alumínio-liga, nus, de seção circular, para fins elétricos NBR 5285NOV 1985 Origem: ABNT EB-370/1985 (3:02.20.1-017) CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade CE-03:020.01 - Comissão de Estudo de Condutores Elétricos de Alumínio Esta Norma foi baseada na IEC 208 Esta Norma substitui a NBR 5285/1977 Palavra-chave: Fios de alumínio-liga 4 páginas Especificação SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Condições gerais 5 Condições específicas 6 Inspeção 7 Aceitação e rejeição 1 Objetivo 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis na aceitação e/ou recebimento de fios de alumínio liga, nus, de seção circular, para fins elétricos. 1.2 Esta Norma é aplicável aos fios de alumínio-liga usados como condutores sólidos ou componentes de ca- bos para linhas aéreas. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimento NBR 5456 - Eletrotécnica e eletrônica - Eletricidade geral - Terminologia NBR 5471 - Eletrotécnica e eletrônica - Condutores elétricos - Terminologia NBR 6242 - Verificação dimensional para fios e cabos elétricos - Método de ensaio NBR 6810 - Fios e cabos elétricos - Tração à ruptura em componentes metálicos - Método de ensaio NBR 6815 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de deter- minação da resistividade em componentes metálicos - Método de ensaio NBR 7308 - Carretéis de madeira para condutores nus de alumínio - Características dimensionais e es- truturais - Padronização NBR 7312 - Rolos de fios e cabos elétricos - Caracte- rísticas dimensionais - Padronização 3 Definições Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão defi- nidos nas NBR 5456 e NBR 5471. 4 Condições gerais 4.1 Material O fio de alumínio-liga deve conter magnésio e silício como elementos de liga, devendo ter as propriedades mecâni- cas e elétricas especificadas nesta Norma. 2 NBR 5285/1985 4.2 Acabamento A superfície do fio não deve apresentar fissuras, escamas, rebarbas, asperezas, estrias e inclusões, que compro- metam o desempenho do produto. 4.3 Emendas 4.3.1 São permitidas emendas antes do último passe de trefilação, executadas por solda elétrica de topo ou pressão a frio. 4.3.2 Por acordo prévio entre fabricante e comprador podem ser efetuadas emendas no fio acabado, desde que observadas as seguintes condições: a) deve ser efetuado tratamento térmico de recozi- mento no fio, até uma distância mínima de 150 mm de cada lado da emenda, quando feita por solda elétrica de topo; b) a tensão de ruptura na região da solda não deve ser inferior a 30% do valor especificado em 5.2; c) não mais que 10% das unidades de expedição podem conter emendas e nenhuma delas deve estar a uma distância menor que 15 m uma da outra ou de cada extremidade; d) não são permitidas mais que duas emendas por unidade de expedição. 4.4 Dimensões Os fios devem ser designados por seu diâmetro nominal, compreendido entre 1,50 mm e 4,80 mm, com as tole- râncias especificadas em 5.1. 4.5 Massa específica Para fins de cálculo, a massa específica do fio de alu- mínio-liga deve ser de 2,70 g/cm3 a 20°C. 4.6 Acondicionamento e fornecimento 4.6.1 Os fios devem ser acondicionados de maneira a ficarem protegidos durante o transporte, manuseio e armazenagem. O acondicionamento deve ser em carretel ou rolo. 4.6.2 O carretel deve estar de acordo com a NBR 7308 e os rolos conforme a NBR 7312. 4.6.3 Nas unidades de expedição e na quantidade total a ser fornecida, é permitida uma tolerância de ± 5% em massa. 4.6.4 Externamente os carretéis devem ser marcados di- retamente sobre o disco ou por meio de etiqueta metá- lica, em lugar visível, com caracteres indeléveis, com as seguintes indicações: a) nome do fabricante e CGC; b) indústria brasileira; c) diâmetro nominal do fio, em milímetros, e material (alumínio-liga); d) número desta Norma; e) massa líquida, em quilogramas; f) massa bruta, em quilogramas; g) número da ordem de compra; h) número de série do carretel; i) seta no sentido de rotação para desenrolar. 4.6.5 As indicações das alíneas a), b), h) e i) de 4.6.4 devem constar em ambas as faces do carretel. 4.6.6 os rolos devem ter uma etiqueta com as indicações de 4.6.4, com exceção das referentes às alíneas h) e i). 4.7 Garantia O fabricante deve garantir a reposição, livre de despesas, de qualquer unidade do lote que não esteja de acordo com os requisitos desta Norma, durante a vigência do período de garantia. Este período deve ser estabelecido em comum acordo entre comprador e fabricante. 4.8 Descrição para aquisição dos fios 4.8.1 O comprador deve indicar necessariamente em sua consulta para aquisição do fio, e posteriormente em sua ordem de compra, os seguintes dados fundamentais: a) diâmetro nominal do fio, em milímetros, e material (alumínio-liga); b) número desta Norma; c) massa em quilogramas a ser adquirida e res- pectiva tolerância; d) massa em quilogramas das unidades de ex- pedição e respectiva tolerância. 4.8.2 Caso não sejam indicadas as tolerâncias relativas às alíneas c) e d), são adotadas as prescritas em 4.6.3. 5 Condições específicas 5.1 Tolerâncias no diâmetro nominal Os diâmetros dos fios de alumínio-liga devem obedecer às seguintes tolerâncias: Diâmetro nominal Tolerâncias Inferior ou igual a 3,00 mm ± 0,03 mm Superior a 3,00 mm ± 1% NBR 5285/1985 3 5.2 Resistência à tração A resistência à tração dos fios de alumínio-liga não deve ser inferior a: Diâmetro nominal Resistência à tração Inferior ou igual a 3,50 mm 325 MPa Superior a 3,50 mm 315 MPa 5.3 Alongamento à ruptura O alongamento à ruptura dos fios de alumínio-liga não deve ser inferior a 3% em 250 mm. 5.4 Ductilidade O fio de alumínio-liga não deve apresentar fratura ou evidência de trinca. 5.5 Resistividade elétrica A resistividade elétrica do fio de alumínio-liga, a 20°C, não deve ser superior a 0,0328 Ω mm2/m, correspondente à condutividade mínima de 52,5% IACS. 6 Inspeção 6.1 Descrição dos ensaios 6.1.1 Verificação do diâmetro O diâmetro dos fios deve ser medido conforme a NBR 6242. 6.1.2 Ensaio de resistência à tração e alongamento à ruptura O ensaio de resistência à tração e o de alongamento à ruptura dos fios de alumínio liga devem ser realizados conforme a NBR 6810, devendo atender aos valores especificados em 5.2 e 5.3. 6.1.3 Ensaio de enrolamento (ductilidade) O fio de alumínio-liga deve ser enrolado ao redor de seu próprio diâmetro, com ou sem o uso de mandril, de modo a formar uma hélice de oito voltas, devendo atender ao especificado em 5.4. 6.1.4 Ensaio de resistividade elétrica 6.1.4.1 A resistência elétrica do fio de alumínio-liga deve ser medida a uma temperatura não inferior a 10°C, nem superior a 30°C, e corrigida para a temperatura de 20°C, com a utilização da seguinte fórmula: α+ = 20) - (t 1 1 R R t 20 Onde: t = temperatura na qual foi efetuada a medição, em °C Rt = resistência a t°C R20 = resistência a 20°C α = coeficiente de variação da resistência com a temperatura a 20°C = 0,00347 (°C)-1 6.1.4.2 A resistividade deve ser determinada com o valor da resistência referido a 20°C, conforme a NBR 6815, devendo atender ao especificado em 5.5. 6.2 Condições gerais de inspeção 6.2.1 Para a inspeção podem ser adotados os seguintesprocedimentos: a) acompanhamento por parte do inspetor, dos en- saios realizados pelo fabricante durante todo o processo de fabricação do fio; b) inspeção final nas instalações do fabricante; c) inspeção de recebimento no almoxarifado do com- prador. 6.2.2 Nos casos das alíneas a) e b) de 6.2.1, o fabricante deve proporcionar ao inspetor todos os meios que lhe permitam verificar se o material fornecido está de acordo com esta Norma. 6.2.3 No caso da alínea c) de 6.2,1, a inspeção deve ser limitada a uma verificação visual do material e do acon- dicionamento, e a análise dos relatórios de ensaios do lote correspondente, fornecidos pelo fabricante. Nota: Todos os ensaios previstos por esta Norma devem ser realizados às expensas do fabricante. 6.3 Relação dos ensaios e verificações - Critérios de amostragem 6.3.1 Os ensaios e verificações de recebimento solicitados por esta Norma são: a) inspeção visual; b) verificação do diâmetro do fio, segundo 6.1.1; c) ensaio de resistência à tração e alongamento à ruptura, segundo 6.1.2; d) ensaio de enrolamento, segundo 6.1.3; e) ensaio de resistividade elétrica, segundo 6.1.4. 6.3.2 Para os ensaios e verificações previstos em 6.3.1, o número de amostras requerido deve estar conforme a Tabela, a menos que outro critério, baseado na NBR 5426, seja estabelecido entre comprador e fabri- cante, por ocasião da consulta para aquisição do fio. Das amostras devem ser retirados corpos-de-prova com comprimento suficiente de fio, desprezando-se o primeiro metro da extremidade. 6.3.3 Se um corpo-de-prova extraído de uma amostra, conforme prescrito em 6.3.2, não satisfizer ao valor espe- cificado em qualquer ensaio, deve ser efetuado o mesmo ensaio em dois outros corpos-de-prova adicionais da mesma amostra. 6.3.4 Se os resultados obtidos nos ensaios de ambos os corpos-de-prova adicionais forem satisfatórios, considera- se aquela amostra aceita. 4 NBR 5285/1985 Tabela - Plano de amostragem dupla normal (NQA = 2,5% Nl = II) Primeira amostra Segunda amostra Quantidade de unidades que formam o lote Ac1(A) Re1(B) Ac2(C) Re2(D) De 2 a 8 2 0 1 - - - 9 a 15 3 0 1 - - - 1 6 a 25 5 0 1 - - - 26 a 50 8 0 1 - - - 51 a 90 8 0 2 8 1 2 91 a 150 13 0 2 13 1 2 151 a 281 20 0 3 20 3 4 281 a 500 32 1 4 32 4 5 501 a 1200 50 2 5 50 6 7 1201 a 3200 80 3 7 80 8 9 3201 a10000 125 5 9 125 12 13 (A) Ac1 = Aceitação. (B) Re1 = Rejeição. (C) Ac2 = Aceitação. (D) Rc2 = Rejeição. 7 Aceitação e rejeição 7.1 A aceitação ou rejeição do lote deve obedecer ao seguinte critério, com relação ao número de amostras que não satisfizer aos requisitos especificados, segundo a Tabela: a) menor ou igual a Ac1: o lote deve ser aceito; b) igual ou maior que Re1: o lote pode ser rejeitado; c) maior que Ac1 e menor que Re1: permite a forma- ção da segunda amostragem; d) menor ou igual a Ac2 : o lote deve ser aceito; e) igual ou maior que Re2: o lote pode ser rejeitado. 7.2 Qualquer unidade que tiver sua amostra represen- tativa rejeitada deve ser excluída do lote. 7.3 O fabricante pode recompor um novo lote, subme- tendo-o a uma nova inspeção, após ter eliminado as uni- dades de expedição defeituosas. Em caso de nova re- jeição, são aplicadas as cláusulas contratuais pertinentes. Quantidade de unidades a ensaiar Quantidade de unidades a ensaiar
Compartilhar