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1. Epidemiologia é a ciência que estuda o processo de saúde e doença em coletividades humanas, analisando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades, danos à saúde eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle, erradicação de doenças, e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das ações de saúde. (ROUQUAYROL, Maria Zélia ¿ Epidemiologia & Saúde ¿ 6. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2003). Sendo assim, pode-se afirmar que: A epidemiologia estuda as ocorrências de doenças e de não doenças. A epidemiologia é fundamental para avaliar o impacto de catástrofes. A epidemiologia atua diretamente no controle dos bens de consumo. A epidemiologia atua exclusivamente no controle de zoonoses. A epidemiologia tem suas ações previstas no Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Explicação: A epidemiologia está atenta para as ocorrências de doença e não doença que envolvem as pessoas em coletividades. Quando se trata da ausência de doença a epidemiologia estuda os casos de doenças infecciosas, não infecciosas e de agravos à integridade física. Como exemplo: dengue, malária, diabetes, acidentes de transporte e outras. São vários os objetivos da epidemiologia, podemos citar: pesquisa sobre a distribuição e a grandeza dos problemas de saúde; através dos dados levantados, pode-se planejar, executar e avaliar as ações adotadas; identificar os fatores etiológicos envolvidos nas enfermidades. 2. É um conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir e prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde: Vigilância do trabalhador Vigilância ambiental Vigilância da saúde Vigilância epidemiológica Vigilância sanitária Explicação: De acordo com a Lei nº 8080/90 em seu § 1º Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde. 3. Constituem tipos de dados e informações que alimentam os Sistemas de Vigilância Epidemiológica: informações sobre agravos emergentes e também os de baixa incidência. notificação de surtos e epidemias e dados de mortalidade. dados de mortalidade e indicadores de doenças erradicadas. dados de morbidade e dados demográficos, socioeconômicos e ambientais. informações sobre doenças crônicas e sobre o perfil de vulnerabilidade social da população. Explicação: Os dados e informações que alimentam o Sistema de Vigilância Epidemiológica são os seguintes: ¿ Dados demográficos, socioeconômicos e ambientais: permitem quantificar a população e gerar informações sobre suas condições de vida. ¿ Dados de morbidade: podem ser obtidos mediante a notificação de casos e surtos, de produção de serviços ambulatoriais e hospitalares, de investigação epidemiológica, de busca ativa de casos, de estudos amostrais e de inquéritos, entre outras formas. ¿ Dados de mortalidade: são obtidos através das declarações de óbitos, processadas pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade. Mesmo considerando o sub-registro, que é significativo em algumas regiões do país, e a necessidade de um correto preenchimento das declarações, trata-se de um dado que assume importância capital entre os indicadores de saúde. ¿ Notificação de surtos e epidemias: 4. A execução dos serviços de vigilância epidemiológica é da competência: do Ministério da Saúde e das Secretarias Municipais de Saúde do Ministério da Saúde e da direção Municipal do SUS da direção Municipal e, em caráter complementar, da direção Estadual do SUS das Secretarias Municipais de Saúde e da direção Estadual do SUS da Fundação Nacional de Saúde e da direção estadual do SUS Explicação: De acordo com a Lei nº 8080/90 a execução dos serviços de vigilância epidemiológica é de competência da direção municipal e, em caráter complementar da direção Estadual do SUS. 5. As prioridades na atuação da vigilância ambiental são: 1 - Diminuir a capacidade de detecção precoce de situações de risco à saúde humana, envolvendo fatores físico-químicos e biológicos presentes na água, ar e solo; 2 - Prevenir e controlar as zoonoses; 3 - Estabelecer ações de vigilância entomológica para monitorar e orientar as ações de controle nas doenças transmitidas por vetores; 4 - Analisar o impacto de mudanças ambientais e situações de catástrofes, acidentes com produtos perigosos e desastres naturais sobre a saúde das populações, visando ao desencadeamento de ações preventivas. Estão corretas as afirmativas: 1, 2, 3, e 4 3 e 4 2, 3 e 4 1, 2 e 3 1 e 4 Explicação: As prioridades na atuação da vigilância ambiental são: 1 - Aumentar a capacidade de detecção precoce de situações de risco à saúde humana, envolvendo fatores físico-químicos e biológicos presentes na água, ar e solo; 2 - Prevenir e controlar as zoonoses; 3 - Estabelecer ações de vigilância entomológica para monitorar e orientar as ações de controle nas doenças transmitidas por vetores; 4 - Analisar o impacto de mudanças ambientais e situações de catástrofes, acidentes com produtos perigosos e desastres naturais sobre a saúde das populações, visando ao desencadeamento de ações preventivas. 6. A vigilância epidemiológica possui as seguintes funções: Análise de dados coletados pela população acerca dos indicadores de saúde e qualidade de vida. Coleta de dados, processamento dos dados, análise dos dados e promoção das ações de controle indicadas. Coleta de dados e promoção de ações que visam à qualidade de vida da população. Transmissão dos dados coletados aos serviços de saúde para o arquivamento das informações. Planejamento e implementação de políticas públicas de saúde visando a prevenção de agravos. Explicação: A vigilância epidemiológica é responsável pela coleta, processamento e análise de dados bem como pela promoção de ações de controle indicadas. 7. O Departamento de Informática do SUS é responsável pela informatização das atividades do Sistema Único de Saúde e é fundamental para a descentralização das atividades de saúde, por isso foi criado o Departamento de Informática do SUS, chamado: E-SUS DATASUS CNES INFOSUS SAI-SUS Explicação: O DATAUS é o sistema de informação de saúde do Ministério da Saúde, que possibilita o acesso a dados e informações que podem ajudar no planejamento e tomadas de decisão para elaboração de políticas, programas e ações de saúde. 8. Sobre os modelos de Atenção e vigilância da Saúde, assinale a alternativa correta: (Residência Médica ¿ 2009 - Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes - E.S) As noções de territorialização, integralidade de atenção e impacto epidemiológico foram abandonadas em virtude da necessidade de uma reorientação do planejamento de saúde para uma base populacional específica. O modelo "Sanitarista" era o praticado como alternativa de Saúde Pública no Brasil no século XIX, mediante medidas de cunho individual. O conceito de Vigilância da Saúde foi abandonado em virtude da necessidade de instituir vigilâncias específicas para cada área de abrangência, a saber: Epidemiológica, Sanitária e Ambiental. As primeiras iniciativas de descentralização e universalização ocorreram como a implantação dos Sistemas Unificados e Descentralizados de Saúde (SUDS) , comextinção dos distritos sanitários e ênfase na atenção terciária. O modelo médico-assistencial privatista é o mais conhecido e prestigiado, apesar de não contemplar o conjunto dos problemas de saúde de toda população. Explicação: Como descreve Paim (1999), o modelo Médico-Assistencial Privatista se apresenta como o mais prestigiado e reconhecido, muito embora não tenha tido capacidade para resolver ou explicar os inúmeros problemas de saúde da população. Esse modelo está presente não somente no setor privado de atenção à saúde, mas também nos filantrópicos e públicos em seus vários níveis de atenção.
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