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Sistema digestório

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Sistema digestório 
NOME: GIOVANA LUGINSKI GOMES 
 
Estrutura e função do trato gastrointestinal. 
1. Descreva a estrutura histológica do trato gastrointestinal. 
A estrutura histológica do trato gastrointestinal consiste basicamente de quatro 
camadas distintas: mucosa, submucosa, muscular e serosa. 
A camada mucosa é subdividida em outras três camadas: - O revestimento epitelial: 
passa abruptamente de pavimentoso estratificado não-queratinizado (da porção final 
do esôfago) para epitélio cilíndrico simples mucoso, onde forma criptas. - Lâmina 
própria: de tecido conjuntivo que, devido a transição, pode conter glândulas esofágicas. 
- Muscular da mucosa, que consiste em duas subcamadas delgadas de células 
musculares lisas, a mais interna sendo circular e a mais externa sendo longitudinal. 
Submucosa: Tecido conjuntivo com presença de glândulas esofágicas. 
Muscular: Músculo liso distribuído em três camadas mal definidas. 
Serosa: Tecido conjuntivo revestido por células mesoteliais. 
 
2. Qual das camadas apresenta maior variação estrutural? 
A mucosa é a camada mais interna do tubo, que está em contato direto com os 
alimentos. É a camada que apresenta maior variação em sua estrutura ao longo do tubo. 
Isto se deve às variadas funções por ela desempenhadas. O diagnóstico histológico das 
diferentes porções do tubo é feito basicamente pela observação da mucosa. 
 
3. Quais são as estruturas responsáveis pelo aumento de superfície de absorção 
do intestino delgado? 
Válvulas coniventes, que são elevações permanentes e regulares de mucosa e 
submucosa, de 8 a 10 mm, dirigidas para o lúmen intestinal, em número de cerca de 
800, presentes já no duodeno, mas atingindo maior densidade no jejuno, 
desaparecendo na parte final do íleo. 
Vilosidades intestinais, que são evaginações digitiformes da mucosa, com 0.5 a 1.5 
mm de altura, dispostas lado a lado e regularmente ao longo de toda a superfície interna 
do intestino delgado com uma densidade de15 a 40 por mm2, conferindo ao interior do 
intestino delgado um aspecto aveludado. 
Microvilosidades, que são especializações da membrana celular sob a forma de 
projeções regulares no polo apical das células de revestimento epitelial, em número de 
cerca de 3000 por célula. 
 
 
4. O que é peristaltismo? 
Movimentos involuntários realizados pelos órgãos do tubo digestivo, responsável 
pelo deslocamento do bolo alimentar ao longo do lúmen intestinal e por promover o 
contato mais intenso dos componentes luminais destinados a serem absorvidos com o 
epitélio de revestimento da mucosa intestinal. O peristaltismo intestinal é controlado 
essencialmente por pequenos gânglios do sistema nervoso autônomo, disseminados 
entre as camadas circular interna e longitudinal externa da túnica muscular; tais gânglios 
formam o plexo mioentérico ou plexo de Auerbach. 
 
5. O que ocorre nas vilosidades intestinais? 
As vilosidades são projeções alongadas da lâmina própria, em direção ao lúmen 
intestinal, formadas por um eixo de tecido conjuntivo frouxo e revestidas por um 
epitélio simples cilíndrico dotado predominantemente de células cilíndricas 
responsáveis pelos processos de absorção de nutrientes (denominadas de células 
absortivas ou enterócitos), além de células caliciformes, secretoras de glicoproteínas 
que constituem o muco que lubrifica e umidifica a superfície da mucosa intestinal. O 
eixo de tecido conjuntivo frouxo das vilosidades intestinais apresenta uma grande 
quantidade de células de defesa, tais como linfócitos T e B, plasmócitos, mastócitos e 
macrófagos, além de típicos fibroblastos. Em meio às células conjuntivas, são 
observados delicados feixes de fibras musculares lisas, os quais são provenientes da 
camada muscular da mucosa do intestino delgado. 
 
Anatomia do trato gastrointestinal. 
 
6. Quais são as diferenças anatômicas entre o estômago das aves, dos ruminantes 
e dos seres humanos? 
Aves: O estômago das aves consiste de um: Pró-ventrículo glandular e Ventrículo 
muscular (moela). PRÓ-VENTRICULO: Responsável pela digestão química dos alimentos, 
também é designado como "estômago químico". A mucosa do pró-ventrículo é 
pregueada e as depressões entre as pregas são chamadas sulcos. O epitélio é colunar 
simples, exceto na base dos sulcos, onde é cubóide. A parede do pró-ventrículo consiste 
de grandes células tubulares compostas. As células secretoras, que são cubóides a 
colunares baixas, produzem tanto pepsinogênio quanto ácido clorídrico, e assim, 
combinam a função das células principais e parietais dos mamíferos. Cada glândula se 
abre no lúmen gástrico através de uma papila. VENTRICULO MUSCULAR: O ventrículo é 
um órgão triturador altamente muscular. Ele é revestido por um epitélio que se invagina 
no interior da lâmina própria, formando buracos alongados, cada um destes portando 
glândulas gástricas tubulares terminais. As células destas últimas glândulas secretam um 
material córneo espesso, equivalente à queratina 
Ruminantes: Pela presença dos pré-estômagos, os bovinos, assim como a cabra, a 
ovelha, o búfalo, o camelo e os cervídeos, são classificados como poligástricos ou 
ruminantes, animais que têm capacidade de ruminar, consistindo na regurgitação dos 
alimentos ingeridos, na remastigação e em nova deglutição.O sistema digestivo 
compreende boca, faringe, esôfago, pré-estômagos (rúmen, retículo, omaso), abomaso 
(estômago verdadeiro ou glandular), intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus. Os 
órgãos acessórios são: dentes, língua, glândulas salivares, fígado e pâncreas. OBOMASO: 
Corresponde ao estômago verdadeiro ou glandular dos bovinos. Possui uma mucosa 
mais úmida do que os outros pré-estômagos, com pregas longas e altas. Localiza-se 
ventralmente ao omaso, do lado direito do rúmen. Os principais produtos secretados 
pelas glândulas do abomaso são: enzimas (pepsina e pepsinogênio), hormônios 
(gastrina), ácidos (ácido clorídrico – HCl) e água. No bezerro, o abomaso secreta uma 
enzima específica para a digestão do leite, a quimosina (antiga renina), que coagula o 
colostro/leite, formando um coágulo de caseína e liberando o soro. 
Seres humanos: O estômago está localizado na parte superior do abdome e 
desempenha um papel central na digestão dos alimentos. Quando o alimento é 
engolido, ele desce pelo esôfago e chega ao estômago. Os músculos do estômago 
misturam os alimentos e liberam o suco gástrico que ajuda na digestão dos mesmos. Em 
seguida o alimento passa ao intestino delgado para a digestão. O estômago é formado 
por cinco partes: Cárdia- A primeira parte do estômago (próxima do esôfago). Fundo- 
Parte superior do estômago, junto à cárdia.Corpo- Parte principal do estômago, entre 
as partes superior e inferior. Antro- Porção inferior (perto do intestino delgado), onde o 
alimento é misturado com o suco gástrico. Piloro- Última parte do estômago, age como 
uma válvula para controlar o esvaziamento do conteúdo do estômago para o duodeno. 
7. Onde ocorre a fermentação dos monogástricos herbívoros? 
Animais herbívoros monogástricos realizam fermentação caudal, ou seja, a 
fermentação ocorre no CECO (que será muito desenvolvido - principalmente nos 
equinos) e/ou no CÓLON. O ceco terá uma função muito importante em relação as 
condições necessárias para a realização da fermentação, ou seja, esse local será como 
uma câmara fermentativa, permitindo a proliferação dos microrganismos que realizarão 
a fermentação. 
 
Controle do trato gastrointestinal: Motilidade e secreções. 
 
8. Quais são os mecanismos de regulação da atividade do trato gastrointestinal 
(TGI)? 
Há três mecanismos de controle principais envolvidos na regulação do funcionamento 
GI: o endócrino, o parácrino e o neural. 
A regulação endócrina é o processo por meio do qual a célula sensora do trato 
gastrointestinal, a célula enteroendócrina (CEE), responde a um estímulo secretando um 
peptídio ou hormônio reguladorque viaja pela corrente sanguínea até células-alvo 
situadas em um local distante de onde ocorreu a secreção. As células que respondem a 
hormônio gastrointestinal expressam receptores específicos para esse hormônio. Os 
hormônios liberados pelo trato gastrointestinal têm efeitos sobre células localizadas em 
outras regiões desse trato e também sobre estruturas glandulares associadas, como o 
pâncreas. Além disso, os hormônios gastrointestinais têm efeitos sobre outros tecidos 
que não têm papel direto na digestão e na absorção, como células endócrinas do fígado 
e do cérebro. 
A regulação parácrina é o processo por meio do qual um mensageiro químico ou 
peptídio regulador é liberado por célula sensora, com frequência uma CEE da parede 
intestinal, se difunde pelo espaço intersticial e age sobre célula alvo próxima. Os agentes 
parácrinos exercem suas ações sobre vários tipos diferentes de células da parede do 
trato GI, inclusive sobre as células musculares lisas, os enterócitos absortivos, as células 
secretoras das glândulas e, até mesmo, sobre outras CEEs. Muitas substâncias podem 
agir como reguladores tanto parácrinos quanto endócrinos do funcionamento GI. Por 
exemplo, a colecistocinina, que é liberada pelo duodeno em resposta a proteínas e 
lipídios da ingesta alimentar, age de modo parácrino sobre as terminações nervosas 
locais e também tem influência sobre o pâncreas. 
Os nervos e os neurotransmissores desempenham papel importante na regulação 
do funcionamento do trato GI. Na sua forma mais simples, a regulação neural ocorre 
quando um neurotransmissor é liberado por terminação nervosa, localizada no trato GI, 
e age sobre a célula inervada por esse neurônio. Entretanto, em alguns casos, não 
existem sinapses entre os nervos motores e as células efetoras do trato GI. A regulação 
neural do funcionamento do trato GI tem importância muito grande dentro dos órgãos, 
bem como entre partes distantes desse trato. 
9. Como é regulada as secreções, a motilidade e o esvaziamento do estômago? 
Essas secreções são reguladas por hormônios como gastrina e enterogastrona. O 
pâncreas secreta o suco pancreático. Quando o alimento chega ao estômago, as enzimas 
deste suco são estimuladas e secretadas. O suco pancreático possui enzimas que 
digerem as proteínas, os carboidratos e as gorduras. 
Motilidade, o estômago é dividido em: proximal (fundo e corpo) e distal (antro). Com 
função de armazenamento, mistura e trituração do alimento, propulsão peristáltica e 
regulação da velocidade de esvaziamento. O relaxamento do esfíncter esofágico inferior 
concomitante ao relaxamento do fundo do estômago (relaxamento receptivo). Ao 
misturar o bolo alimentar com as secreções gástricas, formando o quimo, através de 
ondas peristálticas do corpo para o antro. Essas ondas peristálticas do corpo para o 
antro, promovem o relaxamento do piloro que permite a passagem de pequenas 
quantidades de quimo para o duodeno. Entretanto, ele se contrai rapidamente, 
induzindo uma onda peristáltica do antro para o corpo, gerando a trituração do alimento 
(evento chamado de sístole antral). 
O esvaziamento gástrico normal é regulado pelas influências do sistema nervoso 
central (SNC), predominantemente por meio das vias vagais eferentes, e pelo sistema 
nervoso entérico (SNE), que atua sobre a musculatura lisa gástrica. Quando uma 
refeição é ingerida, a porção proximal do estômago (isto é, fundo) relaxa para acomodar 
o alimento. Esta resposta, denominada acomodação gástrica, é mediada pelos nervos 
vagais e envolve a ativação de nervos inibitórios nitrérgicos intrínsecos junto à parede 
estomacal. As contrações subsequentes da musculatura lisa do fundo e do antro 
resultam sobretudo das contrações de mediação colinérgica. O SNE é constituído por 
neurônios intrínsecos do trato GI e está organizado em plexos ganglionares 
(principalmente, os plexos submucoso e mesentérico). O SNE está organizado em 
intrincados circuitos excitatórios e inibitórios. Estes circuitos exercem papéis essenciais 
no controle do peristaltismo e complexo motor migratório. Entre os plexos entéricos, 
estão as células intersticiais de Cajal, que atuam como marca-passos elétricos gástricos, 
influenciando o potencial elétrico de membrana da célula de músculo liso para causar 
contração e relaxamento. Os nervos entéricos aferentes também são importantes na 
mediação da sensibilidade do estômago ao SNC. 
10. Como é regulada a secreção da bile e do suco pancreático? 
O processo de secreção da bile pelos hepatócitos é dependente de ATP, isto é, os 
componentes da bile são secretados por transporte ativo, seguido pelo movimento 
passivo de água. Além disso, a secreção biliar depende da polarização dos hepatócitos, 
que consiste em um domínio basocelular voltado para a circulação e um domínio apical 
que forma o canalículo biliar, ambos contendo diferentes proteínas de transporte na 
membrana, importantes para a formação e secreção da bile. De forma semelhante aos 
hepatócitos, os colangiócitos também possuem transportadores de membrana 
essenciais à formação da secreção biliar. Através dos ductos biliares terminais, a 
secreção biliar flui até o ducto biliar comum, de onde alcança diretamente o intestino. 
Continuamente a bile é secretada pelas células hepáticas, entretanto a maior parte é 
armazenada na vesícula biliar até que ele seja necessário no duodeno. Embora a água e 
a maioria dos eletrólitos sejam continuamente absorvidas pela mucosa da vesícula biliar, 
concentrando a bile, outros componentes como sais biliares, colesterol, lectina e a 
bilirrubina, não são reabsorvidos. A maioria dos compostos biliares secretados, tais 
como ácidos biliares, bilirrubina e colesterol, é alvo de intensa circulação entero-
hepática, ou seja, são reabsorvidos no intestino delgado, alcançam o fígado e são 
secretados novamente na bile. Tal processo pode ocorrer repetidas vezes até serem 
excretados nas fezes. Além disso, os compostos biliares também podem ser 
reabsorvidos pelos colangiócitos no epitélio ductal, retornando para os hepatócitos, 
bem como reabsorvidos no túbulo renal proximal, também retornando aos hepatócitos, 
impedindo a excreção de ácidos biliares na urina. 
A secretina, estimula o pâncreas a secretar grandes quantidades de líquido contendo 
elevadas concentrações de íons bicarbonato. A produção diária de suco pancreático é 
em torno de dois a três litros e consiste em um fluido isotônico alcalino, que contém 
uma variedade de enzimas digestivas e outras proteínas, como a lactoferrina. Essas 
enzimas são secretadas pelos ácinos pancreáticos com uma pequena quantidade de 
fluido rico em Cl-, enquanto os ductos secretam bicarbonato de sódio. Assim, a secreção 
pancreática contém enzimas capazes de digerir proteínas, carboidratos e lipídeos, bem 
como grandes quantidades de íons bicarbonato, que neutralizam a acidez do quimo 
transportado do estômago para o intestino. Esse produto combinado de enzimas e 
bicarbonato de sódio flui através de um longo ducto pancreático que normalmente 
encontra o ducto hepático imediatamente antes de se esvaziar no duodeno através da 
papila de Vater, que é envolta pelo esfíncter de Oddi. 
11. Quais são as etapas da deglutição? 
São quatro fases: preparatória, oral, faríngea e esofágica. 
Fase I – preparatória: Fase voluntária da deglutição e que constituiria uma fase 
intermediária entre o final da mastigação e o início da deglutição. O alimento que está 
na boca é transformado em bolo alimentar coeso, permanecendo na boca 
momentaneamente, enquanto é preparado para o transporte. Nesta fase a língua se 
prepara para a deglutição, formando uma depressão na sua superfície. As bochechas e 
os lábios também colaboram para impulsionar o bolo para a fase seguinte. A fase 
preparatória ocorre na deglutição alimentar, quando há formação do bolo alimentar. 
Nesta fase o nervo trigêmeo, facial e hipoglosso participam,comandando os músculos 
que vão atuar. 
Fase II – oral: Fase ainda voluntária e um pouco mais demorada que a anterior e “é 
caracterizada pela propulsão intraoral que determina um fluxo baixo de transporte 
sobre a própria superfície da língua.” A sequência de movimentos que ocorre nesta fase 
é: o ápice da língua é projetado para cima e para trás, seguida da formação de uma 
concavidade que forma uma espécie de colher, processo ondulatório da parte posterior 
para a base da língua, com isso o bolo alimentar é deslocado no sentido da faringe. Esta 
fase é considerada “como a formação de um êmbolo lingual que pressiona o bolo 
alimentar para trás, formando-se um sistema de pistão propulsor do bolo.” Esta fase é 
finalizada com a abertura do esfíncter glossopalatino, que é determinado pelo aumento 
do diâmetro posterior da boca por abaixamento da base da língua e levantamento do 
véu palatino. Os nervos protagonistas desta fase são o trigêmeo e o hipoglosso, sendo 
que o plexo faríngeo começa a assumir um papel relevante. 
Fase III – faríngea: Considera-se a fase faríngea a mais complexa da deglutição, 
devido ao grande número de estruturas atuantes e da necessária coordenação temporal 
entre as funções, respiratória e digestória. Esta fase é considerada involuntária, e tem 
início quando a resposta de deglutição foi desencadeada e o bolo alimentar passa pelo 
véu palatino elevado, pela epiglote e pela região laringotraqueal protegida, 
atravessando o esfíncter esofágico superior, trajeto que dura entre 0,7 a 1,0 segundo. 
Nessa fase ocorre apneia de aproximadamente um segundo, facilitando assim, a 
passagem do bolo alimentar para o esôfago e não para as vias respiratórias. 
Fase IV – ou esofágica: Esta fase é inconsciente, involuntária e mais lenta, 
demorando por volta de seis segundos na deglutição de bolo alimentar e mais rápida na 
deglutição de líquidos. O bolo alimentar entra no esôfago após a abertura do músculo 
cricofaríngeo, e é levado ao estômago através dos movimentos peristálticos de caráter 
descendente ou aboral reflexos, que empurram o bolo alimentar do esôfago para o 
estômago. Nessa fase, no esôfago ocorrem ondas peristálticas primárias e secundárias 
sequenciais, iniciadas pelos constritores da faringe. Quando a onda peristáltica primária 
alcança o esfíncter inferior do esôfago, este relaxa, permitindo a passagem do bolo 
alimentar ao estômago, encerrando-se assim o processo da deglutição. 
 
 
REFERENCIAS: 
https://wp.ufpel.edu.br/histologiaguiapratico/files/2018/11/Histologia.Sistemas_p
eq.pdf 
http://mol.icb.usp.br/index.php/16-1-tubo-digestivo/ 
http://www.ufjf.br/laura_leite/files/2019/06/Sistema-gastrintestinal-I1.pdf 
https://openaccess.blucher.com.br/download-pdf/317/20128 
 
 
 
 
 
https://wp.ufpel.edu.br/histologiaguiapratico/files/2018/11/Histologia.Sistemas_peq.pdf
https://wp.ufpel.edu.br/histologiaguiapratico/files/2018/11/Histologia.Sistemas_peq.pdf
http://mol.icb.usp.br/index.php/16-1-tubo-digestivo/
http://www.ufjf.br/laura_leite/files/2019/06/Sistema-gastrintestinal-I1.pdf
https://openaccess.blucher.com.br/download-pdf/317/20128

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