Prévia do material em texto
Comportamento sexual, reprodutivo e emocional Profa. Luciana Macêdo O que é preciso para que uma doença seja considerada emocional ? Distúrbios Físicos supostamente causados por fatores psicológicos Por outro lado, nenhum distúrbio físico é causado exclusivamente por fatores psicológicos, ou seja precisa de fatores orgânicos para aparecer , MAS Causas mais ligadas a expectativas do que fatores atuais Causas Concretas Identificáveis; Ex: Prova de Neurofis. ANSIEDADE ESTRESSE Os ajustes fisiológicos extrapolam os limites do SNA e atingem o Sistema Endócrino e Imunitário Taquicardia Taquipnéia Sudorese Piloereção medula (Adrenalina e Noradrenalina) DIVISÃO SIMPÁTICA ACTH Glicocorticóides => Metabolismo da glicose Ação Anti-Imunitária e Anti-Inflamatória Assim nossas resistências diminuem O comportamento sexual humano é o conjunto das atitudes e posicionamentos do ser humano em relação ao sexo. Ele variou ao longo da história. Atualmente, devido ao avanço das ciências em geral, especialmente com o avanço da medicina e da educação sexual nas escolas, passou a ser tratado de forma científica, sem interferências de crenças ou religiões, estando orientado para o controle da natalidade, controle da gravidez precoce em adolescentes, planejamento familiar consciente e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Gravidez precoce – Aborto. Reprodução OS DETERMINANTES DA PERSONALIDADE Divergencia quanto à importância atribuída a cada um dos fatores hereditariedade x meio. Os argumentos pró-hereditariedade personalidade é determinada basicamente pelos fatores hereditários. As argumentações em favor das influências ambientais. a influência do meio é mais decisiva do que a da carga genética Principais Teorias do Desenvolvimento Humano - AULA 2 PSICOLOGIA NA SAÚDE INFLUÊNCIAS AMBIENTAIS - ESTUDOS MAIS RECENTES Uma das principais contribuições ao estudo das influências do meio para a formação da personalidade veio da Teoria Psicanalítica, de Sigmund Freud. Para Freud as primeiras experiências infantis são decisivas para as interações pessoais que vão acontecer na vida adulta. A sensibilidade dos pais em atender os desejos e as necessidades da criança; assim também, a firmeza que precisam ter ao colocar normas e regras sociais para serem obedecidas, vão constituir o alicerce para a estrutura do superego. Principais Teorias do Desenvolvimento Humano - AULA 2 PSICOLOGIA NA SAÚDE Erik Erikson => afirma que os primeiros períodos do desenvolvimento infantil são marcados pelo tipo e pela qualidade das interações entre a criança e o meio, principalmente com os adultos que costumeiramente interagem com ela. Por exemplo => um ambiente firme, tranquilizador e encorajador, provavelmente levará a uma personalidade equilibrada, com elevada auto-estima e autocontrole. Principais Teorias do Desenvolvimento Humano - AULA 2 PSICOLOGIA NA SAÚDE CONTRIBUIÇÕES DE FREUD - SEXUALIDADE E LIBIDO O conceito de libido A libido é uma energia de natureza sexual, componente do id (inconsciente), presente no ser humano desde o nascimento, e é ela que impulsiona a pessoa em busca de satisfação. A libido é, portanto, uma energia voltada para a obtenção de prazer. O prazer, para Freud, é a motivação maior de todos nós, pois o que dita a vida humana é o "princípio do prazer". Mas esse princípio é interditado pelo superego. Principais Teorias do Desenvolvimento Humano - AULA 2 PSICOLOGIA NA SAÚDE A teoria do desenvolvimento psicossexual A libido é uma energia e, como tal, necessita localizar-se em uma região do corpo, pela qual consegue obter satisfação. Fase oral Quando a sexualidade é vivenciada na relação que a criança estabelece, por intermédio da boca, com o mundo que a cerca. Principais Teorias do Desenvolvimento Humano - AULA 2 PSICOLOGIA NA SAÚDE CONTRIBUIÇÕES DE FREUD - SEXUALIDADE E LIBIDO A libido, então, desloca-se para essa região. As vivências dessa fase associam-se a noções de disciplina, gerando maior ou menor senso de organização e método. Fase fálica Zona Erógena: Genitais. A masturbação torna-se frequente e normal. Maior interesse e preocupação com a diferença sexual entre meninos e meninas. Principais Teorias do Desenvolvimento Humano - AULA 2 PSICOLOGIA NA SAÚDE CONTRIBUIÇÕES DE FREUD - SEXUALIDADE E LIBIDO Modalidade desta fase: Fantasia fálica. A menina não tem pênis porque perdeu e o menino pode vir a perder. No menino esta ameaça de perda de seu objeto fálico origina um temor: o temor de castração. Principais Teorias do Desenvolvimento Humano - AULA 2 PSICOLOGIA NA SAÚDE CONTRIBUIÇÕES DE FREUD - COMPLEXO DE ÉDIPO: A mãe é o objeto de desejo do menino e o pai é rival que impede seu acesso ao objeto desejado. Ele procura então assemelhar-se ao pai para “ter” a mãe, escolhendo-o como modelo de comportamento, passando a internalizar as regras e as normas sociais representadas e impostas pela autoridade Esta introjeção da lei dá origem à formação do superego, herdeiro direto do complexo de Édipo. Principais Teorias do Desenvolvimento Humano - AULA 2 PSICOLOGIA NA SAÚDE CONTRIBUIÇÕES DE FREUD - COMPLEXO DE ÉDIPO: OBS: o que faz o menino sair do complexo de Édipo é o temor da castração; o que faz a menina entrar é complexo de castração. Latência da libido Esta é uma fase da vida em que não há localização fisica da libido. A libido está energizando atividades que vinculam o corpo e a mente da criança ao ambiente que a cerca. É quando os jogos, as brincadeiras, os esportes e as atividades escolares passam a desempenhar papel mais relevante na vida infantil. Principais Teorias do Desenvolvimento Humano - AULA 2 PSICOLOGIA NA SAÚDE Fase genital Podem eclodir sintomas neuróticos, fato comum nessa idade. A aversão às autoridades é outra ocorrência que chama a atenção nessa etapa da vida e que diz respeito à relação do adolescente com a escola. O professor, simulacro da figura paterna, passa a ser o alvo de representações transferencias, usualmente negativas. Principais Teorias do Desenvolvimento Humano - AULA 2 PSICOLOGIA NA SAÚDE A origem das neuroses As pulsões continuam a pressionar o superego para chegar ao nível consciente. Fica estabelecido o conflito entre o desejo (Id) e a proibição (Superego). Nesse processo Freud viu a origem de alguns fenômenos da vida psíquica, como os sonhos, os atos falhos, a sublimação e as neuroses. Principais Teorias do Desenvolvimento Humano - AULA 2 PSICOLOGIA NA SAÚDE A prontidão fisiológica para responder seletivamente a estímulos sexuais é providenciada por mudanças hormonais que afetam tanto mecanismos neurais e não-neurais por todo o corpo. A cópula, como a alimentação, acontece devido a uma combinação de controle nervoso e hormonal. Muito deste controle é mediado por partes do sistema nervoso dentro do "cérebro visceral", que filogeneticamente é a parte mais antiga do cérebro humano. Ele é composto pelo hipotálamo, hipófise, sistema límbico, e regiões do mesencéfalo (cérebro central). Apesar do fato do comportamento sexual humano ser controlado e dirigido por uma das partes mais primitivas do cérebro, ao mesmo tempo ele é fortemente influenciado e modulado pela experiência adquirida, assim como pelo meio social, étnico e cultural, fazendo dele uma mistura única das esferas fisiológica e psicológica. Ainda mais, o que é considerado "normal" e "anormal" no comportamento sexual humano é altamente variável entre culturas e ao longo do tempo. As sequências de comportamentos que ocorrem, antes, durante e após o ato sexual, têm múltiplas influências: sociais, racionais, emocionais, sensórias, reflexas e talvez muitas outras (LENT, 2010) o que torna seu estudo, necessariamente transdisciplinar, abrangente, e, portanto, difícil de ser abordado e esgotado por trabalhos isolados. De acordo com a OMS (1998) 2 , a satisfação sexual é um dos aspectos considerados necessários para qualidade de vida. Estudo evidencia que disfunção erétil (DE) pode estar associada,como causa e/ou consequência, a problemas psicológicos, à piora na qualidade de vida, à baixa autoestima, ao aumento da incidência de depressão e a problemas interpessoais e também pode estar relacionada ao transtorno do desejo sexual hipoativo Por outro lado, Lopes (1994) considera que a resposta sexual humana constitui um conjunto de modificações fisiológicas que ocorrem após um estímulo sexual positivo. O desejo, como aspecto do comportamento sexual, é a motivação para o sexo. Algumas vezes, o desejo (motivação sexual) leva o indivíduo a buscar o estímulo e, outras vezes, devido à exposição a situações repetitivas, o estímulo positivo “gera” o desejo (motivação sexual).