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Trabalho Tuberculose

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ESCOLA TÉCNICA EM ENFERMAGEM ANA NERI - LTDA 
TUBERCULOSE
AVELINO LOPES-PI 
MARÇO DE 2020
ANGELA KETHELLEN
GILBERTO
PALOMA
RAQUEL 
ZARIONÁRIA
TUBERCULOSE
Trabalho elaborado como requisito para adquirir pontos na disciplina de Doenças causadas por bactérias do curso Técnico em Enfermagem.
Profª. Katiane Neves
AVELINO LOPES-PI 
MARÇO DE 2020
INTRODUÇÃO 
A tuberculose (TB) é uma doença infectocontagiosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK). A doença apresenta algumas características marcantes como: um longo período de latência entre a infecção inicial e a apresentação clínica da doença; preferência pelos pulmões, mas também pode ocorrer em outros órgãos do corpo como ossos, rins e meninges; e resposta granuloma tosa associada à intensa inflamação e lesão tissular. Outras espécies de microbactérias podem produzir quadro clínico semelhante ao da tuberculose. Para efetuar o diagnóstico diferencial e identificar as microbactérias é preciso realizar a cultura em laboratórios de referência. O período de incubação é, em média, de 4 a 12 semanas até a descoberta das primeiras lesões.
Grande parte dos novos casos de doença pulmonar ocorre por volta de 12 meses após a infecção inicial. A transmissibilidade é plena enquanto o doente estiver eliminando bacilos e não tiver iniciado o tratamento. Com o uso do esquema terapêutico recomendado há uma redução na transmissão, gradativamente, a níveis insignificantes ao fim de poucos dias ou semanas. 
A principal fonte de infecção é o indivíduo com a forma pulmonar da doença, que elimina bacilos para o exterior. 
A tuberculose é uma doença infectocontagiosa grave, porém se o tratamento for administrado corretamente, ela é curável em praticamente 100% dos casos. O objetivo do tratamento é eliminar todos os bacilos tuberculosos, anulando rapidamente as fontes de infecção. O tratamento deve ser feito no ambulatório com supervisão no serviço de saúde mais próximo, na residência ou no trabalho do doente. Para assegurar a cura, é necessário, além de uma associação medicamentosa adequada em doses corretas, o uso por tempo suficiente, com supervisão da administração dos medicamentos. 
OBJETIVO 
Elucidar o que venha a ser a Tuberculose, trazendo informações desde o que é, contágio, tratamento e prevenção.
DESENVOLVIMENTO 
Tuberculose 
	A tuberculose é causada pelo Mycobacterium tuberculosis, também conhecido como bacilo-de-koch. Estima-se que a bactéria causadora tenha evoluído há 40.000 anos, a partir de outras bactérias do gênero Mycobacterium.
Tal doença antigamente era chamada de "peste cinzenta" e, atualmente, também é conhecida como tísica pulmonar ou "doença do peito".
A tuberculose pulmonar é a forma mais frequente e generalizada da doença. Porém, o bacilo da tuberculose pode afetar também outras áreas do nosso organismo, como, por exemplo, laringe, os ossos e as articulações, a pele (lúpus vulgar), os gânglios linfáticos (escrófulo), os intestinos, os rins e o sistema nervoso.
A tuberculose miliar consiste num alastramento da infeção a diversas partes do organismo, por via sanguínea. Este tipo de tuberculose pode atingir as meninges (membranas que revestem a medula espinhal e o encéfalo), causando infecções graves denominadas de "meningite tuberculosa".
Atualmente o Brasil tem o Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT), implantado pelo Ministério da Saúde, que vem sendo aplicado como programa descentralizado e hierarquizado que se define como: “conjunto de ações integradas desenvolvidas pelos diferentes níveis do governo, com a participação da comunidade, visando modificar a situação epidemiológica através da redução da mortalidade e atenuar o sofrimento humano causado pela doença, mediante o uso adequado dos conhecimentos técnicos e científicos e dos recursos disponíveis e mobilizáveis”.
Agente Etiológico
	Bactéria Mycobacterium tuberculosis, também chamado de Bacilo de Koch. É uma bactéria aeróbica, ácido-resistente, que cresce lentamente, possuindo uma cápsula que o protege dos agentes químicos, mas que é facilmente destruído pelos agentes físicos como as radiações ionizantes, calor e luz solar.
É aeróbico estrito preferindo os pulmões principalmente pela presença de oxigênio o que facilita a sua multiplicação lenta na divisão celular, resultando em bacilos mutantes resistentes e na transmissão da doença por causa da ligação dos pulmões com o externo. O espirro de uma pessoa infectada joga no ar cerca de dois milhões de bacilos que permanecem em suspensão durante algumas horas.
Como ocorre a transmissão e contagio da tuberculose
A tuberculose se dissemina através de aerossóis no ar que são expelidas quando pessoas com tuberculose infecciosa tossem, espirram. Pessoas que convivem com o doente têm alto risco de se infectarem.
A transmissão ocorre somente a partir de pessoas com tuberculose infecciosa ativa. A probabilidade da transmissão depende do grau de infecção da pessoa com tuberculose e da quantidade expelida, forma e duração da exposição ao bacilo.
	A cadeia de transmissão pode ser interrompida isolando-se pacientes com a doença ativa e iniciando-se uma terapia antituberculose eficaz.
Interessante salientar que a tuberculose é uma doença de notificação obrigatória (compulsória), ou seja, qualquer caso confirmado tem que ser obrigatoriamente notificado.
	A infecção pelo M. tuberculosis se inicia quando o bacilo atinge os alvéolos pulmonares e pode se espalhar para os nódulos linfáticos e daí, através da corrente sanguínea para tecidos mais distantes onde a doença pode se desenvolver: a parte superior dos pulmões, os rins, o cérebro e os ossos.
	A resposta imunológica do organismo mata a maioria dos bacilos, levando à formação de um granuloma. Os "tubérculos", ou nódulos de tuberculose são pequenas lesões que consistem em tecidos mortos de cor acinzentada contendo a bactéria da tuberculose.
Normalmente o sistema imunológico é capaz de conter a multiplicação do bacilo, evitando sua disseminação em 90% dos casos.
Mas, em algumas pessoas, o bacilo da tuberculose supera as defesas do sistema imunológico e começa a se multiplicar, resultando na progressão de uma simples infecção por tuberculose para a doença em si. Isto pode ocorrer logo após a infecção (tuberculose primária – 1 a 5% dos casos), ou vários anos após a infecção (reativação da doença tuberculosa, ou bacilo dormente – 5 a 9 %).
Cerca de 5% das pessoas infectadas vão desenvolver a doença nos dois primeiros anos, e outras 5% vão desenvolvê-la ainda mais tarde. No total, cerca de 10% dos infectados com sistema imunológico normal desenvolverão a doença durante a vida.
Algumas situações aumentam o risco de progressão da tuberculose. Em pessoas infectadas com o HIV ou outras doenças que deprimem o sistema imunológico tem muito mais chances de desenvolverem complicações. Outras situações de risco incluem: o abuso de drogas injetáveis; infecção recente de tuberculose nos últimos 2 anos; raio-x do tórax que sugira a existência de tuberculose (lesões fibróticas e nódulos); diabetes mellitus, silicose, terapia prolongada com corticosteroides e outras terapias imuno supressivas, câncer na cabeça ou pescoço, doenças no sangue ou reticulo endoteliais (leucemia e doença de Hodgkin), doença renal em estágio avançado, gastrectomia, síndromes de mal absorção crônicas, ou baixo peso corporal (10% ou mais de peso abaixo do ideal).
	A tuberculose afeta principalmente os pulmões, (75% ou mais) e é chamada de tuberculose pulmonar.
	Outros locais do corpo que são afetados incluem a pleura, o sistema nervoso central (meninges), o sistema linfático, o sistema geniturinário, ossos e articulações, ou pode ser disseminada pelo corpo (tuberculose miliar - assim chamada porque as lesões que se formam parecem pequenos grãos de milho). Estas são mais comuns em pessoas com supressão imunológica e em crianças. A tuberculose pulmonar também pode evoluir a partir de uma tuberculose extrapulmonar.
Primo-infecção Tuberculosa
Quando uma pessoa inala as gotículascontendo os bacilos de Koch, muitas delas ficam no trato respiratório superior (garganta e nariz), onde a infecção é improvável de acontecer. Contudo, quando os bacilos atingem os alvéolos, eles ocasionam uma rápida resposta inflamatória, envolvendo células de defesa. Caso ocorra falha neste mecanismo, os bacilos começam a se multiplicar.
A primo-infecção tuberculosa, sem doença, significa que os bacilos estão no corpo da pessoa, mas o sistema imunológico os está mantendo sob controle. 
Tuberculose primária
Em 5 % dos casos, entretanto a primo-infecção não é contida, seja pela deficiência no desenvolvimento da imunidade celular, seja pela carga infectante ou pela virulência do bacilo. A tuberculose resultante da progressão do complexo primário e que se desenvolve nos primeiros cinco anos após a primo-infecção denomina-se Tuberculose primária. 
As formas de tuberculose primária podem ser: ganglionares, pulmonares e miliar que comprometem não apenas os pulmões, mas muitos órgãos como rins, cérebro, meninges, glândula suprarrenal e ossos, resultantes da disseminação linfohematogênica do bacilo. Por contiguidade, ocorrem as formas pleural (pulmão), pericárdica (gânglios mediastinais) e peritoneal (gânglios mesentéricos).
Tuberculose pós-primária 
Uma vez infectada, a pessoa pode desenvolver tuberculose doença em qualquer fase da vida. Isto acontece quando o sistema imunológico não pode mais manter os bacilos “sob controle” e eles se multiplicam rapidamente (reativação endógena). Pode acontecer também, reativação exógena, na qual ocorre uma nova exposição a bacilos mais virulentos e que resistem à forte resposta imunológica desencadeada pelo hospedeiro (reativação exógena). 
Os doentes bacilíferos, isto é, aqueles cuja baciloscopia de escarro é positiva são a principal fonte de infecção. 
Portanto, todas as medidas devem ser realizadas no sentido de encontrar precocemente o paciente e oferecer o tratamento adequado, interrompendo assim, a cadeia de transmissão da doença. 
A má alimentação, a falta de higiene, o tabagismo, o alcoolismo ou qualquer outro fator que gere baixa resistência orgânica, também favorece o estabelecimento da doença.
Formas da Doença
A apresentação da tuberculose na forma pulmonar, além de ser mais frequente, é também a mais relevante para a saúde pública, pois é a forma pulmonar bacilífera, a responsável pela manutenção da cadeia de transmissão da doença. 
A busca ativa dos sintomáticos respiratórios é a principal estratégia para o controle da TB, uma vez que permite a detecção precoce das formas pulmonares.
Tuberculose Pulmonar
Os sintomas clássicos da TB pulmonar são: tosse persistente por 03 semanas ou mais, produtiva ou não (com muco e eventualmente sangue), febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento. 
Em populações especiais, tais como presidiários, moradores de rua, pacientes HIV positivos, crianças, tosse com 02 semanas ou mais, pode ser sugestivo de tuberculose pulmonar e deve ser investigado.
Pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum na criança maior, adolescente e adulto jovem. Tem como característica principal a tosse seca ou produtiva (com catarro).
A febre vespertina, sem calafrios, não costuma ultrapassar os 38,5º C. A sudorese noturna e a anorexia são comuns. O exame físico geralmente mostra “fácies” de doença crônica e emagrecimento, embora indivíduos com bom estado geral e sem perda do apetite também possam ter TB pulmonar.
Tuberculose extrapulmonar
As formas extrapulmonares da tuberculose têm seus sinais e sintomas dependentes dos órgãos e/ou sistemas acometidos. 
Sua ocorrência aumenta entre pacientes com imunocomprometimento grave, principalmente naqueles com AIDS.
Fisiopatologia
Os bacilos de Koch quando são aspirados para dentro do organismo, seguem imediatamente para os alvéolos pulmonares, onde sofre a ação dos macrófagos alveolares resultando no processo de fagocitose, que consegue destruir uma parte dos bacilos, sendo que outra parte permanece viva, se replicando e multiplicando dentro dos macrófagos ou livres na cavidade alveolar. A multiplicação dos bacilos provoca a morte do macrófago e destruição residual, causando uma reação inflamatória e posteriormente necrose tecidual na região do parênquima pulmonar, dando origem a um granuloma que constitui a lesão inicial da doença, chamado de cancro de inoculação.
Depois de vários processos a lesão original se expande, formando cavidade e outras lesões secundárias por contiguidade. Todo esse processo pode dá origem ao complexo primário que dependendo da sua evolução e tamanho pode torna-se visível no RX. Dependendo da imunidade e suscetibilidade do hospedeiro a doença poderá ou não se desenvolver.
Sinais e sintomas
Principal sinal é a tosse seca continua no início produtiva por mais de 4 semanas, evoluindo na maioria das vezes, para uma tosse com uma expectoração purulenta ou sanguinolenta com coloração vermelho-brilhante; Fadiga excessiva; Febre baixa geralmente à tarde; Sudorese noturna; Inapetência; Anorexia e perda ponderal; Palidez; Emagrecimento acentuado; Rouquidão; Astenia (fraqueza muscular); Adinamia.
Em casos graves ocorre a dispneia; dor torácica pode aparecer quando há comprometimento da pleura; hemoptise com maior quantidade de sangue (escarro com sangue) e a alectasia.
Diagnostico 
O diagnóstico é feito via análise dos sintomas e radiografia do tórax. Exames laboratoriais das secreções pulmonares e escarro do indivíduo são procedimentos confirmados.
Ajudam a confirmar a confirmar o diagnóstico o teste de Mantoux, que consiste na aplicação de tuberculina (extraída da própria bactéria) debaixo da pele, a broncoscopia e a biópsia pulmonar.
Prevenção
A forma mais importante de se prevenir da tuberculose é através da toma da vacina BCG, realizada ainda no primeiro mês de vida. Apesar desta vacina não impedir a contaminação pelo bacilo de Koch, é capaz de impedir as formas graves da doença, como a tuberculose miliar ou meníngea, por exemplo. Confira quando tomar e como funciona a vacina BCG contra tuberculose.
É comum após a aplicação da vacina ocorrerem alguns sintomas os mais frequentes são o aparecimento de nódulos no local da aplicação, que evolui para úlcera e crosta com duração média de 8 a 10 semanas. Nos casos de aplicação profunda, dose maior ou resposta imune exagerada, a cicatrização pode ser retardada. As complicações são bastante raras, porém podem ocorrer linfadenites simples ou supuradas, úlceras necróticas, abcessos locais ou à distância, erupção maculosa, reação lupóide, eritema nodoso e polimorfo, lupus vulgar e osteíte de localização diversas. 
Além da vacina, é recomendado evitar conviver no mesmo ambiente que pessoas com a tuberculose pulmonar, especialmente se ainda não tiver iniciado o tratamento. Caso não seja possível evitar, especialmente as pessoas que trabalham em centros de saúde ou cuidadores são necessárias o uso de equipamentos de proteção individual, como a máscara do ripo N95.
Além disso, para aquelas pessoas que conviveram com infectados pela tuberculose, o médico poderá indicar um tratamento de prevenção, com o antibiótico Isoniazida, caso seja identificado um alto risco de desenvolver a doença, e ela tenha sido descartada por exames como Radio-x ou PPD.
O Tratamento 
	O tratamento é feito com três ou quatro drogas diferentes: pirazinamida, isoniazida, etambutol e rifampizina. Durante dois meses, o paciente toma os três medicamentos e, a partir do terceiro mês, toma só isoniazida e rifampicina.
O bacilo da tuberculose cresce fora e dentro da célula de defesa. Quando está fora, não só se multiplica muito rápido como adquire resistência também muito depressa. Para impedir seu crescimento e divisão fora da célula se fazem necessárias às três drogas e o tempo mais prolongado de tratamento.
	Dentro da célula de defesa, ela cresce mais lentamente e a indicação é usar uma droga que penetra na célula a fim de bloquear o crescimento da bactéria em seu interior. Por isso, os remédios devem ser tomados por seis meses. Já se tentou reduzir paraquatro meses, mas a taxa de recidiva foi muito grande.
	É fundamental seguir á risca o tratamento. O que se tentou fazer, e com bons resultados, para facilitar a adesão dos pacientes foi prescrever doses mais altas para serem tomadas apenas dois dias na semana.
Recomendações
	Se você foi diagnosticado com tuberculose não suspenda o uso da medicação antes do prazo previsto. Se começar a tomar os remédios e parar no meio do caminho, com certeza irá selecionar uma colônia de bactérias resistentes aos medicamentos e ficará mais difícil de ser curado.
	Lembre-se de que desnutrição, alcoolismo, o uso de drogas ilícitas e de medicação imunossupressora aumentam o risco de contrair a doença.
	Familiares e pessoas próximas aos infectados devem manter certos cuidados básicos como forma de afastar o risco de contrair a doença.
	Portadores do vírus HIV e de doenças como diabetes, por exemplo, podem desenvolver formas graves de tuberculose. Por isso, devem manter-se sob constante observação médica.
	Leve seu filho ou crianças da família para tomar a vacina BCG contra a tuberculose. Se não foi vacinado, aos cinco anos, deve fazer o teste de Mantoux ou PPD. Caso não apresente reação, deve ser vacinado em qualquer faixa de idade. 
Conclusão
	
	Concluímos que a tuberculose é uma doença adquirida e transmissível causador de um índice elevado de mortalidade.
	Porém, observamos que a verdadeira erradicação não depende tão-somente dos meios profiláticos e dos avanços terapêuticos. A vacina contribui para prevenir a infecção, mas nunca conseguirá proscrever esta moléstia sem que antes o governo proporcionem melhores condições de vida, de promover uma nutrição, moradia, de higiene e saneamento e um programa intenso de educação e cuidados básicos de saúde principalmente às comunidades subnutridas e de baixa renda. 
Pode ter manifestação atípica nos pacientes cujos sintomas podem incluir o comportamento incomum e o estado mental alterados. A tuberculose dissemina-se de uma pessoa para outra pelas vias aéreas, é uma doença infecciosa que afeta principalmente o parênquima pulmonar, também é um problema mundial de saúde publica e as taxas de mortalidade e morbidade continuam a subir. 
A medida mais eficaz para a prevenção da tuberculose, tanto no adulto quanto na criança é a busca sistemática de casos. O diagnóstico baseia-se na identificação da fonte de contagio. 
REFERÊNCIAS
Maria da Conceição Correia; Doenças Infecciosas e Contagiosas.
Site: http://mccoreia1701.vilabol.com.br/
Acesso em 29/02/2020
Disponível em:
http://www.brasilescola.com/doencas/tuberculose.htm
Acesso em 29/02/2020
Disponível em:
http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/tuberculose/
Acesso em 29/02/2020
Disponível em:
https://www.tuasaude.com/contagio-da-tuberculose/
Acesso em 29/02/2020

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