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O CERTO E O ERRADO NA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL ERRADO CERTO Se não houvessem mais interessados Se não houvesse mais interessados. Haverão novas oportunidades Haverá novas oportunidades Haja visto a reação dos eleitores Haja vista a reação dos eleitores Eu me deparei com... Eu deparei com... Falta dez minutos para o término do teste Faltam dez minutos para o término do teste. Devem fazer cem anos que o livro foi editado Deve fazer cem anos que o livro foi editado O projeto implica em investimentos vultuosos O projeto implica investimentos vultuosos É essencial que eles dêm atenção aos detalhes É essencial que eles dêem atenção aos detalhes Esperava que eles revessem os cálculos Esperava que eles revissem os cálculos Apesar deles negarem... Apesar de eles negarem... Fica à critério do cliente... Fica a critério do cliente... O segredo ficará entre eu e você. O segredo ficará entre mim e você. Dia-a-dia, meu dia a dia torna-se mais agitado Dia a dia, meu dia-a-dia torna-se mais agitado Anexo, os documentos solicitados Anexos, os documentos solicitados Em anexo, os documentos solicitados A nível nacional... Em âmbito nacional... Estou ao par da situação... Estou a par da situação... O assessor interviu imediatamente O assessor interveio imediatamente Face aos argumentos Em face dos argumentos... Basta duas gotas... Bastam duas gotas... O investimento que você precisa... O investimento de que você precisa... De acordo com as leis que estão vigindo... De acordo com as leis que estão vigendo... Estou quites... Estou quite... De 8 à 9 de dezembro... De 8 a 9 de dezembro... Das 19h30 as 22h15... Das 19h30 às 22h15... 19:3Ohs/ 19:3OHs. 19h30 Onde está os óculos? Onde estão os óculos? A campanha visa o esclarecimento do público A campanha visa ao esclarecimento do público Aluga-se escritórios Alugam-se escritórios Prefiro teatro do que cinema Prefiro teatro a cinema Somos em cinco no departamento Somos cinco no departamento Ignoramos porque o equipamento apresenta falhas Ignoramos por que o equipamento apresenta falhas Infelizmente, o jogador sofre um entorse Infelizmente, o jogador sofre uma entorse. Att.: Sra. Ana Helena At.: Sra. Ana Helena Você vai aver-se comigo Você vai avir-se comigo Empecilho Impecilho Inflingir Infligir Revindicar Reivindicar Beneficiente Beneficente Irrascível Irascível À partir A partir Sito à Av. Rio Branco Sito na Av. Rio Branco À domicílio Em domicilio REPENSANDO A NORMA CULTA DE NOSSA LINGUA A CRASE Use a CRASE apenas antes de palavra feminina precedida do artigo A. A CRASE: Fusão da preposição a com: • o artigo A • o demonstrativo A • o A inicial de aquele(s), aquela(s), aquilo • relativo a qual, as quais Para saber se o feminino está precedido do artigo A, observe o seguinte: Mude o verbo empregado. Se aparecer da, que é igual a de + a, ou na, que e igual a em + a, o feminino estará precedido do artigo A, sendo necessário o uso da crase. Exemplos: Vou a praia - Voltei da (de+a) praia = Vou à praia Fui a aula - Voltei da (de+a) aula = Fui à aula Vou a Tijuca - Estou na (em+a) Tijuca = Vou à Tijuca Observe ainda o seguinte: A crase é obrigatória: • nas locuções adverbiais formadas por palavras femininas • nas locuções prepositivas formadas de palavras femininas • nas locuções conjuntivas formadas de palavras femininas Exemplos: às pressas, à procura de, à medida que... A crase é facultativa: • junto aos pronomes adjetivos possessivos femininos, já que o uso do artigo A também é facultativo. Exemplo: Escrevi a minha sogra. Escrevi à minha sogra. A crase é proibida: • antes de nomes masculinos, antes de verbo, antes de pronomes pessoais ou pronomes de tratamento, antes de esta e essa, antes da palavra casa (lugar onde você mora) e terra (usada em oposição a bordo). ESTE, ESSE - QUANDO USAR Você usará ESTE, ESTA, DESTE, DESTA, NESTE, NESTA, ISTO, DISTO, NISTO e demais variações, para indicar tudo aquilo que estiver perto da 1ª pessoa - a pessoa que fala. Exemplos: Ficarei com esta sala. - Isto é meu dedo. Você usará ESSE, ESSA, DESSE, DESSA, NESSE, NESSA, ISSO, DISSO, NISSO e demais variações, para indicar tudo aquilo que estiver afastado da 1ª pessoa - a pessoa que fala, podendo estar perto da 2a pessoa - com quem se fala. Exemplos: Esse ferimento, no seu ombro, deve doer muito. - O que é isso no seu rosto? Você usará AQUELE, AQUELA, DAQUELE, DAQUELA, NAQUELA, AQUILO, DAQUILO , NAQUILO e demais variações para indicar tudo aquilo que estiver distante da 1ª e 2ª pessoas. Exemplos: Aquilo, no alto da colina, é um cavalo? - Aquele homem, na janela, é seu tio? HÁ E A Você escreverá Há quando se referir a espaço de tempo que já passou. Exemplos: Encontrei a Marcela há dois dias. Há muito que tenho tentado escrever um livro. Sua morte ocorreu há muito tempo. Você escreverá A quando se referi a espaço de tempo que vai passar. Exemplos: Virei buscá-la daqui a dez dias. Ele mora longe, chegarei daqui a uma hora. De amanhã a oito dias, pedirei Lúcia em casamento. Dica importante Escreva sempre A quando se referir a distâncias. • Ele mora a dez quilômetros da cidade. • Estamos a duas horas da estação. • Alfa fica a muitos ano-luz da Terra. POR QUE, PORQUE, PORQUÊ, POR QUÊ Há quatro modos de escrever o porquê: Você escreverá POR QUÊ quando significar por que motivo e somente no fim da frase. Exemplos: Fernando, você se feriu tanto por quê? Tereza, você não quis o meu beijo por quê? Você escreverá PORQUÊ quando significar o motivo. No caso, o porquê é substantivo e admite vir precedido de artigo. Exemplos: A Mansa me deu o fora e não sei o porquê. Depois que eu lhe der uma sova, saberá o porquê. Você escreverá POR QUE quando significar pelo qual, por que motivo. Exemplos: Por que você brigou comigo? Era a chance por que eu esperava... Você escreverá PORQUE quando significar porquanto e aparecer explicando, dando uma causa. Exemplos: Não quero vê-lo porque é um chato! Ele voa porque tem asas... PRONOMES PESSOAIS RETOS OBLÍQUOS ÁTONOS TÔNICOS 1ª pessoa Eu Me Mim, comigo Singular 2ª pessoa Tu Te Ti, contigo 3ª pessoa Ele, ela Se, lhe, o, a Si, consigo, ele, ela 1ª pessoa Nós Nos Nós, conosco Plural 2ª pessoa Vós Vos Vós, convosco 3ª pessoa Eles, elas Se, lhes, os, as Si, consigo, eles, elas COLOCAÇÃO PRONOMINAL Os pronomes podem ser colocados de três maneiras: Próclise: X verbo antes do verbo = Eu te amo. Mesóclise: verbo X verbo entre dois verbos = Amar-te-ei Ênclise: verbo X depois do verbo = Amo-te Observe: Quando houver um único verbo, a próclise será sempre obrigatória com palavras de sentido negativo e com os pronomes relativos. Exemplos: Não se esqueça Ele que se queixe a quem quiser. Maria nunca se livrará de mim. Onde se encontra o meu dicionário? Os PRONOMES RELATIVOS e as palavras de SENTIDO NEGATIVO atraem os pronomes átonos. PRÓCLISE 1. com palavras de sentido negativo (não, nunca, nem, etc.), desde que não haja pausa entre o verbo e as palavras de negação: Não se esqueça. 2. com pronomes relativos (que, o qual, cujo, quanto, quem , onde.) Ele que se queixe a quem quiser. 3. com pronomes indefinidos (tudo, nada, ninguém, algo, etc.) Tudo se fez como você recomendou. 4. com as conjunções subordinativas (quando, como, etc.) Quando o recebo em minha casa, fico feliz. 5. com os pronomes demonstrativos (isso, isto, aquilo) Isso não se faz. 6. com advérbios antes dos verbos (aqui, bem, mal, etc.) Bem se vê que não entendes. 7. com gerúndio, precedido de preposição em Em se tratando de amenizar seu sofrimento, cumpriremos sua solicitação. 8. com as orações optativas Jesus te ilumine, meu pai. MESÓCLISE 1. com o verbo no futuro-do-presente Amar-te-ei 2. com o verbo no futuro-do-pretérito Amar-te-ia Atenção: Mesmo com estestempos de verbo, só use a mesóclise se a próclise não for obrigatória pelas regras anteriores. ÊNCLISE 1. com o verbo no imperativo afirmativo Vai-te! 2. com o verbo no infinitivo Íamos mostrá-lo. 3. com o verbo no gerúndio ... e, dizendo-nos a verdade... 4. com o verbo iniciando a oração Disse-lhe a verdade. PALAVRAS QUE CONFUNDEM À CUSTA/AS CUSTAS: À custa de muito esforço; as custas do processo. A FIM DE/AFIM: “A fim de” é invariável e significa “com a finalidade de”: escrevo a fim de informar (mas sempre é melhor usar “para”). “Afim” é variável e significa “afinidade”: idéias afins. ALTERNATIVA/OPÇÃO/DILEMA: Na alternativa, há apenas duas opções; na opção, há duas ou mais escolhas; no dilema, há duas saídas, ambas difíceis ou penosas. A MORAL/ O MORAL: “A moral” é o conjunto de regras de conduta ou conclusão que se tira de uma fato ou de uma obra: a moral pública, a moral da história. “O moral” é o conjunto das nossas faculdades morais, brio, vergonha: moral elevado, jogar com muito moral. AMORAL/IMORAL: “Amoral” é indiferente à moral. “Imoral” é contrário à moral. A NÍVEL DE / EM NÍVEL DE: O certo é “em nível de”. Mas, se puder, evite. A PAR/A PONTO: Locuções invariáveis: estar a par do problema (não “ao par”); descontrolou-se a ponto de chorar (não “ao ponto”). “Ao par” usa-se para câmbio; o franco suíço está quase ao par do marco. APELAR: Apela-se para alguém; faz-se apelo ao poder público ou a alguma pessoa; apela-se da decisão da Justiça; fez apelo em favor do menor. APREENDER/APRENDER: “Apreender” é assimilar: apreendeu o sentido da coisa. “Aprendeu” é estudar, instruir-se, tomar conhecimento de. ASSISTIR: É um verbo transitivo indireto no sentido de ver (assistir ao espetáculo) e transitivo direto no de prestar assistência (assistir o doente). CHAMPANHE: Sempre masculino e com esta grafia: o champanhe. DE MAIS/DEMAIS: “De mais” é a mais. “Demais” é muito. DESCRIÇÃO/DISCRIÇÃO: “Descrição” é ato de descrever. “Discrição” é reserva, modéstia. DESCRIMINAR/DISCRIMINAR: “Descriminar” é inocentar. “Discriminar” é distinguir. DIVISA/FRONTEIRA/LIMITES: Estados são separados por divisas. Países são demarcados por fronteiras. Cidades têm limites. EMERGIR/IMERGIR: “Emergir” é vir à tona. “Imergir” é mergulhar. EMIGRAR/IMIGRAR: “Emigrar” é sair do país. “Imigrar” é entrar no país. EM VEZ DE/AO INVËS DE: “Em vez de” é em lugar de. “Ao invés de” é ao contrário de. FLAGRANTE/FRAGRANTE: “Flagrante” é evidente. “Fragrante” é aromático. INFLIGIR/INFRIGIR: “Infligir” é aplicar pena ou castigo. “Infringir” é desrespeitar. IR DE ENCONTRO A/IR AO ENCONTRO DE: “Ir de encontro a” é chocar-se com. “Ir ao encontro de” é concordar com. NEM UM / NENHUM: “Nem um” é nem sequer um. “Nenhum” opõe-se a algum. ONDE/AONDE: Só use “aonde” com verbos que indicam movimento, como ir, vir, voltar, chegar: aonde ele vai? “Onde”, como pronome, deve ser empregado apenas em referência a lugar, que o antecederá imediatamente: ele está morando desde o ano passado em Porto Alegre, onde já tem vários amigos. Nunca o utilize nesta forma: ele está morando em Porto Alegre, desde o ano passado, aonde já tem vários amigos. Ainda há muita discussão entre os gramáticos com relação ao emprego de aonde e onde. Entretanto, mais modernamente , admite-se que o advérbio onde indica o lugar em que se está, ou em que se passa algum fato. Por outro lado, emprega-se aonde (preposição a mais advérbio onde) quando há idéia de movimento, mais especificamente, idéia de aproximação. É usado em oposição a donde, que indica afastamento. Então: Onde estático Aonde movimento Donde origem PERSONAGEM: Sempre no masculino. PLEITO/PREITO: “Pleito” é eleição, debate, litígio. “Preito” é homenagem. POSTAR-SE/PROSTRAR-SE: “Postar-se” é colocar-se. “Prostrar-se” é humilhar-se. RATIFICAR-RETIFICAR: “Ratificar” é confirmar. “Retificar” é corrigir. TAMPOUCO/TÃO POUCO: “Tampouco” é também não. “Tão pouco” é muito pouco. TRÁFEGO/TRÁFICO: “Tráfego” é trânsito. “Tráfico” é comércio ilícito. TV em cores: Não “TV a cores”. NÃO CONFUNDA acender (tornar aceso) ascender (elevar-se) censo (recenseamento) senso (sentido) cerrar (fechar) serrar (cortar) conserto (reparação) concerto (audição) cessão (do verbo ceder) seção (departamento) secção (departamento) sessão (reunião) espiar (olhar) expiar (pagar castigo) incipiente (iniciante) insipiente (ignorante) coser (costurar) cozer (cozinhar) esotérico (hermético) exotérico (aberto a todos) hesito (do verbo hesitar) êxito (sucesso) pesar (pôr na balança) pezar (desgosto) presa (do verbo prender) preza (do verbo prezar) trás (atrás de) traz (do verbo trazer) taxa (imposto) tacha (tipo de prego; defeito) por aliás/quando não/de outro modo mas/ a não ser/ exceto/ menos Senão caso não ou Se você não Senão Ex.: Venha, senão viajarei. / Festeja senão com a família (a não ser)/ Nunca vinha à minha casa senão para ver meus pais. Se não Ex.: Arrumarei tudo se não me atrapalharem. / É chato, se não chatíssimo. Mas é uma conjunção adversativa, indicando, evidentemente, uma adversidade ou contrariedade. Quando falamos: “Eu ia ao cinema mas...”, nem precisamos terminar a idéia, pois a conjunção adversativa já indica que não realizamos a ação em consequência de uma contrariedade qualquer. Regra prática: o mas pode ser substituído por outra conjunção adversativa, como: porém, contudo, todavia, entretanto, etc. Mais é um advérbio de intensidade (“Ela é a mais bonita”). Também pode dar idéia de adição ou de acréscimo. Regra prática: na dúvida , substitua por menos e veja se a frase continua com sentido (obviamente, inverso). Lembre-se: Sentido próprio e sentido figurado. Exemplo: Construí um muro de pedra (sentido próprio) Marcos tem um coração de pedra (sentido figurado) Denotação e Conotação Observe a palavra em destaque destes exemplos: Comprei uma correntinha de ouro Fulano nadava em ouro No primeiro exemplo, a palavra ouro denota ou designa simplesmente o conhecido metal precioso: tem sentido denotativo, próprio, real. No segundo, ouro sugere ou evoca riquezas, opulência, luxo: tem sentido conotativo, possui várias conotações (idéia associadas, sentimentos, evocações que irradiam da palavra). Como se vê, certas palavras têm grande poder evocativo, uma extraordinária carga semântica; são capazes de sugerir muito mais do que o objeto designado. COMO SIMPLIFICAR A REDAÇÃO A vida moderna nos leva à rapidez, e a correspondência empresarial deve seguir esse ritmo. Há palavras e expressões que nada acrescentam ao entendimento do texto. Nós as utilizamos por questão de hábito. Devemos evitar essas fórmulas antigas e gastas. Vejamos alguns exemplos: • “A finalidade desta é apresentar.” Prefira: Apresentamos. • “Acusamos o recebimento de”. Prefira: Recebemos. • “Anexo segue”. Se está anexo, só pode ser o presente, de outra forma você diria por que via foi remetido. • “Como dissemos acima.” Se já dissemos, por que repetir e ainda avisar que estamos repetindo? • “Damos em nosso poder sua carta datada de 30-04-93”. Prefira: Recebemos sua carta de 30/04/96. • “Conforme assunto em epígrafe.” Você fala em epígrafe? É um termo muito antigo. Prefira: Conforme assunto em referência. • “É desnecessário dizer que.” Se é desnecessário, não diga. • “Em mãos sua carta de 30/04/96, que nos mereceu a devida atenção.” Claro que mereceu! Você já está respondendo-a! • “E evidente que.” Na maioria das vezes essa expressão é desnecessária e mentirosa. Em geral, quando é evidente, não precisamos dizer, e quando não é, é mentira dizer. • “Limitamos ao exposto”. Se você está limitado, não avise seu leitor; termine simplesmente com um atenciosamente. • “Outrossim”. Você diz outrossim? Então não escreva também. Outrossim é um advérbio que significa igualmente. Por que não escrever ainda, também? São mais comuns e dão o significado que você quer. • “Passo às mãos. Expressão desnecessária! • “De posse de sua carta de 30/04/96que ora passamos a responder”. Prefira: Recebemos sua carta de 30/04/96. • “Rogamos”. Nós rogamos a Deus; aos nossos clientes nós solicitamos. • “Sem mais para o momento. Sem outro particular”. Se você não tem mais nada a dizer, não diga! Encerre simplesmente com um atenciosamente. Nem toda carta precisa de fecho. • “Servimo-nos da presente. Serve a presente para informar-lhe...” Entre direto no assunto. Na se sirva de nada! • “Tem a presente a finalidade”. Simplifique: Entre direto no assunto: A fim... Para... • “Tomamos a liberdade de “. Cuidado com essa expressão; muitas vezes ela irrita seu leitor. Diga o que quer, sem dizer que está tomando liberdade. • “Vimos pela presente; Vimos por meio desta; Vimos através desta”. Introduções desnecessárias. Entre direto no assunto. O ESTILO NA CORRESPONDENCIA O estilo refletirá a “personalidade” do nosso texto. Por isso, precisamos produzir textos que reflitam a real imagem da nossa organização, valorizando-a perante os nossos leitores. Vejamos as características positivas e negativas dos textos: Características positivas do texto · ser legível - o texto deve ser claro e objetivo, evitando que o leitor seja obrigado a estudá-lo repetidas vezes, para entender o que você está dizendo. Para obter clareza e objetividade, basta seguir duas normas básicas: · use palavras simples que o seu leitor conheça. Termos genéricos servem apenas para obscurecer sua redação. Frases curtas e específicas tornam clara sua redação. · associe qualquer idéia com a experiência do seu leitor. Ele compreenderá melhor se puder relacioná-la a algo que lhe seja familiar. · ser claro ao pensar e escrever - numa conversa oral, uma frase dúbia ou confusa pode ser facilmente esclarecida. O mesmo não acontece com uma carta. A única maneira de fazer suas idéias fluírem com suavidade é associá-las com lógica. Comece com uma idéia principal. A seguir, use a próxima e assim por diante. · avaliar suas cartas - evidentemente, uma carta não pode ser avaliada da mesma maneira como se pesa uma mercadoria. Mesmo assim, você poderá tentar analisar seu texto, seguindo o esquema: · Qual o objetivo específico da carta? · Qual a mensagem? · Qual a resposta pretendida? · A carta é suficientemente clara? · Usei as palavras certas para expressar a idéia? · Fui muito impessoal ao abordar o assunto? · Abusei do uso de gíria ou palavras inadequadas? · O desfecho foi muito brusco ou muito prolongado? · Consegui dizer exatamente o que pretendia? O Professor José Eliézer de Andrade - especializado em comunicação - divulga alguns pontos considerados por R. Gunning como fundamentais para a moderna redação empresarial. São eles: · construção de frases curtas; · prefira sempre o simples ao complexo; · amplie o seu vocabulário; · evite palavras desnecessárias; · ponha ação nos verbos; · use palavras que seu leitor possa entender; · associe-se à experiência do seu leitor; · escreva como se fala; · faça amplo uso das variações; · exprima e não impressione. CARACTERÍSTICAS NEGATIVAS (ARMADILHAS) DO TEXTO • ambigüidade (duplicidade de sentido): Anúncio classificado: Precisa-se de moça para arquivo com qualidade. • cacófato (duas palavras se unem formando um mesmo som): Ela tinha chegado atrasada à reunião. • redundância (insistir demais sobre o mesmo assunto): Sugiro que você leia o livro Cem Dias Entre Céu e Mar. E um livro que trata da travessia que Amyr Klink fez do Oceano Atlântico, num barco a remo. O autor, Amyr Klink, é também um grande escritor, que consegue prender a atenção do leitor. No livro, Amyr Klink relata todo o planejamento, a organização e o controle da travessia do Oceano Atlântico. O livro Cem Dias Entre Céu e Mar não pode faltar na sua biblioteca. • arcaísmo (palavras fora de uso): “Certos macróbios macambúzios e taciturnos tendem a extrapolar de suas atitudes indubitavelmente pudicas, quando inseridos no contexto de certos convescotes, nos quais haja a larga prática de atos libidinosos” (Texto extraído da apostila Redação Criativa do consultor lingüistico Carlos Pimentel). • má colocação das palavras: Precisa-se de secretária para empresa de grande porte que fale inglês fluentemente. • prolixidade (linguagem exótica, de difícil compreensão, que não comunica nada): A produtividade qualitativa dos paradigmas emergentes para o terceiros milênio pode resultar numa transformação otimizada dos valores empresariais. • pleonasmo (repetição desnecessária de algo): Subir para cima. Descer para baixo. Voltar para trás. Enxergar com os olhos. • acúmulo de pormenores: Quando ela foi secretariar aquele gerente, que havia ganho o prêmio do homem do ano, naquele ano em que a produção da empresa alcançou nível baixíssimo e estourou uma greve no restaurante, dificilmente acreditava que poderia ficar no cargo por mais de seis meses, pois pretendia se casar com o seu noivo que morreria algum tempo depois num acidente de moto, durante o rally de inverno em Campos de Jordão. • clichês (emprego de frases comuns, “pré-fabricadas”): • A vida é um círculo que se repete. • A secretária é o cartão de visitas da empresa. • A escola da vida é a melhor escola. • modismos (palavras que entram em moda e são repetidas sem pensar): Agilizar, espaço (no sentido de local, ambiente, universo), atual conjuntura. • chavões que você deve evitar: · Venho por meio desta... · Venho pela presente... · Sirvo-me da presente... · Tem esta a presente a finalidade... · Venho através desta... · Como é do conhecimento de V.Sa... · Tenho em mãos... · Outrossim... · Entrementes... · PP; Vindouro; Do corrente, Do presente... · Em face do exposto...; Diante do exposto... · Acusando o recebimento... · Ratificando os nossos entendimentos... · Certos da sua atenção... · Sem mais... · Sem mais para o momento... · Agradecendo a atenção dispensada... · Antecipadamente gratos... · Sendo o que nos cumpre comunicar... · Sem mais, firmamo-nos mui... · Em atenção a · Sendo o que nos resta para o momento... · Sendo o que nos apresenta... · Sendo o que nos oferece... · Aproveitamos o ensejo... · Reiteramos o nosso apreço... · Renovamos os nossos votos... · Sem mais, subscrevemo-nos... Introduções atuais • Comunicamos a V.Sa. que... • Informamos V.Exa. que... Fechos atuais • Atenciosas saudações • Respeitosas saudações • Atenciosamente • Respeitosamente SEGREDOS DA REDAÇÃO EMPRESARIAL Uma das grandes dificuldades e queixas das secretárias está em como redigir textos empresariais, administrativos ou comerciais. Para tanto, o primeiro ponto é fazer a diferenciação entre os estitos lingüisticos (você viu anteriormente explicação a respeito). O segundo ponto é você ter sempre em mente que o que é bom para literatura quase sempre não é bom para a empresa. Estilo rebuscado, linguajar sofisticado. Excesso de expressões somente prejudicam a linguagem administrativa. O “grande segredo” da comunicação empresarial escrita está em: • usar frases curtas - numa redação empresarial, uma frase deve ter no máximo 22 palavras. • usar ordem direta e simples - deixe as grandes construções gramaticais para os seus momentos de escritor, para os seus momentos de análise e aprofundamento da Língua Portuguesa. Utilizando uma construção simples, você evitará erros de ortografia, pontuação e concordância. • ter sempre ao seu lado - um excelente dicionário e uma boa gramática, de fácil consulta. Relacione as suas maiores dificuldades (por exemplo, regras da crase, do hífen) e deixe-as sempre à mão, para consultas rápidas. CONCEITOS DE DOCUMENTOS E MODELOS 1. Telegrama: Quantas vezes você já se viu frente a um formulário de telegrama, fornecido pelo Correio, sem saber como “reduzir” sua mensagem de modo a atingir os objetivos dela e, ao mesmo tempo, sem gastar muito, já que se paga por palavra escrita. Nesse tipo de comunicação, é preciso usar de todo poder de síntese, daí ser um excelente treinamento para se aprender a selecionar idéias importantes para o resultado final obtido por qualquertipo de correspondência. O modo de fazer é simples: Destinatário: é a quem se dirige a mensagem. Endereço: rua, número, cidade, estado, Cep. (Nesses dados, você não precisa economizar nem omitir informações porque não entram na contagem de palavras, devendo ser fornecidos de modo completo para facilitar a entrega do telegrama). Corpo do Texto: O número de palavras essencial para transmitir a mensagem, excluindo-se preposições, artigos e conjunções desnecessários para o entendimento. Expedidor: é o remetente. No corpo do telegrama, sua identificação pode ser dispensada, mas nesse campo, não. Forneça, aqui também, os dados com bastante fidelidade para que possam localizá-lo(a) facilmente, caso o endereço do destinatário não seja encontrado. Esses dados não são igualmente taxados pelo número de palavras. Veja um exemplo de telegrama, sucinto e suficiente para o que pretende. Parabéns formatura Administração. Sucesso Vida profissional. Abraços. Edna Como treinamento, mande um telegrama (ou melhor, finja mandar) para seu amigo, cobrando uma dívida. 2. Carta-Circular: Dependendo da forma, pode ser chamado, também, de Aviso-Circular. A diferença está no endereçamento e na invocação do receptor. O aviso-circular é dirigido a várias pessoas que tenham um ou mais aspectos característicos comuns, como mesma área de atuação, de interesses, de relações de trabalho, etc. Seja qual for o elo de ligação entre os destinatários, o aviso—circular deve se dirigir a quem ele possa ser claro e interessante, para que possa atrair a atenção e dar algum resultado. Instrução escrita, de caráter geral, dirigida pelos funcionários mais graduados aos subordinados imediatos, concernentes a objetos de serviço público ou a esclarecimento do sentido de certa lei ou regulamento. Tais instruções podem representar regras novas ou ser consideradas como interpretações de leis e regulamentos. Elas objetivam cientificar o receptor sobre leis, decretos, portarias, resoluções, editais, transmitir ordens de serviço, instruir ou realizar algum pedido. A carta-circular adquire a forma de Carta, embora tenha o mesmo objetivo - informar, ao mesmo tempo e com uma mensagem única, certo número de pessoas interligadas por algum tipo de interesse ou hierarquia, com a intenção de divulgar o assunto-tema que a motivou. REDAÇÃO EMPRESARIAL A correspondência empresarial utiliza o mesmo código de linguagem literária, embora se deva observar certos preceitos que contribuem para alcançar os objetivos desejados. A redação empresarial deve primar pela concisão e precisão vocabular. A preocupação deve ser a informação e o receptor. Por isso é que se recomenda o uso da frase curta, sem muitos adjetivos, e uso de palavras simples. A correspondência empresarial destina-se, basicamente, a: • manter o relacionamento interno e externo da empresa, em função de necessidades específicas e interesses peculiares; • criar as provas de quaisquer acordos de vontade, passando, dessa forma, a constituir memória da organização; • promover a imagem positiva da empresa, criando desse modo, condições favoráveis para negócios e relacionamentos da maior importância. Lembretes para a Redação Empresarial • Cortesia; • Responda as correspondências recebidas sem demora; • Antes de redigir, reúna todos os dados necessários; • Vá diretamente ao assunto; • Clareza e concisão para economizar tempo; • Evite o nervosismo e a preocupação ao redigir; • Originalidade, evitando expressões rotineiras, vagas e confusas; • Não use gírias. Evite termos técnicos. Não complique. • Evite controvérsias e antagonismos; • Ao invés de censurar, peça explicações; • Na dúvida, consulte o dicionário; • Escreva para expressar-se, não para impressionar; • Evite rasuras, pois elas depõem contra a empresa. As formas de tratamento utilizadas devem ser adequadas para cada documento, considerando o destinatário. As cartas circulares são compostas de: 1. Timbre: nome do órgão, e outros dados sobre ele 2. Título: Circular nº ...., data 3. Vocativo: tratamento e cargo das autoridades destinatárias da circular 4. Texto: desenvolvimento do assunto 5. Parágrafos: numerados arabicamente 6. Fecho: fórmula de cortesia, não é numerado 7. Assinaturas: nome e cargo da autoridade competente Anexos: quando for o caso A diferença fundamental existente entre Aviso—Circular e Carta-Circular é que, no primeiro, não existe endereçamento ou invocação formais, nem fecho - somente a mensagem, transmitida com o detalhamento necessário à absorção da informação dada. Ex. de Aviso-Circular MORADORES DO CITY AMÉRICA Comunicamos a todos que estaremos iniciando nossos serviços de entrega de pizzas em domicílio a partir do próximo dia 25 de maio. Salientamos que nossas massas são exclusivamente caseiras, com produtos de alta qualidade, apuradas ao gosto refinado dos moradores desta região. Estaremos oferecendo um cardápio inédito, embora constem dele também as pizzas tradicionais. O funcionamento se dará das 18 às 24horas, em todos os dias da semana, pelos telefones 220-2000 ou 220-2201. AGUARDAREMOS SEU CONTATO Ex. de Carta-Circular: Modelo 1: Gerência de Recursos Humanos No.: GRH-16/97 DATA: 24/1/97 PARA: Todos os gerentes de serviço da companhia (X) Tomar conhecimento ( ) Providenciar resolução ( ) Providenciar resposta (X) Providenciar divulgação para todo pessoal da sua área Horário de trabalho durante Carnaval O horário de jornada de trabalho, durante o período de carnaval, será: Sexta-feira: encerramento do expediente às 18 horas; Sábado: não haverá expediente; Segunda-feira: não haverá expediente; Terça-feira: não haverá expediente; Quarta-feira: início do expediente às 12 horas. Não haverá compensação dos dias não trabalhados, visto que a mesa já foi absorvida no horário normal de todo o ano de 1996. Samuel de Souza Gerente de Recursos Humanos Modelo 2: TIMBRE Circular no. .... Goiânia... Chefe da Divisão de Formação Profissional Senhor Chefe, O Decreto no ... de ... de 19..., atribuiu aos Ministros o encargo de definir o horário de funcionamento de vários órgãos de sua pasta, bem como a carga horária semanal a ser cumprida pelos seus funcionários. 2. Em obediência a essa determinação, o Sr. Ministro da Educação baixou a Portaria no... de ... de ...de 1 9.. determinando que, nos órgãos vinculados a seu Ministério, a carga horária semanal devida seria de 40 horas e o horário de funcionamento das 8 horas às 1 2 horas e das 14 horas às 1 8 horas, com exceção das Universidades e demais autarquias. 3. No caso desta Instituição, gozando da liberdade propiciada pelo ato ministerial, adotar-se-á o horário de funcionamento, já aprovado pelo MEC de 8h às 12h e 14h às 18h , para os setores administrativos e 7h30 às 12h e 13h às 23h nos setores vinculados à administração do ensino. 4. Cada chefia deverá tomar as medidas necessárias para divulgar essas determinações aos servidores de seu setor e para que sejam plena e imediatamente implantados. Atenciosamente Roberto Vieira Diretor-Presidente 3. Memorando: Memorando é, basicamente, uma correspondência interna da empresa. Sua finalidade é de apenas registrar os assuntos, evitando que falhas da comunicação verbal causem problemas. Assim, o memorando deve ser muito mais breve, objetivo e resumido do que qualquer outro tipo de correspondência externa. Toda comunicação informal do relacionamento diário é feita verbalmente. Portanto, na comunicação escrita interna devemos nos deter no estritamente necessário. • O impresso padrão para memorando é o que diz: DE/PARA. Deve conter a área de atuação emitente e receptora e o nome da pessoa que envia e recebe a comunicação naquela área. Com exceção das siglas, tudo deve ser escrito em letra minúscula. • A data pode ser escrita apenas com números (Ex:5/9/97) e não é necessário colocar o nome do local, pois todos já sabem onde estão. • Não há a necessidade de se colocar as iniciais de redator, datilógrafo. • A referência do assunto deve seguir as mesmas observaçõespara a comunicação externa. • O texto deve ser o mais resumido possível, sem nenhum tipo de chavão. • Não se utilizam expressões como “cordialmente’, “atenciosamente”. A forma indicada é “grato”. • Não se utiliza carimbo em comunicações internas. • O nome da pessoa que está enviando a comunicação já se encontra no cabeçalho da mesma. Assim, não há necessidade de repeti-lo na assinatura, salvo casos especiais. Modelo Memorando: PARA: Sr. Ernesto (DFP) N0 28/97 DE: João Vicente (DOC) DATA: 29/1/97 ASSUNTO: Reembolso de despesas de viagens Por gentileza, queira nos gerais de viagens durante o contabilização. enviar os mês de comprovantes de despesas dezembro, para a devida Grato assinatura 4. Carta Comercial/Empresarial: É o tipo de correspondência mais utilizado em todos os setores profissionais. Antes de apresentarmos as características formais que a carta deve Ter, é importante salientarmos algumas espécies de “leis” que toda redação comercial precisa obedecer: · O destinatário deve ser tratado com educação, qualquer que seja o motivo da correspondência a ele dirigida. · A resposta à correspondência deve ser imediatamente enviada, tão logo recebida. · Uma carta nunca pode ficar sem resposta, mesmo que não haja interesse no que ela ofereceu. Havendo qualquer tipo de pendência para ser respondida, esta também deve ser comunicada para que o destinatário possa aguardar a solução do problema pendente. · Em carta comercial, existe um princípio de uniformidade de tratamento - V.Sa. ou V.Sas. · A clareza e objetividade são fundamentais em qualquer tipo de correspondência. Assim, devem ser evitados linguagem figurada, chavões e gírias. · Antes de ser assinada, toda carta deve ser revisada, corrigindo-se erros de pontuação, acentuação, ortografia e, principalmente, de digitação (ou datilografia), que podem causar desvios no entendimento da mensagem e, assim, prejuízos financeiros. Partes: · Timbre (nome da firma já impresso) no caso de o remetente ser pessoa jurídica. · Número da carta, seguido do ano em curso. · Local e data (na mesma linha do número). · Nome completo, cargo e nome da empresa do destinatário. · Invocação (Senhor + cargo . ex.: Senhor Superintendente). · Referência ou assunto - resumo do assunto da carta (em poucas palavras), direcionando o destinatário para a finalidade dela, o que não evita que o objetivo seja expresso claramente no texto. Só necessário se a carta for muito longa. · Texto - deve se restringir ao número de parágrafos necessários para expor o motivo da carta, argumentar, sugerir soluções (se possível) e concluir, aguardando resposta (se for o caso). O primeiro parágrafo não é numerado, iniciando-se pelo segundo (com o número 2 junto à margem esquerda, seguido de 7 toques). Em cartas de 3 parágrafos (no máximo), pode-se deixar de enumerá-los. · Fecho - Aqueles muito rebuscados e que se tornaram lugar-comum (como “reiteramos nossos elevados protestos de estima e consideração”) caíram, felizmente, em desuso. Você tanto pode dizer: “Atenciosamente”, ou “Cordialmente” ou ainda “Saudações”, como pode não dizer nada, deixando a carta sem fecho (conforme tendências mais modernas pregam). Não use o “Atentamente”, é espanholismo. Assinatura, nome e cargo. · Em casos de cartas redigidas por firmas com muitos funcionários, são colocadas, junto à margem esquerda, as iniciais do redator e do digitador, nessa ordem, separadas por barra. Vejamos um exemplo de carta comercial bem escrita: GRÁFICA E EDITORA BRASIL (timbre) 05/98-Dir. Geral Goiânia, 28 maio de 1998. Sr. Mário da Silva Diretor Comercial Livros e Livros Ltda. Senhor Diretor, Atendendo sua solicitação de 30/3, comunicamos que a obra “Princípios de Contabilidade’, de Antônio Soares Amora, encontra-se com sua edição esgotada. 2. O motivo foi a enorme procura do público que compareceu ao III Salão do Livro, realizado no mês de fevereiro, nesta Cidade. 3. Tão logo consigamos imprimir nova edição, remeteremos, via SEDEX, quantos exemplares lhe forem necessários, debitando em conta que V.Sa. poderá escolher, mediante informação dos dados do banco por fax ou por telefone. 4. Aproveitamos a oportunidade para agradecer o interesse demonstrado por nossas publicações. Atenciosamente João Alvarenga Diretor Geral 5. Relatório Embora tenha uso específico na área de pesquisa científica, esse gênero redacional também é bastante usado na área técnico-administrativa, para comunicar resultados de visitas, projetos executados, serviços concluídos, etc. Geralmente, o conteúdo é explicitado na cabeça do texto, com o nome “Relatório” seguido do assunto de que trata. Exemplo: RELATÓRIO “Viabilidade de Instalação da Empresa OFIFER” Sendo resultado de um trabalho de pesquisa, deve usar linguagem clara de modo a tornar a mensagem o mais objetiva possível. Difere da carta no sentido de não admitir qualquer interferência pessoal do autor em termos de comentários pessoais ou coloquiais, a não ser o resultado encontrado que motivou o relatório. É o único momento em que o autor se dirige ao leitor para expressar seu posicionamento (técnico) sobre o assunto. Aqui vai um resumo das características desse tipo de correspondência: É o documento pelo qual se expõe: · ocorrências; · execução de serviços; · fatos de uma administração pública ou privada; · quando necessário o relatório é acompanhado de gráficos, tabelas, mapas e outras ilustrações. Os relatórios dividem-se em três classes: • O número de signatários: a) individual (1 signatário) b) coletivo (mais de 1) • A periodicidade: a) normal (regular) b) eventual (extraordinário) • A finalidade: a) pesquisa b) jurídico c) econômico d) científico, etc. Características: • Linguagem clara, correta e objetiva • Deve trazer, no início, a ordem ou disposição legal que obriga a apresentação do relatório. • Os parágrafos são numerados, na margem, com exceção do primeiro. • O relatório deve ser encaminhado como anexo de um oficio. Dependendo da instituição ou da repartição, principalmente quando se relata atividade permanente, em período determinado, o oficio é dispensável. Partes: a) Introdução - onde é indicado o motivo de sua elaboração; b) Corpo - com destaque dos títulos dos assuntos mais importantes. Aqui os fatos são relatados na ordem de sucessão; c) Encerramento - com as considerações finais, sugestões, agradecimentos, etc. 6. Ata Registro de fatos ou ocorrências e resoluções tomadas numa sessão do corpo deliberativo ou consultivo. Resumo oficial do ocorrido numa reunião. Publica-se, em certos casos, por edital. É a descrição resumida do que foi tratado em reuniões ou assembléias. É imposta por lei, quando se tratar de colegiados oficiais ou privados. A redação é constante para qualquer ata: não aceita rasuras, entrelinhas ou parágrafos. Os algarismos são repetidos por extenso entre parênteses. Em geral, são as atas lançadas em livros próprios, com as páginas rubricadas por quem assinou os termos de abertura e de fechamento. Termo de abertura “Contém este livro... páginas por mim rubricadas e se destina às atas das assembléias do Condomínio do Edifício Solitude, situado na Rua São Jorge, 1981, no bairro do Morumbi, na cidade de São Paulo, no estado de São Paulo”. São Paulo, 27 de março de 1997. (Assinatura) Geralmente, as atas são publicadas no Diário Oficial ou órgão de grande circulação, mormente em se tratando de assembléias de sociedades anônimas, quando a publicação é obrigatória. Normas: 1. Geralmente as atas são transcritas à mão pelo secretário, em livro próprio, que deve conter um termo de abertura e um de encerramento, assinados pela autoridade máxima da entidade ou por quem receber dela delegação de poderes para tanto. Ela também deverá numerar e rubricar todas as folhas do livro. 2. Como a ata é um documento de valor jurídico, deve ser lavrada de tal forma que nada lhe poderá ser acrescentado ou modificado. 3. Nas atas, os números devem ser escritos por extenso, evitando-se tambémas abreviações. As atas são redigidas sem se deixarem espaços ou parágrafos, a fim de se evitarem acréscimos. 4. As emendas devem ser ressalvadas no corpo da ata que não admite rasuras nem espaços em branco. 5. Se necessitar ser registrada em cartório, deverá conter, obrigatoriamente, o termo de abertura e de encerramento. 6. As abreviações serão evitadas e os números, escritos por extenso; 7. Os verbos utilizados devem estar, preferencialmente, no pretérito perfeito do indicativo. Ex.: O Sr. Meio reiterou...; O Coordenador disse; A Sra. Maria retrucou..., etc.. 8. A ata deverá ser assinada por todos os presentes, que poderão lê-la antes disso, se preferirem, ou fazê-lo posteriormente, ficando ela à disposição e com acesso permitido. Partes: a) Título: Ex.: Ata da Octogésima Sexta Reunião da Diretoria da Lago Azul Ltda. b) Texto: Além das ocorrências, discussões, propostas e resoluções, que variam de reunião, o texto deve conter: • a data por extenso, no início; • o local da reunião; • a sua natureza (reunião ordinária ou extraordinária); • os nomes dos presentes ou referência que os indique, ou o número de associados, interessados, etc. • o nome do presidente, efetivo ou substituto; • o nome do secretário, efetivo ou substituto; • o fecho, quase inalterável: Nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente declarou encerrada a sessão, de que eu, Fulano de Tal, Secretária, lavrei a presente ata, a qual vai devidamente assinada. Assinam a ata todos os presentes ou o Secretário e o Presidente. Variantes: Existem atas que são formulários já impressos. E necessário preencher devidamente. Desse gênero, é a ata que deve ser elaborada pelos mesários de uma seção eleitoral, no fim da votação. São usados também formulários de atas em escolas e repartições públicas. Modelo: Embora existam variados modelos de ata, oferecemos, em seguida, um que pode ser utilizado em qualquer tipo de reunião, desde que não haja um modelo oficial exigido pelo cartório onde será registrada a ata. Nesse caso específico, ele mesmo deverá fornecê-lo. Ata da primeira reunião ordinária/extraordinária da empresa Tal Ltda. Aos três dias do mês de abril do ano de um mil, novecentos e noventa e cinco, com início às quatorze/catorze horas, em sua sede na Av. Dr. Arnaldo, 2039 - Goiânia, realizou-se a reunião convocada há dez dias, sob a presidência do diretor Marcondes Ribeiro e coordenada pelo gerente senhor João Medeiros. Estavam presentes os senhores: José M. Correia, João Machado, Geraldo de Alcântara, Antônio Ribeiro e Paulo Santos. Em seqüência , ocorreu uma discussão sobre Redação Literária. Deu-se prosseguimento à reunião com a apresentação do conteúdo a ser estudado. A seguir, o grupo discutiu assuntos pertinentes ao trabalho de cada setor por eles representados no período de uma hora. Em seguida, houve um intervalo de quinze minutos. Estabeleceu-se que, digo, a necessidade de verificar-se a elaboração de um relatório semanal. Apresentou-se o modelo do referido relatório. Após a orientação da direção, pediu-se que o grupo fizesse, aliás, fizesse um em trinta minutos. Nada mais havendo a tratar, eu, Bernadete Soares redigi a presente ata que, após lida e aprovada (ou achada conforme), vai assinada por todos os presentes. São Paulo, três de abril de mil, novecentos e noventa e cinco. Assinaturas dos presentes Utilize: digo, aliás, ou melhor, ou seja, isto é. Após ter registrado, observa-se o erro ou há alteração de decisão, utiliza-se “Em tempo” Pode ser também: A reunião foi ministrada por... Trabalhe com: A seguir..., Em seqüência..., Em seguida..., Em prosseguimento..., Após.... 7. Oficio É o meio de comunicação escrita mais usado pelos órgãos da administração pública. Utilizado pelas autoridades para troca de informações oficiais, também podendo assumir cunho social em convites, cumprimentos, publicações em Diário Oficial, etc. Partes: 1. Cabeçalho ou timbre e nome da repartição. 2. Código numérico do setor emitente (se, na repartição, mais de um setor pode expedir ofícios) e número de emissão, seguido de barra oblíqua ou travessão, com indicação do ano. 3. Procedência e data. O nome do mês deve ser grafado por extenso. 4. Assunto ou ementa. O sumário do assunto ou a referência a processo, requerimento, oficio, etc. 5. Vocativo: Senhor Diretor, Senhor Ministro, etc., (senhor sempre por extenso), seguido de vírgula. 6. Texto: O texto deve Ter os parágrafos numerados na margem, com exceção do primeiro e do último (fecho). A linguagem oficial deve ser sintética, clara e correta, sem preocupação de enfeites literários. 7. Fecho: “Atenciosamente”, “Cordialmente”, etc. 8. Assinatura. Preferencialmente com nome digitado em minúsculas, menos as iniciais. 9. Destinatário. Nome, cargo e órgão. 1O.lniciais do redator e do digitador, separadas por barra. Considerações importantes: a) O ofício não deve tratar de mais de um assunto, mas pode ser um meio de encaminhar anexos. b) Se o ofício abranger mais de uma página, o destinatário é colocado somente na primeira. Modelo: PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE SERVIÇO SOCIAL ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DA SÉ Of. 98/99-Adm. Reg. São Paulo, 28 de maio de 1999. Ref.: Inauguração do Ginásio de Esportes Senhor Prefeito, Temos a honra de convidar V.Exa. para a inauguração do Ginásio de Esportes da Sé, situado na rua José Loureiro, 30, município de Itapecirica da Serra, que se realizará no próximo dia 3, às 14 horas. Na ocasião, fará uso da palavra o ilustre atleta Aurélio Miguel, campeão mundial de judô, que ressaltará a importância desse incentivo esportivo aos meninos de rua desta região. Contaremos, também, com a presença de autoridades e comerciantes da região que se comprometeram a incrementar essa iniciativa, colaborando com as verbas que a Prefeitura disponibiliza para os esportes na Comunidade. Atenciosamente, José Oliveira Administrador Regional da Sé. Exmo. Sr. Dr. Paulo Silva Prefeito da Cidade de São Paulo lm/cp 8. Procuração É a forma de correspondência oficial usada para que uma pessoa represente juridicamente outra em determinada situação na qual esta última não possa comparecer (fechamento de negócios, inscrição para concursos, etc.). Participantes: 1. MANDANTE, CONSTITUINTE ou OUTORGANTE - é quem passa a procuração, nomeando seu representante legal. 2. MANDATÁRIO, PROCURADOR ou OUTORGADO - é quem recebe o mandato e, consequentemente, o direito de resolver qualquer impasse existente, no lugar do mandante, daí dever existir relação de extrema confiança entre ambos, uma vez que os atos do procurador são válidos como se fossem praticados pelo mandante. 3. SUBSTABELECIDO - é a quem o procurador pode transferir os direitos que recebeu pela procuração, para resolver em seu lugar, isto é, é o substituto do procurador. Tipos: 1. Pública - quando lavrada em cartório, onde é registrada em livro próprio, extraindo-se dele os respectivos translados. 2. Particular - se passada de próprio punho pelo mandante. Atualmente, a lei permite o uso de procuração particular inteiramente datilografada ou digitada, mas devendo subordinar-se a certas regras formais para que se identifique como instrumento perfeito e válido legalmente. Modelo: PROCURAÇÃO Por este instrumento particular de procuração,.................(nome do mandante),................. (nacionalidade), .................... (estado civil),......................... (profissão) residente na ............... (rua, número, apto, setor), em...................... (cidade), Estado de ..............., nomeia e constitui seu bastante procurador o(a) Sr(a) .................(nome do mandatário), ................... (nacionalidade), .........................(estado civil), .................. (profissão) ................... residente na (rua, número, apto , setor), em .................. (cidade), Estado de ................. ao qual confiro os mais amplos, gerais e ilimitados poderes para vender a quem entender uma casa de minha propriedade situadana Rua .................. (número) ...............na cidade de .................., conforme número no Registro de Imóveis, podendo o dito procurador combinar preço, prazo e condições de pagamento, dar recibos, pagar impostos, receber e dar quitação, enfim praticar todos os atos necessários ao fiel cumprimento do mandato, inclusive substabelecer. Para maior clareza e fins de direito, firmo o presente. Goiânia , ......... Assinatura. 9. Requerimento Instrumento de correspondência que serve para qualquer pessoa, funcionário público ou não, dirigir-se a uma autoridade pública ou a instituições de ensino particulares, a fim de fazer uma solicitação que considera legal. O emissor será aquele que está solicitando algo e o receptor, o responsável pelo departamento da administração pública ou escola particular que tiver autonomia, por lei, mandato ou decreto, para conceder o que foi pedido. Características: • Não pode ser enviado a entidades privadas, que devem receber solicitações por carta. • É possível remetê-lo manuscrito ou digitado. • Usa-se terceira pessoa (e não primeira), isto é, “Jacira Carastan requer...” ou “vem requerer...” ao invés de “eu requeiro...” Para não dar a impressão de ser uma exigência ríspida, deve-se evitar o uso da forma “Eu, Jacira Carastan, requeiro...”. • Expressões desnecessárias como “para que se digne” ou “vem mui respeitosamente à presença de V.Sa. requerer...” são chavões já desgastados pelo uso excessivo. Partes: a) Vocativo: Título ou cargo ocupado pela autoridade a quem e dirigido o pedido, mas nunca o seu nome, mesmo que se conheça. b) Preâmbulo: O nome do requerente, sua nacionalidade, estado civil, residência, profissão e outros dados que o identifiquem, conforme a finalidade e destinação do requerimento. c) Texto: A solicitação deve ser feita de forma clara, sucinta, consistente, sem informações desnecessárias. Podem ser citados os artigos da lei que concede o beneficio requerido e o objetivo do que se requer, isto e, ...conforme lei... requer, para fins de... d) Fecho: É obrigatório apor a expressão “Nesses termos, pede (ou aguarda) deferimento” ou ainda “Termos em que pede (ou aguarda) deferimento”. Também se pode usar a forma abreviada: “N.T.P.D.” e) Local e data f) Assinatura do requerente. Modelo: Sr. Diretor do Colégio Campos Salles (espaço de 7 linhas, no mínimo) MARCUS PEREIRA, aluno regularmente matriculado no terceiro ano do segundo grau, desse Estabelecimento de Ensino, vem, respeitosamente, requerer sua transferência para o Colégio Objetivo de Goiânia, por motivo de mudança definitiva para aquela cidade. Nestes termos, pede deferimento. São Paulo, 29 de maio de 1 998. 10. Declaração É uma forma de manifestar conhecimento de algo, com uma finalidade específica, que deve ser exposta no documento ou substituída pelo termo “para os devidos fins”. Embora atualmente não se faça mais distinção rigorosa entre Declaração e Atestado, este é mais usado por autoridades competentes, enquanto aquela é utilizada por cidadão comum. Características: 1. o destinatário não é mencionado, servindo, a informação, a qualquer pessoa que leia, apesar de dirigida para um objetivo imediato; 2. não há fecho de qualquer tipo; 3. data e assinatura são colocadas após o texto; 4. deve conter a palavra DECLARAÇÃO no título, bem ao centro; 5. tem como emissor da mensagem o declarante e, como receptor, o interessado. Modelo: DECLARAÇÃO Eu, Renato de Castro Pereira, residente à rua Adelino Ricciardi, 96, City América, Parque S. Domingos, declaro, para os devidos fins, que a Srta. Cleunice Ferreira Santos mora em minha casa, conforme comprovante de residência anexo. Goiânia, 29 de maio de 1998. João C. Pereira 11. Atestado É uma outra maneira de se ratificar um fato que necessite ser provado. Como dissemos anteriormente, o emissor deve ter a competência jurídica que lhe permita confirmar o que o receptor, chamado de requerente, solicitou. As características formais são as mesmas que a da declaração, embora haja menção ao cargo de quem está atestando, como modo de demonstrar autoridade para dar o atestado. No final do texto, normalmente é identificado quem o redigiu, datilografou e conferiu. Modelo: ATESTADO Maria das Graças Moreira, Delegada Regional do Instituto Nacional de Seguridade Social, no Estado de Goiás, na forma da lei, atendendo ao que requereu a parte interessada no processo de protocolo número 8033, de 15 de abril de 1998, ATESTA que Maria de Lourdes Grimário entrou com o pedido de aposentadoria por este Instituto em 10-03-1998 e que não foi atendida, até o presente momento, por problemas alheios à vontade da requerente. Eu, Márcia Delatorre, escriturária, nível 10, redigi, digitei e conferi. Goiânia, 20 de maio de 1998. Delegada Regional 12. Certidão Documento específico de declaração legal calcada em livros e papéis oficiais. Podem ser: a) em relatório, quando transcreve ou narra, resumidamente, os pontos indicados pela parte; b) integral, em teor, ou “ad verbum”, se reproduz por inteiro e com fidelidade o texto ou documento; c) negativa, quando firma a inexistência de ato ou fato cujo conhecimento interessa à parte; d) parcial, se apenas transcreve parte da peça judicial, do ato, ou documento. 13. Certificado Ato inscrito em que se atesta fato de que se tem conhecimento adquirido, em razão do cargo ou função exercidos. Confunde-se muitas vezes com a certidão. 14. Portaria Ato escrito pelo qual o Ministro de Estado ou outro agente graduado do poder público determina providências de caráter administrativo, dá instruções sobre a execução de lei e serviço, nomeia funcionários e aplica medidas de ordem disciplinar a subordinados que incidem em falta. É deliberação administrativa e pode emanar de chefe ou subchefe de repartição. Modelo: Portaria no 38, de 26 de fevereiro de 1991. O SECRETÁRIO NACIONAL DE ECONOMIA, DO MINISTÉRIO DA ECONOMIA, FAZENDA E PLANEJAMENTO, no uso da atribuição conferida pelo artigo 20 da Lei no 8.085, de 23 de outubro de 1 990; de acordo com o disposto no artigo 4º , parágrafo 3º da Lei 3.244, de 14 de agosto de 1957, alterado pelo artigo 7º do Decreto-Lei no 63, de 21 de novembro de 1966 e artigo 3º , inciso II, alínea “h”, da Lei no 8.032, de 12 de abril de 1990, e considerando ser insuficiente a produção nacional do produto objeto desta Portaria para atender ao consumo interno, resolve: Art. 1º Fica isenta do imposto de importação uma quota de até 325.000 (trezentas e vinte e cinco mil) toneladas métricas de trigo em grão, descascado, código 1104.29.0100 da Tarifa Aduaneira do Brasil (TAB). Art. 2º A quota a que se refere o artigo anterior será atribuída pelo Departamento de Comércio Exterior - DECEX, em articulação com o Departamento de Abastecimento e Preços - DAP, do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento. Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União e terá vigência até 15 de maio de 1991, podendo ser revogada a qualquer tempo, se assim o recomendar o interesse nacional. Edgard Antônio Pereira Secretário 15. Curriculum Vitae Esse tipo de correspondência tem a finalidade de fornecer um panorama da formação cultural e experiência profissional de alguém que deseja candidatar-se a uma oportunidade de trabalho, a um curso, etc. Muitas são as maneiras de se confeccionar um currículo, dependendo do quê e por quê se deseja realçar, isto é, de pouco vale dar ênfase a trabalhos executados anteriormente em Comércio Exterior, se a pretensão é a de se conseguir uma vaga no curso de pós-graduação de Língua e Literatura Inglesa. Porém, seja qual for o objetivo, o currículo deverá ser sempre capeado por uma carta de apresentação em que conste o motivo do envio. Além disso existem informações obrigatórias que devem ser dadas: • Dados de identificação do pretendente, bem como dois telefones para contato. Caso haja somente o residencial, colocar um de recados, se não for conseguida a ligação no outro; • Cursos de nível de graduaçãoe pós-graduação (inclusive de especialização e outros); • Atividades e experiência profissional, com a época trabalhada e o local; • Trabalhos publicados e participação em seminários, congressos e cursos em geral; • Idiomas falados e ou escritos. PRONOMES DE TRATAMENTO Personalidade Tratamento Abreviatura Presidente da República Presidente do Congresso Presidente do Supremo Tribunal Excelência Só por extenso Governadores Excelência V. Exa. Deputados, Senadores, Prefeitos, Embaixador, Ministros, Oficiais, Generais e Secretários de Estado Excelência V. Exa. Oficiais, superiores e subalternos Diretores de Repartições e Empresas, Bancos e Sociedades, Chefes de Serviço, pessoas de cerimônia Vossa Senhoria V.Sa Rei, Rainha e Imperador Majestade S.M. Príncipes, Marquês e Arquiduques Alteza V.A. Reitor de Universidade Magnificência S. Exa. Juizes de Direito Meritíssimo S. Exa. Papa Santidade V.S. Cardeais Eminência V. Ema. Bispos Reverendíssima V. Exa. Sacerdotes Reverendo V. Revma.
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