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Resposta acusação - exemplo

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Lais Alves Soares - UNINASSAU – BOA VIAGEM
Excelentíssimo Senhor Juiz de Direito da 3º Vara do Tribunal do Júri da Capital – TJPE
Ação Penal – Rito Comum Ordinário 
Processo nº 2019.0013.0049167
Autor – Ministério Público do Estado de Pernambuco
Ana Cássia Ferreira da Silva, conhecida como “ANINHA”, já qualificada nos autos, vem por meio de seus advogados que a esta subscrevem, na ação penal que lhe move o Ministério Público do Estado de Pernambuco, apresentar a Vossa Excelência, RESPOSTA ACUSAÇÃO, nos termos do artigo 396 e 396 – A do Código de Processo Penal, pelas razões de fato e de direito adiante expostas.
I – Da Assistência Judiciária Gratuita 
Desde já Excelência, a acusada requer nos termos da Lei nº 1060/1950, a concessão da justiça gratuita, por ser pessoa pobre, não possuir condições de demandar em juízo sem sacrifício do seu próprio sustento, conforme declaração de hipossuficiência acostada aos autos.
II – Dos Fatos
O Ministério Público denunciou à senhora ANA CÁSSIA FERREIRA DA SILVA nos artigos 121, § 2º, incisos I e III (asfixia), c/c artigo 29, ambos do Código Penal, de ter participado do homicídio praticado pelo senhor JOSÉ PEREIRA DA LUZ no dia 24 de outubro de 2008, em hora não determinada, na Rua Augusto Calheiros, nas proximidades da Ponte Gilberto Freire, bairro de Afogados, Recife – PE. Do que foi apurado no inquérito policial, no dia da execução do crime acima citado, o senhor JOSE PEREIRA pediu a senhora ANA CÁSSIA de maneira previa para que a mesma chamasse a vitima para fumar “crack” visando o fato de ambas serem viciadas e que a vitima PRISCILA MARIA DE OLIVEIRA era sua colega de profissão vulgo garota de programa e tendo em vista que a vitima lhe devia o valor de R$30,00 (Trinta reais) na qual tinha pedido emprestado para comprar droga e não tinha devolvido o dinheiro ao acusado. 
	
III – DO DIREITO
Colhe-se Excelência, segundo consta no pedido do ministério publico, que as testemunhas em fase de inquérito, afirmam a confissão da senhora ANA CÁSSIA no que tange a sua participação no homicídio da senhora PRISCILA MARIA DE OLIVEIRA, no que afirmam a sua confissão quando a mesma está sob os efeitos da droga “crack”.
Entrementes caro julgador, é de consentimento de todos que desde o inicio dessa ação penal, a acusada é uma pessoa humilde, primária, sem antecedentes criminais, moradora de rua e que só quer sobreviver em meio a uma sociedade tão avassaladora.
Ademais Excelência, infelizmente como já dito anteriormente, a acusada é usuária contumaz de droga, mais especificamente de crack, como é público, essa droga é um meio de escapar de uma realidade social tão difícil de se viver, principalmente quando estamos falando de um meio como a qual a acusada vive.
Honrado Juiz, é relevante destacar que se caso ela não fosse viciada contumaz em crack, ela não estaria nesse tipo de situação em que está agora, tendo que se prostituir para ter dinheiro para comprar drogas, muito menos ter conhecido o acusado JÓSE PEREIRA e vindo a ser induzida a sua participação na emboscada sem saber do real motivo do senhor JÓSE PEREIRA, o homicídio da vitima PRISCILA MARIA DE OLIVEIRA. 
Tal droga Excelência, inegavelmente tem o poder de diminuir a capacidade de qualquer indivíduo de entender o caráter ilícito ou de determinar-se conforma o direito. O que é exatamente o caso da acusada, na qual faz uso constante de drogas desde cedo e que já não responde inteiramente por suas condutas.
Destarte, para que tal pleito não reste prejudicado pela preclusão, de logo a acusada formula o pedido de produção do exame de dependência toxicológica, de sorte a provar que a acusada não detinha de suas faculdades mentais pelo uso da droga desde cedo no dia de sua confissão no inquérito e de sua possível ação de participação no homicídio. 
IV- DO PEDIDO
Diante do exposto vem REQUERER:
· O Recebimento desta Resposta à acusação, nos termos do artigo 396-A do Código de Processo Penal. 
· O deferimento da justiça gratuita
· Diante dos fatos, pede-se a realização do exame toxicológico da Acusada. 
· Com supedâneo nos artigos, 397, IV c/c art 386, V e VII do código de Processo Penal, pleteia-se a absolvição sumária da Acusada ANA CÁSSIA FERREIRA DA SILVA, em decorrência da falta de provas em seu desfavor.
· Não sendo o entendimento de Vossa Excelência rejeitar a denuncia do Ministério Publico e absolver a acusada, requer que sejam intimadas para oitiva neste juízo as testemunhas, nas quais vão afirmar sua dependência nas drogas e sua inocência na participação do crime.
	
	
Lais Alves Soares 
-
 
UNINASSAU 
–
 
BOA 
VIAGEM
 
Excelentíssimo Senhor Juiz de Direito da 3º Vara do Tribunal do Júri da Capital 
–
 
TJPE
 
 
Ação Penal 
–
 
Rito 
Comum Ordinário 
 
Processo nº 2019.0013.0049167
 
Autor 
–
 
Ministério Público do Estado de Pernambuco
 
 
Ana Cássia Ferreira da Silva, conhecida como “ANINHA”, já qualificada nos 
autos, vem por meio de seus advogados que a esta subscrevem, na ação penal que 
lhe move o Ministério Público do Estado de Pernambuco, apresentar a Vossa 
Excelência, 
RESPOSTA ACUSAÇÃO
, nos termos do artigo 396 e 396 
–
 
A do Código 
de Processo Penal, pelas razões de fato e de direito adiante expostas.
 
 
I 
–
 
Da Assistência Judiciária Gratuita 
 
 
Desde já Excelência, a acusada
 
requer nos termos da Lei nº 1060/1950, a 
concessão da justiça gra
tuita, por ser pessoa pobre, não possuir condições de 
demandar em juízo sem sacrifício do seu próprio sustento, conforme declaração de 
hipossuficiência acostada aos autos.
 
 
II 
–
 
Dos Fatos
 
 
O Ministério Público denunciou 
à
 
senhora ANA CÁSSIA FERREIRA DA 
SIL
VA 
nos artigos 121, § 2º, inciso
s I e III (asfixia), c/c artigo
 
29, ambos do Código 
Penal, 
de ter participado do homicídio praticado pelo senhor JOSÉ PEREIRA DA 
LUZ 
no dia 24 de outubro de 2008, em hora não determinada, na Rua Augusto 
Calheiros, nas proximidades da Ponte Gilberto Freire, bairro de Afogados, Recife 
–
 
PE. 
Do que foi apurado no inquérito policial
, no dia 
da execução do crime acima 
citado
, o
 
senhor JOSE P
EREIRA pediu a senhora ANA CÁSSIA de maneira previa 
para que a mesma chamasse a vitima para fumar “crack” visando o fato de ambas 
Lais Alves Soares - UNINASSAU – BOA VIAGEM 
Excelentíssimo Senhor Juiz de Direito da 3º Vara do Tribunal do Júri da Capital – 
TJPE 
 
Ação Penal – Rito Comum Ordinário 
Processo nº 2019.0013.0049167 
Autor – Ministério Público do Estado de Pernambuco 
 
Ana Cássia Ferreira da Silva, conhecida como “ANINHA”, já qualificada nos 
autos, vem por meio de seus advogados que a esta subscrevem, na ação penal que 
lhe move o Ministério Público do Estado de Pernambuco, apresentar a Vossa 
Excelência, RESPOSTA ACUSAÇÃO, nos termos do artigo 396 e 396 – A do Código 
de Processo Penal, pelas razões de fato e de direito adiante expostas. 
 
I – Da Assistência Judiciária Gratuita 
 
Desde já Excelência, a acusada requer nos termos da Lei nº 1060/1950, a 
concessão da justiça gratuita, por ser pessoa pobre, não possuir condições de 
demandar em juízo sem sacrifício do seu próprio sustento, conforme declaração de 
hipossuficiência acostada aos autos. 
 
II – Dos Fatos 
 
O Ministério Público denunciou à senhora ANA CÁSSIA FERREIRA DA 
SILVA nos artigos 121, § 2º, incisos I e III (asfixia), c/c artigo 29, ambos do Código 
Penal, de ter participado do homicídio praticado pelo senhor JOSÉ PEREIRA DA 
LUZ no dia 24 de outubro de 2008, em hora não determinada, na Rua Augusto 
Calheiros, nas proximidades da Ponte Gilberto Freire, bairro de Afogados, Recife – 
PE. Do que foi apurado no inquérito policial, no dia da execução do crime acima 
citado, o senhor JOSE PEREIRA pediu a senhora ANA CÁSSIA de maneira previa 
para que a mesma chamasse a vitima para fumar “crack” visando o fato de ambas

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