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Peça RESPOSTA À ACUSAÇÃO

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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIRETIO DA 12° VARA CRIMINAL DA COMARCA DE RIO DE JANEIRO.
Processo n°: XXXXXXXX00/2018
Pedro, já qualificada nos autos do processo criminal em epígrafe, que lhe move a Justiça Pública, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência através de seus procuradores devidamente constituída (procuração anexo fl. X), propor
RESPOSTA À ACUSAÇÃO
com base no art. 396 e 396-A, do Código de Processo Penal, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
DOS FATOS
O requerente está sendo acusado, no crime tipificado no art.163, parágrafo único, I, do código penal, porque teria, juntamente com outros tantos rapazes, danificado um telefone publico que existe na rua em que vivem. A denúncia, embora alcance outro rapaz e faça menção a vários outros que estavam no local participando da mesma conduta, são lacônicos, pois baseada em fatos indefinidos, tais como: ‘’eles fizeram’’ ou eles agiram dolosamente contra o bem público’’, limitando-se a afirmar, quanto ao requerente, que sua personalidade desajustada esta devidamente comprovada pelo fato de ser reincidente (devidamente comprovado pela certidão carcerária). E os demais rapazes foram excluídos da acusação sem qualquer razão justificada.
DO DIREITO
Diante dos fatos, o querelante não se enquadra no crime acusado, previsto no artigo 163, parágrafo único, I, do código penal, uma vez que a acusação te que ser personalíssima, e não de forma generalizada, como ocorrido.
Incorre a anulabilidade por omissão de formalidade que constitua elemento essencial ao ato, de acordo com o artigo 564,IV, do código processo penal.
O simples fato de ter de a pessoalidade desajustada e por ser reincidente não lhe incumbe a tipificação de determinado crime, de acordo com art. 41 do código processo penal: 
 
Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.
DO PEDIDO
Diante do exposto, requer que seja anulada a presente ação penal ‘‘Ab initio “ou, caso não seja esse o  entendimento de Vossa Excelência, que remessa os autos para o Juizado Especial Criminal, e que seja decretada  a absolvição sumária, com fulcro no artigo 397, III ,IV  do CPP.
Nestes termos,	
Pede deferimento.
Palmas-TO, 04 de Maio de 2018.
Elismaria Clemente Janaina Lopes Kássia Monteiro 
OAB/TO 0007 OAB/TO 0008 OAB/TO 0006
 Laryssa Macedo Leiliane da Mota Luana Caroline Rodrigues
OAB/TO 0004 OAB/TO 0002 OAB/TO 0001
Marta Ribeiro
OAB/TO 0005
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