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Resenha Crítica Dr Trab I

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FACULDADE ESTÁCIO TERESINA
DIREITO – TURMA: 3001 – NOITE
Ketlyn Ohanna Fernandes da Silva Oliveira
Idnilson José Barbosa de Carvalho
José Lucas Fernandes Diniz
Ewerton Gomes Parente
RESENHA CRÍTICA
EMPREGADOR
Teresina(PI)
2020
EMPREGRADOR
AUTOR DA OBRA RESENHADA:
O referido trabalho foi publicado no ano de 2019, por Hector Luiz Martins Figueira, Doutorando em Direito pela Universidade Veiga de Almeida, Mestre em Direito pela mesma Universidade. Foi pesquisador bolsista da Capes - inscrito no Programa/edital: n.020/2010/CAPES/CNJ voltado ao projeto: - Instrumentos e Interferências no desempenho do judiciário brasileiro - coordenação: Roberto kant de Lima e Maria Stella de Amorim. É graduado em Direito pela Faculdade de Direito de Campos, FDC/UNIFLU. É especialista em Direito Constitucional e em Direito Ambiental e Urbanístico. É advogado inscrito nos quadros da OAB/RJ sob o n° 181236. Foi professor da Universidade Estácio de Sá/UNESA (2013-2019) - Rio de Janeiro, Também é professor visitante das especializações do Portal F3 e da Universidade Cândido Mendes, UCAM. Atualmente é pesquisador vinculado ao INCT/InEAC - Instituto Comparado de Administração de Conflitos, parceria entre UVA e UFF. E assessor acadêmico da Revista Direito em Movimento e professor da EMERJ.
A OBRA:
A referida obra tem por objetivo evidenciar na disciplina Direito do Trabalho I, o intuito de desenvolver, as principais normas que regulamentam a relação do empregador, bem como elucidar algumas alterações legais trazidas pela Lei 13.467/2017 e CLT.
Conceituando empregador e empregado por equiparação no Direito Empresarial, bem como a Reforma Trabalhista, de 13 de julho de 2017, que foi responsável por relevantes alterações nos conceitos iniciais apresentados no Título I da Consolidação das Leis do Trabalho. E nesse título introdutório que se apresentam as definições de empregador, empregado, o conceito de grupo econômico para fins trabalhistas, sucessão de empregadores e poder de direção.
O trabalho é subdividido em 04 (quaro) partes, afim de facilitar a compreensão, bem como, a abordagem dos temas, conforme segue abaixo:
1ª PARTE: CONCEITO DE EMPREGADOR E EMPREGADO POR EQUIPARAÇÃO:
Segundo foi muito bem colocado pelo autor, conforme a CLT, Art. 2º, considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. § 1º Equipara-se a empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.
Hector exemplifica empregadores por equiparação os profissionais autônomos, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, os sindicatos, as cooperativas, os condomínios, desde que contratem empregados para trabalharem para si.
2ª PARTE: GRUPO ECONÔMICO:
Hector trás os requisitos para a caracterização de uma reunião de empresas como grupo econômico consistiam objeto de discussão doutrinária e jurisprudencial. Prevaleceu historicamente, contudo, o entendimento de que a relação empresarial necessária à configuração do grupo econômico, apta a gerar a responsabilidade solidária de todos os integrantes do conglomerado, era a de subordinação hierárquica – em detrimento de correntes iniciais que defendiam a mera coordenação de empresas. Na Lei no 13.467/17 – reforma trabalhista – arrolou requisitos objetivos para a configuração do grupo econômico, a partir da inserção do § 3o ao artigo 2o da Consolidação das Leis do Trabalho.
Logo, expressamente afastada a simples coincidência societária como elemento caraterizador de grupo econômico, cuidou a novel legislação de estabelecer a tríade dos requisitos de fatores que ensejam o reconhecimento do grupo econômico: “a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes”.
Assim explica que necessidade de comprovação dos três requisitos acima descritos, a fim de que se tenha por configurado o grupo econômico. Tal exigência constitui importante regra de segurança jurídica, inexistente no ordenamento jurídico anterior à reforma trabalhista.
 3ª PARTE: SUCESSÃO DE EMPREGADORES:
O autor trata da sucessão de empregadores – chamada por vezes de sucessão trabalhista, muito embora não haja perfeita sinonímia entre as expressões.
Terminologicamente, ministra a doutrina que a sucessão de empregadores ocorre quando houver a aquisição da empresa ou da unidade produtiva da universalidade de bens ativos e passivos da empresa, e que isso importe em alteração das condições de trabalho, modificando as condições do próprio contrato de trabalho. 
Onde traz a nova regra – ou, melhor dizendo, a regra agora aplicável à seara trabalhista – traz segurança para os sócios. Como norma, o sócio retirante responde subsidiariamente durante o prazo decadencial de dois anos. A exceção é a hipótese em que restar constatada a ocorrência de fraude na alteração societária decorrente da modificação do contrato, por atuação em conluio entre o sócio retirante e os demais. 
Nesse cenário ele informa que, a legislação prevê a responsabilidade solidária dos fraudadores. Note-se que a regra de responsabilização do sócio retirante, em alguma medida, já existia na Lei das Sociedades. Usualmente, contudo, o Magistrado trabalhista deixava de aplicá-la, determinando a responsabilização de todo e qualquer sócio, ainda que não tivesse a direção do empreendimento. A diretriz traçada seguia a intenção de cobrança do crédito do reclamante, ainda que sob pena de gerar situações de notória insegurança jurídica, alcançando sócios que há muito já haviam se retirado da sociedade, sem indícios de fraude.
A seu turno, nos informa que o artigo 448 da CLT complementa a regra da sucessão do artigo 10, fixando, como norma geral, que, nas hipóteses de sucessão empresarial ou de empregadores, as obrigações trabalhistas contraídas a qualquer tempo são de responsabilidade do sucessor. A empresa sucedida, contudo, responderá solidariamente com a sucessora quando ficar comprovada a fraude no negócio jurídico.
4ª PARTE: PODER DE DIREÇÃO:
Hector comenta que dentro da relação de emprego, a subordinação do empregado constitui uma das características fundamentais para a configuração do vínculo empregatício, contudo, pouco se fala a respeito da contrapartida a subordinação do obreiro, que e o poder de direção do empregador sobre as atividades exercidas pelo empregado no âmbito da relação de trabalho, trazendo três principais poderes: 
Começa com o poder de organização da atividade empresarial, organizando-a de acordo com os fatores de produção, tendo em vista o objetivo fundamental da empresa, sendo decorrente da própria natureza da propriedade e responsabilidade do empregador sobre a empresa, com este assumindo os riscos inerentes a atividade empresarial. A organização da empresa não se limita ao aspecto econômico, mas também social, que abrange desde o dever do empregador a prestação de assistência gratuita aos filhos por exemplo.
Já o Controle ele trata do poder que e concedido ao empregador para acompanhar e monitorar a prestação de serviços que e realizada pelo empregado no espaço empresarial. O poder de controle do empregador, também chamado de poder fiscalizatório, abrange as prerrogativas concernentes a capacidade de fiscalização e acompanhamento continuo da atividade desempenhada pelo empregado, justificando-se pela necessidade de ciência do empregador de que vem recebendo o serviço para o qual o empregado fora contratado. O poder de controle se distingue do poder de organização por seu caráter especifico a atividade desempenhada por cada empregado e seu comportamento no local de trabalho, ao passo que o poder de organização se dedica a gestão da atividade empresarial como um todo. 
O Autor finaliza com direito disciplinar, se manifestandopela possibilidade de execução de sanções ou faltas disciplinares aos trabalhadores cujo comportamento se revele incompatível com os seus deveres profissionais.
Evidencie-se três tipos de sanções no direito brasileiro: advertência, suspensão e justa causa. O poder disciplinar do empregador constitui a prerrogativa de exercício da autoridade sobre o trabalho realizado pelo empregado, complementando o poder de direção da atividade profissional com a capacidade de impor sanções disciplinares
CONCLUSÃO:
Por todo o exposto, conclui-se que todos os tópicos são essenciais para a área Trabalhista do Direito, bem como suas atualizações e novas regulamentações, sobre empregador e suas leis, afim de que se possa docentes e discentes se conectar no mundo jurídico aplicando suas normas em defesa de toda sociedade.
 BIBIOGRAFIA DA OBRA RESENHADA: 
FIGUEIRA, Hector Luiz Martins. Direito do Trabalho I.1ª edição, SESES, Rio de Janeiro. 2019.
___________________________________________________________________
Idnilson José Barbosa de Carvalho, 
José Lucas Fernandes Diniz, 
Ketlyn Ohanna Fernandes da Silva Oliveira,
Ewerton Gomes Parente
Acadêmicos de Direito pela Faculdade Estácio Teresina, Turma 3001, 2020.

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