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45
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NAS FASES DA VIDA 
E PROTOCOLOS
Objetivos
• Conhecer as diferenças de avaliação do estado nutricional nas diversas fases da vida.
• Determinar os métodos utilizados para avaliação nutricional da gestação ao envelhecimento.
• Conhecer a importância da sistematização do cuidado em Nutrição por meio de protocolos de avaliação do 
estado nutricional.
Conteúdos
• Avaliação nutricional da gestante: aspectos fisiológicos e nutricionais.
• Avaliação nutricional do lactente: aspectos fisiológicos e nutricionais.
• Avaliação nutricional da criança: aspectos fisiológicos e nutricionais.
• Avaliação nutricional do adolescente: aspectos fisiológicos e nutricionais.
• Avaliação nutricional do adulto e do idoso: aspectos fisiológicos e nutricionais.
• Protocolos de avaliação do estado nutricional.
Orientações para o estudo da unidade
1) Não se limite ao conteúdo desta obra; busque outras informações em sites confiáveis e/ou nas referências 
bibliográficas apresentadas ao final de cada unidade. Lembre-se de que, na modalidade EaD, o engajamento 
pessoal é um fator determinante para o seu crescimento intelectual.
2) O estudo da avaliação do estado nutricional é marcado pela relação entre diversos conteúdos, de Anatomia, 
Fisiologia, Bioquímica e cálculos nutricionais. Dessa forma, requer um conhecimento prévio de estudos de 
outras disciplinas. É uma área interessante para o ensino e para a aprendizagem, visto que é interdisciplinar, 
quando não transdisciplinar.
3) É importante a leitura de bibliografias disponíveis na Biblioteca Digital Pearson para seu aprofundamento. 
Alguns livros que podem auxiliar o conhecimento desse conteúdo são:
• CUPPARI, L. (Coord.). Guia de Nutrição: clínica no adulto. 3. ed. Barueri: Manole, 2014.
• VASCONCELOS, V. G. (Org.). Avaliação nutricional. São Paulo: Pearson Education Brasil, 2016.
4) Sempre que houver dúvidas, entre em contato com os tutores para orientação.
UNIDADE 2
© Avaliação Nutricional
47© Avaliação Nutricional
UNIDADE 2 – AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NAS FASES DA VIDA E PROTOCOLOS
1. INTRODUÇÃO
Um estado nutricional adequado constitui um requisito básico para promoção da saú-
de e proteção contra diversas doenças. Alguns períodos da vida são considerados críticos, 
uma vez que apresentam necessidades nutricionais e aspectos fisiológicos específicos.
Na gestação, o estado nutricional materno irá influenciar a saúde da mãe e do bebê, 
e as necessidades nutricionais estarão aumentadas para alguns nutrientes. Já na infância, 
deve-se ficar atento a aspectos nutricionais que irão influenciar o crescimento e desenvol-
vimento, e é nessa fase que se inicia a formação dos hábitos alimentares. A adolescência é 
marcada pela puberdade, e nesta ocorre um rápido desenvolvimento, com possíveis altera-
ções no consumo alimentar, que será influenciado por fatores sociais de forma mais intensa. 
Na fase adulta, analisa-se o estado nutricional do indivíduo verificando possíveis doenças 
ligadas à alimentação inadequada. E, na velhice, é preciso atenção para alterações fisiológi-
cas que influenciam o estado nutricional (PEREIRA et al., 2011).
Esta unidade irá abordar os principais métodos de avaliação nutricional para todos os 
ciclos da vida, uma vez que a avaliação do estado nutricional em cada fase da vida possui 
peculiaridades metodológicas que devem ser estudadas e interpretadas para que o diagnós-
tico nutricional seja feito de forma eficaz e correta.
2. CONTEÚDO BÁSICO DE REFERÊNCIA
O Conteúdo Básico de Referência apresenta, de forma sucinta, os temas abordados nes-
ta unidade. Para sua compreensão integral, é necessário o aprofundamento pelo estudo do 
Conteúdo Digital Integrador.
2.1. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DA GESTANTE: ASPECTOS FISIOLÓGICOS E NUTRICIONAIS
A gestação é um período da vida da mulher que é caracterizado por maior vulnerabi-
lidade nutricional, pois o organismo encontra-se em constante anabolismo, o que se reflete 
no aumento das necessidades nutricionais (PEREIRA et al., 2011).
As alterações do estado nutricional materno podem refletir-se em consequências para 
saúde da mãe e do bebê. Os extremos do estado nutricional podem trazer riscos à gesta-
ção: deficiências nutricionais podem culminar em baixo peso ao nascer, recém-nascido pré-
-termo e morbidade neonatal; em contrapartida, o excesso de ganho de peso pode levar a 
diabetes gestacional, macrossomia fetal e síndrome hipertensiva da gravidez. Por isso, há 
necessidade de traçar metas de ganho de peso (SILVA; MURA, 2007).
Dessa forma, a avaliação do estado nutricional deve ser feita de forma criteriosa, para 
que os distúrbios nutricionais sejam diagnosticados e a intervenção precoce seja capaz de 
prevenir danos ao bebê e à mãe. Nessa fase do curso da vida, pretende-se caracterizar as 
condições nutricionais da mulher, e indiretamente, o crescimento do feto (BRASIL, 2011).
48 © Avaliação Nutricional
UNIDADE 2 – AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NAS FASES DA VIDA E PROTOCOLOS
A avaliação do estado nutricional da gestante inicia-se com o diagnóstico nutricional 
pré-natal. Para tanto, utiliza-se o peso anterior à gravidez; caso essa informação não esteja 
disponível, utiliza-se o peso no primeiro trimestre como se fosse o pré-gestacional. Para afe-
rição da estatura, utilizam-se as técnicas descritas na Unidade 1. O diagnóstico nutricional 
pré-natal, poderá então, ser feito utilizando o IMC (VITOLO, 2015), e, a partir desses dados, 
é possível planejar o ganho de peso até o final da gestação.
Para cada situação nutricional inicial (baixo peso, peso adequado, sobrepeso ou obe-
sidade), há uma faixa de ganho de peso recomendada. Portanto, já na primeira consulta, 
devem-se estimar quantos gramas a gestante deverá ganhar no primeiro trimestre, assim 
como o ganho por semana até o fim da gestação. Os parâmetros para a avaliação do ganho 
de peso, bem como para a avaliação do estado nutricional da gestante estão presentes nas 
Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde, elabo-
radas pelo Ministério da Saúde, em seu Quadro 20 (BRASIL, 2011, p. 26).
As avaliações consecutivas da gestante envolvem a utilização da curva de Atalah Sa-
mur et al. (1997 apud BRASIL, 2011), a qual pode está presente na Figura 1.
49© Avaliação Nutricional
UNIDADE 2 – AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NAS FASES DA VIDA E PROTOCOLOS
Fonte: Atalah Samur et al. (1997 apud BRASIL, 2011, p. 28).
Figura 1 Avaliação do estado nutricional de gestantes segundo o índice de massa corporal por semana gestacional.
Essa curva é o instrumento de avaliação antropométrica mais utilizado para a classifi-
cação do estado nutricional da gestante. Para utilizá-lo, calcula-se o IMC da gestante com seu 
50 © Avaliação Nutricional
UNIDADE 2 – AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NAS FASES DA VIDA E PROTOCOLOS
peso atual e usa-se esse dado na curva de acordo com a idade gestacional, que fornecerá a 
classificação de baixo peso (BP), adequado (A), sobrepeso (S) ou obesidade (O). A classificação 
é realizada de acordo com os dados do Quadro 19 das Orientações para a coleta e análise de 
dados antropométricos em serviços de saúde (BRASIL, 2011, p. 25)
A aferição do peso deve ser feita em todas as consultas; a estatura da gestante adulta 
pode ser aferida apenas na primeira consulta, enquanto a da gestante adolescente deve ser 
aferida pelo menos trimestralmente (BRASIL, 2011).
A leitura indicada no Tópico 3. 1 refere-se à avaliação antropométrica de gestantes. 
Neste momento, você deve realizar essa leitura para se aprofundar no tema abordado.
A classificação do estado nutricional proposta pode ser adotada para gestantes adoles-
centes desde que a interpretação dos achados seja flexível e considere a especificidade desse 
grupo. Para adolescentes que engravidaram dois ou mais anos depois da menarca (em geral, 
maiores de 15 anos), a interpretação dos achados é equivalente à das adultas. Para gestantes 
que engravidaram menos de dois anos após a menarca, é provável que se observe que mui-
tas serãoclassificadas como de baixo peso. Nesses casos, o mais importante é acompanhar 
o traçado, que deverá ser ascendente. Deve-se tratar a gestante adolescente como de risco 
nutricional (BRASIL, 2011).
O diagnóstico nutricional antropométrico de gestantes deve ser interpretado com certa 
cautela. As gestantes classificadas como de baixo peso ou com desnutrição devem ser avalia-
das com maior precisão, uma vez que existem mulheres que são magras por conta de origem 
constitucional. Nessa situação, a recomendação de ganho de peso será igual à da gestante 
considerada eutrófica. Do mesmo modo, as gestantes classificadas como eutróficas no limi-
te superior da curva devem receber atenção voltada para prevenção de mudança de estado 
nutricional. Desse modo, fica evidente a importância da complementação do diagnóstico nu-
tricional antropométrico com outros métodos de avaliação nutricional, como exames bioquí-
micos e inquéritos alimentares (VITOLO, 2015).
Para avaliação dos parâmetros bioquímicos, é importante saber que os valores diferem 
em relação a mulheres adultas não gestantes.
A leitura indicada no Tópico 3. 2 refere-se à avaliação bioquímica do estado nutricio-
nal de gestantes. Neste momento, você deve realizar essa leitura para se aprofundar no 
tema abordado.
A avaliação do consumo alimentar é outra ferramenta importante de avaliação do esta-
do nutricional de gestantes. Por meio dela, pode-se detectar problemas nutricionais específi-
cos já existentes, que podem ser prejudiciais para gestação, bem como analisar se o consumo 
dietético está de acordo com o ganho de peso adequado (BERTIN et al., 2006). O método de 
escolha (conforme apontado na Unidade 1) irá depender dos objetivos do profissional, o qual 
deverá ter em mente que, nessa fase do ciclo da vida, é importante a detecção de desequilí-
brio na ingestão de nutrientes que são capazes de prejudicar a mãe e o bebê.
51© Avaliação Nutricional
UNIDADE 2 – AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NAS FASES DA VIDA E PROTOCOLOS
2.2. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO LACTENTE E DA CRIANÇA: ASPECTOS FISIOLÓGICOS E 
NUTRICIONAIS
A avaliação do estado nutricional é de extrema importância para acompanhar o cresci-
mento e a saúde da criança e do lactente, além de ser fundamental para a detecção precoce 
de distúrbios nutricionais, seja desnutrição, seja obesidade. Para tanto, a combinação de dife-
rentes métodos é fundamental para um diagnóstico nutricional preciso.
Antropometria
As medidas antropométricas mais utilizadas na faixa etária pediátrica são peso, estatura, 
perímetro cefálico, circunferência do braço, circunferência abdominal.
A leitura indicada no Tópico 3. 3 refere-se à metodologia que deve ser empregada 
para aferição de algumas medidas antropométricas. Neste momento, você deve realizar 
essa leitura para se aprofundar no tema abordado.
O acompanhamento sistemático do crescimento e do desenvolvimento infantil é rea-
lizado por meio dos índices antropométricos que são estabelecidos por meio da relação de 
peso, estatura e idade. Tais indicadores são recomendados pela Organização Mundial de Saú-
de (OMS) e adotados pelo Ministério da Saúde para avaliação do estado nutricional de crian-
ças (BRASIL, 2011). São eles:
1) Peso-para-idade (P/I): expressa a relação entre a massa corporal e a idade crono-
lógica da criança. É o índice utilizado principalmente para avaliação do baixo peso. 
Essa avaliação é muito adequada para o acompanhamento do ganho de peso e refle-
te a situação global da criança, porém não diferencia o comprometimento nutricio-
nal atual ou agudo dos pregressos ou crônicos. Quando há possibilidade de se obter 
a estatura, não se utiliza esse indicador para avaliação do estado nutricional.
2) Peso-para-estatura (P/E): expressa a harmonia entre as dimensões de peso e esta-
tura. É utilizado tanto para identificar o emagrecimento da criança, como o excesso 
de peso. É um indicador que reflete comprometimentos agudos.
3) Índice de massa corporal (IMC)-para-idade: expressa a relação entre o peso da 
criança e o quadrado da estatura. É utilizado para identificar o excesso de peso en-
tre crianças e tem a vantagem de ser um índice que será utilizado em outras fases 
do curso da vida.
4) Estatura-para-idade (E/I): expressa o crescimento linear da criança, refletindo com-
prometimento crônico. É o índice que melhor indica o efeito cumulativo de situa-
ções adversas sobre o crescimento da criança. No primeiro ano de vida, os principais 
fatores que influenciam esse crescimento são os nutricionais e ambientais. É consi-
derado o indicador mais sensível para aferir a qualidade de vida de uma população.
As leituras indicadas no Tópico 3. 4 referem-se à avaliação antropométrica de crianças. 
Neste momento, você deve realizar essas leituras para se aprofundar no tema abordado.
 
52 © Avaliação Nutricional
UNIDADE 2 – AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NAS FASES DA VIDA E PROTOCOLOS
Vale destacar que pacientes pediátricos portadores de Síndrome de Down devem ser 
avaliados e classificados em curvas específicas de crescimento expressas em percentis (BER-
TAPELLI, et al., 2017).
A leitura indicadas no Tópico 3. 5 referem-se à avaliação antropométrica de crianças 
com Síndrome de Down. Neste momento, você deve realizar essa leitura para se aprofun-
dar no tema abordado.
Quando não for possível aferir a estatura, as fórmulas de estimativa devem ser utiliza-
das, conforme descrito no Quadro 1.
Quadro 1 Fórmulas para estimativa da estatura.
Pacientes de 2 a 12 anos 
(STEVENSON, 1995)
Pacientes de 6 a 18 anos 
(CHUMLEA; GUO; STENBAUGH, 1994)
A partir da altura do joelho (AJ): 
E = (2,69 x AJ) + 24,2
A partir do comprimento da ulna (B):
E = (4,35 x B) + 21,8
A partir do comprimento da tíbia (CT):
E = (3,26 x CT) + 30,8
Meninas negras:
E = 46,59 + (2,02 x AJ)
Meninas brancas:
E = 43,21 + (2,14 x AJ)
Meninos negros:
E = 36,6 + (2,18 x AJ)
Meninos brancos:
E= 40,54 + (2,22 x AJ)
O perímetro cefálico (PC) é uma medida que tem relação com o crescimento do cérebro 
nos dois primeiros anos de vida e está associada ao estado nutricional. A forma adequada de 
obtenção da medida é o posicionamento da fita métrica na porção posterior mais proeminen-
te do crânio (occipício) e na parte frontal da cabeça (glabela) (SBP, 2009).
Já o perímetro torácico (PT) está associado à massa muscular e adiposa, devendo ser 
medida na altura dos mamilos (VITOLO, 2015). A relação PC/PT é utilizada como um indicador 
de desnutrição: do nascimento até os 6 meses de vida, essa relação deve ser igual a 1; e dos 
6 meses aos 5 anos de idade, maior que 1. Uma relação menor que 1 pode indicar um quadro 
de desnutrição energético-proteica, pois nesse caso ocorre atrofia do músculo esquelético 
torácico e redução do tecido adiposo.
A medida da circunferência abdominal na infância é um indicador pouco empregado, devido 
à escassez de estudos associados à variação do crescimento físico em cada faixa etária. Dois estu-
dos propõem pontos de corte da circunferência abdominal isolada para crianças e adolescentes: a 
proposição de Freedman et al. (1999) mostrou-se mais adequada para uso clínico, sendo possível a 
sua utilização para substituir dosagens que possam não estar ao alcance do profissional – as tabelas 
propostas por Freedman et al. são as recomendadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria (Figura 
2). As proposições de Taylor et al. (2000), apesar de algumas limitações em seu estudo, são consi-
deradas melhores do ponto de vista de triagem (Figura 3). No estudo de Freedman et al. (1999), o 
ponto de corte sugerido é no P90, enquanto no de Taylor et al. (2000) é no P80.
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UNIDADE 2 – AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NAS FASES DA VIDA E PROTOCOLOS
Fonte: Freedman et al. (1999) e SBP (2009).
Figura 2 Distribuição em percentis da circunferência abdominal de acordo com o sexo e a idade.
54 © Avaliação Nutricional
UNIDADE 2 – AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NAS FASES DA VIDA E PROTOCOLOS
Fonte: Taylor (2000) e SBP (2009).
Figura 3 Sugestões de ponto de cortepara identificar massa adiposa na circunferência abdominal.
A circunferência do braço é outra ferramenta que pode ser utilizada na avaliação nutri-
cional de crianças. Porém, deve-se atentar para o fato de que se trata de uma medida com-
plementar, podendo ser utilizada caso não seja possível adotar outro método, ou então para 
triagem nutricional. Ademais, é uma medida recomendada para avaliações rápidas de crianças 
com até 5 anos de idade. A classificação da CB pode ser feita utilizando-se a tabela percentilar 
55© Avaliação Nutricional
UNIDADE 2 – AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NAS FASES DA VIDA E PROTOCOLOS
proposta por Frisancho (1981) apud MARTINS, 2009, p. Valores abaixo do P5 são indicadores 
de risco de doenças e distúrbios associados à desnutrição, e valores acima do P95 represen-
tam risco de doenças relacionadas ao excesso de peso.
 As pregas cutâneas podem ser utilizadas como marcadores da quantidade de tecido 
adiposo em crianças. As pregas mais indicadas e referenciadas para essa faixa etária são a 
tricipital e a subescapular. Essas medidas podem ser comparadas aos percentis disponíveis 
de acordo com a faixa etária. A classificação por percentis obedece à regra de normalidade, 
representada por valores entre 5 e 95. Os valores P5-15 e P85-95 devem ser acompanhados, 
pois são faixas de risco desnutrição e obesidade, respectivamente.
Além disso, com as duas medidas é possível obter a porcentagem de gordura corporal 
por meio de equações de predição. Utiliza-se a fórmula de Slaughter et al. (1988) na faixa 
etária de 8 a 18 anos (Figura 4) e a distribuição em percentis da soma dessas duas dobras em 
todas as faixas etárias (Figura 5).
Fonte: Slaughter et al. (1988) e SBP (2009).
Figura 4 Equações para determinação da porcentagem de gordura corporal em ambos os sexos, de 8 a 18 anos.
56 © Avaliação Nutricional
UNIDADE 2 – AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NAS FASES DA VIDA E PROTOCOLOS
Fonte: Frisancho (1990) e SBP (2009).
Figura 5 Percentis da soma das dobras cutâneas tricipital e subescapular (mm), segundo idade e sexo.
Avaliação de parâmetros bioquímicos
Os exames bioquímicos podem auxiliar no diagnóstico e no acompanhamento nutricio-
nal de crianças. A interpretação dos resultados deve sempre levar em conta a condição clínica 
da criança, e os exames a serem solicitados irão depender de idade, motivo da consulta, histó-
ria dietética e estado nutricional avaliado por outros parâmetros.
57© Avaliação Nutricional
UNIDADE 2 – AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NAS FASES DA VIDA E PROTOCOLOS
Os parâmetros laboratoriais mais utilizados na avaliação nutricional são hemograma, 
perfil lipídico, hemoglobina glicosilada e glicemia de jejum (VITOLO, 2015). Em crianças desnu-
tridas, é importante a avaliação do estoque de proteínas, que pode ser realizada por meio da 
dosagem sérica de proteínas viscerais, como albumina, pré-albumina, proteína transportadora 
de retinol, entre outras, lembrando-se de avaliar os cuidados em relação à interpretação dos 
valores obtidos (já expostos na Unidade 1).
A avalição de dosagens de vitaminas e oligoelementos pode ser importante para pre-
venir o aparecimento de deficiência em grupos de risco – por exemplo, anemia em lactentes, 
deficiência de vitaminas lipossolúveis em casos de fibrose cística, entre outros.
Avaliação do consumo alimentar
A avaliação do consumo alimentar é fundamental para o diagnóstico nutricional em rela-
ção à adequação e qualidade da alimentação da criança. Existem diversos métodos propostos 
que podem ser utilizados na caracterização dos hábitos alimentares de crianças, a escolha do 
inquérito a ser usado depende da idade, do objetivo da avaliação, das condições socioeconô-
micas e da disponibilidade de tempo. Até 7 anos de idade, os dados devem ser fornecidos pelo 
responsável pela criança; acima dessa idade, a criança pode ser o informante, e o responsável 
deverá auxiliar no caso de respostas pouco claras e dúvidas.
No momento da avaliação do consumo alimentar, algumas informações são importantes 
para o correto diagnóstico e direcionamento da conduta:
1) É importante perguntar a respeito de crenças e tabus e sobre a ocorrência de doen-
ças no momento da entrevista.
2) Deve-se questionar sobre o modo de administração e utensílios empregados (copo/
mamadeira).
3) É importante perguntar sobre aversões alimentares e suas prováveis causas.
4) Deve-se observar a dinâmica da alimentação: o grau de autonomia da criança para 
se alimentar; refeições feitas com ou sem a família; o local onde elas são realizadas 
(por exemplo, na mesa, na sala, vendo televisão, no quarto etc.) e os “rituais” ado-
tados (métodos de chantagem e fatores de conflito ou distração, como uso de brin-
quedos, televisão e outros); o comportamento dos responsáveis durante a refeição.
Recomenda-se a aplicação de vários recordatórios colhidos em diferentes consultas para 
pré-escolares, devido à variação do apetite e redução na velocidade de crescimento. Para esco-
lares, a sugestão é a utilização preferencial do recordatório de 24 horas ou registro alimentar.
A avaliação da frequência do consumo de alimentos pode ser um instrumento útil na 
prática pediátrica, quando se quer investigar o consumo de alimentos ultraprocessados e pro-
cessados. Outras situações em que esse tipo de avalição pode ser útil são as de risco nutricio-
nal e de doença já estabelecida – por exemplo, para se ter uma noção do consumo de alimen-
tos ricos em ferro por lactentes e do de leite e derivados por crianças que estão sob suspeita 
de comprometimento da massa óssea (SBP, 2009).
58 © Avaliação Nutricional
UNIDADE 2 – AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NAS FASES DA VIDA E PROTOCOLOS
Considerações na avaliação do recém-nascido e lactente
Em relação à avaliação do estado nutricional nos dois primeiros anos de vida, é impor-
tante lembrar que o peso e o comprimento irão refletir as condições intrauterinas, ou seja, as 
condições nutricionais da mãe. As crianças com restrição de crescimento na gestação podem 
apresentar retardo de crescimento e maior prevalência de distúrbios nutricionais. Dessa for-
ma, é importante a classificação dos recém-nascidos quanto ao estado nutricional (VITOLO, 
2015). Ela pode ser feita das seguintes maneiras:
1) Por idade gestacional: a regra de Naegele considera que a gestação normal dura 280 
dias, de acordo com a data da última menstruação, ou pelo método ultrassonográfi-
co. A partir desse dado, a classificação é feita de acordo com a Tabela 1.
Tabela 1 Classificação do recém-nascido por idade gestacional.
Tempo Classificação do recém-nascido
< 37 semanas Pré-termo
De 38 a 42 semanas Termo
> 42 semanas Pós-termo
Fonte: Vitolo (2015).
2) Por peso ao nascer: esta é uma classificação que se faz quando se tem apenas o 
peso disponível e a idade gestacional exata é difícil de se obter. São adotados os 
dados da Tabela 2.
Tabela 2 Classificação do recém-nascido de acordo com o peso do nascimento.
Peso Classificação do recém-nascido
< 2.500 g Baixo peso
De 2.500 a 3.000 g Peso insuficiente
≥ 3.000 g Peso adequado
Fonte: Puffer e Serrano (1987).
3) Por peso ao nascer e idade gestacional: essa classificação permite identificar crian-
ças que tiveram problemas de crescimento influenciados por fatores nutricionais 
(Tabela 4). O recém-nascido pequeno para idade gestacional pode ser classificado 
ainda como proporcional/crônico (nasce com baixo peso, mas proporcional ao com-
primento, dificilmente conseguirá recuperar a estatura no pós-natal) e despropor-
cional/agudo (consequente de problemas nutricionais no último período da gesta-
ção; se houver condições favoráveis, poderá ocorrer o catch-up e a criança poderá 
recuperar o crescimento). São adotados os parâmetros da Tabela 3.
Tabela 3 Classificação do recém-nascido de acordo com o peso e idade gestacional.
Percentil Classificação
< P10 Pequeno para idade gestacional (PIG)
De P10 a P90 Adequado para a idade gestacional (AIG)
≥ P90 Grande para a idade gestacional (GIG)
Fonte: Vitolo (2015) e Lubchenco et al.(1963).
59© Avaliação Nutricional
UNIDADE 2 – AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NAS FASES DA VIDA E PROTOCOLOS
Além da avaliação do estado nutricional ao nascer, os lactentes devem ser avaliados em 
relação ao incremento de peso (gramas/dia) mensalmente. Na prática clínica, considera-se o 
ganho acima de 20 g/dia o ideal para crianças menores de 6 meses.
Para avaliação do consumo alimentar, se o lactente está em regime de aleitamento ma-
terno exclusivo, a mãe deverá ser questionada em relação a número e tempo das mamadas, 
se há o esvaziamento e revezamento das mamas, quantidade de fraldas utilizadas ao dia e as 
características das evacuações e da diurese. Se o lactente recebe fórmula infantil, é importan-
te avaliar diluição, oferta hídrica ou de outros alimentos.
2.3. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO ADOLESCENTE: ASPECTOS FISIOLÓGICOS E NUTRICIONAIS
A adolescência compreende a idade entre 10 e 19 anos e se inicia em período muito 
próximo à puberdade. Corresponde a um período da vida caracterizado por intenso cresci-
mento e desenvolvimento, desencadeados por estímulos hormonais. Nesse processo, ocorre 
crescimento longitudinal e acúmulo de gordura corporal, que nessa fase é considerado normal 
desde que não ultrapasse os 20% do peso esperado para a estatura do jovem e que aconteça 
com os primeiros sinais da puberdade.
Devido ao intenso crescimento, as necessidades nutricionais na adolescência estão au-
mentadas, e a avaliação do estado nutricional se torna imprescindível para obter um correto 
diagnóstico e, consequentemente, uma conduta que possibilitará uma intervenção adequada.
Para avaliação do estado nutricional na adolescência, utilizam-se os mesmos indicadores an-
tropométricos utilizados para crianças, porém os critérios de aplicação e interpretação são mais com-
plexos devido ao fato de que os adolescentes podem se encontrar em estágios puberais diferentes, 
apesar da mesma idade. O indicador mais usado na avaliação antropométrica do adolescente é o 
IMC, pois reflete melhor as mudanças da forma corporal e é utilizado de acordo com a idade e sexo.
Além do IMC, recomenda-se a utilização das dobras cutâneas como método de avaliação do 
estado nutricional de adolescentes. Essas medidas permitem discriminar se o aumento do IMC se 
deve a excesso de gordura ou massa muscular. Nessa faixa etária, utilizam-se mais as pregas cutâ-
neas tricipital e subescapular. A soma dessas duas dobras permite a obtenção do percentual de 
gordura por meio da fórmula de Slaughter et al. (1998) (Figura 4). Os percentis dessas dobras iso-
ladas e somadas também estão disponíveis nas tabelas de Frisancho (1990), citados na Unidade 1.
Associada às pregas cutâneas e ao IMC, utiliza-se também a circunferência da cintura. 
Esse indicador (Figura 2) é utilizado para avaliar o acúmulo de gordura abdominal e conse-
quentemente identificar o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Para investigação laboratorial, devem-se utilizar os mesmos critérios citados na avalia-
ção nutricional de crianças, atentando-se para os valores de referência para adolescentes.
Em relação à avaliação do consumo alimentar, deve-se considerar que o hábito alimen-
tar do adolescente geralmente caracteriza-se por omissão de refeições (principalmente o café 
da manhã), realização de refeições fora de casa, geralmente lanches e doces, e pela utilização 
frequente de alimentos do tipo fast food. Vale ressaltar que o inquérito alimentar deve ser 
feito exclusivamente com o adolescente, sendo que o responsável ou acompanhante presente 
no atendimento deve ser orientado a não interferir sem ser solicitado.
60 © Avaliação Nutricional
UNIDADE 2 – AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NAS FASES DA VIDA E PROTOCOLOS
2.4. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO IDOSO: ASPECTOS FISIOLÓGICOS E NUTRICIONAIS
O envelhecimento é um processo fisiológico que resulta em alterações orgânicas relacio-
nadas ao estado nutricional. Por exemplo:
1) Alterações nas percepções de paladar, olfato, visão e apetite, afetando as escolhas 
alimentares.
2) Redução da secreção salivar e alterações dentárias que podem interferir na mastiga-
ção, deglutição e digestão dos alimentos.
3) Alterações gastrointestinais (redução da produção de fator intrínseco, constipação, 
estase gástrica, entre outros).
4) Alterações no metabolismo de glicose.
5) Aumento de massa gorda e redução de massa magra.
6) Uso de medicamentos que interferem com o metabolismo de nutrientes.
7) Alterações psicossociais que acarretam redução do consumo alimentar.
8) Maior tendência ao sedentarismo e ao desenvolvimento de doenças crônicas não 
transmissíveis.
9) Alteração na sensação de sede, contribuindo para desidratação.
Dessa forma, a avaliação do estado nutricional do idoso é complexa, porém imprescindí-
vel para manutenção e recuperação da saúde e da qualidade de vida.
Antropometria
Nem sempre é simples realizar a avaliação antropométrica em idosos, devido às altera-
ções que podem surgir com o envelhecimento – por exemplo, alguns idosos podem apresentar 
dificuldades de deambulação e equilíbrio, interferindo na mensuração de peso e altura.
Em relação ao peso, o do homem pode aumentar até os 65 anos de idade, e, depois 
dessa idade, se inicia a perda de peso; já o peso da mulher aumenta até os 75 anos, e, após 
isso, há a perda ponderal (GOING; WILLIAMS; LOHMAN, 1995; DEY et al 1999). Algumas situ-
ações impossibilitam a aferição do peso com a balança; nesse caso, é possível estimar o peso 
corporal. A equação proposta por Chumlea, Roche e Steinbaugh (1985) possibilita a estimativa 
dessa medida a partir de medidas da circunferência da panturrilha (CP), da altura do joelho 
(AJ), da prega cutânea subescapular (PCSE) e da circunferência do braço (CB) – seguindo os 
procedimentos expostos no Quadro 3 da Unidade 1. Outra possibilidade é colocar o idoso em 
uma cadeira de rodas e pesá-lo em uma balança de base larga, em seguida deve-se descontar 
o peso da cadeira.
A porcentagem de perda de peso (Quadro 6 da Unidade 1) é um indicador importante 
para ser avaliado em idosos, pois está associado ao diagnóstico e prognóstico de diversas pa-
tologias comuns nessa fase da vida.
A aferição da estatura também pode estar comprometida na avaliação nutricional de 
idosos. De modo semelhante ao peso, a altura também pode ser estimada em casos nos quais 
essa medida não possa ser aferida com o estadiomêtro (Quadro 9 da Unidade 1).
61© Avaliação Nutricional
UNIDADE 2 – AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NAS FASES DA VIDA E PROTOCOLOS
Para classificação do estado nutricional, o IMC é um indicador amplamente utilizado. 
O Ministério da Saúde adota como referência os pontos de corte proposto pela Associação 
Dietética Norte-Americana (ADA, 1994), reproduzidos na Tabela 4. Baixos valores de IMC são 
relacionados ao risco de mortalidade.
Tabela 4 Classificação do estado nutricional de idosos segundo o IMC.
Pontos de corte Classificação do estado nutricional
< 22 kg/m² Baixo peso
≥ 22 e < 27 kg/m² Eutrófico
≥ 27 kg/m² Sobrepeso
Fonte: ADA (1994).
A circunferência da panturrilha é uma medida amplamente utilizada em Geriatria, po-
dendo ser empregada para avaliação do estoque proteico (WHO, 1995). Valores inferiores a 31 
cm são marcadores de desnutrição. A medida é realizada ao redor da maior proeminência da 
musculatura da panturrilha (CHUMLEA et al., 1995).
Outras medidas antropométricas como circunferência do braço (CB), circunferência mus-
cular do braço (CMB), dobras cutâneas, circunferências da cintura e do quadril contribuem para 
identificação da distribuição da gordura corporal e da preservação da massa magra e, consequen-
temente, do diagnóstico do estado nutricional (conforme apontado na Unidade 1). Entretanto, 
deve-se considerar que a perda de água corporal, a redução do tecido muscular e a diminuição 
da gordura nos membros culminam com a perda da elasticidade e maior compressibilidade dos 
tecidos, o que, por sua vez, pode interferir na precisão da aferição das pregas cutâneas.
Avaliação de parâmetros bioquímicosPara avaliação bioquímica do estado nutricional do idoso, podem ser empregados os 
mesmos exames descritos na Unidade 1. Porém, vale ressaltar que a interpretação dos resul-
tados deve levar em consideração que esses indicadores podem sofrer influência de doenças 
de base, medicamentos ou estresse, que são condições frequentes em idosos.
Avaliação de consumo alimentar
Para avaliação do consumo alimentar, recomenda-se questionar o idoso sobre o que ele 
consome habitualmente. A utilização do recordatório de 24 horas depende da memória do 
entrevistado, que pode estar comprometida devido à senescência. Já o questionário de fre-
quência alimentar pode ser utilizado com o objetivo de investigar grupos de alimentos e suas 
quantidades, bem como para complementar o recordatório habitual em casos de suspeita de 
relatos enviesados.
Também é de suma importância investigar os horários e frequência das refeições, se a 
consistência da dieta condiz com as condições físicas do paciente, quem prepara as refeições 
e o ambiente em que elas são realizadas. Além disso, deve-se questionar quanto ao uso de 
medicamentos e suplementos de vitaminas e minerais.
A avaliação da ingestão de líquidos é considerada essencial na avalição do consumo ali-
mentar, uma vez que os idosos têm maior propensão a desidratação.
62 © Avaliação Nutricional
UNIDADE 2 – AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NAS FASES DA VIDA E PROTOCOLOS
2.5. PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Como já visto anteriormente, a avaliação do estado nutricional é uma etapa fundamen-
tal no atendimento e acompanhamento da saúde dos indivíduos em todas as etapas da vida. 
Existem diversos métodos utilizados para determinação do diagnóstico nutricional, sendo que 
todos apresentam limitações e vantagens, cabendo ao nutricionista utilizar uma combinação 
que seja adequada ao objetivo desejado, bem como à população atendida.
Diante das diferenças dos métodos utilizados nas diversas fases da vida e de algumas 
condições clínicas, a implementação de um protocolo de atendimento e acompanhamento 
nutricional é imprescindível para sistematizar e otimizar a assistência nutricional.
Os protocolos de avaliação nutricional têm como objetivo nortear as atividades do nu-
tricionista, orientando a determinação da conduta adequada e melhorando a qualidade dos 
serviços prestados à população. É importante que o protocolo tenha um caráter flexível para 
quando o profissional se deparar com situações que fujam à sua rotina profissional na comple-
xidade da Nutrição Clínica. Também se deve atentar para a necessidade de atualização cons-
tante desses protocolos, com o objetivo de garantir a excelência no atendimento nutricional.
Na elaboração dos protocolos, deve-se atentar à necessidade de padronização dos indi-
cadores de diagnóstico do estado nutricional em diferentes fases da vida, bem como às rotinas 
de monitoramento com base em critérios científicos. Ademais, os protocolos devem ser de 
simples utilização e permitir a padronização das informações coletadas, bem como a análise 
periódica dos dados obtidos.
É desejável que os protocolos de avaliação do estado nutricional contemplem:
1) Definição e principais características do público-alvo.
2) Coleta de dados considerados importantes para a saúde no período da vida a que 
se destina.
3) Determinação da frequência de avaliação e reavaliação e seus determinantes.
4) Descrição dos métodos de avaliação do estado nutricional: antropométricos, exa-
mes bioquímicos e consumo alimentar.
5) Procedimentos específicos para coleta de dados.
6) Ferramentas para análise e interpretação dos dados encontrados.
Por fim, vale ressaltar que cada serviço de saúde deve elaborar os seus protocolos de 
avaliação nutricional, considerando-os como documentos que padronizam as rotinas dos cui-
dados e das ações de gestão, objetivando orientar condutas e oferecer serviços de qualidade 
à população assistida.
Vídeo complementar ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Neste momento, é fundamental que você assista ao vídeo complementar 2.
• Para assistir ao vídeo pela Sala de Aula Virtual, clique na aba Videoaula, localizada na barra superior. Em segui-
da, busque pelo nome da disciplina para abrir a lista de vídeos.
• Caso você adquira o material por meio da loja virtual, receberá também um CD contendo os vídeos complemen-
tares, os quais fazem parte integrante do material.
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63© Avaliação Nutricional
UNIDADE 2 – AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NAS FASES DA VIDA E PROTOCOLOS
3. CONTEÚDO DIGITAL INTEGRADOR
O Conteúdo Digital Integrador é condição necessária e indispensável para você compre-
ender integralmente os conteúdos apresentados nesta unidade.
3.1. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DA GESTANTE: ASPECTOS FISIOLÓGICOS E NUTRICIONAIS
A classificação nutricional da gestante deve ser acompanhada, observando-se constan-
temente a curva de IMC. Para interpretação do traçado da curva de acompanhamento, consul-
te o material indicado a seguir:
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção 
Básica. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de 
saúde: norma técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – Sisvan. Brasília: 
Ministério da Saúde; 2011. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicaco-
es/orientacoes_coleta_analise_dados_antropometricos.pdf>. Acesso em: 11 set. 2019.
A comparação entre os parâmetros bioquímicos de gestantes e mulheres adultas pode 
ser consultada em:
• VITOLO, M. R. Avaliação nutricional da gestante. In: VITOLO, M. R. (Org.). Nutrição: da 
gestação ao envelhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2015. p. 97.
3.2. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO LACTENTE E DA CRIANÇA: ASPECTOS FISIOLÓGICOS E 
NUTRICIONAIS
Tendo em vista a padronização da aferição das medidas antropométricas, o Ministério 
da Saúde, por meio da Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição (CGPAN), 
publicou o material denominado Antropometria: como pesar e medir, que pode ser acessado 
no link a seguir:
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Aten-
ção Básica. Antropometria: como pesar e medir. Disponível em: <http://bvsms.saude.
gov.br/bvs/publicacoes/album_antopometria.pdf>. Acesso em: 12 set. 2019.
3.3. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO LACTENTE E DA CRIANÇA: ASPECTOS FISIOLÓGICOS E 
NUTRICIONAIS
As curvas de referência da OMS para os indicadores antropométricos utilizados para ava-
liação do estado nutricional de crianças podem ser consultadas na seguinte página:
• ABESO. Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. 
Disponível em: <http://www.abeso.org.br/cientificos>. Acesso em: 25 set. 2019.
Os pontos de corte para a classificação do estado nutricional de acordo com essas curvas 
estão disponíveis no material indicado a seguir:
64 © Avaliação Nutricional
UNIDADE 2 – AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NAS FASES DA VIDA E PROTOCOLOS
• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolos do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional 
SISVAN. Disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/
protocolo_sisvan.pdf>. Acesso em: 25 set. 2019.
As curvas de referência para avaliação nutricional de portadores de Síndrome de Down 
podem ser consultadas em:
• SBP – SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Gráficos de crescimento. Disponível em: 
<http://www.sbp.com.br/departamentos-cientificos/endocrinologia/graficos-de-
-crescimento/>. Acesso em: 12 set. 2019.
Para avaliar os valores de referência dos exames laboratoriais de crianças, consulte o 
texto indicado:
• VITOLO, M. R.; LOUZADA, L. M. Avaliação nutricional da criança. In: VITOLO, M. R. (Org.). 
Nutrição: da gestação ao envelhecimento. 2 ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2015. p. 188.
3.4. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO ADOLESCENTE: ASPECTOS FISIOLÓGICOS E NUTRICIONAIS
Os estágios de maturação sexual de Tanner são importantes para avaliar o desenvolvi-
mento de adolescentes. Para saber as característicasdo adolescente de acordo com o sexo e o 
estágio de maturação sexual de Tanner você deverá consultar:
• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolos do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional 
SISVAN. Disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/
protocolo_sisvan.pdf>. Acesso em: 25 set. 2019.
Nesse material, você também encontrará a classificação do estado nutricional de adoles-
centes de acordo com os critérios adotados pelo Ministério da Saúde.
As curvas de referência da OMS para os indicadores de avaliação nutricional de adoles-
centes podem ser consultadas no seguinte link:
• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos 
em serviços de saúde. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
orientacoes_coleta_analise_dados_antropometricos.pdf>. Acesso em: 29 set. 2019.
3.5. PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Para conhecer modelos de protocolos de avaliação nutricional consulte:
• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolos do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional 
SISVAN. Disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/
protocolo_sisvan.pdf>. Acesso em: 25 set. 2019.
• RIO DE JANEIRO (Município); SUS – SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE; INAD – INSTITUTO DE 
NUTRIÇÃO ANNES DIAS. Guia prático para avaliação nutricional nas fases do curso da 
vida. Disponível em: <https://elosdasaude.files.wordpress.com/2015/09/livretotec-
nico_ascom_final_commarcas.pdf>. Acesso em: 12 set. 2019.
• CARVALHO, A. P. P. F. et al. Protocolo de atendimento nutricional ao paciente hos-
pitalizado. Volume 2: Adulto/idoso. Goiânia: UFG, 2016. Disponível em: <http://
www.ebserh.gov.br/documents/222842/1252791/Nutricao-Protocolo_Adulto.pdf/
a678c911-2e00-4cb5-9f80-25ce8668cc49>. Acesso em: 12 set. 2019.
65© Avaliação Nutricional
UNIDADE 2 – AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NAS FASES DA VIDA E PROTOCOLOS
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para você testar o seu desem-
penho. Se encontrar dificuldades em responder às questões a seguir, você deverá revisar os 
conteúdos estudados para sanar as suas dúvidas.
1) (Nutricionista – EBSERH/HU – UFJF – 2015 – Adaptada) É preciso levar algumas coisas em consideração na 
avaliação antropométrica no idoso. Em relação ao assunto, assinale a alternativa incorreta:
a) A composição corporal do indivíduo idoso se altera, com elevação da quantidade de tecido adiposo e 
redução do tecido muscular.
b) O tamanho das células de gordura aumenta com o processo de envelhecimento.
c) No processo de envelhecimento, ocorre redistribuição do tecido adiposo, diminuindo nos membros e 
aumentando na cavidade abdominal (principalmente visceral).
d) Os pontos de corte do IMC para o idoso são superiores aos do adulto.
e) Em razão dos problemas posturais que, em geral, ocorrem com o avançar da idade, recomenda-se estimar a 
estatura para a determinação do IMC. Referida estimativa pode ser obtida pela medida da altura do joelho.
2) (Secretaria da Mulher/PE – 2013 – Conupe) Considerando uma mulher jovem, que iniciou sua gestação com 
baixo peso (IMC 18,0 kg/m²), a faixa de ganho de peso total recomendada, em kg, durante a gravidez é:
a) 7,0 – 11,5.
b) 8,5 – 16,0.
c) 12,5 – 18.
d) 15,5 – 21,5.
e) 18,0 – 22,0.
3) (Nutricionista Clínica UFRJ– 2018 – UFRJ) Considere uma gestante de baixo risco, 25 anos, estatura de 160 cm, 
peso pré-gestacional de 72 kg e que com 12 semanas de gestação pesava 75,5 kg. Assinale a alternativa que 
correlaciona, respectivamente, a adequação do ganho de peso obtido até esse momento e o total recomen-
dado para toda a gestação.
a) Ganho de peso excessivo até a 12ª semana; o total recomendado é de 7,0 a 11,5 kg.
b) Ganho de peso adequado até a 12ª semana; o total recomendado é de 11,5 a 16 kg.
c) Ganho de peso excessivo até a 12ª semana; o total recomendado é de 5,0 a 9,0 kg.
d) Ganho de peso adequado até a 12ª semana; o total recomendado é de 7,0 a 11,5 kg.
e) Ganho de peso adequado até a 12ª semana; o total recomendado é de 5,0 a 9,0 kg
4) (Nutricionista – Pref. De Serro/MG – Unimontes – 2016) Qual o índice/indicador utilizado para identificar 
tanto o emagrecimento como o excesso de peso na criança?
a) Peso/altura.
b) Estatura/idade.
c) Peso/idade.
d) IMC/idade.
5) (Nutricionista Hemope/PE – Conupe/Iaupe – 2013) Independentemente da idade, em crianças, o indicador 
do estado de magreza é:
a) Peso/idade.
b) Peso/altura.
c) Estatura/idade.
d) Altura/idade.
e) IMC.
66 © Avaliação Nutricional
UNIDADE 2 – AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NAS FASES DA VIDA E PROTOCOLOS
6) (Nutricionista DCTA 2013 – Vunesp) Sobre a avaliação do estado nutricional de crianças e adolescentes é 
correto afirmar que:
a) Para crianças, o diagnóstico nutricional de sobrepeso ocorre quando o índice peso/estatura for maior que 
o percentil 85%.
b) Na adolescência, é mais adequado utilizar o índice de massa corporal, considerando-se como obesos os 
indivíduos acima do percentil 85.
c) Considera-se baixa estatura quando a criança se situar abaixo do percentil 3 no gráfico de estatura ou, de 
acordo com a OMS, se o escore de estatura for inferior a –2.
d) Para o cálculo do score, utilizam-se as tabelas de peso, estatura e sexo, estabelecidas por Roso (1977/1978).
e) O índice de peso para a estatura é importante para a detecção da desnutrição crônica e sobrepeso.
7) (Nutricionista Unifesp/SP – 2013 – Edudata) Na impossibilidade de medir diretamente a estatura de idosos, 
é possível estimá-la usando fórmulas. Para o cálculo da fórmula de estimativa de estatura de Chumlea et al. 
(1985), é necessária a medida da:
a) altura do joelho.
b) altura do braço.
c) altura do fêmur.
d) altura do úmero.
e) altura do tronco.
8) (Nutricionista Cefet/RJ – 2014 – Cesgranrio) Um nutricionista avaliou 3 crianças com idade entre 3 e 5 anos, 
a partir do indicador Índice de Massa Corporal (IMC) para a idade. A criança 1 se encontra no percentil 5; a 
criança 2, no percentil 70; e a criança 3, acima do percentil 98. A classificação do estado nutricional, de acordo 
com o IMC para a idade dessas crianças é, respectivamente:
a) eutrofia, eutrofia e obesidade.
b) eutrofia, eutrofia e sobrepeso.
c) magreza acentuada, magreza e sobrepeso.
d) magreza, eutrofia e sobrepeso.
e) magreza, eutrofia e obesidade.
9) (Nutricionista – Pref. Natal/RN 2018 – Comperve/UFRN) Uma nutricionista atende, em seu consultório, um adoles-
cente de 15 anos. Aferiu peso, altura e calculou o IMC. Ao observar o gráfico de IMC-para-idade do adolescente, a 
nutricionista constatou que o IMC desse adolescente se encontrava maior que o percentil 85 e menor que o per-
centil 97. De acordo com os pontos de corte de IMC-para-idade adotados pelo Sisvan, o adolescente apresentava:
a) obesidade.
b) sobrepeso.
c) risco para sobrepeso.
d) risco para obesidade.
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões autoavaliativas propostas:
1) b.
2) c.
3) a.
4) a.
5) b.
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UNIDADE 2 – AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NAS FASES DA VIDA E PROTOCOLOS
6) c.
7) a.
8) e.
9) b.
5. CONSIDERAÇÕES
Esta unidade apresentou considerações e especificidades da avaliação do estado nutri-
cional nas diversas fases da vida. O tema é extremamente amplo, portanto o ideal é que você 
complemente seus estudos por meio das referências bibliográficas citadas e das sugestões 
de leitura feitas no decorrer da unidade e no Conteúdo Digital Integrador. A próxima unidade 
tratará da avaliação nutricional do paciente hospitalizado.
6. E-REFERÊNCIAS
Sites pesquisados
BERTAPELLI, F. et al. Gráfico de referência do Índice de Massa Corporal para os indivíduos com Síndrome de Down entre 2 e 18 
anos de idade. Jornal de Pediatria (Rio J.), Porto Alegre, v. 93, n. 1, p. 94-99, jan./fev. 2017. Disponível em: <http://www.scielo.
br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572017000100094&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 12 set. 2019.
BERTIN, R. L. et al. Métodos de avaliação do consumo alimentar de gestantes: uma revisão. Revista Brasileira de Saúde MaternoInfantil, Recife, v. 6, n. 4, p. 383-390, 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-
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BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Antropometria: como pesar 
e medir. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/album_antopometria.pdf>. Acesso em: 12 set. 2019.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Orientações para a coleta e 
análise de dados antropométricos em serviços de saúde: norma técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – 
Sisvan. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/orientacoes_coleta_
analise_dados_antropometricos.pdf>. Acesso em: 11 set. 2019.
CARVALHO, A. P. P. F. et al. Protocolo de atendimento nutricional ao paciente hospitalizado. Volume 2: Adulto/idoso. Goiânia: 
UFG, 2016. Disponível em: <http://www.ebserh.gov.br/documents/222842/1252791/Nutricao-Protocolo_Adulto.pdf/
a678c911-2e00-4cb5-9f80-25ce8668cc49>. Acesso em: 12 set. 2019.
RIO DE JANEIRO (Município); SUS – SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE; INAD – INSTITUTO DE NUTRIÇÃO ANNES DIAS. Guia prático 
para avaliação nutricional nas fases do curso da vida. Disponível em: <https://elosdasaude.files.wordpress.com/2015/09/
livretotecnico_ascom_final_commarcas.pdf>. Acesso em: 12 set. 2019.
SBP – SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Avaliação nutricional da criança e do adolescente: manual de orientação. 
Departamento de Nutrologia. São Paulo: SBP, Departamento de Nutrologia, 2009. Disponível em: <http://www.sbp.com.br/
pdfs/MANUAL-AVAL-NUTR2009.pdf>. Acesso em: 12 set. 2019.
______. Gráficos de crescimento. Disponível em: <http://www.sbp.com.br/departamentos-cientificos/endocrinologia/
graficos-de-crescimento/>. Acesso em: 12 set. 2019.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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68 © Avaliação Nutricional
UNIDADE 2 – AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NAS FASES DA VIDA E PROTOCOLOS
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v. 125, n. 12, p. 1429-1436, 1997.
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CHUMLEA, W. C.; ROCHE, A. F.; STEINBAUGH, M. L. Estimating stature from knee height for persons 60 to 90 years of age. 
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European Journal of Clinical Nutrition, v. 53, n. 12 p. 905-914, 1999.
FREEDMAN, D. S. et al. Relation of circumferences and skinfold thicknesses to lipid and insulin concentrations in children and 
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FRISANCHO, A. R. Anthropometric standards for the assessment of growth and nutritional status. Ann Arbor: University of 
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