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UNIVERSIDADE POTIGUAR ESCOLA DE ARQUITETURA, ENGENHARIA & TI CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DISCIPLINA: PLANEJAMENTO DE PROCESSOS PROJETO: OPERÇÕES UNITARIAS E PROCESSOS DE SEPARAÇÃO NATAL/RN JUNHO/2020 KHALIL GIBRAN ROGER THADEU PROJETO: OPERÇÕES UNITARIAS E PROCESSOS DE SEPARAÇÃO Trabalho apresentado para à disciplina de Operações Unitárias e Processos de Separação, na Universidade Potiguar (UnP), como requisito parcial para obtenção da nota A4, para obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Química. Prof.ª Patrícia Puglia NATAL/RN JUNHO/2020 Figura 1 Oxidação do cumeno (SILVA, 2007). ............................................................................ 8 Figura 2 Clivagem do Hidroperóxido de cumeno (SILVA, 2007). ............................................... 9 Figura 3 Diagrama de blocos. Processo de produção do fenol (SILVA, 2007). ........................... 9 Figura 4 Coluna de destilação para purificação da acetona (SILVA, 2007) ................................. 9 Tabela 1 Composição da corrente de alimentação (SILVA, 2007) ............................................... 9 Sumário 1. INTRODUÇÂO .................................................................................................................... 6 1.1. Quimissorção e fisissorção ............................................................................................ 6 1.2. Fatores que influenciam o processo de adsorção .......................................................... 6 1.2.1. Área Superficial ..................................................................................................... 6 1.2.2. Propriedades do Adsorvente .................................................................................. 7 1.2.3. Propriedades do adsorvato .................................................................................... 7 1.2.4. Temperatura .......................................................................................................... 7 1.2.5. pH e o potencial de carga zero (PZC) ................................................................... 7 1.2.6. Efeito do pH nas cargas de superfície dos adsorventes ......................................... 8 2. Processo de Hock .................................................................................................................. 8 3. Situação proposta ................................................................................................................ 10 4. Referencia ........................................................................................................................... 15 6 1. INTRODUÇÂO A adsorção é uma operação de transferência de massa, a qual estuda a habilidade de certos sólidos em concentrar na sua superfície determinadas substâncias existentes em fluidos líquidos ou gasosos, possibilitando a separação dos componentes desses fluidos. Uma vez que os componentes adsorvidos, concentram-se sobre a superfície externa, quanto maior for esta superfície externa por unidade de massa sólida, tanto mais favorável será a adsorção. Por isso, geralmente os adsorventes são sólidos com partículas porosas (RUTHVEN, 1984). A espécie que se acumula na interface do material é normalmente denominada de adsorvato ou adsorbato; e a superfíce sólida na qual o adsorvato se acumula, de adsorvente ou adsorbente (RUTHVEN, 1984). Os processos de separação por adsorção estão baseados em três mecanismos distintos: o mecanismo estérico, os mecanismos de equilíbrio e os mecanismos cinéticos. Para o mecanismo estérico, os poros do material adsorvente possuem dimensões características, as quais permitem que determinadas moléculas possam entrar, excluindo as demais. Para os mecanismos de equilíbrio, têm-se as habilidades dos diferentes sólidos para acomodar diferentes espécies de adsorvatos, que são adsorvidos, preferencialmente, a outros compostos. O mecanismo cinético está baseado nas diferentes difusividades das diversas espécies nos poros adsorventes (DO, 1998). 1.1. Quimissorção e fisissorção Dependendo da natureza das forças envolvidas, a adsorção pode ser classificada quanto a sua intensidade em dois tipos: adsorção física e adsorção química. No caso de adsorção física, a ligação do adsorvato à superfície do adsorvente envolve uma interação relativamente fraca que pode ser atribuída às forças de Van der Waalls, que são similares às forças de coesão molecular. Diferentemente, a quimissorção, a qual envolve a troca ou partilha de elétrons entre as moléculas do adsorvato e a superfície do adsorvente, resultando em uma reação química. Isso resulta essencialmente numa nova ligação química e, portanto, bem mais forte que no caso da fisissorção (NASCIMENTO, LIMA, VIDAL, MELO, RAULINO, 2014). 1.2. Fatores que influenciam o processo de adsorção Os fenômenos de adsorção são resultados de uma combinação entre os tipos de forças envolvidas na adsorção física e química. Desta forma, são vários os fatores que influenciam o processo de adsorção como a área superficial, as propriedades do adsorvente e do adsorvato, a temperatura do sistema, natureza do solvente e o pH do meio (NASCIMENTO, LIMA, VIDAL, MELO, RAULINO, 2014). É um processo que depende de vários fatores tais como: natureza do adsorvente, do adsorvato e das condições operacionais. As características do adsorvente incluem: área superficial, tamanho do poro, densidade, grupos funcionais presentes na superfície e hidrofobicidade do material. Por outro lado, a natureza do adsorvato depende da polaridade, do tamanho da molécula, da solubilidade e da acidez ou basicidade. As condições operacionais incluem, principalmente, temperatura, pH e natureza do solvente (COONEY, 1999). 1.2.1. Área Superficial A intensidade da adsorção é proporcional à área superficial específica, visto que a adsorção é um fenômeno de superfície. Para partículas maiores, a resistência à difusão é menor e 7 grande parte da superfície interna da partícula não é disponibilizada para adsorção (SEKAR et al., 2004). 1.2.2. Propriedades do Adsorvente A natureza físico-química do adsorvente é fator determinante, pois a capacidade e a taxa de adsorção dependem da área superficial específica, porosidade, volume específico de poros, distribuição do tamanho de poros, dos grupos funcionais presentes na superfície do adsorvente e da natureza do material precursor (DOMINGUES, 2005). 1.2.3. Propriedades do adsorvato O tamanho da espécie é sempre importante quando a taxa de adsorção é dependente do transporte intraparticular. Outra característica de forte influência é a polaridade do adsorvato, uma vez que uma espécie polar terá mais afinidade para o solvente ou para o adsorvente, conforme a polaridade (DOMINGUES, 2005). Os grupos polares (hidroxilas, carboxílicos, aminas etc) são bastante comuns em materiais lignocelulósicos. Tais grupos têm uma afinidade por metais bastante conhecida, promovendo uma melhor interação entre o íon metálico e a superfície do adsorvente (NGAH; HANAFIAH, 2008). 1.2.4. Temperatura Em processos de adsorção, o efeito da temperatura sobre o sistema afeta, principalmente, a constante de velocidade de adsorção. Um aumento na temperatura pode ocasionar aumento de energia cinética e na mobilidade das espécies do adsorvato, e ainda provocar um aumento na taxa de difusão intrapartícula do adsorvato (JIMENEZ; BOSCO; CARVALHO, 2004). Segundo Khattri e Singh (2009), o aumento na temperatura pode afetar a solubilidade e o potencial químico do adsorvato. Desta forma, a alteração na temperatura de um processo conduz a uma mudança na capacidade de adsorção. A temperatura possui dois efeitosimportantes sobre o processo de adsorção. Um aumento da temperatura aumenta a taxa de difusão das moléculas do adsorvato em toda camada limite externa e interna nos poros da partícula do adsorvente, devido à diminuição na viscosidade da solução. Além disso, a variação da temperatura altera o estado de equilíbrio da adsorção para um determinado adsorvato (DOGAN; ALKAN; DEMIRBAS, 2006). Um aumento da temperatura pode produzir uma desobstrução de poros no interior da estrutura do adsorvente, permitindo a penetração de moléculas maiores do adsorvato (DOGAN; ALKAN; DEMIRBAS, 2006). A velocidade de vários processos físico-químicos aumenta consideravelmente com a temperatura, cuja dependência é verificada na constante de velocidade de adsorção (ALMEIDA, 2005). Através do acompanhamento da adsorção com o tempo, em diferentes temperaturas, são obtidas as constantes de velocidade de adsorção. 1.2.5. pH e o potencial de carga zero (PZC) O pH afeta a adsorção na medida em que determina o grau de distribuição das espécies químicas. A intensidade desse efeito pode ser maior ou menor conforme o adsorvente, uma vez que as cargas da superfície do adsorvente dependem da sua composição e das características da superfície. Um índice conveniente da tendência de uma superfície se tornar positiva ou negativamente carregada em função do pH, é o valor do mesmo requerido para que a carga líquida 8 do adsorvente seja nula, o chamado ponto de carga zero (pHPZC). Para valores de pH inferiores ao pHPZC, a carga superficial é positiva e a adsorção de ânions é favorecida; e para valores de pH superiores ao pHPZC, a carga superficial é negativa e a adsorção de cátions é favorecida (APEEL; MA; RHUEL, 2003). A teoria que sustenta a técnica de determinação do ponto de carga zero assume que os prótons H+ e os grupamentos hidroxílicos OH- constituem íons determinantes em potencial. O adsorvente em solução aquosa pode adsorver íons OH- ou H+. A carga superficial de cada partícula dependerá do pH da solução. Assim, os grupamentos superficiais de cada sítio ativo do adsorvente podem dissociar ou associar prótons da solução, dependendo das propriedades do adsorvente e do pH da solução. Consequentemente, a superfície dos sítios ativos torna-se positivamente carregada quando se associa com os prótons provenientes da solução, sob condições ácidas, ou negativamente carregadas quando ocorre a perda de prótons para a solução, sob condições alcalinas (ČEROVIĆ et al., 2007). 1.2.6. Efeito do pH nas cargas de superfície dos adsorventes Como discutido no item anterior, o pH é um parâmetro fundamental no processo de adsorção em solução, pois determina a carga da superfície do adsorvente e governa as interações eletrostáticas entre o adsorvente e o adsorvato (TOLEDO et al., 2005). O pH do ponto de carga zero (pHPZC) é o pH abaixo do qual a superfície do adsorvente é positiva, enquanto que acima deste valor é negativa (AYRANCI; HODA; BAYRAM, 2005). A importância desta variável na adsorção é que as cargas do adsorvato e do adsorvente devem ser opostas para que haja uma maior interação eletrostática entre ambos, pois, se as cargas forem iguais, o processo de adsorção será prejudicado, pois haverá repulsão eletrostática (TOLEDO et al., 2005). 2. Processo de Hock O processo Hock consiste de duas etapas reacionais (JORDAN, VAN BARNEVELD, GERLICH, KLEINE-BOYMANN, e ULLRICH et al., 1966). Na primeira etapa, tem-se a oxidação do cumeno com o oxigênio do ar para formar o hidroperóxido de cumeno, como pode ser visto na Figura 1. Figura 1 Oxidação do cumeno (SILVA, 2007). Na segunda etapa, de acordo com a Figura 2, ocorre a clivagem do hidroperóxido de cumeno em um meio ácido e o fenol e a acetona são formados. 9 Figura 2 Clivagem do Hidroperóxido de cumeno (SILVA, 2007). Após a etapa de clivagem tem-se uma destilação inicial para separar sub-produtos do fenol e da acetona, e em seguida, cada um destes componentes é purificado separadamente em colunas de destilação. A Figura 3 mostra o diagrama de blocos simplif1cado do processo de produção do fenol. Figura 3 Diagrama de blocos. Processo de produção do fenol (SILVA, 2007). Na etapa de purificação da acetona, a mistura de acetona, água e cumeno é encaminhada para uma coluna de destilação onde a acetona é separada desta mistura e o restante separa-se em duas fases líquidas uma aquosa e a outra orgânica, De fato, a vaporização parcial da corrente de alimentação da torre ocasiona a separação em três fases desta corrente, então se tem uma mistura de acetona/vapor d'água, acetona/água líquida e acetona/cumeno líquido, Na Figura 4, é ilustrada a coluna para a purificação da acetona e na Tabela 1 apresenta-se a composição da corrente de alimentação desta coluna (FULMER, e GRAF, 1991). Figura 4 Coluna de destilação para purificação da acetona (SILVA, 2007) Tabela 1 Composição da corrente de alimentação (SILVA, 2007) Componentes % em massa Acetona 48 Água 22 Cumeno 24 α-metilestireno 4 Ôrganlcos neutra1lzados 1 Base 1 10 3. Situação proposta Uma indústria química localizada no município de Parnamirim, precisa projetar uma torre de lavagem de gases (coluna de absorção), destinada a absorver acetona dissolvida em uma corrente de ar, essa etapa permite reduzir a poluição causada pelo lançamento de vapor de acetona na atmosfera e ainda recuperar o composto químico. A corrente de vapor rica em acetona é proveniente produção de fenol a partir do processo denominado Hock, ou seja, a acetona é subproduto da reação. Na absorção o fluido que absorve a acetona é a água que entra pura na coluna. O engenheiro responsável, apenas determinou o tipo de recheio e depois o diâmetro da coluna, considerando que a coluna pode ser recheada. De acordo com isso, pede-se o dimensionamento dos outros parâmetros importantes. Dados importantes para realização do trabalho Yacetona (vapor de acetona): 0,03 kmol/kmol. Temperatura de operação da coluna: 20°C. Solvente utilizado: água pura. Pressão: 101325 Pa. ρacetona: 784 kg/m³ Diâmetro da coluna (dc): 2,0 m. Vazão molar da corrente gasosa: 500 kmol/h. Vazão da corrente da água pura: 600 kmol/h. Considere que a torre de absorção consegue remover 98% da acetona Velocidade mássica superficial do gás na coluna (Gv): 0,0012 kg m2/s. Velocidade mássica superficial do líquido na coluna (GL): 1,2 kg m2/s Área superficial especifica por unidade de recheio (as): 190 m2.m-3 Parâmetros da equação de Antoine para vapor de acetona: A = 14,3145 B = 2756,22 C = 228,060 Parâmetros da equação de Wilson: Lembrando que: A12 (T) = V2/V1. Exp (- A21/RT). A12: 291,27; A21: 1.448,01. Componente Parâmetro V (cm3/mol) ÁGUA (2) 18,07 ETANOL (1) 74,05 Viscosidade da água: 1,0020 × 10−3 Pa.s Viscosidade do acetona: 0,326 × 10−3 Pa.s Densidade da fase líquida:1000 kg/m3 Densidade da fase gasosa: 1,2 kg/m3 SL: 0,0319 N/m. SC: 0,0061 N/m. (anéis de Raschig cerâmicos). DL: 1,16x10-9 m2/s (difusividade da acetona no líquido). Dv: 1,09x10-9 m2/s (difusividade da acetona no ar) Dp: = 6x(1-ε)/𝑎𝑆 Porosidade do leito: 0,6 Diâmetro característico de recheio: 0,0082 Massa molar de água: 18 kg/kmol. Massa molar da acetona:58,08 kg/kmol Massa molar do ar: 29 kg/kmol. Diâmetro do recheio: 25 mm. R: 8314,4 J/mol.K. 11 O solvente liquido que entra na coluna e a agua pura logo: 𝑋𝑠𝑢𝑝 = �̅�𝑆𝑢𝑝 = 0 �̅�𝑖𝑛𝑓 = 𝑌𝑖𝑛𝑓 1 − 𝑌𝑖𝑛𝑓 = 0,03 1 − 0,03 = 0,030928 Considere que a torre de absorção consegue remover 98% da acetona �̅�𝑆𝑢𝑝 = �̅�𝑖𝑛𝑓 − 98% = 0,030928 − 98% = 0,00062 Aplicando o balanço global na coluna de absorção �̂�𝑖. �̅�𝑖𝑛𝑓+�̂�𝑖. �̅�𝑆𝑢𝑝=�̂�𝑖.�̅�𝑆𝑢𝑝+�̂�𝑖. �̅�𝑖𝑛𝑓 �̂�𝑖 = �̂�(1 − �̅�𝑖𝑛𝑓) = 500 𝑘𝑚𝑜𝑙 ℎ . (1 −0,030928) = 484,53 𝑘𝑚𝑜𝑙 ℎ Aplicando no balanço de massa temos �̅�𝑖𝑛𝑓 = �̂�𝑖 �̂�𝑖 (�̅�𝑖𝑛𝑓 − �̅�𝑠𝑢𝑝) + �̅�𝑠𝑢𝑝 = 484,53 𝑘𝑚𝑜𝑙 ℎ 600 𝑘𝑚𝑜𝑙 ℎ . (0,030928 − 0,00062) + 0 = 0,024 Aplicando Antoine 𝐿𝑜𝑔 𝑃𝑉𝐴 = 𝐴 − 𝐵 𝐶 + 𝑇 ≫ 𝑃𝑉𝐴 = 𝑒 𝐴− 𝐵 𝐶+𝑇 = 𝑒 14,3145− 2756,22 228,06+20 = 24,61603 𝐾𝑃𝑎 Temos que 𝑥𝐶 𝑖𝑛𝑓 = 1 − 𝑥𝐴 𝑖𝑛𝑓 − 𝑥𝐵 = 1 − �̅�𝑖𝑛𝑓 − 𝑥𝐵 = 1 − 0,02526 − 0 = 0,9755 𝑥𝐶 𝑠𝑢𝑝 = 1 − 𝑥𝐴 𝑠𝑢𝑝 − 𝑥𝐵 = 1 − �̅�𝑠𝑢𝑝 − 𝑥𝐵 = 1 − 0 = 1 Determinando o Δ12 e Δ21 ∆12= 𝑉1 𝑉2 . exp (− 𝐴12 𝑅𝑇 ) = 18,07. 𝑐𝑚3 𝑚𝑜𝑙 74,05. 𝑐𝑚3 𝑚𝑜𝑙 . exp (− 291,27 8314,4. J mol. K . 293𝐾 ) = 0,244𝑚𝑜𝑙/𝐽 ∆21= 𝑉1 𝑉2 . exp (− 𝐴12 𝑅𝑇 ) = 18,07. 𝑐𝑚3 𝑚𝑜𝑙 74,05. 𝑐𝑚3 𝑚𝑜𝑙 . exp (− 1448,01 8314,4. J mol. K . 293𝐾 ) = 0,2438𝑚𝑜𝑙/𝐽 Determinando o coeficiente de atividade 𝑙𝑛 γ 1 = − 𝑙𝑛 (𝑥𝐶 𝑖𝑛𝑓 + ∆12�̅�𝑖𝑛𝑓) + �̅�𝑖𝑛𝑓 [ ∆12 𝑥𝐶 𝑖𝑛𝑓 + 𝐴12. �̅�𝑖𝑛𝑓 − ∆21 𝐴21𝑥𝐶 𝑖𝑛𝑓 + �̅�𝑖𝑛𝑓 ] ≫ 𝑙𝑛 γ 1 = − 𝑙𝑛(0,9755 + 0,244𝑚𝑜𝑙/𝐽. 0,02526) + 0,02526 [ 0,244𝑚𝑜𝑙/𝐽 0,9755 + 0,244𝑚𝑜𝑙/𝐽. 0,02526 − 0,2438𝑚𝑜𝑙/𝐽 0,2438𝑚𝑜𝑙/𝐽. 0,9755 + 0,02526 ] 12 𝛾1 = 1,000286𝑚𝑜𝑙/𝐽 𝑙𝑛 γ 2 = − 𝑙𝑛 (�̅�𝑖𝑛𝑓 + ∆21𝑥𝐶 𝑠𝑢𝑝) − 𝑥𝐶 𝑠𝑢𝑝 [ ∆12 𝑥𝐶 𝑠𝑢𝑝 + ∆12. �̅�𝑖𝑛𝑓 − ∆21 ∆21. 𝑥𝐶 𝑠𝑢𝑝 + �̅�𝑖𝑛𝑓 ] ≫ 𝑙𝑛 γ 2 = − 𝑙𝑛(0,02448 + 0,2438𝑚𝑜𝑙/𝐽. 1) − 1 [ 0,244𝑚𝑜𝑙/𝐽 1 + 0,244𝑚𝑜𝑙/𝐽. 0,02448 − 0,2438𝑚𝑜𝑙/𝐽 0,2438𝑚𝑜𝑙/𝐽. 1 + 0,02448 ] 𝛾1 = 7,25495983𝑚𝑜𝑙/𝐽 Determinando o coeficiente de atividade médio 𝛾𝐴 = 𝛾1 + 𝛾2 2 = 1,000286𝑚𝑜𝑙/𝐽 + 7,25495983𝑚𝑜𝑙/𝐽 2 = 4,127623𝑚𝑜𝑙/𝐽 Calculando a curva de equilíbrio, aplicando Raoult modificado, temos: 𝑦 = 𝛾𝐴.𝑃𝑉𝐴 𝑃 𝑥 = 4,107741𝑚𝑜𝑙/𝐽.24616,03𝑃𝑎 101325𝑃𝑎 𝑥 = 1𝑥 𝑚𝑜𝑙/𝐽 Determinando os parâmetros X, Y*, �̅�, �̅�∗, onde: 𝑦∗ = �̅�∗ 1−�̅�∗ �̅�∗ = �̅�.�̅� 1+(1−�̅�).�̅� = 0,998.�̅� 1+(1−0,998).�̅� �̅� = 𝑥 1−𝑥 X Y* �̅� �̅�∗ 0,00010 0,00010 0,00010 0,00010 0,02500 0,02507 0,02564 0,02571 0,02000 0,02006 0,02041 0,02047 0,01500 0,01504 0,01523 0,01527 0,03000 0,03008 0,03093 0,03102 Utilizando os dados de �̅�, �̅�∗, para formar a reta de operação, e os pontos (x̅sup, y̅sup), (x̅inf, y̅inf), para a curva de equilíbrio. Gráfico 1 – McCabe-Thiele E possível identificar no gráfico formado um total de 10 pratos teóricos. Dos dados da tabela, podemos achar �̅� �̅� = �̅�∗ �̅� = 9,98x10−5 0,0001 = 1,00277 - 0,00500 0,01000 0,01500 0,02000 0,02500 0,03000 0,03500 0 0,005 0,01 0,015 0,02 0,025 0,03 0,035 13 Calculando a área efetiva de transferência de massa 𝑁𝑅𝑒 = 𝐺𝐿 𝑎𝑆𝜇𝐿 = 1,2 𝑘𝑔𝑚2 𝑠 190𝑚2 𝑚3 . 0,001002𝑃𝑎. 𝑠 = 6,3 𝑁𝐹𝑟 = 𝐺𝐿 2𝑎𝑠 𝑔. 𝜌𝐿 2 = (1,2 𝑘𝑔𝑚2 𝑠 ) 2 . 190 𝑚2 𝑚3 9,80665 𝑚 𝑠2 . (1000 𝑘𝑔 𝑚3 ) 2 = 2,79𝑥10 −5 𝑁𝑤𝑒 = 𝐺𝐿 2 𝜌𝐿𝜎𝑆𝐿𝑎𝑆 = (1,2 𝑘𝑔. 𝑚2 𝑠 ) 2 1000 𝑘𝑔 𝑚3 . 0,0319 𝑁 𝑚 . 190 𝑚2 𝑚3 = 0,000238 𝑎𝑒 = 𝑎𝑠. [1 − 𝑒𝑥𝑝 (−1,45. ( 𝜎𝑆𝐶 𝜎𝑆𝐿 ) 0,75 . (𝑁𝑅𝑒) 0,1. (𝑁𝐹𝑟) 0,005. (𝑁𝑤𝑒) 0,2)] 𝑎𝑒 = 190 𝑚2 𝑚3 . [1 − 𝑒𝑥𝑝 (−1,45 ( 0,0061 𝑁 𝑚 0,0319 𝑁 𝑚 ) 0,75 (6,3)0,1. (2,79𝑥10−5)0,005 . (0,00023)0,2)] = 16,37567 𝑚2 𝑚3 Calculando área da seção transversal 𝐴𝑆 = 4𝜋. 𝐷𝐶 2 4 = 4𝜋 (2𝑚)2 4 = 12,56637m2 Calcular os coeficientes de transferência de massa 𝑘𝐿 = 0,0051 ( 𝑔𝜇𝐿 𝜌𝐿 ) 1/3 ( 𝐺𝐿 𝑎𝑒𝜇𝐿 ) 2/3 ( 𝜇𝐿 𝜌𝐿𝐷𝐿 ) −0,5 (𝑎𝑠𝐷𝑃) 0,4 𝑘𝐿 = 0,0051 ( 9,80665 𝑚 𝑠2 . 0,001002 𝑃𝑎. 𝑠 1000 𝑘𝑔 𝑚3 ) 1/3 . ( 1,2 𝑘𝑔𝑚2 𝑠 16,37567 𝑘𝑔 𝑚. 𝑠 . 0,001002 𝑃𝑎. 𝑠 ) 2/3 ≫ ≫ ( 0,001002 𝑃𝑎. 𝑠 1000 𝑘𝑔 𝑚3 . 0,012632 ) −0,5 . (190 𝑚2 𝑚3 . 0,012632) 0,4 = 0,00123 𝑚 𝑠 𝑘𝐺 = 𝑎𝑆𝐷𝑉 𝑅𝑇 𝐶1 ( 𝐺𝑉 𝑎𝑆𝜇𝑉 ) 0,7 ( 𝜇𝑉 𝜌𝑉𝐷𝑉 ) 1/3 (𝑎𝑆𝐷𝑃) −2 = 14 𝑘𝐺 = 190 𝑚2 𝑚3 . 1,09𝑥10−9 𝑚2 𝑠 8314,4 𝐽 𝑚𝑜𝑙. 𝐾 . 293𝐾 . 0,00523 𝑚 ( 0,0012 𝑘𝑔. 𝑚2 𝑠 190 𝑚2 𝑚3 . 0,00326 𝑃𝑎. 𝑠 ) 0,7 ( 0,00326 𝑃𝑎. 𝑠 1,2 𝑘𝑔 𝑚3 . 1,09𝑥10−9 𝑚2 𝑠 ) ≫ 1 3 (190 𝑚2 𝑚3 . 0,012632) −2 = 1,32𝑥10−16 𝑘𝑚𝑜𝑙 𝑃𝑎. 𝑚2. 𝑠 𝑘𝑋 = 𝑘𝐿 𝜌𝐿 �̅�𝑀𝐿 = 0,00123 𝑚 𝑠 . 1000 𝑘𝑔 𝑚3 18 𝑘𝑔/𝑘𝑚𝑜𝑙 = 0,068 𝑘𝑚𝑜𝑙 𝑚2𝑠 𝑘𝑦 = 𝑘𝐺𝑃 = 1,32𝑥10 −16 𝑘𝑚𝑜𝑙 𝑃𝑎. 𝑚2. 𝑠 . 101325 𝑃𝑎 = 1,33𝑥10−11 𝐾𝑚𝑜𝑙 𝑚2. 𝑠 Calcular os coeficientes global de transferência de massa sendo𝑘�̅� = 𝑘𝑥, e 𝑘�̅� = 𝑘𝑦 1 𝐾�̅� = 1 𝑘�̅� + �̅� 𝑘�̅� ≫ 𝐾�̅� = 𝑘�̅� + 𝑘�̅� �̅� ≫ 1,33𝑥10−11 𝐾𝑚𝑜𝑙 𝑚2𝑠 + 0,068 0,99794 = 1,33𝑥10−11 𝐾𝑚𝑜𝑙 𝑚2. 𝑠 Calcular a força motriz média ∆�̅�𝑠𝑢𝑝 = �̅�𝑠𝑢𝑝 − �̅�𝑠𝑢𝑝 ∗ ∆�̅�𝑖𝑛𝑓 = �̅�𝑖𝑛𝑓 − �̅�𝑖𝑛𝑓 ∗ �̅�𝑠𝑢𝑝 ∗ = �̅��̅�𝑠𝑢𝑝 = 1,00277 . 0 = 0 �̅�𝑖𝑛𝑓 ∗ = �̅��̅�𝑖𝑛𝑓 = 1,00277 . 0,024 = 0,0254 ∆�̅�𝑠𝑢𝑝 = �̅�𝑠𝑢𝑝 − �̅�𝑠𝑢𝑝 ∗ = 0,0006185 ∆�̅�𝑖𝑛𝑓 = �̅�𝑖𝑛𝑓 − �̅�𝑖𝑛𝑓 ∗ = 12,541826 ∆𝑌̅̅̅̅ 𝑙𝑛 = ∆�̅�𝑖𝑛𝑓 − ∆�̅�𝑠𝑢𝑝 𝑙𝑛 ( ∆�̅�𝑖𝑛𝑓 ∆�̅�𝑠𝑢𝑝 ) = 12,541165 − 0,0006186 𝑙𝑛 ( 12,541165 0,0006186 ) = 1,26459 Calculando área de transferência de massa 𝐴𝑡 = 𝑁𝐴𝐴𝑇 𝐾�̅�∆𝑌̅̅̅̅ 𝑙𝑛 = 0,00025 𝑘𝑚𝑜𝑙 𝑠 1,33𝑥10−11 𝐾𝑚𝑜𝑙 𝑚2. 𝑠 . 1,26453 = 1,48𝑥107𝑚2 Altura do recheio 𝐴𝑡 = 𝐴𝑆. 𝐻𝐿. 𝑎𝑒 ≫ 𝐻𝐿 = 𝐴𝑡 𝐴𝑠𝑎𝑒 = 1,48𝑥107𝑚2 12,56637m2. 16,37567 𝑚2 𝑚3 = 71788,14 𝑚 Cálculo do vazão mínima de liquido que irá arrastar o etanol. �̅�𝑖𝑛𝑓 ∗ = �̅�𝑠𝑢𝑝 �̅� = 0,00062 1,00277 = 0,0006203 𝐿𝑖 𝑀𝑖𝑛 = 𝑉𝑖 �̅�𝑖𝑛𝑓 − �̅�𝑠𝑢𝑝 �̅�𝑖𝑛𝑓 ∗ − 𝑥𝑠𝑢𝑝 = 500 𝑘𝑚𝑜𝑙 ℎ ∗ 0,030928 − 0,00062 0,0006203 − 0 = 24432,31 𝑘𝑚𝑜𝑙 ℎ 15 4. Referencia ALMEIDA, C. A. P. Caracterização do lutito barro branco e avaliação de sua capacidade como adsorvente de corantes usando o azul de metileno como modelo. 2005. 179 f. tese (Doutorado em Química) - Universidade Federal de Santa Catarina, Santa Catarina, 2005. Disponível em: . Acesso em: 16 jul 2013. APEEL, C.; MA, L. Q.; RHUEL, R. D. Point of zero charge determination in soils and minerals via traditional methods and detection of electroacoustic mobility. Geoderma, v. 113, p. 77-93, abr. 2003. Disponível em: . Acesso em: 7 ago. 2013. AYRANCI, E.; HODA, N.; BAYRAM, E. Adsorption of benzoic acid onto high specific area activated carbon cloth. 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