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As etapas da planificação de treino

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As etapas da planificação de treino.
    A planificação ou planeamento desportivo é um processo que analisa, define e sistematiza as diferentes operações inerentes á construção e desenvolvimento dos praticantes ou das equipas. Por outro lado, organiza essas operações em função das finalidades, objectivos e previsões (a curta, média ou longa distância), escolhendo-se as decisões que visem o máximo de eficiência e funcionalidade das mesmas.
    O planeamento deve "respeitar" algumas etapas e procedimentos tais como:
1. Análise da situação
· Diagnóstico
· Prognóstico
2. Organização do processo de treino
Programação
3. Execução do programa
· Treino
4. Avaliação e controlo do plano
· Análise do produto
Análise da situação
    A primeira etapa do planeamento, é consequentemente, uma das mais importantes, pois só através de um correcto e eficiente diagnóstico é que é possivel avançar de forma segura para os próximos passos. Assim para um correcto diagnóstico o treinador deve avaliar os seguintes aspectos:
1. Caracteristicas dos jogadores
· Quem são?
· Como são?
· Como estão?
· Quantos são?
2. Caracteristicas do nivel competitivo
· Caracteristicas da modalidade
· Caracteristicas do quadro competitivo
· Caracteristicas dos adversários
· Outras caracterizações
3. Caracterização das condições de trabalho
· Recursos materiais
· Recursos humanos
· Apoio logistico
· Recursos económicos
· Tempo de preparação
    A etapa seguinte passa pelo prognóstico, realizado de acordo com o que antes havia sido diagnosticado, e passa por duas etapas:
1. Defenição de objectivos
· Grandes metas
· Objectivos intermédios
· Hierarquização dos objectivos
2. Definição dos principios orientadores do trabalho
· Fundamentos teóricos ( aspectos técnico-tácticos, de formação, biológicos, psicológicos, etc.)
· Organização do processo de treino
· A programação do processo de treino poderá sub-dividir-se em 7 fases:
Execução do programa
O treino envolve as seguintes fases e etapas:
Como em qualquer outro tipo de atividade, também no processo de treino se exige uma avaliação dos resultados obtidos, no intuito de uma melhoria da performance pessoal e coletiva.
A programação do treino em Futebol
    Como acima foi possivel vereficar uma correta programação involve uma grande número de tarefas que deverão ser desempenhadas pelo treinador e/ou equipa técnica. A programação poderá ser difinida como um processo de adequação e adaptabilidade de um processo de gestão e acção à realidade em que nos encrontramos (Briro, 2003).
    Segundo Mourinho (2001) "Programar é definir e determinar um conjunto de conteúdos e estratégias de ação que perspectivem e estruturem todo um processo de trabalho, que vise o treino nas suas diversas dimensões e a competição".
    Das tarefas anteriormente inúmeradas vamos centralizar a nossa atenção na periodização do treino.
Periodização em Futebol
    A periodização é entendida como um aspecto particular da programação, que está relacionado com:
· O permanente desenvolvimento das capacidades técnico-tácticas individuais e coletivas.
· Com a lógica evolutiva da dinâmica das cargas (treino e jogo) e das subsequentes adaptações do organismo do individuo.
· Das subsequentes adaptações do jogador e da equipa a nível técnico-táctico, físico e psicológico.
    Significa também dividir em períodos mais ou menos alargados, definidos cronológica e estrategicamente, com objetivos específicos para facilitar a construção de todo um processo evolutivo de elaboração do treino e consequentemente rentabilidade competitiva.
    Mourinho (2001) define a periodização como "Aspecto particular da programação, que se relaciona com uma distribuição no tempo, de forma regular, dos comportamentos tácticos de jogo, individuais e coletivos, assim como, a subjacente e progressiva adaptação do jogador e da equipa a nível técnico, físico, cognitivo e psicológico".
    Assim e de acordo com aquilo que já foi escrito, todo e qualquer processo de periodização deve ser efetuado tendo por base o principio da especificidade. Este facto leva-nos até uma necessária reflexão.
    O principio da especificidade diz-nos que: As maiores mudanças funcionais e morfológicas acontecem somente nos orgãos, células e estruturas intracelulares que sejam suficientemente ativadas pela carga funcional, surgindo a respectiva adaptação.
    A especificidade também é determinada numa metodologia de treino em que as situações criadas/exercicios são o mais próximas da realidade de jogo. Assim, o treino ou os exercicios, só são verdadeiramente especificos quando houver uma permanente e constante correlação entre as componentes técnico-tácticas individuais e colectivas, psico-cognitivas, fisicas e coordenativas e o modelo de jogo adoptado e respectivos principios que lhe dão corpo., ou seja, os principios só são verdadeiramente especificos quando obedecem às exigências reais da competição.
    A operacionalidade do principio da especificidade deve assumir várias dimensões:
1. Dimensão coletiva
2. Dimensão setorial
3. Dimensão individual
Todo o processo de periodização, de acordo com as minhas convicções deve ser orientado de forma a corresponder e auxiliar ao desenvolvimento do modelo de jogo implantado. 
José Guilherme Oliveira (2003) define modelo de jogo como "uma ideia / conjectura de jogo constituída por princípios, sub-princípios, representativos dos diferentes momentos / fases do jogo, que se articulam entre si, manifestando uma organização funcional própria, ou seja, uma identidade. 
Esse Modelo, como Modelo que é, assume-se sempre como uma conjectura e está permanentemente aberto aos acréscimos individuais e coletivos, por isso, em contínua construção, nunca é, nem será, um dado adquirido. 
O Modelo final é sempre inatingível, porque está sempre em reconstrução, em constante evolução". Assim sendo exige-se uma análise dos modelos clássicos de periodização:
Periodização Convencional
· Exacerba a componente física relativamente a todas as outras dimensões..
· Divide (em períodos, fases, fatores, etapas, etc.) uma realidade complexa (futebol) na tentativa de controlar e quantificar esses "compartimentos".
· Divide a época em 3 grandes períodos, um preparatório, o competitivo e outro de transição.
· Proclama a necessidade de atingir objetivos relacionados com qualidades ou capacidades "físicas" abstratas (resistência, força, velocidade, etc.), nos diversos períodos e fases, de forma a poder passar ás seguintes.
· Período de preparação longo .
· Requisita como imprescindível o Período Preparatório (fundamental) como base sólida para toda a época desportiva do futebol.
· Preparação dividida em duas grandes fases: a geral e a especifica, sendo que a primeira serve de alicerce da segunda.
· O período competitivo está dividido em 3 períodos: um primeiro de desenvolvimento e conservação da "forma", um segundo de reconstrução da forma e por fim, um terceiro de conservação da forma.
· Sobrevaloriza a componente volume (entendido como quantidade de...) relativamente à intensidade numa grande parte do Período Preparatório.
· As componentes volume e intensidade, aparecem aqui numa dimensão Universal, abstrata.
· A intensidade das cargas inicia-se com valores muito baixos, aumentando gradualmente, enquanto que o volume numa primeira fase vai aumentando até um valor máximo descendo depois até valores intermédios numa segunda fase.
· Transporta a noção de que não é possível manter a "forma" durante toda a época competitiva. Originando a procura de "picos de forma", com base nos efeitos retardados das cargas. Todos os estudos por nós consultados, relativos à fadiga/recuperação, parecem procurar responder as questões levantadas por esta forma de periodizar.
· Numa primeira fase existe uma elevada incidencia na preparação/treino geral em detrimento do especifico, acontecendo o opsto numa segunda fase.

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