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Prof. Msc. Luis Davi A região Nordeste: geografia • A região Nordeste é formada por nove estados: Bahia, Ceará, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Maranhão, Alagoas e Sergipe; • Possuem distintas características físicas, sociais e econômicas entre seu território de mais de 1,5 milhão de Km; • O Nordeste se divide em quatro sub-regiões, como podemos ver no mapa a seguir. A região Nordeste 4 – Zona da mata • Região de povoamento mais antiga do Brasil; • Mata atlântica (em extinção - hotspots); • Clima tropical úmido • Região mais populosa; • Região mais rica do Nordeste; • Região mais industrializada; • Região mais desenvolvida; – Cana de açúcar; – Cacau – Petróleo 3 – Agreste • O Agreste é uma mesorregião do Nordeste, localizada na zona de transição entre a Zona da Mata (Mata Atlântica/litoral nordestino) e o Sertão (Caatinga); • O clima predominante é o semiárido, sendo uma região menos úmida que a Zona da Mata e menos seca que o Sertão; • Intensas chuvas (chamadas chuvas orográficas) em parte do Agreste (e em toda Zona da Mata), e grandes secas na outra parte do Agreste (e em praticamente todo Sertão); • As propriedades rurais , em geral, de pequeno e médio porte, com a predominância da agricultura familiar e da rotação de culturas. – Principais produtos: algodão, café e sisal (fibra retirada do agave para produzir cestos, cordas e tapetes). • A principal atividade econômica: artesanato. – Caruaru (Pernambuco), Campina Grande (Paraíba), Feira de Santana (Bahia), Arapiraca (Alagoas) e Itabaiana (Sergipe). • Bacias leiteiras Agricultura familiar (MDA, 2016) • De acordo com a Lei nº 11.326/2006: • “[...] é considerado agricultor familiar e empreendedor familiar rural aquele que pratica atividades no meio rural, possui área de até quatro módulos fiscais, mão de obra da própria família, renda familiar vinculada ao próprio estabelecimento e gerenciamento do estabelecimento ou empreendimento pela própria família.” (MDA, 2016) • Segundo dados da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (2016), os dados do Censo Agropecuário de 2006 mostram que: – 84,4% do total dos estabelecimentos agropecuários brasileiros pertencem a grupos familiares. São aproximadamente 4,4 milhões de estabelecimentos, sendo que a metade deles está na Região Nordeste. Agricultura familiar (MDA, 2016) – Constitui a base econômica de 90% dos municípios brasileiros com até 20 mil habitantes; – Responde por 35% do produto interno bruto nacional; – Absorve 40% da população economicamente ativa do país; – Os produtos mais produzidos (de cada produto do País): mandioca (87%), feijão (70%), milho (46%), café (38%), arroz (34%) e trigo (21%). – O principal apoiador da agricultura familiar é o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). • Para a identificação do produtor com agricultor familiar, é preciso ter a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), a qual foi criada para identificar e qualificar o agricultor familiar e permitir acesso diferenciado às políticas públicas. Agricultura familiar (MDA, 2016) • Atualmente, a DAP concede acesso a mais de 15 políticas públicas, dentre elas (IDEM): – O crédito rural do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf); – Os programas de compras instrucionais, como o de Aquisição de Alimentos (PAA) e o de Alimentação Escolar (PNAE); – A Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER); – O Programa Garantia Safra; – O Seguro da Agricultura Familiar. 2 - Sertão • Clima semi-árido: chuvas escassas e mal distribuídas; • Solo raso e pedregoso, mas rico em sais minerais; • Rios intermitentes; – Exceção: Rio Francisco (uva) • Pecuária; – Corte (carne) – Couro 1 – Meio-norte • Coco babaçu, palmeiras: Mata dos Cocais; – Buriti – Açaí – Carnaúba • Extrativismo; • Maior concentração de plantas oleaginosas: biodiesel . As Cozinhas do Nordeste • Elementos de subsistência: – Farinha/mandioca – Carne seca – Feijão – Milho/ cuzcuz • Açúcar/rapadura/cachaça: herança do ciclo da cana e dos hábitos portugueses; • Leite e derivados: queijo, nata e manteiga da terra; • Frutas; • Peixes e frutos do mar (+ coco); • Vísceras MARANHÃO • “Estado de transição”, apresentando características tanto da cozinha amazônica como da nordestina; • Culinária mais delicada: uso de pouco tempero, pouca gordura e bem menos pimenta; • Arroz de cuxá: prato símbolo do Maranhão (vinagreira, camarão seco e gergelim). – Vinagreira (pasta): acompanhamento para pratos, como as tortas de caranguejo ou camarão. MARANHÃO • Os “papa-arroz”: arrozes de jaçanã (como marreco selvagem), de carne, de toucinho, de mariscos, de caranguejo, de camarão com vinagreira e feijão com arroz; • Fartura de frutos do mar – Tarioba (marisco de concha esverdeada feito no vapor), camarão e patinhas de caranguejo; – Pescada-amarela, peixe-pedra, cação, camurim (ou robalo), pirapema (camurupim), feitos na forma de pescada e em escabeche, Com tomate, pimentão e cheiro-verde, e servido com farinha de mandioca. MARANHÃO • Frutas: bacuri, abricó, cupuaçu e juçara (açaí); – Doce de buriti, compota de bacuri e doce de espécie (Alcântara), feito com farinha de trigo, doce de coco e assado em forminhas • Pratos comuns a Maranhão e Piauí: maria-izabel e farofa de banana; • Bebidas: tiquira (mandioca) e guaraná Jesus (extrato de guaraná, cravo e canela); • Comidas do interior: características nordestinas. PIAUÍ • Larga utilização de cheiro-verde, cebolinha, pimenta-de-cheiro, colorau; • Farinha de mandioca: – Complemento da alimentação; – Farofas ou fritos; – Pirão e paçoca. • Carne com caldo; • Arrozes: de carne seca, de carne de criação, de capote, de pato; PIAUÍ • Pratos com peixe e frutos do mar: Delta – Frigideiras e caldeiradas • Caranguejo • Óleo de coco babaçu MAR A VISTA • O Ceará, na época uma Capitania, foi descrito pelos portugueses como sendo formada por praias arenosas, sem arborização e sujeita a ventos permanentes. • A efetiva ocupação cearense só se fez por conta da criação de gados, plantações de algodão e extração de cera da carnaúba, responsáveis pelos ciclos econômicos em questão. CEARENSIDADE • Os traços religiosos no Ceará são significantes, não é a toa que as principais festas são relacionadas a figuras cristãs. • Quermesses, forrós, jogos e paqueras fazem parte dos cenários das festas populares. É DIA DE FEIRA! • Os espaços de feiras no Ceará são ambientes descontraídos onde pode se fazer amizades, encontrar amigos e fazer compras. • A culinária da feira é prestigiada, pratos típicos são sempre ofertados como panelada, galinha cabidela sempre acompanhando uma boa farinha (seja ela de mandioca ou o bendito cuscuz!) O “de-comer” • Quem já esteve no Ceará com certeza escutou o dizer “estou fazendo o de-comer”, que significa o preparo da refeição, costumeiramente utilizado por donas de casa. • A cozinha Cearense possui um sentimentalismo muito aflorado, é sensível às lembranças afetivas. As charqueadas • Com a decisão do rei de Portugal D. João III em dividir o Brasil em capitanias hereditárias, coube ao português Antônio Cardoso de Barros, em 1535, administrar a Capitania do Siará (como era chamada a região correspondente as capitanias do Rio Grande, Ceará e Maranhão). Entretanto a região não lhe despertou interesse.” (CEARÁ, 2018). • No final do século XVII e nos primeiros anos do século XVIII, após as decisões portuguesas (ex: Carta Régia 1701: criação de gado há mais de 10 légua do litoral), na região onde hoje se situa o estado do Ceará, houve ocupação e desenvolvimento desse território por meio de uma atividade econômica importante. SERTÃO • O povoamento do Ceará se deu do Sertãopara o litoral no século XVII. • O boi foi a principal mercadoria de sustento para a Capitania. • As primeiras regiões a serem povoadas foram: bacias do rio Jaguaribe e as do Acaraú. SERTÃO • O Estado passou a ser cortado por estradas, como veias por onde circulava o sangue de todo o corpo geográfico e social. • Portanto, explica-se o fluxo intenso de troca de pessoas, mercadorias e utensílios entre as cidades. • Do boi tudo se aproveita: o couro, a carne, os chifres, as vísceras, os ossos e ainda dizem “o boi é um santo bicho.” CARNE-DE-SOL • A famosa carne-de-sol foi produzida da seguinte maneira: depois de abatido, as carnes do boi eram abertas em mantas, postas em salmoura e secas ao sol. • Em 1746 havia “exportação” da carne-seca do Ceará para outras regiões brasileiras. • Utilizavam-se da salga para conservar o alimento, permitindo o vaqueiro se deslocar e ainda possuir fonte de alimentação na estrada. VAQUEIRO • “Ele é pastor, protetor, dominador e disciplinador incondicional. Vaquejar significa procurar o gado para levá-lo ao curral.” • É comparado a cavaleiro medieval, guerreiro espartano e até mesmo um bravo herói grego. • “Ninguém pode ser tão agreste quanto o vaqueiro.” FESTA JUNINA • Santos aclamados: Santo Antônio (o casamenteiro), São João e São Pedro. • Festas religiosas mundialmente conhecidas. • Têm o milho como ingrediente principal das diversas preparações. CARNE-DE-SOL ASSADA INGREDIENTES: • 1 litro de leite • 1 a 1,5kg de carne de sol • 1 xícara de manteiga da terra • 6 cebolas roxas Preparo: Coloque a carne de sol de molho no leite e deixe na geladeira de um dia pro outro. Afervente em panela de pressão no mesmo leite até a carne ficar macia. Retire e transfira para uma assadeira, regue com manteiga da terra, espalhe as cebolas em tiras e leve ao forno de 20 a 30 minutos. PAÇOCA INGREDIENTES: • 1kg de carne de sol • 5 colheres de sopa de óleo • 7 cebolas roxas picadas • 1/2kg de farinha de mandioca Preparo: Deixe a carne de sol de molho na água para retirar excesso de água. Aqueça o óleo e frite a carne. Num pilão, coloque uma parte da carne frita, uma parte das cebolas e um pouco de farinha e pile até que a carne agregue à farinha. Repita o processo até usar o total de ingredientes. PANELADA INGREDIENTES: • 2 col. de sopa de azeite • 2 cebolas picadas • 6 dentes de alho • 1 pimentão picado • 2 tomates picados • 2 folhas de louro • 1/2kg de bucho de boi • 1/2kg de tripa de boi • Sal, pimenta, colorau a gosto. Preparo: Corte o bucho em pedaços e a tripa em anéis. Lave bem e tempere com sal. Leve ao fogo com água e as folhas de louro e cozinhe até amolecer. Deixe esfriar e retire a gordura em excesso. Tempere. Noutra panela, aqueça o alho, cebola, tomate e pimentão. Acrescente ao bucho e as tripas. Acerte o tempero, misture o cheiro verde e sirva. OVA DE CURIMATÃ INGREDIENTES • 1kg de ova • 1 litro de leite • Azeite • 1 cebola picada • ½ pimentão picado • 1 tomate picado • 200ml de leite de coco Preparo Ferva rapidamente as ovas com o leite e uma pitada de sal, escorra e reserve. Numa panela, aqueça o azeite e doure a cebola, o pimentão e o tomate. Em seguida, adicione o leite de coco. Mexa até ferver e então acrescente as ovas. Cozinhe lentamente em fogo baixo. FEIJÃO VERDE COM NATA INGREDIENTES • 3 col. de sopa de manteiga da terra • 1 cebola picada • 3 dentes de alho • 1kg de feijão verde • 2 col. de sopa de nata • 200g de coalho em cubos Preparo Aqueça a manteiga e doure a cebola e o alho. Coloque o feijão verde e água até cobrir levemente o feijão. Adicione sal e deixe cozinhar. Ao apagar o fogo, adicione a nata, o queijo e cheiro verde. Sirva. PEIXE À DELÍCIA PEIXADA CEARENSE CAMARÃO AO ALHO E ÓLEO INGREDIENTES • 1kg de camarão grande • 5 col. de sopa de azeite • 5 dentes de alho picados • Sal e pimenta a gosto Preparo Lave o camarão, tempere com sal e o alho. Aqueça o azeite e frite rapidamente o camarão, servindo em seguida. CARANGUEJADA INGREDIENTES • 12 caranguejos vivos • Azeite • 2 ceblas picadas • 2 pimentões picados • 3 tomates picados • 500ml de leite de coco Preparo Mate os caranguejos e lave-os bem. Numa panela grande, aqueça o azeite e doura a cebola e o alho. Coloque o pimentão, os tomates e tempere com sal e pimenta. Coloque o leite de coco e um pouco de água. Quando ferver, coloque os caranguejos até cozinhá-lo. CALDO DE CARIDADE INGREDIENTES 3 col. de sopa de manteiga da terra 1 cebola picada 1 litro de água ½ xicara de farinha de mandioca Sal, colorau, pimenta e cheiro-verde a gosto Preparo Aqueça a manteiga e doure a cebola. Acrescente os temperos. Deixe ferver e adicione a farinha aos poucos, sem parar de mexer. Acrescente cheiro-verde e sirva. (pode-se adicionar ovos). Rico Sertão • Bode em Irauçuba, galinha caipira em Quixeramobim, produtos com banana em Baturité, carne de sol com baião de dois em Aracati. Manga e rapadura em Cascavel, peixe assado com farofa em Beberibe, coalhada em Jaguaribe; queijo em Jaguaribara; doce de buriti da serra do Tianguá; camarão em Aquiraz; tapioca em Messejana, em Fortaleza, entre outros pratos maravilhosos. A cozinha sertaneja • É bem rústica, mas com sotaque próprio. Nela, há influência dos africanos e uma pitada deixada pelos portugueses. • No sertão, vê-se muita macaxeira, mandioca, milho, feijão de corda, baião de dois. • A comida sertaneja ou do interior é composta basicamente pelo trinômio: rapadura, carne de sol e farinha de mandioca. – Para completar tem o milho e as carnes de carneiro, de cabrito e de bode. – Os colonizadores trouxeram galinha de capoeira, ensinaram a fazer chiqueiros de criação. A comida sertaneja • Na região sertaneja, tem-se carne de carne de sol, feijão verde, fogão a lenha, pilão de madeira, crenças, devoções a santos e festas em comemoração da boa safra. • Comidas típicas: carne de sol assada com jerimum, paçoca, panelada, buchada, carneiro guisado, com verdura ou ao forno, curimatã e ovas, nos açudes das fazendas, queijo coalho, entre outros . O baião de dois • Prato apreciado é baião de dois, iguaria feita com tipos de feijões tradicionais: feijão de corda ou o feijão mulatinho – Feijão verde. • Patrimônio imaterial do Ceará • Feijão, arroz, temperos (alho, cebola, pimentão e cheiro verde) – nata, queijo coalho – servido com carne de sol, peixe ou carne frita, churrasco, frango, de acordo com o gosto do cliente Os peixes • É o costume, no interior do estado, utilizar peixes de água doce, principalmente cará tilápia e tucunaré. O carneiro • Entre as potencialidades gastronômicas do Ceará, tem-se opção de pratos tipicamente regional do sertão. Carneiro é representante importante da gastronomia sertaneja. Carneiro, um dos principais representantes da culinária sertaneja cearense, abatido e escalado (esquartejado). O vale do Jaguaribe O queijo coalho • O queijo de coalho teria integrado a alimentação da gente nordestina desde o período colonial mas os registros de sua fabricação datam da segunda metade do século XVII. Dizem os historiadores, entre eles Luís Câmara Cascudo, que tudo começou no matulão, a bolsa feita de estomago de animais em que os tropeiros conduziam o leite. Nas longas jornadas o leite coagulava e daí surgia a massa, origem do queijo de coalho. Serras • SERRA DA IBIAPABA – Vegetais de altíssima qualidade produzidos sem agrotóxico, com grande atenção ao meio ambiente e à comunidade. • Pimentões de São Benedito e os • Tomates de Carnaubal. – Doces, compotas e licores, onde a Casa de Doces Licores Viçosa é um exemplo de atrativo histórico e cultural. – Tanajuras – Engenhos de cana de açúcar • POLO MACIÇO DE BATURITÉ– Cafeicultura agroecológica Ceará. – Produção de cogumelos frescos. – Banana – Baião de fava Cariri Cariri • ALINE: No levantamento identificamos o pequi (pequizada, pequi no arroz), mandioca (goma, farinha, beiju, tapioca, biscoito), macaúba (coco, suco, pão), rapadura (mel, melado, caldo), milho (cozido, assado, bolo, canjica, pamonha, cuscuz, pipoca), fubá (bolo), mungunzá (salgado e doce), coco de babaçu (óleo, sequilho e bolo), doce de buriti, macaxeira (cozida e assada, bolo), mangaba (suco, doce, sorvete), andu (baião de dois) Rio Grande do Norte • Pecuária: carne de sol, paçoca, queijo de manteia, queijo de coalho, coalhada; • Mandioca, milho verde, coco; • Arroz de leite – Arroz vermelho • Frigideira de caju; • Frutos do mar: camarão (camarão à paçoca de pilão); • Mossoró: Salinas: Flor de sal. PARAÍBA • Peixe e frutos do mar; – Caldinho/ensopadinho de caranguejo com leite de coco, tomate, cebola, cheiro-verde, batata. • Angu: terreiros e mesas profanas • Arroz-doce (leite de coco + leite de vaca) • Carne de sol – 1720 – Entre cidades do Centro-Norte da PB, Seridó PB (N)/RN(S) • Índios: pratos com raízes e milho (pamonha, canjica e mugunzá) • Sopa cabeça de galo, chouriço, maxixada e sarapatel SERGIPE • Carne de sol (feijão + macaxeira); • Buchada, sarapatel e galinha a cabidela; • Peixes e frutos do mar – Camarão com leite de coco; – Surubim na brasa (às margens do São Franscisco) • Cuzcuz de milho, mingau de puba, bolo de macaxeira, macaxeira cozida, queijo de coalho (artesanal); • Frutas e ovos de capoeira. PERNAMBUCO • Peixes e frutos do mar; • Mangue: caranguejos e siris – guaiamum; • Pratos com milho, macaxeira: canjica, pamonha, pé-de-moleque, arrumadinho; • Negros: sarapatel e galinha à cabidela; • Sertão: carne seca – carne de sol com jerimum ou macaxeira • Bode • Doceria: ciclo da cana – Bolo de rolo – Bolo de Souza Leão • Tido como Patrimônio Imaterial de PE; • Massa de mandioca fresca, lavada e prensada + gemas + leite de coco. ALAGOAS • Lagoas costeiras – Peixes, crustáceos, moluscos e mariscos • Sururu (ou siriri) de capote: – Servido na casca (concha), ao molho de tomate, pimentão, cebola e alho ou na versão “caldinho” – Acompanhado pelo mingau pitinga: pirão feito de farinha de puba, cebola refogada e leite de coco. • Mangaba: sorvete • Influências: índios + africanos BAHIA • Influências: Africanos + Portugueses + Índios – Coqueirais e dendezeiros (herança africana); – Pimenta-malagueta (origem africana). • Moqueca: pokeka (indígena) • “Comidas de santo”: oferendas a orixás do candomblé – Acarajé: • Patrimônios Imaterial, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). – O Iphan é responsável por proteger e promover os bens culturais do País, assegurando sua permanência e usufruto para as gerações presentes e futuras.(IPHAN, 2018.) • Bolinho de feijão-fradinho frito no azeite de dendê • Vatapá: pão, castanha-de-caju, amendoim, camarão seco, leite de coco, pimenta, azeite de dendê, caldo de peixe e gengibre. BAHIA – Abará: feijão-fradinho, camarão-seco, cebola, azeite de dendê (cozido, envolto na folha de bananeira, no vapor) – Oxalá – Acaçá: bolo de arroz ou de milho ralado (cozido, envolto na folha de bananeira, no vapor) – Oxalá – Caruru: guisado de quiabo, camarão seco, amendoim, farinha-seca, azeite de dendê, cheiro verde, cebola, alho, pimenta-de-cheiro) – Xangô e orixás gêmeos Ibejis (Cosme e Damião) • Doces do tabuleiro da baiana: cocada branca e preta, cocada-puxa (quebra-queixo) e quindim.; • Frutas: cacau e biri-biri. BAHIA • Xinxim de galinha: ensopado de galinha, temperada com louro, coentro, camarão seco, castanha de caju, amendoim, gengibre e dendê; • Bobó de camarão: creme de camarão espessado com macaxeira; • Arroz de huaçá: carne-seca, camarão, azeite de dendê, tomate, coentro e leite de coco; • Sarapatel: miúdos de porco, pimentão, coentro, toucinho defumado, pimenta-de-cheiro, louro, cominho e limão; • Sertão: Pirão, farofa, carne seca. RECÔNCAVO BAIANO • Santo Amaro, Cachoeira, São Félix; • Guarda tradições, como o samba de roda; • Considerado Patrimônio Imaterial da Humanidade; • Frigideira de maturi: castanha de caju verde, ovos, camarão seco, coco ralado, dendê, cebola, tomate, coentro, azeite de oliva: forno • Frigideira de camarão, de aratu e de siri catado; • Moquecas: pitinga (peixe de 10 cm), puã (patas de caranguejo) e de aratu (crustáceo vermelho dos manguezais) • Bolinho de estudante: tapioca, açúcar e canela. REFERÊNCIAS • AZEREDO, Thiago. Nordeste e suas sub-regiões. Disponível em: http://educacao.globo.com/geografia/assunto/geografia-fisica/nordeste- e-suas-sub-regioes.html. Acesso em: 16 set. 2018 • IPHAN. O Iphan. Disponível em: < http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/872>. Acesso em: 16.set. 2018. • JUCÁ NETO, CLOVIS RAMIRO. Os primórdios da organização do espaço territorial e da vila cearense - algumas notas. In: DOSSIÊ - CAMINHOS DA HISTÓRIA DA URBANIZAÇÃO NO BRASIL-COLÔNIA. An. mus. paul. vol.20 no.1 São Paulo Jan./June 2012 • MDA. O que é a agricultura familiar. Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário. 6 set.2016. Disponível em: <http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/o-que-%C3%A9-agricultura- familiar>;. Acesso em: 02 set. 2018. • PENA, Rodolfo F. Alves. Agreste. In: Geografia humana do Brasil. Disponível em: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/agreste.htm. Acesso em: 03 ago. 2019.
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