Buscar

ESTUDO DE CASO Ana Carla (2)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

2
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO – UNIFACEMA
CURSO: BACHARELADO EM ENFERMAGEM – 7º PERÍODO
DISCIPLINA: ENF. ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NO ADULTO E IDOSO
ALINE DELGADO DAMASCENO
ANA LÚCIA SILVA TAVARES
IRACEMA SILVA DA COSTA
JAQUELINE BRITO DA COSTA
JOÃO FELIPE TINTO SILVA
LAÍNE DA COSTA ALMEIDA
VANIELE PEREIRA DE SOUSA
PACIENTE COM ESQUIZOFRENIA: ESTUDO DE CASO
CAXIAS - MA
2020
ALINE DELGADO DAMASCENO
ANA LÚCIA SILVA TAVARES
IRACEMA SILVA DA COSTA
JAQUELINE BRITO DA COSTA
JOÃO FELIPE TINTO SILVA
LAÍNE DA COSTA ALMEIDA
VANIELE PEREIRA DE SOUSA
PACIENTE COM ESQUIZOFRENIA: ESTUDO DE CASO
Estudo de Caso apresentado a disciplina de Enfermagem na Atenção Primária à Saúde no Adulto e Idoso do curso de Enfermagem – UNIFACEMA como requisito para obtenção de nota parcial.
Professora: Dr. Ana Carla Marques da Costa
CAXIAS – MA
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	05
2 OBJETIVOS	07
3 METODOLOGIA	07
4 RESULTADOS	08
4.1 Histórico de Enfermagem	08
4.2 Diagnóstico e Planejamento de Enfermagem	10
4.3 Implementação de Enfermagem	16
4.4 Avaliação ou Evolução de Enfermagem	16
7 DISCUSSÃO	17
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS	18
REFERÊNCIAS	19
RESUMO
A esquizofrenia é um distúrbio mental grave e incapacitante que afeta 1% da população mundial e, uma vez desencadeado, é incurável de origem multifatorial, onde fatores genéticos e ambientais parecem estar associados a um risco aumentado de desenvolver a doença. O estudo consiste em uma revisão de literatura, com o objetivo de fornecer uma visão geral da esquizofrenia e seus sintomas, com foco no cuidado de enfermagem e no papel do cuidador, utilizando o processo de enfermagem e o conhecimento abrangente sobre o transtorno mental em questão.
Palavras-chave: Esquizofrenia, Família, Assistência de Enfermagem.
ABSTRACT
Schizophrenia is a serious and disabling mental disorder that affects 1% of the world population and, once triggered, is incurable of multifactorial origin, where genetic and environmental factors seem to be associated with an increased risk of developing the disease. The study consists of a literature review, with the objective of providing an overview of schizophrenia and its symptoms, focusing on nursing care and the role of the caregiver, using the nursing process and the comprehensive knowledge about the mental disorder in question.
Key words: Schizophrenia, Family, Nursing Care.
1 INTRODUÇÃO
A esquizofrenia é um transtorno com grande repercussão na sociedade em termos sociais, afetivos e econômicos. Esse transtorno é definido como um conjunto complexo de sintomas não específicos que podem ser agrupados em três dimensões clínicas diferentes: (1) os sintomas positivos, que incluem distorções da realidade, tais como alucinações, delírios e outras crenças bizarras; (2) os sintomas negativos, que compreendem pobreza psicomotora, afeto embotado, isolamento social e falta de motivação; e (3) a desorganização cognitiva, que engloba dissociação do pensamento, alterações de linguagem e comportamento ilógico (ALVES et al. 2014).
A esquizofrenia é uma doença devastadora que atinge cerca de 1% da população ao longo da vida. Os indivíduos geralmente são afetados entre o fim da adolescência e o início da vida adulta e o curso da esquizofrenia é crônico e debilitante (OLIVEIRA et al. 2012). 
Os sintomas característicos abrangem uma série de disfunções cognitivas e emocionais e comportamentais que acometem a perceção, o raciocínio lógico, a linguagem e a comunicação, o afeto, a fluência e produção do pensamento e do discurso, a capacidade hedónica, a vontade, o impulso e a atenção. O diagnóstico envolve um conjunto de sinais e sintomas associados a uma disfunção social e ocupacional (American Psychiatric Association, 2014).
No campo da saúde mental, a esquizofrenia apresenta forte estigma, motivando campanhas favoráveis aos seus portadores e combatendo o uso impróprio do termo em vários países. Não é de hoje que o vocabulário popular se apropria e distorce diagnósticos médicos, muitas vezes usando-os para rotular e segregar alguma parcela “indesejável” da sociedade. As expressões “débil mental”, “imbecil”, “idiota” e “cretino” são, em sua origem, termos médicos que até a década de 1960 indicavam diferentes graus de deficiência mental e a última, a condição dos que sofrem deficiência mental em decorrência de hipotireoidismo (GUARNIERO; BELLINGHINI; GATTAZ; 2012).
Oliveira e Furegato (2012) explanam que para os enfermeiros psiquiátricos a esquizofrenia é um transtorno de grande dificuldade, pois, envolve outras síndromes. Além disso, os comportamentos associados a estas perturbações são de difícil compreensão. Os portadores são de difícil relacionamento íntimo, e frequentemente afastam-se da sociedade. Os enfermeiros devem se esforçar para ter um contato maior com estes pacientes.
Entende-se por intervenção de enfermagem uma ação realizada por um enfermeiro em resposta a um diagnóstico de enfermagem e que tem potencial para facilitar os processos de transição que a pessoa vivencia numa situação de saúde/doença, quer seja pela via da redução dos sinais/sintomas, quer pela via da capacitação da pessoa para lidar com a situação. As intervenções de enfermagem, sugeridas neste contexto, têm por base dois aspetos fundamentais: tem por alvo o conjunto de dados que habitualmente estão presentes quando uma pessoa tem esquizofrenia e desse contexto resulta uma alteração do processo familiar; tem como matriz para a sua seleção, as intervenções propostas na Classificação das Intervenções de Enfermagem – NIC (Bulechek et al., 2010). Apesar das especificidades socioculturais da população portuguesa, parece-nos que em termos gerais, estas intervenções podem ser implementadas neste contexto (CARVALHO, 2012).
A convivência do familiar com a pessoa em sofrimento psíquico desperta alguns sentimentos que expressam as dificuldades neste processo: o despreparo emocional e o entendimento para a doença mental; a angústia e impotência diante da crise; a cidadania comprometida; o ambiente familiar e interacional nas relações pessoais: a rejeição, a culpabilização, a medicalização do corpo para a cura e o sanar dos problemas familiares (CORDEIRO et al. 2012).
A falta de adesão ao tratamento tem movido esforços de pesquisadores e clínicos, já que a não adesão pode ser considerada como um relevante problema de saúde pública, levando, muitas vezes, à exacerbação de sintomas, à cronificação de doenças e aos altos custos despendidos com tratamentos que se tornam, muitas vezes, ineficazes3. Tratando-se de enfermidades crônicas que necessitam de cuidados contínuos, como os transtornos do espectro esquizofrênico, é necessário que haja adesão do paciente ao tratamento proposto, de modo a assegurar uma maior efetividade terapêutica (SILVA et al. 2012).
2 OBJETIVOS
O presente estudo tem como objetivo o conhecimento acerca da esquizofrenia com foco no processo familiar e a aplicação de um plano assistencial, o plano de cuidados estabelecendo diagnósticos, e seus respectivos resultados e intervenções tendo como base as literaturas NANDA, NIC E NOC, na perspectiva do Processo de Enfermagem. Pretendendo proporcionar uma melhor qualidade de vida através de um plano de cuidados na Assistência de Enfermagem.
3 METODOLOGIA
O presente trabalho trata-se de uma pesquisa descritiva, do tipo estudo de caso, com abordagem qualitativa e revisão da literatura, acerca da Esquizofrenia, o que propícia a análise de um tema sob um enfoque ou abordagem. 
Para o estudo, foram selecionados levantamento de dados na Biblioteca Científica Eletrônica Online (SCIELO). Na estratégia de busca nas bases de dados, foram utilizados os seguintes descritores de acordo com sua definição no DeCS (Descritores em Saúde): Esquizofrenia, Adesão ao tratamento e Família.
Utilizou-se como instrumento o Processo de Enfermagem organizado em cinco etapas sequenciais: Investigação (Anamnese e Exame Físico) - identificar problemas e necessidades do paciente e assim, determinarseu estado de saúde; Diagnóstico de Enfermagem - descrevendo a evolução histórica de como os diagnósticos foram elaborados e desenvolvidos por enfermeiros, abordando domínios utilizados no sistema de classificação NANDA e também os componentes estruturais contidos neste sistema. Planejamento - focando na importância de realizar o planejamento de enfermagem após elaboração do diagnóstico. Através dos resultados esperados estabelecidos realiza-se as prescrições de enfermagem para que a meta proposta seja alcançada; Implementação - descrevendo passos para realizar uma prescrição de enfermagem e implementa-la afim de atingir a meta proposta. O Nursing Interventon Classification (NIC) é um objetivo de consulta para o enfermeiro, uma taxonomia de intervenções de enfermagem, adaptadas a cada paciente; e por último Avaliação ou Evolução de Enfermagem – que aborda o momento que consiste em acompanhar as respostas do paciente aos cuidados e avaliar se obteve bons resultados das prescrições de enfermagem.
4 RESULTADOS
Etapas da SAE
4.1 HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
Anamnese: Identificação: O.A.K.S, 33 anos, masculino, pardo, solteiro, alfabetizado, sedentário, católico não praticante natural de Codó, MA. Queixa principal: “Sinto uma perturbação e fico desinquieto”. História da doença atual: Paciente relata ter apresentado sintomas há 12 anos. Expõe que antes dos primeiros sintomas usava drogas ilícitas. Antecedentes pessoais: Paciente relata ser diagnosticado com esquizofrenia, é ansioso, hiperativo e tem várias mudanças de humor. Faz uso dos medicamentos Neozine 100mg, 1 comprimido por via oral 1x ao dia 100 mg , Fenergan 20mg, 1 comprimido por via oral 3x ao dia e Haloperidol 100mg, 1 comprimido por via oral 1x por dia . Relata ter muito sono, sede excessiva, vacinação desatualizada. Aos 9 anos de idade, realizou duas cirurgias cardíacas, devido sopros no coração. Realiza anualmente consultas e exames com o médico; desconhece ter alergias a qualquer substancia química ou alimentar. Antecedentes familiares: Mãe não possui nenhuma doença crônica e pai falecido há 10 anos atrás devido a complicações de um acidente automobilístico. Possui uma irmã, e tem dois tios com os mesmos sintomas de “esquizofrenia”. Hábitos sociais e hábitos de vida: Católico não praticante, tabagista e apresenta sintomas de tosse, não faz uso de bebidas alcoólicas. É integrante de um grupo de apoio chamado Narcóticos Anônimos, relata ajudar a mãe nos afazeres domésticos, gosta de ouvir músicas, treina em casa artes marciais (Kung Fu), passa a maior parte do seu tempo dentro de casa por gostar de ficar sozinho. Revela fazer 4 refeições ao dia, alimenta-se de tudo tendo preferência em massas. Ingeri água 4L/dia, gosta de sucos e refrigerantes. Mantém higiene inadequada, não gosta de tomar banho diariamente, realiza somente uma vez ao dia; evacua duas vezes ao dia; mora em área urbana, com a mãe e uma cachorra e dois jabotis, possui casa própria de tijolos rebocada com boas condições de segurança, piso de cerâmica, utiliza agua encanada, tratada, saneamento básico existente. O lixo é coletado diariamente. Não prática relações sexuais por que não quer se relacionar com ninguém, argumenta ter boa relação familiar em especial sua mãe e irmã onde são seus maiores apoio emocional, atualmente não possui nenhuma ocupação.
Exame físico: Cabeça e pescoço: crânio normocefálico, couro cabeludo com presença de seborreia, não higienizado, sem lesões, tumorações, cistos sebáceos e nódulos, de cor preto com boa distribuição. Face normocorada, edemaciada, ausência de cicatrizes e lesões e sobrancelhas simétricas; olhos e nariz íntegros. Ouvidos simétricos, com acuidade auditiva normal, com presença de cerume, sem demais alterações; Cavidade oral integra, com halitose, sem outras deformidades; Dentição incompleta, com presença de cárie e manchas escuras; Língua com tonsilas pequenas sem outras alterações. Linfonodos mandibulares e supraclaviculares não palpáveis. Pescoço ereto, normocorado, curto, sem presença de vasos, ausência de cicatrizes e lesões. Tórax: tonel, simétrico, normocorado, com presença de lesões e cicatrizes, na palpação dos gânglios axilares, infraclaviculares, supraclaviculares não foi observado alterações. Aparelho Respiratório: Eupnéico (sem uso da musculatura acessória), simétrico com amplitude e expansibilidade preservadas, sem sinais de dor ou crepitações na parede torácica, frêmito torocovocais palpável, percussão de sons claro pulmonar, som timbre e suave “murmúrios vesiculares” audíveis em ambos hemitórax com ausência de ruídos adventícios, som traqueal auscultado nas áreas de projeções da traqueia região supraesternal som intenso e agudo, percussão digito-digital feita dos ápices em direção as bases som claro pulmonar com timbre grave e oco. Aparelho Circulatório: Ictus Cordis palpável, localizado na linha hemiclavicular, no quinto espaço intercostal; precórdio visualizado na inspeção, pulsações supraesternais presentes, bulhas B1 e B2 arrítmicas audíveis choques de ponta palpável, localizado na linha hemiclavicular, no quinto espaço intercostal; levantamento sistólico do precórdio presente. Abdômen: pele normocorada, lisa e hidratada, globoso, cicatriz umbilical invertida com presença de sujidades; nos quatros quadrantes do abdômen, ausculta com presença de ruídos hidroaéreos hipoativos no QIE, percussão com presença de som timpânico na região epigástrica, palpação superficial e profunda sem achados anormais. Órgãos genitais não foram analisados devido preservação da intimidade do paciente. MMSS: Pele normocorada, lisa e hidratada, MSE com presença de cicatriz, e pitiríase versicolor na região posterior do antebraço. MMII: pele normocorada, hidratada com presença de escoriação no joelho direito, massa muscular bilateralmente igual, crescimento simétricos de pelos e unhas. Dados antropométricos: Altura: 1,68; Massa Corporal: 102Kg; IMC: 36.1; Obesidade Grau II: Circunferência Abdominal: 88cm; SSVV: Tax=36,5 ºC; FC: 97 BPM; FR: 22mrpm; PA: 130X80mmhg; Glicemia capilar: 101 MG/DL.
4.2 DIAGNÓSTICOS E PLANEJAMENTO DE ENFERMAGEM
	
	DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM(NANDA)
	RESULTADOS DE ENFERMAGEM(NOC)
	INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM(NIC)
	1
	Estilo de vida sedentário relacionado a interesse insuficiente em atividades físicas evidenciado por preferência por atividades com pouca atividade física.
	Conhecimento: conservação de energia; estratégia para equilibrar atividade e repouso.
3-5
	1.Determinar a motivação do indivíduo para começar um programa de exercicio;
2.Encorajar a expressão de sentimentos sobre o exercício ou a necessidade dele;
3.Informar a pessoa sobre os benefícios à saúde e efeitos fisiológicos do exercício;
4.Orientar o indivíduo sobre técnicas para evitar lesão ao exercitar-se.
	2
	Comportamento de saúde propenso a risco relacionado a ansiedade social evidenciado por falha em agir de forma a prevenir problemas de saúde e tabagismo.
	Conhecimento: comportamento de saúde; efeitos adversos a saúde pelo uso do tabaco.
2-5
	1.Oferecer atividades de diversão voltadas à redução da tensão;
2.Identificar mudanças no nível de ansiedade;
3.Orientar o paciente sobre uso de técnicas de relaxamento;
4.Observar sinais verbais e não verbais de ansiedade.
	3
	Proteção ineficaz relacionado a abuso de substâncias caracterizado por inquietação e tosse.
	Conhecimento: promoção da saúde, comportamentos que promovem a saúde.
2-5 
	1.Orientar o paciente e a família sobre ações e efeitos adversos esperados do medicamento;
2.Orientar o paciente sobre a administração correta do medicamento, conforme apropriado;
3.Desenvolver estratégias para controlar os efeitos adversos dos medicamentos;
4.Monitorar sinais e sintomas de toxidade do medicamento.
	4
	Obesidade relacionado a comportamento sedentário que ocorre por ≥ 2 horas/dia, evidenciado por Índice de massa corporal (IMC) > 30 kg/m2.
	Conhecimento: dieta; relação entre dieta, exercício e peso. 3-5 
	1.Encorajar a pessoa a continuar / começar os exercícios;
2.Oferecer uma agenda dereforço para melhorar a motivação individual (p. ex: aumento da estimativa de resistência; pesagem semanal);
3.Incluir família / cuidadores no planejamento e na manutenção do programa de exercícios;
4.Fazer os exercícios com uma pessoa, conforme apropriado.
	5
	Risco de síndrome do desequilíbrio metabólico relacionado a estilo de vida sedentário e obesidade.
	Aptidão física; desempenho das atividades físicas.
3-5
	1.Avaliar crenças de saúde do indivíduo sobre exercícios físicos;
2.Investigar experiencias anteriores com exercícios;
3.Determinar motivação do indivíduo para começar / continuar um programa de exercícios;
4.Investigar as barreiras do exercício.
	6
	Risco de motilidade gastrintestinal disfuncional relacionada a ansiedade e estilo de vida sedentário.
	Controle de riscos; compromisso com as estratégias de controle de risco.
3-5 
	1. Facilitar a identificação de comportamentos alimentares a serem mudados;
2. Discutir os riscos associados ao fato de estar acima do peso;
3. Auxiliar o paciente a registrar o que geralmente come em um período de 24 horas;
4. Orientar o paciente sobre as necessidades nutricionais.
	7
	Fadiga relacionada a ansiedade, caracterizada por estado de sonolência e aumento na necessidade de descanso.
	Autocontrole da ansiedade; manutenção de sono adequado.
3-5 
	1.Manter o ambiente calmo e tranquilo;
2.Explicar à família as causas da fadiga; identificar fatores que desencadeiam a fadiga;
3.Auxiliar o paciente nas atividades (alimentação e higiene); 
4.Orientar ao acompanhante para deixar o paciente em repouso.
	8
	Risco de perfusão tissular cardíaca diminuída relacionado a abuso de substâncias.
	Conhecimento: controle de uso de substancias; estratégias no controle do uso de substancias.
2-5 
	1.Monitorar os sinais vitais;
2.Monitorar a respiração;
3.Controle de arritmias;
4.Controle hídrico.
	9
	Risco de perfusão tissular periférica ineficaz relacionado a estilo de vida sedentário e tabagismo.
	Conhecimento: exercícios para melhorar a flexibilidade muscular.
4-5
	1.Controle da sensibilidade periférica: Monitorar parestesia (dormência, formigamento, hiperestesia, hipoestesia); 
2.Examinar a pele na busca de alterações na integridade;
3. Monitorização dos sinais vitais: Monitorar cor, temperatura e umidade da pele; controlar presença de cianose periférica; Observar presença e qualidade dos pulsos.
3. - Terapia com exercícios: controle muscular: Colaborar com fisioterapeuta na execução de programa de exercícios; Auxiliar o paciente a sentar-se/ficar de pé de acordo com o protocolo de exercícios.
4. Monitorar ansiedade do paciente.
	10
	Déficit no autocuidado para banho relacionado motivação diminuída caracterizado por capacidade prejudicada de acessar o banheiro.
	Autocuidado: banho; capacidade de entrar no banheiro e sair dele.
3-5
	1.Levar em conta a cultura do paciente ao promover atividades de autocuidado;
2.Monitorar a integridade da pele do paciente;
3.Oferecer assistência até que o paciente fique totalmente capaz de assumir o autocuidado;
4.Auxiliar o paciente a deambular usando o corpo como muleta humana, conforme apropriado.
	11
	Autonegligência relacionada a estressores caracterizada por higiene pessoal insuficiente.
	Autocuidado: higiene; manutenção de uma boa higiene.
2-5 
	1.Levar em conta a cultura do paciente ao promover atividades de autocuidado;
2.Levar em conta a idade do paciente ao promover atividades de autocuidado;
3.Oferecer artigos pessoais desejados (p. ex: desodorante, escova de dente, sabonete);
4.Manter rituais de higiene.
	12
	Disposição para esperança melhorada evidenciada por expressar desejo de aumentar a percepção de sentido da vida.
	Adaptação psicossocial: mudança de vida; verbaliza otimismo quanto ao futuro.
3-5 
	1.Medicar para avaliar sintomas durante a suspensão, conforme apropriado;
2.Facilitar o apoio da família;
3.Ajudar o paciente a identificar outras formas de aliviar frustrações e aumentar a autoestima;
4.Ajudar o paciente a reconhecer que as drogas constituem um meio de dar a ele a sensação de assertividade, autoestima aumentada e tolerância a frustrações.
	13
	Religiosidade prejudicada relacionada a interação sociocultural insuficiente evidenciada por dificuldade de aderir a crenças religiosas prescritas e questionamento de padrões de crenças religiosas.
	Aceitação: estado de saúde; esclarecimento de valores pessoais.
3-5
	1.Encorajar o uso e a participação em rituais ou práticas religiosas normais que não prejudiquem a saúde;
2.Oferecer oportunidades de discussão de vários sistemas de crença e visão de mundo;
3.Investigar alternativas à adoração;
4.Escutar e desenvolver um senso de oportunidade para a oração ou rituais.
	14
	Risco de infecção relacionado a alteração na integridade da pele, tabagismo e vacinação inadequada.
	Controle de riscos: processo infeccioso; monitoração de comportamentos pessoais relativos a fatores associados a risco de infecção.
4-5
	 1.Lavar as mãos antes e após cada atividade de cuidado ao paciente;
2.Usar luvas, conforme exigência dos protocolos de precauções universais;
3.Verificar integridade das embalagens esterilizadas;
4.Monitorar sinais e sintomas sistêmicos e locais de infecção.
	15
	Dentição prejudicada relacionada a higiene oral inadequada e uso habitual de substância que mancha evidenciada por cáries dentárias e halitose.
	Autocuidado: higiene oral; escovação dos dentes.
2-5
	1.Verificar presença / ausência de dentes e/ou próteses dentárias e avaliar seu significado em termos de necessidades nutricionais e estética;
2.Avaliar o estado atual de higiene dentária de saúde oral;
3.Registrar a existência de fatores que afetam a dentição (consumo crônico de café ou chá, vômitos, tumores), para avaliar as intervenções possíveis ou necessidades terapêuticas;
4.Identificar os fatores atuais que prejudicam a saúde dentária (intubação endotraqueal, fraturas faciais, quimioterapia), que requerem atividades especiais de cuidados oral.
	16
	Integridade tissular prejudicada relacionada a conhecimento insuficiente sobre proteção da integridade tissular evidenciado por dano tecidual e hematoma.
	Integridade tissular: pele e mucosas; integridade da pele.
3-5
	1.Monitorar as características da lesão, inclusive drenagem, cor, tamanho e odor;
2.Aplicar o curativo adequado ao tipo de lesão;
3.Orientar a família e ao paciente sobre procedimentos de cuidados com a lesão;
4.Orientar a família e paciente a colocar compressa de gelo no hematoma.
	17
	Risco de lesão térmica relacionado ao tabagismo
	Controle de riscos: uso de tabaco; reconhecimento das consequências pessoais associadas ao uso de tabaco.
4-5
	1.Lavar, continuamente, lesões por substâncias químicas durante 30 minutos ou mais, para garantir a eliminação de todo o agente queimador;
2.Oferecer medidas de conforto antes da troca do curativo;
3.Oferecer opções de correção estética ao paciente;
4.Recomendar métodos de proteção da parte afetada.
	18
	Disposição para esperança melhorada evidenciada por expressar desejo de aumentar a percepção de sentido da vida.
	Adaptação psicossocial: mudança de vida; verbaliza otimismo quanto ao futuro.
3-5 
	1.Ajudar o paciente a identificar uma meta específica de mudança;
2.Ajudar o paciente a identificar mesmos pequenos sucessos;
3.Auxiliar o paciente a elaborar um plano sistemático para mudar comportamentos;
4.Encorajar o paciente a examinar valores e crenças pessoais e a satisfação em relação a eles.
	19
	Risco de automutilação relacionado a baixa autoestima, comportamento instável e transtorno emocional.
	Contenção da automutilação; participação em atividades de promoção a saúde mental.
3-5
	 1.Avaliar a adaptação do paciente a mudanças na imagem corporal, se indicado;
2.Usar uma abordagem tranquila e calma;
3.Proporcionar ao paciente escolhas realistas sobre alguns aspectos do cuidado;
4.Transmitir confiança na capacidade do paciente para lidar com a situação.
	20
	Risco de suicídio relacionado a impulsividade e mudança acentuada de comportamento.
	Autocontenção do suicídio; Uso de recursosde prevenção ao suicídio.
4-5
	1.Determinar presença e grau do risco de suicídio;
2.Ajudar o indivíduo a discutir seus sentimentos sobre o contrato;
3.Usar uma abordagem direta e sem julgamentos ao discutir o suicídio;
4.Ajudar o paciente a identificar uma rede de pessoas e recursos de suporte (p. ex: religioso, família, provedores de cuidados).
	21
	Conforto prejudicado relacionado a controle situacional insuficiente evidenciado por inquietação
	Autocontrole da ansiedade; Controle de reação á ansiedade. 
3-5
	1.Selecionar uma estratégia de solução de problemas adequado ao nível de desenvolvimento funcional – cognitivo do paciente;
2.Auxiliar o paciente a identificar o problema ou a situação que requer uma ação bem planejada;
3.Utilizar um plano para modificar o comportamento, conforme apropriado para reforçar a estratégia de resolução de problemas que está sendo ensinada;
4.Ensinar o paciente a “parar e pensar” antes de agir impulsivamente.
	22
	Isolamento social relacionado a dificuldades de estabelecer relacionamentos evidenciado por desejo de estar sozinho.
	Adaptação psicossocial: mudança de vida; relata sentir-se socialmente engajado.
3-5
	1.Encorajar melhoria do envolvimento em relações já criadas;
2.Encorajar atividades sociais e comunitárias;
3.Promover o envolvimento em interesses completamente novos;
4.Ajudar o paciente a aumentar a percepção dos pontos fortes e das limitações ao comunicar-se com os outros.
4.3 IMPLEMENTAÇÃO DE ENFERMAGEM
A implementação de cuidados ao paciente torna-se de tamanha importância para os resultados desses cuidados, mediante isso, foram orientadas ao paciente e a família: as complicações a respeito do uso de cigarros (tabaco) e a transcendência de sua abstinência; a importância da interação social e familiar e o apoio da mesma; a adesão ao uso de seus medicamentos para o tratamento; a aderência da ingesta hídrica e disposição para melhora do sono; Tornando-se também de fundamental importância a visita domiciliar da equipe de saúde local para o acompanhamento do paciente esquizofrênico, mantendo o relacionamento interpessoal equipe/paciente para a melhora da qualidade de vida do enfermo.
4.4 AVALIAÇÃO OU EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
DIA 17/04/2020
17/04/2020, às 17h00min. Paciente encontra-se deambulando com facilidade, consciente e orientado em tempo e espaço, normocorado, taquipnéico, hidratado, higienizado e comunicativo. Diagnóstico médico de Esquizofrenia, crânio normocefálico, couro cabeludo com presença de seborreia, face normocorada, sobrancelhas, cílios e olhos simétricos sem deformidades, nariz íntegro, mucosas íntegras, com halitose, dentição incompleta com presença de cárie e erosões dentárias, linfonodos mandibulares e supraclaviculares não palpáveis, tórax simétrico e sem abaulamentos, com murmúrios vesiculares audíveis. Eliminações intestinais e vesicais regulares. SSVV: Tax=36,5 ºC; FC: 97 BPM; FR: 22mrpm; PA: 130X80mmhg; Glicemia capilar: 101 MG/DL.
5 DISCUSSÃO
Através deste estudo podemos ter uma visão ampla da importância do acompanhamento de pacientes esquizofrênicos por meio dos profissionais de enfermagem, os quais estabelecem cuidados que se faz necessário para uma melhor qualidade de vida a estes indivíduos, pois a esquizofrenia é um transtorno mental crônico e grave, que afeta o modo como uma pessoa pensa, sente e se comporta
Segundo informações da Associação Brasileira de Psiquiatria, a doença tem predominância no sexo masculino e nem sempre é diagnosticada no seu início. Esta patologia provoca alterações no comportamento, indiferença afetiva, pensamentos confusos e dificuldades para se relacionar com pessoas. Pessoas com esquizofrenia podem parecer que perderam o contato com a realidade. Embora a esquizofrenia não seja tão comum como outros transtornos mentais, os sintomas podem ser muito incapacitantes. 
A utilização do Processo de Enfermagem (PE) pelo profissional de enfermagem é uma ferramenta importante para a identificação e avaliação dos indivíduos portadores dessas e de outras patologias, sendo que a mesma foi pensada como uma abordagem interativa e interpessoal, um método de resolução de problemas e um processo de tomada de decisão, que serve como uma estrutura para o cuidado de enfermagem.
Com vista na promoção de uma boa ou melhor qualidade de vida aos pacientes em ambientes hospitalar ou domiciliar os profissionais de enfermagem buscam a utilização de ferramentas organizadas e estruturadas para o gerenciamento desse cuidado.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Paciente foi diagnosticado com Esquizofrenia há 12 anos, o qual deixa-o com inquietação devido a esta condição. O surgimento dessa nova realidade ao paciente, traz a ele e a família alguns desafios e uma nova maneira convívio entre os meios que interage.
A assistência de enfermagem deve alcançar a família e as relações interpessoais do portador de esquizofrenia, no intuito de mantê-lo no convívio familiar e social, ampliando a sua interação social. Uma vez que, o relacionamento interpessoal adequado é um importante aliado no combate aos danos causados por essa patologia.
Acredita-se que este estudo permitiu identificar e delinear os conceitos e conhecimentos acerca da esquizofrenia. Portanto, o estudo proporcionou ampliar o campo da pesquisa em assistência de enfermagem a pacientes esquizofrênicos, além de aplicar o Processo de Enfermagem, modelos sugeridos neste trabalho, ao estudo sobre temas associados a esse assunto a fim de melhorar as práticas de saúde prestada e a qualidade de vida dos portadores de esquizofrenia. Assim, O planejamento da assistência de enfermagem, deve considerar os problemas que este comportamento traz tanto para o paciente e a família como para os membros da equipe de enfermagem, e prever as medidas necessárias para amenizá-los. Ressaltamos que estas medidas, em si, isoladamente, não ajudarão os pacientes se não for levada em conta a individualidade de cada um e, principalmente, a sua participação, dentro de suas possibilidades, no planejamento e na implementação do plano para a sua recuperação.
REFERÊNCIAS
American Psychiatric Association (2014). DSM-V – Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (5ª ed.). Lisboa: Climepsi Editores.
ASSOCIAÇÂO NORTE AMERICANA DE DIAGNOSTICOS DE ENFERMAGEM (NANDA). North American Nursing Diagnosis Association – NANDA: definições e classificação 2018-2022/ NANDA International, Porto Alegre: Artmed, 2010.
ALVES, Arthur et al. A inversão visual da profundidade na esquizofrenia. J. bras. psiquiatr., Rio de Janeiro, v. 67, n. 1, p. 45-51, Mar.  2018.
BUTCHER, HOWARD K.; BULECHEK, GLORIA M.; DOCHTERMAN, JOANNE. Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC). ELSEVIER, 2010.
CARVALHO, José Carlos. Diagnósticos e Intervenções de Enfermagem Centradas no Processo Familiar da Pessoa com Esquizofrenia. Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental, Porto, n. 8, p. 52-57, dez.  2012.
CORDEIRO, F. R. et al. Cuidados de Enfermagem à pessoa com esquizofrenia: Revisão Integrativa. Revista de Enfermagem UFSM. Santa Maria, v.2, n.1, p.174-181, 2012.
GUARNIERO, Francisco Bevilacqua; BELLINGHINI, Ruth Helena; GATTAZ, Wagner Farid. O estigma da esquizofrenia na mídia: um levantamento de notícias publicadas em veículos brasileiros de grande circulação. Rev. psiquiatr. clín., São Paulo, v. 39, n. 3, p. 80-84, 2012.
JOHNSON, MARION; MOORHEAD, SUE; MAAS, MERIDEAN L.; SWANSON, ELIZABETH. Classificação dos resultados de enfermagem (NOC). Editora: Elsevier, 2010.
MAIA-DE-OLIVEIRA, João Paulo et al. Níveis plasmáticos/séricos do óxido nítrico em pacientes com esquizofrenia: uma revisão sistemática e metanálise. Rev. Bras. Psiquiatr., São Paulo, v. 34, supl. 2, p. s149-s155, Oct.  2012.
OLIVEIRA, Renata; FUREGATO, Antonia Regina Ferreira. Um casal de idosos e sua longa convivência com quatro filhos esquizofrênicos. Rev. Esc. Enferm. USP, 2012.
SILVA, Tatiana Fernandes Carpinteiro da et al. Adesão ao tratamento medicamentoso em pacientes do espectro esquizofrênico: uma revisão sistemáticada literatura. J. bras. psiquiatr., Rio de Janeiro, v. 61, n. 4, p. 242-251, 2012.

Continue navegando