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PSICOLOGIA INSTITUCIONAL NO PRESIDIO

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PSICOLOGIA INSTITUCIONAL NO PRESÍDIO 
O Conselho Federal de Psicologia (2009) salienta que os psicólogos no campo do sistema prisional, na maioria dos casos, realizam suas ações individualmente, às vezes em duplas com assistentes sociais e discutem casos, fazem avaliações, pareceres e laudos psicológicos em equipes multidisciplinares.1 de fev. de 2016 
	Para abordarmos esse assunto de maneira clara é preciso salientar que a atuação clássica no Sistema Prisional é regulamentada pela Resolução 12 de 2011 do Conselho Federal de Psicologia. 
	O profissional que optar pela área de atuação criminal, deverá promover a desconstrução de que o crime está relacionado unicamente à patologia ou à história individual, ponto em foco também os contextos sociais que existem e no qual o indivíduo foi exposto, como o meio em que vive, suas experiências e modelos de conduta, pois o mesmo não vivia isoladamente, e a sociedade e comunidade em que estava inserido trouxe-lhe fatores de riscos ou de proteção.
	Vale ressaltar que o Psicólogo não possui a função e muito menos a responsabilidades disciplinares sobre os detentos, o que constantemente acontece nos presídios, onde qualquer desobediência, má conduta, violência é requerida a presença do profissional, para o mesmo aplicar castigos, punições etc. Esse tipo de responsabilidade afeta a interação entre o psicólogo e o detento, uma vez que o relacionamento entre os dois precisam ser fundamentado na confiança entre ambas as partes, o que torna-se improvável que o detento confie em alguém responsável por suas punições, sejam elas merecidas ou não. A Resolução do Conselho, tem o papel de ajudar a fastar os profissionais que trabalham no sistema penitenciário à se afastar dessa função. 
	Para que o psicólogo consiga um resultado gratificante de seu trabalho, deve-se trabalhar com três pontos, primeiro o sofrimento mental gerado antes do detento ter sido preso, o que o levou a ser preso e gerado pelo próprio encarceramento, levando em conta a dificuldade de um ser humano por tanto emocional e não somente racional, ficar afastado de sua família, comunidade, sociedade, em um ambiente superlotado de pessoas desconhecidas com certos níveis de comportamento na maioria das vezes tóxicos, levados constantemente a atos de violência, além de ser exposto a todos os tipos de tortura, alimentação precária, ociosidade, violando os direitos humanos em muitos níveis. Todo esse cenário no qual uma pessoa é inserida, pode acarretar em um adoecimento psíquico de todos os presidiários.
	O segundo ponto e não menos importante, sendo até mesmo a linha mestra de atuação de um profissional da psicologia institucional no presídio,é a Ressocialização. Na “Lei de Execuções Penais”, o maior objetivo da prisão em si, não é a punição dos infratores da lei como a sociedade acredita, mas um local onde todos podem reaprender a conviver novamente em sociedade, como respeitar as leis, direitos e deveres. Onde uma pessoa que foi presa seja por um ano a vinte anos, terá sua pena individualizada, transformada naquilo que é preciso para se ressocializar, isto é função da CTC – Comissão Técnica de Classificação. 
	O papel da CTC é o terceiro ponto fundamental para um andamento positivo na ressocialização, uma vez que mesma produzirá um projeto com base em cada presidiário, por meio de avaliação histórica, comportamental de dentro do presídio e quais planos essa pessoa possuí para o futuro, quando estiver fora da prisão. Fazendo uso de cursos de capacitação referente a profissões já adaptadas para a necessidade de cada um, visando sempre facilitar a aceitação e novamente a reinserção da mesma tanto na sociedade quando do mercado de profissional de trabalho. 
	Novamente saliento que por mais que seja de suma importância que a teoria na qual citada aqui anteriormente de fato deveria ser aplicada, por tanto estar em vigência, no entanto como muitos brasileiros têm visto e confirmado por meio de aplicativos de comunicação, televisões, reportagens, internet, as prisões ainda estão distantes demasiadamente de concluir esses requisitos fundamentais, algumas vezes por questões politicas como falta de verbas, recursos, como outras por falta de conscientização, porque enquanto a sociedade como um todo continuar tendo uma visão distorcida da função do sistema prisional, mais difícil será a aplicação ou mesmo a conclusão do verdadeiro objetivo da mesma, proporcionar uma segunda chance a todos que erraram e se perderam no caminho da própria vida.
	 
REFERENCIA
https://psicologado.com.br/atuacao/psicologia-juridica/atuacao-do-psicologo-no-sistema-prisional-brasileiro#:~:text=O%20Conselho%20Federal%20de%20Psicologia,laudos%20psicol%C3%B3gicos%20em%20equipes%20multidisciplinares.

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