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RESUMÃO AP1 - Contabilidade Geral 1 - A1 a A6

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CONTABILIDADE GERAL 1 (CG1) – RESUMÃO AP1 
 
à Aula 1: Por que fazer Contabilidade? 
- O planejamento de uma empresa depende de informações financeiras. Com base nas informações fornecidas 
pela contabilidade que o administrador pode verificar se o desempenho da empresa está de acordo com as 
metas de desenvolvimento estabelecidas, e pode tomar as devidas providências com segurança. 
Controle de custos e finanças: Administrador avalia a capacidade de a empresa efetuar pagamentos a curto e 
longo prazos, ou define os níveis de estoque de mercadorias que deverá manter, além de outros aspectos 
igualmente importantes. 
Stakeholders: pessoas ou instituições interessadas em acompanhar o desenvolvimento / performance de um 
empreendimento (Ex: sócios, funcionários, fornecedores, bancos, grupos ativistas, sindicatos, governo, 
acionistas, clientes) 
Funções da Contabilidade: Importantes para o administrador em suas tomadas de decisão. 
● Econômica: Determinação do lucro ou prejuízo de uma empresa. Ações do passado. 
● Administrativa: Controle e planejamento do patrimônio e das atividades dessa organização. Visa o futuro. 
O que é Contabilidade: 
1) Ciência social que estuda as funções de controle e de registro relativas aos atos e fatos da Administração e 
da Economia. 
2) Ciência social que estuda o comportamento das riquezas que se integram ao patrimônio em face 
das ações humanas. Portanto, a Contabilidade ocupa-se de fatos humanos. 
3) Segundo a enciclopédia Encarta, Contabilidade é o “processo mediante o qual é identificada, medida, 
registrada e divulgada a informação econômica de uma organização ou empresa, com a finalidade de 
possibilitar às pessoas interessadas que avaliem a situação da entidade”. 
A contabilidade: Uma retrospectiva 
- Pesquisadores afirmam que o início das práticas relacionadas com o controle de contas data mais de mil anos 
antes de Cristo. Para mensurar, avaliar e controlar seus bens pessoais desde os tempos remotos, os reis, 
faraós, comerciantes, agricultores etc. utilizavam técnicas de registros, o que pode ser entendido como o início 
da Contabilidade como hoje é conhecida 
 - Apesar de a Contabilidade ter sua origem em tempos bastante remotos, foi no século XV que ela começou a 
tomar forma semelhante à Contabilidade atual. Com um tratado de Matemática que abrangia também a 
Contabilidade, frei Luca Paccioli, um franciscano, lançou na Itália as bases da Contabilidade como a 
conhecemos hoje em dia. 
- Em 1509, Luca Paccioli publicou em Veneza, Itália, o que se tornaria a pedra fundamental da Contabilidade: a 
obra Summa de Arithmetica. Entre outras coisas, a obra descrevia o Método das Partidas Dobradas (ou 
Método de Veneza), com o qual os mercadores daquela cidade registravam suas atividades. 
- Os pensamentos da escola italiana se difundiram por toda a Europa, dominando o cenário mundial até o final 
do século XIX; ficaram conhecidos como escola científica devido ao seu conteúdo muito teórico e pouco 
prático. 
- Com a ascensão econômica dos Estados Unidos e sua dedicação à pesquisa na área contábil, esse país, a 
partir do século XX, passou a ser referência no cenário contábil mundial. A escola americana tinha como 
característica principal o pragmatismo. 
- No Brasil, a primeira escola de Contabilidade foi criada em 1902, com linha de pensamento notadamente 
europeia. Contudo, nos meados do século XX a escola americana passa a prevalecer em nosso país, devido ao 
aumento de estudiosos brasileiros formados naquele país e ao crescente número de empresas multinacionais 
americanas que se instalavam no Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
à Aula 2: A bússola da Contabilidade 
Postulados, Princípios e convenções contábeis: Trazem consistência / padronização para a prática da 
Contabilidade. Tendo assim maior confiabilidade dos resultados financeiros dos relatórios para o 
administrador analisar com segurança a situação financeira de uma empresa. 
Postulados contábeis (Axiomas da Contabilidade): Observação de certa realidade que pode ser considerada 
não sujeita a verificação. Enunciam condições sociais, econômicas e institucionais dentro das quais a 
Contabilidade atua. 
a) Postulado da entidade contábil: Estabelece que quaisquer duas entidades (pessoa física ou jurídica) 
contábeis devem ser consideradas distintamente. Ex: O dinheiro do caixa da empresa não é o dinheiro pessoal 
do dono. 
• Entidade contábil: Toda pessoa ou empresa é, tenha ela finalidade lucrativa ou não. 
b) Postulado da continuidade: É uma entidade contábil (empresa) em andamento, que não pressupõe 
descontinuidade ou parada de funcionamento. 
Princípios contábeis (Teoremas da Contabilidade): Constituem o núcleo da estrutura contábil e delimitam 
como a profissão irá posicionar-se diante das realidades social, econômica e institucional admitidas pelos 
postulados. São premissas básicas acerca dos eventos contemplados pela Contabilidade. 
a) Realização: Venda do bem mediante entrega ao proprietário. A receita decorrente de venda somente será 
reconhecida quando o bem ou serviço for entregue, com a devida contrapartida em dinheiro, em direito a 
receber (a prazo) ou em troca. 
• Receita realizada = Bem ou Serviço e pagamento recebido 
b) Custo histórico como base de valor: Avaliação/Registro dos bens ou dos direitos deve ser feita com base no 
valor original ou no custo histórico, não no valor de mercado. 
c) Confrontação das despesas com as receitas (= Lucro ou prejuízo): Receitas e Despesas devem ser registradas 
no período em que se verificar o fato gerador. Despesas e receitas só devem ser reconhecidas no período 
contábil em que houve efetivamente sua utilização. Ex: Pg foi feito em fevereiro, mas é referente a conta de 
janeiro. 
• Fato gerador: Episódio que gerou a receita ou despesa 
d) Denominador comum monetário (moeda comum): Relatórios contábeis devem ser apresentados em uma 
única moeda. 
Convenções contábeis (Corolários da Contabilidade): Condicionamentos de aplicação. Delimitam ou qualificam 
o tipo de comportamento do contador frente a liberdade que os postulados e princípios oferecem. 
a) Consistência ou uniformidade: Objetiva a padronização dos relatórios contábeis, visando facilitar sua 
compreensão. Mudanças não devem ser constantes, mas mudanças inadiáveis e que contribuam para a 
eficiência e a eficácia da empresa devem ser feitas. 
b) Conservadorismo ou prudência: Entre dois valores prováveis de receita, você deve escolher o menor para 
estimar caso a receita não chegue ao valor máximo; E entre dois valores prováveis de despesa, você deve 
escolher a maior despesa para estimar assim você estará preparado. 
d) Materialidade: Binômio Custos X Benefícios. A fim de evitar desperdício de tempo e dinheiro, a 
contabilidade deve registrar apenas os eventos relevantes e dignos de atenção. 
d) Objetividade: entre um critério subjetivo e outro objetivo, deve-se escolher o objetivo. 
Princípios Fundamentais de Contabilidade: 
• Entidade ; • Continuidade. 
• Oportunidade: Deve-se fazer o registro contábil no tempo certo. Não tem correspondente entre os princípios 
instituídos pela CVM/Ibracon. 
• Registro pelo valor original: Equivalente ao princípio do custo histórico como base de valor. 
• Atualização monetária: Corresponde ao princípio do denominador comum monetário. 
• Competência: Equivalente aos princípios da realização e da confrontação das despesas com as receitas. 
• Prudência: Conteúdo similar àquele da convenção do conservadorismo. 
 
 
 
 
 
 
 
à Aula 3: Relatórios contábeis: Permitem uma percepção mais completa da contabilidade da empresa. 
Ordena os fatos levando em conta os aspectos econômico, financeiro ou patrimonial, de acordo com sua 
influência. 
Fato ao relatório contábil: 
Patrimônio Líquido (do proprietário) = Bens e Ganhos de uma loja (Dinheiro recebido, bens presentes na loja 
como computador, estantes) ̵̶ Despesas e Dívidas ( Retiradas do caixa para manutenção, aluguel, salário, 
contas) 
• Bens imóveis (balcão, computadores, estantes) não são propriedadesdas quais ele possa abrir mão para 
efetuar algum pagamento ou saldar alguma dívida. 
• Comprar itens que serão convertidos em estoque para venda são considerados despesa e aquisição de 
propriedade ao mesmo tempo. Não há débitos (gastos) sem que haja Ganhos (créditos) numa transação 
contábil. Todo débito corresponde a um crédito se o valor debitado é igual ao creditado. 
Razonete: Esquema de organização do livro Razão (1 dos livros obrigatórios utilizados pela contabilidade) em 2 
colunas, lado a lado, associando aos débitos (na esquerda) e créditos (na direita). 
- Ex: Abertura de C/c no banco. Retirado R$50,00 reais do caixa e transferido para o banco. 
Débito -> Banco R$50,00 / Crédito -> Caixa R$50,00 à Conceito contábil: Banco está em débito com o 
Caixa. Caixa está em crédito com o Banco. 
• Exercício social tem duração de 1 ano. Transações de 2020 são apuradas em 2020. 
Tipos de sociedades: 
1) Sociedades limitadas: empresas constituídas com um número definido de sócios. 
2) Sociedades anônimas (ou por ações) / Companhias: Têm um número bem maior de sócios ou 
proprietários, conhecidos como acionistas. 
• Sociedade anônima de capital fechado: Tradicional, restrito a pequenos grupos e que capta recursos entre os 
próprios acionistas, não recorrendo ao público em geral. 
• Sociedade anônima de capital aberto: Captação de recursos é realizada junto ao público. Estas empresas 
estão sujeitas às regras estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 
- Devem apresentar, além das demonstrações normais: a) Demonstração do Valor Adicionado (DVA); • 
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) que substitui a Demonstração dos Lucros ou 
Prejuízos Acumulados (DLPA). 
Informações complementares às demonstrações contábeis: 
• Notas Explicativas; • Parecer dos Auditores; • Relatório da Administração; • Balanço Social (conjunto de 
informações sobre as relações profissionais, evolução do nível de emprego, condições de higiene e de 
segurança, formação profissional); • Dados para calcular indicadores econômico-financeiros etc. 
Transparência e Periodicidades: Se não houver um registro constante das transações, dos valores de cada 
operação, não é será conciliar o que a empresa tem a receber com o que tem a pagar. 
Bens de uma entidade contábil: Bens tangíveis (Computador, estantes) e intangíveis (Marca da empresa). 
Relatórios / Demonstrações contábeis obrigatórias: 
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE): Objetivo de apurar os resultados obtidos 
pela empresa (ou seja, lucro ou prejuízo) durante o período (exercício social). 
• Feito pelo confronto das receitas c/ custos e despesas. 
• Itens patrimoniais (compõem patrimônio da empresa) não são considerados aqui, já que eles são os meios 
para a empresa atingir sua finalidade: o lucro. 
• Fornece as informações aos administradores p/ realizar corte de custos. 
• Resultado (Lucro ou prejuízo) é levado p/ a DLPAc. 
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPAc): 
Objetiva demonstrar as variações da conta Lucros ou Prejuízos Acumulados (resultado) no exercício social. 
Pode ser encontrada também na DMLP (na coluna de Lucros Acumulados). 
• DMPL (Demonstrações das mutações do Patrimônio Líquido): Pode substituir a DLPA. Não é obrigatória e 
visa demonstrar as variações ocorridas em cada conta e no Patrimônio Líquido (Capital, Reservas de Lucros, 
etc). 
- Reserva Estatuária e Reserva de Lucros Legal: São constituídas pela apropriação de lucros da companhia 
visando instituir as reservas de lucros, para o crescimento da empresa. Representam lucros reservados e 
constituem garantia e segurança adicional para a saúde financeira da empresa. À adequada formação e 
reversão das reservas de lucros é importante, particularmente para fins de cálculo do dividendo obrigatório. 
Criamos essas reservas para uma garantia de nossos credores e investidores, são utilizadas pata uma melhor 
rentabilidade de nossas ações. 
Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC): Passou a ser obrigatória. Indica a origem do dinheiro que entrou no 
Caixa, as aplicações do dinheiro que saiu do Caixa e o Resultado do Fluxo Financeiro. 
• Não era obrigatória, passou a ser com a lei que diz que a companhia fechada com Patrimônio Líquido, na 
data do balanço, inferior a R$ 2 milhões não estará obrigada à elaboração e publicação da DFC. 
• Evidencia alterações ocorridas no saldo do Caixa. Demonstração Vertical agrupada por atividades: 
operacional, investimento. e financiamento. 
a) Fluxos das Operações: Recebimento de clientes, pagamento de alugueis, pagamento de salários,.. 
b) Fluxos dos Financiamentos: Emopréstimos, financiamentos,.. 
c) Fluxos dos Investimentos: Compra de terrenos,.. 
Demonstração do Valor Adicionado (DVA): Passou a ser obrigatória. Se companhia aberta. Indica valor da 
riqueza gerada pela companhia, sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa 
riqueza (Empregados, financiadores, acionistas, governo). Evidencia para quem a empresa está canalizando 
a renda obtida. 
Balanço Patrimonial (BP): Relatório preparado com o objetivo de registrar os principais 
fatos que afetaram o patrimônio da empresa. Levantamento de tudo que a empresa tem em bens e Direitos 
(Valores a serem recebidos de terceiros) menos o que ela tem em Obrigações (Dívidas assumidas). 
• Direitos de uma empresa: Valor a receber é um direito da empresa. Ex: Contas a Receber, Títulos a Receber e 
Duplicatas a Receber, Cheques, etc. 
- Dessa forma, os diferentes direitos de uma empresa aparecem em seu balanço patrimonial. 
Obrigações de uma empresa: 
• Obrigações de uma empresa: Valor a pagar é uma obrigação da empresa. Ex: Contas a Pagar, Salários a 
Pagar, Encargos Sociais a Recolher, Empréstimos a Pagar. 
• Balanço Patrimonial Ativo: Ganhos da empresa (bens e direitos) 
• Balanço Patrimonial Passivo: Obrigações (origens) 
- Bens: Bens tangíveis, necessários para o funcionamento da empresa. Máquinas, terrenos, estoques, moeda, 
ferramentas, veículos, instalações, Patente (Intangível). 
- Direitos: Papeis que estão em poder da empresa e que representam valores a receber em uma data futura. 
Contas a receber, duplicatas a receber, títulos a receber. 
- Obrigações: Dívida que a empresa tem com terceiros e que pagará em uma data futura. Contas a pagar, 
impostos a pagar, financiamentos, empréstimos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
à Aula 4: Balanço Patrimonial: Demonstração estática, uma foto da posição do patrimônio de uma entidade 
em determinado momento (final do ano). Relatório com o objetivo de registrar os principais fatos que 
afetaram o patrimônio, levantamento de tudo o que se tem em bens e direitos menos o que se tem em 
obrigações. 
Ex: • Ativo -> Títulos a receber R$3.000,00 • Passivo -> Empréstimos a pagar R$5.000,00 
Classificação das contas do ativo: Bens e Direitos de propriedade de uma entidade. Ex: Ferramentas, estantes, 
cheques a receber. 
• Contas agrupadas com o grau decrescente de liquidez (Capacidade do bem / direito de se transformar em 
dinheiro). Ex: Mercado -> Sabonete é mais líquido do que a geladeira que ele possui. 
Categorias do ativo: 
1) Circulante: Contas com mais liquidez (bens/direitos que se transformarão em dinheiro a curto prazo). Ex: 
Caixa, Depósitos, Duplicatas, Estoques; 
2) Não circulante: Bens/Direitos que se transformarão em dinheiro a longo prazo (< 12 meses). Ex: Títulos a 
receber e empréstimos concedidos. 
a) Realizável a longo prazo: Ex: Empréstimos Concedidos a Diretores. 
b) Investimentos: Bens e direitos não necessários à atividade operacional da empresa e que não pretendem 
vender. Ex: Ações; Obras de arte; 
c) Imobilizado: Bens corpóreos ou direitos destinados à manutenção da atividade principal da empresa que 
não pretendem vender. Ex: Terrenos, máquinas, veículos; 
d) Intangível: Bens impalpáveis destinados a manutenção da empresa e que não pretendem vender. Ex: 
Marcas, Patentes, Direitos de autoria. 
Classificação das contas do passivo exigível e do patrimônio líquido: Obrigações (dívidas)que a entidade 
possui com terceiros (Capital de Terceiros). 
1) Passivo exigível: Agrupadas de acordo com o grau decrescente de exigibilidade (qto é exigível). 
a) Circulante: Dívidas que deverão ser pagas mais rapidamente (até 12 meses). Ex: Salários, Impostos, 
Duplicatas de fornecedores. 
b) Não circulante (Exigível a longo prazo): Dívidas que deverão ser pagas num prazo superior a 12 meses. Ex: 
Empréstimos, Financiamentos. 
2) Patrimônio Líquido (Capital Próprio): Contas que representam o capital investido pelos sócios (Capital 
Social), os resultados acumulados (Lucros/Prejuízos Acumulados) e reservas. 
• (PL = A – P): É a diferença entre o Ativos e o Passivo Exigível. 
• Passivo a Descoberto: Ativo é menor que o Passivo (Obrigações). 
Estruturação de um balanço patrimonial: Listagem de contas do Ativos, Passível Exigível e do Patrimônio 
Líquido (em categorias). Bens listados em graus decrescentes de liquidez (Ativos) e exigibilidade (Passivo). 
 
 
Deduções do Ativo: Contas que, apesar de classificadas no Ativo, reduzem seu montante. 
Provisão p/ devedores duvidosos: Valor estimado das duplicatas a receber que a entidade acredita que não 
serão pagas pelos clientes. Deve ser registrado no Balanço. 
Duplicatas Descontadas: Entidade necessita de recursos e não quer aguardar o vencimento e o recebimento de 
duplicatas, negocia com o banco e o banco antecipam os recursos, mas desconta juros e despesas bancárias. 
Deve ser registrado no Balanço com o valor integral e não o valor com juros e taxas descontadas. 
Depreciação Acumulada: Perda acumulada da eficiência funcional/vida útil do bem, devido ao uso, 
obsolescência, exposição a fatores climáticos, dentre outros. Ex: Compra de máquina por R$20.000 com vida 
útil de 10 anos. R$2.000 de depreciação por ano. De ano em ano acumula mais 2 mil no Balanço Patrimonial. 
• Depreciação: Perda da capacidade de um bem gerar benefícios. 
Deduções do Passivo: Contas que, apesar de classificadas no Passivo, reduzem o seu montante. 
Prejuízos Acumulados: Pertencem aos acionistas ou donos. Por isso consta no Passivo, incluída no Patrimônio 
Líquido. 
 
 
à Aula 5: Situação financeira X situação econômica 
Situação financeira: Resultado entre as receitas recebidas e as despesas pagas (sem levar em consideração 
futuros ganhos e despesas). 
Situação econômica / Resultado econômico: Direitos e obrigações da empresa, independente de alterações no 
Caixa (recebimento/pagamento destes) 
• Mostra a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE): Demonstração obrigatória para toda empresa. Tem 
objetivo de apurar os resultados obtidos pela empresa (lucro ou prejuízo), através do confronto entre receitas 
e despesas ocorridas num período comum. 
Ex: se uma empresa prestou um serviço, não importa se a receita já foi recebida ou não. Se o fato gerador foi 
consumado, a receita deve ser considerada na apuração do resultado econômico. 
 
 
 
 
Como apurar o resultado econômico (Situação econômica): É encontrado na DRE (Na confrontação entre 
receitas e despesas). 
- Princípio da confrontação entre receitas e despesas: são confrontadas a partir do fato gerador ou ocorrência 
do fato, independente do recebimento ou do pagamento, respectivamente. 
 
As despesas econômicas e seus reflexos no RDE: 
Redução do Lucro tributário (Lucro apurado para cálculo do Imposto de Renda): Empresas modificam 
resultado de sua situação econômica por meio da contabilização de despesas que não influenciam 
diretamente sua situação financeira. 
Despesa com a depreciação de bens materiais permanentes para preservar o caixa da empresa (pagar menos 
imposto pois o lucro tributário foi reduzido pela despesa de depreciação.): 
• Ao postulado da Continuidade, pela expectativa de vida útil e do correspondente desgaste do bem, por seu 
uso contínuo; 
• À convenção do Conservadorismo ou Prudência, pelo fato da empresa reconhecer a perda de valor do bem e 
conservar seu caixa (situação financeira) ao reconhecer a despesa apenas no resultado econômico. Com isso, 
reduz-se o lucro tributável e a empresa paga menos Imposto de Renda (Legislação tributária aceita a 
depreciação como item dedutível). 
Ex: 5 anos de vida útil do veículo (60 meses). 60.000 / 60 = 1.000 de depreciação por mês. 
- Percentual de depreciação: 100%/5 anos = 20% de depreciação anual. 20%/12 meses = 1,67% ao mês. -> 
Cálculo da depreciação: R$60.000 x 1,67% = R$1.000 (valor que será depreciado ao mês). 
- Conta retificadora: Corrige o valor de outra conta do Balanço Patrimonial. Ex: A conta depreciação 
Acumulada é retificadora da conta Veículo (Ativo não-circulante Imobilizado) 
 
 
 
Situações Econômica e Financeira no Balanço Patrimonial 
Os saldos de cada item do balanço patrimonial podem sofrer alterações ao longo do mês pelos recebimentos e 
pagamentos e pelas depreciações. A diferença dos resultados financeiro e econômico geram um lucro superior 
ao reflexo de seu caixa. O reflexo no caixa evidencia a situação financeira, enquanto o reflexo no lucro indica o 
resultado econômico. 
• É incluído no Balanço Patrimonial: 
- Depreciação Acumulada, retificadora do Veículo. 
- Lucro apurado economicamente na Demonstração do Resultado do Exercício. 
• Empresa aumentou seu patrimônio líquido em razão do lucro (resultado econômico) apurado na DRE e 
transferido para o Balanço. 
 
 
 
 
• As transações 3 e 4 não causaram movimentos na conta Caixa no mês de janeiro, pois são: 
- Serviços prestados em janeiro q o direito Contas a Receber (que acontecerá em fevereiro); 
- Contas a pagar referentes às despesas gastas em janeiro, a serem pagas em fevereiro. 
• No resultado financeiro, somente as receitas recebidas e as despesas pagas influenciam seu valor. • No 
resultado econômico, não importa se a receita foi recebida ou se a despesa foi paga; o que influencia é o fato 
gerador ou a ocorrência da receita e da despesa, mesmo que o recebimento e o pagamento respectivos sejam 
para o futuro. 
• Capital Circulante Líquido = Ativo Circulante – Passivo Circulante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
à Aula 6: Regimes de Contabilidade 
Regimes de Contabilidade: Formas de apuração do resultado de uma entidade (Lucro ou prejuízo ao final de 
um exercício). 
Regime de Caixa: Considera apenas o fluxo de dinheiro do caixa. Leva em consideração entrada (encaixe) e 
saída (desencaixe) de dinheiro do caixa. 
• Regra básica: Lançar a entrada/saída no momento que ocorreu. 
• O resultado é o razonete da conta Caixa (Cálculo da situação financeira). 
• A legislação determina que as empresas que podem utilizar esse Regime são aquelas que não têm o lucro 
como objetivo. 
Regime de Competência: Considera o acontecimento dos fatos geradores de receitas ou despesas. Se relaciona 
com o cálculo da Situação econômica. É a base da DRE. Usada por empresas que objetivam lucro. 
• Relembrando o que é DRE: Demonstração contábil obrigatória, que utiliza contas de resultado (Receitas – 
Despesas). Com a DRE que a empresa sabe se teve lucro ou prejuízo no exercício. O resultado apurado pela 
DRE (Lucro ou prejuízo) é adicionado ao Patrimônio Líquido no BP (Lucros ou prejuízos acumulados). 
- Na DRE não importa o momento que a receita/despesa foi paga. O que importa é quando se realiza o fato 
gerador da Receita e quando aquilo que originou a Despesa foi consumido. 
• Qualquer bem adquirido pela empresa é registrado no BP na categoria ativo, e ficará no BP até que seja 
completamente consumido. Quando ele for consumido ele corresponderá a uma despesa e deverá ser lançado 
na DRE. Essa despesa alterará o resultado da empresa e seu BP (Variação do Patrimônio Líquido). 
 
Regime de competência e Princípios contábeis: 2 princípios contábeis explicam o Regime de competência. 
Realização da Receita: Prevê que ela seja reconhecida no momento em que foi gerada; Sua geração se dá 
quando há a transferência do bem ou serviço ao comprador em troca de dinheiro (à vista), de direito a receber 
(a prazo) ou de outro ativo (permuta, troca). 
Confrontaçãodas Despesas: Possibilita a apuração do Resultado subtraindo as despesas consumadas das 
receitas obtidas. Ex: Empresa contratada para serviço lançará receita só após realizar serviço, só assim 
justificará despesas com funcionários pagos e materiais gastos na execução do serviço. 
 
Regime de competência e Demonstrações contábeis: Para um resultado preciso, empresas fazem estimativas 
de valores que não receberão de maus pagadores (Cálculo feito a partir da média do que não foi recebido nos 
3 exercícios anteriores). 
• Esse valor estimado é subtraído do total de Duplicatas a Receber como ‘Provisão/Estimativa para Devedores 
Duvidosos no BP e no DRE (A receita é lançada integralmente na DRE e o desconto relativo aos devedores 
duvidosos é lançado ao que falta ser recebido e não ao montante total). 
 
Lançamentos no BP e na DRE: Situações e a relação que será estabelecida entre estas e o BP e a DRE. 
1) Material pago, mas não foi consumido ainda -> Material foi adquirido (Existe e faz parte dos bens da 
empresa) deve ser registrado no BP (Ativo). 
2) Material completamente consumido -> Material não existe mais (Não pode estar listado como um 
patrimônio da empresa). Deve ser retirado do BP e lançado na DRE (Despesa). 
3) Contratação de seguros -> Empresa adquire um direito. Deve ser lançado no BP como “Prêmio de seguro a 
Vencer” (Ativo). Com o tempo, este direito vai se transformando em despesa (empresa está gastando o direito 
que adquiriu da seguradora). Quando passa a ser uma despesa, sai do BP e é lançado na DRE (Despesas com 
Seguros). 
4) Adiantamento de Receita -> Empresa passa a ter uma dívida (Obrigação) com o cliente que efetuou o 
pagamento adiantado. Deverá ser lançada no BP como “Adiantamento de Clientes” (Passivo Circ). Para este 
ganho ser considerado uma receita, o fato gerador tem que acontecer (serviço prestado, mercadoria 
entregue).

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