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CANVAS EXERCICIO TEORIA DELITO-1-1

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ESCOLHAM NO MÍNIMO 15 QUESTÕES COPIEM E RESPONDAM
a) Qual alternativa está correta? 
b) Explique e discorra o motivo de sua escolha
c) Qual o fundamento jurídico adequado ao caso.
d) Existe entendimento doutrinário ou jurisprudencial sobre o fato? Cite
e) Utilize somente as informações apresentadas ao caso e se forem ambíguas explique a ambiguidade apresentada.
f) Por favor coloque o número original da questão apresentada em ordem crescente, por exemplo: Questão: 3, 6, 10, 15, 18, 21, 23....
1.Dispõe o Código Penal, em seu artigo 6, que "considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado." Trata-se da teoria:
a) da ubiquidade.
b) do resultado.
c) da atividade.
d) da territorialidade.
2.Analise os itens abaixo:
I. doença mental;
II. desenvolvimento mental incompleto;
III. embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior;
IV. desenvolvimento mental retardado;
V. embriaguez completa culposa.
É exato dizer que são causas biológicas que excluem a imputabilidade, desde que o agente, em virtude destas, ao tempo da ação ou omissão, fosse inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, os estados nomeados
a) apenas nos itens I, II, III e IV.
b) apenas nos itens I, II e IV.
c) apenas nos itens III e IV.
d) em todos os itens.
3. A coação irresistível, de que trata o artigo 22 do Código Penal, é causa de:
a) atipicidade.
b) exclusão de ilicitude.
c) exclusão de antijuridicidade.
d) exclusão da culpabilidade.
4. Indique a disjuntiva verdadeira:
a) A fonte imediata do Direito Penal é a jurisprudência.
b) A fonte imediata do Direito Penal é a analogia.
c) A fonte imediata do Direito Penal é o costume do povo.
d) A fonte imediata do Direito Penal é a lei.
5.Assinale a alternativa correta: Na contagem dos prazos penais:
a) inclui-se o dia do começo.
b) não se conta o dia do começo.
c) não se computam os feriados, sábados e domingos.
d) apenas não se computam os feriados.
6.Um médico, recebendo orientação de uma organização internacional, aplica, para fim científico, certa substância química que talvez possa causar a morte do paciente, e o resultado letal vem realmente a ocorrer. Neste caso, o médico:
a) pratica o crime de homicídio doloso (dolo eventual);
b) pratica o fato em estrita obediência à ordem hierarquicamente superior. Só é punido, pois, o autor da ordem;
c) pratica o crime de homicídio culposo;
d) não cometeu crime, pois praticou o fato no exercício regular de um direito.
7.“Se eu não olhasse para Ezequiel, é provável que não estivesse aqui escrevendo este livro, porque o meu primeiro ímpeto foi correr ao café e bebê-lo. Cheguei a pegar na xícara, mas o pequeno beijava-me a mão, como de costume, e a vista dele, como o gesto, deu-me outro impulso que me custa dizer aqui: mas vá lá, diga-se tudo. Chamem-me embora assassino; não serei eu que os desdiga ou contradiga; o meu segundo impulso foi criminoso. Inclinei-me e perguntei a Ezequiel se já tomara café.
- Já, papai, vou à missa com mamãe.
- Toma outra xícara, meia xícara só.
- E papai?
- Eu mando vir mais; anda, bebe!
Ezequiel abriu a boca. Cheguei-lhe a xícara, tão trêmulo que quase a entornei, mas disposto a fazê-la cair pela goela abaixo, caso o sabor lhe repugnasse, ou a temperatura, porque o café estava frio... Mas não sei que senti que me fez recuar. Pus a xícara em cima da mesa, e dei por mim a beijar doidamente a cabeça do menino.
- Papai! Papai! exclamava Ezequiel.
- Não, não, eu não sou teu pai!” 
(Dom Casmurro - Machado de Assis - episódio em que Bentinho deposita veneno na xícara do café de Ezequiel)
À luz do Código Penal Brasileiro, o personagem de Machado de Assis:
a) praticou todos os atos do iter criminis: cogitação - atos preparatórios - atos de execução e consumação;
b) não consumou o crime. portanto, ser-lhe-á imputada a pena da tentativa, que corresponde a do crime consumado, diminuída de um a dois terços;
c) embora tenha tentado, não se pune aí a tentativa em vista do arrependimento eficaz;
d) embora tenha tentado, não se pune aí a tentativa em vista da desistência voluntária.
8. De acordo com o art. 15 do Código Penal, o agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados. Diante disto, é possível dizer que: 
a) só há tentativa quando, tendo o agente iniciado a execução do crime, ele não se consuma por circunstâncias alheias à sua vontade. 
b) desistência voluntária e o arrependimento eficaz constituem causas de diminuição de pena. 
c) o critério de redução da pena da tentativa no crime de roubo deve obedecer aos critérios acima aduzidos. 
d) ocorre desistência voluntária quando o criminoso percebe que o alarme foi detonado e foge. 
9. “A” e “B”, sem que um soubesse da intenção do outro, atiram em “C” e o resultado é fatal. Provou-se depois que só a bala de “A” atingiu o coração de “C”. A bala de “B”, atingiu a vítima quando já estava morta.
a) “B” concorreu para o crime, portanto incide nas penas a este cominadas;
b) “B” praticou um crime impossível;
c) “B” teve ação de menor importância, portanto a pena pode ser diminuída de um sexto para um terço;
d) “B” praticou o crime de tentativa de homicídio.
10. João atira visando matar José, que já estava morto, em razão de ataque cardíaco. É correto afirmar que esta situação: 
a) configura crime impossível ou de tentativa inidônea. 
b) diz respeito a crime de homicídio tentado. 
c) configura o que se denomina de "crime de ensaio". 
d) é a chamada "tentativa branca".
11.Henrique furtou a bicicleta de Carlos. Após alguns dias, envergonhado de tal ato, Henrique compra outra bicicleta nova e a restitui a Carlos. Nesta hipótese, 
a) a pena imposta a Henrique deverá se situar no patamar mínimo, sem qualquer diminuição. 
b) a pena imposta a Henrique será reduzida de um a dois terços, diante do arrependimento posterior. 
c) Carlos poderá perdoar Henrique e este não será processado por crime de furto. 
d) a ação penal só poderá ser proposta com a representação de Carlos.
12. Sujeito ativo de um crime poderá beneficiar-se com o instituto do arrependimento posterior, desde que repare o dano ou restitua a coisa:
a) até a da sentença e o crime tenha sido cometido sem violência ou grave ameaça. 
b) até o recebimento da denúncia e o crime tenha sido cometido sem violência ou grave ameaça. 
c) a qualquer tempo, por uma questão de Política Criminal. 
d) até o oferecimento da denúncia e o crime tenha sido cometido sem violência ou grave ameaça. 
13. Qual a principal consequência do reconhecimento do arrependimento posterior nos crimes patrimoniais?
a) o arrependimento posterior tem como consequência demonstrar a falta de tipicidade da ação delitiva;
b) o arrependimento posterior provoca, se reconhecido, uma redução obrigatória da pena, nos limites variáveis entre um terço e dois terços;
c) a principal consequência do reconhecimento do arrependimento posterior é a demonstração da inexigibilidade de conduta diversa;
d) opera-se, com o reconhecimento do arrependimento posterior, a desclassificação da conduta delituosa de dolosa para culposa.
14. Isolda confessou a seu namorado Tristão estar grávida. Tristão extremamente irritado com a notícia, passou a agredir Isolda, provocando-lhe vários hematomas. Vendo sua namorada desfalecida, Tristão imediatamente levou-a ao Pronto-Socorro, onde os médicos constataram não ter ocorrido gravidez. Diante dos fatos narrados, Tristão: 
a) poderá ser beneficiado pelo arrependimento posterior, uma vez que socorreu a vítima imediatamente. 
b) poderá ser beneficiado pelo arrependimento eficaz, uma vez que socorreu a vítima imediatamente. 
c) responderá pelo crime de lesões corporais e poderá ser beneficiado por uma circunstância atenuante, uma vez que socorreu a vítima procurando minorar as consequências de seus atos. 
d) responderá apenas por tentativa de homicídio uma vez que o crimede aborto não se tipificou por absoluta impropriedade do objeto.
15.Anaxágoras, com a intenção de sequestrar o filho de seu patrão para obter vantagem monetária como preço do resgate, compra cordas, furta um carro e arruma o local que serviria como cativeiro. Dois dias antes de efetivar seu intento, seus planos são descobertos. Diante destes fatos, Anaxágoras 
a) não responderá por qualquer crime. 
b) responderá apenas por furto consumado. 
c) responderá apenas por tentativas de extorsão mediante sequestro e tentativa de furto.
d) responderá por furto e extorsão mediante sequestro consumado. 
16. Constitui causa de diminuição de pena prevista na Parte Geral do Código Penal: 
a) o crime impossível.
b) o arrependimento posterior.
c) a desistência voluntária
d) o arrependimento eficaz.
17. Normas penais em branco são:
a) normas de conteúdo incompleto, as quais exigem complementação por outra norma jurídica, a fim de serem aplicadas ao fato;
b) normas de conteúdo abstrato, independem de complementação jurídica 
c) normas de conteúdo vago, cujos preceitos devem ser analisados de forma restrita, com intuito de evitar interpretação analógica;
d) normas de conteúdo incerto, pelas quais o juiz deve analisá-las de acordo com o critério de maior benignidade para o réu.
18. Em sede de “aberratio ictus”, o Código Penal prevê que:
a) quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa que diversa, responde como se estivesse praticando crime contra aquela;
b) quando, por acidente ou erro na execução do crime, sobrevêm resultado diverso do pretendido, o agente responde por culpa;
c) quando, por acidente ou erro na execução do crime, sobrevêm resultado diverso do pretendido, o agente responde por crime preterdoloso;
d) não se cogita a sua aplicação em crime de latrocínio, tendo em vista as particularidades que envolve este tipo penal.
19.“A”, injustamente agredido por “B”, na repulsa, arremessa neste uma estatueta valiosa de “C”, quebrando-a. À luz do Código Penal Brasileiro, “A”:
a) pratica contra “B” apenas o crime de lesão corporal, tipificado no artigo 129 do Código Penal: “ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem”;
b) pratica contra “C” apenas o crime de dano, tipificado no artigo 163 do Código Penal: destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia;
c) pratica contra “B” o crime de lesão corporal e contra “C” o crime de dano;
d) não pratica crime, pois agiu em legítima defesa em relação a “B” e em estado de necessidade em relação a “C”.
20 “A”, na véspera de seu aniversário de 18 anos, atira em “B”. Este morre um mês depois no Hospital das Clínicas:
a) “A” é penalmente inimputável ficando sujeito às normas estabelecidas na legislação especial;
b) “A” é penalmente imputável pois que era maior no momento do resultado da sua ação;
c) “A” é responsável pelos ferimentos que provocou em “B”, mas não pela sua morte;
d) “A” praticou contra “B” tentativa de homicídio.
21. “É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima...” O parágrafo 1º. do artigo 20 do Código Penal está conceituando:
a) descriminante putativa;
b) erro determinado por terceiro;
c) erro sobre a pessoa;
d) erro sobre a ilicitude do fato.
22. Violação de segredo profissional - artigo 154 - "revelar a alguém, sem justa causa, segredo de que tem ciência em razão da função, ministério, ofício ou profissão ..." - médico sabe, em razão da profissão, que ama-de-leite de uma criança é portadora de uma moléstia contagiosa. Denunciou o fato à família da criança. Não há crime pois o médico praticou o fato:
a) em estado de necessidade de terceiro;
b) em legítima defesa de terceiro;
c) em estrito cumprimento de dever legal;
d) não procede nenhuma das afirmações. Cometeu o crime de violação de segredo profissional. 
23. São causas que excluem o crime e a culpabilidade, respectivamente:
a) estado de necessidade / legítima defesa;
b) legítima defesa / inimputabilidade;
c) desconhecimento da lei / exercício regular de direito;
d) erro de proibição inevitável / erro de tipo.
24. Assinale a alternativa correta. 
a) Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. 
b) Entende-se em legítima defesa quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade nem poderia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. 
c) Entende-se em legítima defesa o cônjuge que, desconfiado da fidelidade do outro, mata-o para defender sua honra. 
d) Entende-se em legítima defesa quem pratica o crime impelido por razões de ordem moral, religiosa ou social. 
25."Crime putativo" é:
a) o fato típico em que a conduta do sujeito ativo se confunde com a conduta, também ilícita, do sujeito passivo;
b) aquele em que o sujeito ativo pressupõe, por negligência, que não há fato ilícito, quando a vítima consente com a conduta;
c) todo o crime praticado por menores inimputáveis;
d) aquele no qual o agente imagina, por erro, que está cometendo uma conduta ilícita prevista no nosso ordenamento jurídico, quando o fato não é considerado crime.
26. Reinaldo, ao jogar futebol profissional, pratica violência esportiva contra um dos jogadores do time adversário. É correto afirmar que:
a) caberá à Federação de Futebol definir, em processo próprio, se a agressão constitui crime a ser punido na esfera administrativa;
b) Reinaldo cometeu crime de lesões corporais culposas previsto no artigo 129, parágrafo 6º do Código Penal;
c) somente haverá crime a ser punido quando houver excesso do sujeito ativo, agindo Reinaldo com a intenção deliberada de desobedecer às normas esportivas, gerando resultados lesivos;
d) Reinaldo agiu em legítima defesa, o que constitui causa de exclusão da antijuridicidade e de culpabilidade.
27. Nos crimes de mera conduta, o legislador só descreve o comportamento do agente, não havendo resultado naturalístico. Tal assertiva é:
a) correta, mas somente aplicável aos delitos materiais.
b) parcialmente correta.
c) equivocada diante da classificação dos crimes.
d) absolutamente correta.
28. Os crimes omissivos impróprios são:
a) de conduta mista.
b) comissivos por omissão.
c) comissivos propriamente ditos.
d) puramente omissivos.
29. Segundo o artigo 28 do Código Penal, exclui a imputabilidade penal a embriaguez completa pelo álcool ou substância de efeitos análogos, quando:
a) culposa;
b) voluntária;
c) acidental;
d) pré-ordenada.
30. Um sacerdote, em estrita obediência a ordem do bispo, seu superior hierárquico, revela segredo de que teve ciência em razão do ministério. Neste caso hipotético:
a) só é punível o autor da ordem;
b) não há crime, porque a ordem não é manifestante ilegal;
c) ambos comentem o crime de violação de segredo profissional;

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