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TRABALHO AMOSTRAGEM

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1.Introdução
A amostragem e em particular os processos de amostragem aplicam-se em várias áreas do conhecimento e constituem, muitas vezes, a única forma de obter informações sobre uma determinada realidade que importa conhecer.
A teoria da amostragem é assim um dos instrumentos que possibilita esse conhecimentos cientifíco da realidade, onde outros processos ou métodos alternativos, por razões diversas, não se mostram adequados ou até mesmo possíveis.
Consiste em seleccionar parte de uma população e observa-la com vista a estimar uma ou mais características para a totalidade da população.
2.Objectivos
2.1.Geral 
· Fazer uma abordagem exaustiva sobre Amostra e Amostrastragem;
2.2.Especificos
· Definir os conceitos Amostra e Amostragem;
· Descrever os principais aspectos fundamentais para a amostragem;
· Descrever os principais factores para uma amostragem;
· Descrever os principais técnicas de amostragem mais usuais;
· Descrever os principais tipos de Amostragem; 
· Descrever os principais tipos de Amostras; 
3.Metodologia
Para a realização do presente trabalho recorreu-se a consultas bibliográficas em manual de Química Analítica – Skoog e outros artigos cientifícos
4.Fundamentação Teórica
4.1.População
Segundo SKOOG (2010) a população é a colecção de medidas de interesse e precisa ser cuidadosamente definida pelo analista. Em alguns casos, a população é finita e real, enquanto em outros é hipotética ou conceitual em sua natureza.
Uma população é a colecção de todas as medidas de interesse para o analista, enquanto uma amostra é um subconjunto de medidas seleccionadas a partir da população.
4.2.Amostra 
É um subconjunto de medidas seleccionadas a partir da população. Essa representatividade da amostra, que é uma propriedade altamente desejada em estatística, ocorre quando ela apresenta as mesmas características gerais da população da qual foi extraída. FILHO 
4.3.Amostragem
É a colecta de uma porção (ou alíquota) de uma mostra para a realização da análise. A colecta de uma amostra faz-se necessária quando se pretende saber informações sobre a população em estudo. O levantamento por amostragem apresenta algumas vantagens em relação ao levantamento de toda a população. A amostragem implica em custo menor e resultado em menor tempo. Há casos em que só a amostragem é conveniente, como testes de resistência de materiais. SKOOG(2010)
4.4.Amostrador 
É a pessoa que colhe uma amostra confiável, deve ter como ferramenta básica o “enxergar”, ou seja, ao estar no local de colecta, ter a perspicácia de desenvolver uma inspecção e de buscar a melhor forma de garantir que a amostra será retirada e encaminhada adequadamente para o laboratório. O amostrador deve ter clara a metodologia de colecta, entendê-la tanto na forma operacional como na forma subjectiva que possa ser.
4.5.Matriz
é toda população de interesse ou constituintes da amostra exceptuando o analito. SKOOG (2010)
4.6.Aspectos fundamentais para a amostragem:
a) A amostra deve ser representativa da totalidade do alimento.
b) A amostra não deve causar prejuízo económico significativo.
c) A parte da amostra a ser analisada numa análise de contra prova deve ser representativa da totalidade da amostra.
5.Factores para uma amostragem:
a) Finalidade da Inspecção: Aceitação ou rejeição, avaliação da qualidade média e de determinação da uniformidade.
b) Natureza do lote: Tamanho, divisão em sub lotes e se a amostra está a granel ou embalado.
c) Natureza do material em teste: Homogeneidade, tamanho unitário, história prévia e custo.
d) Natureza dos procedimentos de teste: Significância; procedimentos destrutivos e não destrutivos; tempo e custo das análises.
6.Técnicas de amostragem mais usuais
6.1.Amostragem Probabilística
Só é possível se o produto a ser amostrado tem uma quantidade definida e acessível, onde é retirado pequenas quantidades de amostra e obtém o que se denomina amostra de composição.
6.1.1.Amostragem Simples (Casual)
Amostragem em um ou alguns pontos do lote, que passa a representar o lote.
6.1.2.Amostragem Sistemática
Amostragem é realizada periodicamente em um ponto do processo.
6.1.3.Amostragem Intencional
Amostragem é realizada em um ponto específico do processo, com um objectivo determinado. Existem indústrias que estabelecem o ” plano de amostragem” onde definem todo o seu processo de amostragem, considerando a qualidade que pretende atingir em seu produto.
6.2.Amostragem não Probabilística:
6.2.1.Amostragem a esmo
O amostrador procura ser aleatório sem realizar um sorteio. Se a população for homogénea, será igual a uma amostragem probabilística.
6.2.3.Amostragem em material contínuo
Se a amostra for líquida ou gasosa, deve-se homogeneizar e retira - lá a esmo. Se a amostra for sólida, deve-se realizar o processo de quarteamento e dividir o produto em diversas partes.
6.2.4.Amostragem intencional
Escolhem-se deliberadamente certos produtos para pertencer à amostra, por julgamento de que são representativos do produto.
7.Determinação da quantidade de amostra
A quantidade de amostra, para todos os casos, deverá ser calculada por fórmulas matemáticas: retira-se uma quantidade equivalente à raiz quadrada da totalidade do alimento. Se essa quantidade for grande demais, pode-se reduzi-la, dividindo-a por dois; se essa continuar muito grande, pode-se reduzir, utilizando o resultante da raiz cúbica e, até, da raiz cúbica sobre dois. Não se deve esquecer de utilizar o critério da representatividade e prejuízo económico.
8.Relação entre tamanho da amostra, método analítico e o teor de analito e objectivos da análise
8.1.Escolha do Método
A primeira etapa essencial de uma análise quantitativa é a selecção do método. Algumas vezes a escolha é difícil e requer experiência, assim como intuição. Uma das primeiras questões a ser considerada no processo de selecção é o nível de exactidão requerido. Infelizmente, a alta confiabilidade quase sempre requer grande investimento de tempo. Geralmente, o método seleccionado representa um compromisso entre a exactidão requerida e o tempo e recursos disponíveis para a análise.
Uma segunda consideração relacionada com o fator econômico é o número de amostras que serão analisadas. Se existem muitas amostras, podemos nos dar o direito de gastar um tempo considerável em operações preliminares, como montando e calibrando instrumentos e equipamentos e preparando soluções- padrão. Se temos apenas uma única amostra, ou algumas poucas amostras, pode ser mais apropriado selecionar um procedimento que dispense ou minimize as etapas preliminares. SKOOG 2010 pag. 4
8.2.Como escolher o método de tratamento da amostra
· Elementos ou compostos a serem determinados;
· Faixas de concentração;
· Tipo, composição e homogeneidade da amostra;
· Quantidade de amostra disponível para análise;
· Quantidade de amostra necessária para as determinações;
· Exactidão, precisão, selectividade e limite de detecção;
· Requisitos especiais: local da análise, controlo na produção;
· Aspectos restritivos, custos, tempo disponível, espaço, analista. 
Finalmente, a complexidade e o número de componentes presentes da amostra sempre influenciam, de certa forma, a escolha do método.
8.3.Etapas envolvidas no processo de amostragem 
· Identificação da população da qual a amostra vai ser obtida 
· Amostra líquida grande e heterogênea: água de um lago
· Amostra sólida grande e heterogênea: amostra de solo ou uma amostra de minério
· Amostra de origem biológica: pedaço de tecido animal
9.Amostragem:
Pequena fração representativa do material cuja composição se deseja determinar – a composição deve refletir a composição média do todo.
É a etapa mais difícil do processo analítico global e o fator determinante da exatidão da análise
Exemplos de amostragem 
Água superficial - Quantos pontos serão amostrados e como? - Cada ponto será amostrado em replicata? - Qual a quantidade mínima de amostra necessária para a realização das análises no laboratório?
Pré – tratamento da amostra e separação
Em geral,a amostra deve ser convertida em uma forma adequada para que a espécie química
de interesse seja determinada.
Medida
Obtenção de dados analíticos a partir de medidas na amostra pré-tratada.
Calibração
Obtenção de dados analíticos a partir de padrões para calibração (soluções ou materiais sólidos)
preparados adequadamente.
Avaliação
Interpretação dos resultados obtidos a partir das operações feitas incluindo o controle de
qualidade analítica por um procedimento adequado.
Acção
O resultado analítico será usado para uma decisão com respeito ao problema original.
9.1.Tipos de amostragem
9.1.1.Amostragem Não-Probabilística
São amostragens em que há uma escolha deliberada dos elementos da amostra. Depende dos critérios e julgamento do pesquisador. e amostras, requisitos e critérios de amostragem. 
9.1.1.1.Tipos de Amostragem Não-Probabilística
9.1.1.2Amostragem por acessibilidade ou por conveniência
O menos rigoroso de todos os tipos de amostragem
Seleção dos elementos aos quais se tem acesso.
Exemplo: Entrevistar os gerentes gerais dos hotéis x e y, pois foram os que autorizaram a entrevista.
9.1.1.3.Amostragem Intencional
· Selecionar um subgrupo da população, que com base nas informações disponíveis, possa ser considerado representativo de toda a população;
· Requer conhecimento da população e do subgrupo selecionado.
Exemplo: Entrevista com os representantes de turma do curso de turismo, aplicação de questionários com os líderes da comunidade.
9.1.1.4.Amostragem por cotas
· Apresenta maior rigor dentre as amostragens não probabilísticas;
Etapas:
1. classificar a população;
2. Determinar a proporção da população para cada classe;
3. Fixar cotas em observância à proporção das classes consideradas;
· É utilizada quando não existe um cadastro da população que possibilite a realização do sorteio necessário a amostragem aleatória mas, ao mesmo tempo, existe informação suficiente sobre o perfil populacional.
Exemplo: Em geral é utilizada em pesquisa eleitoral e pesquisa de mercado.
9.2.Amostragem Probabilística
São amostragens em que a seleção é aleatória de tal forma que cada elemento da população tem uma probabilidade conhecida de fazer parte da amostra. São métodos rigorosamente científicos.
9.2.1.Tipos de Amostragem Probabilística
9.2.1.2.Amostragem Aleatória Simples
· É o processo mais elementar;
· O método se fundamenta no princípio de que todos os membros de uma população têm a mesma probabilidade de serem incluídos na amostra;
· É indicado para populações homogêneas;
· Rotula os elementos da população e sorteia os indivíduos que farão parte da amostra;
Exemplo: Aplicar um questionário de satisfação sobre os serviços prestados por uma agência bancária em 10 clientes de um banco de dados de 100 pessoas.
9.2.1.3.Amostragem Sistemática
· A população deve ser ordenada de forma que os elementos sejam identificados pela posição;
· População homogênea;
· A retirada dos elementos é feita periodicamente;
9.2.1.3.Amostragem Estratificada
· Consiste em dividir a população em subgrupos mais homogêneos, de tal forma que haja uma homogeneidade dentro dos estractos e uma heterogeneidade entre os estractos;
· A definição dos estratos pode ser de acordo com sexo, idade, renda, grau de instrução;
· Em geral, a retirada das amostras nos estractos é realizada de x forma aleatória simples;
9.3.Tipos de Amostragem Estratificada
Uniforme - Na amostragem estratificada uniforme sorteia-se igual número de elementos de cada estracto;
Proporcional - Na amostra estratificada proporcional, o número de elementos em cada estracto é proporcional ao número de elementos existentes no estracto;
Óptima - Na amostra estratificada óptima, se toma em cada estracto um número de elementos proporcional ao número de elementos do estracto e também a variação da variável de interesse no estracto, medida pelo seu desvio padrão.
9.3.1.Amostragem por Conglomerados
É um método muito utilizado por motivos de ordem prática e econômica, onde divide-se uma população em pequenosgrupos e sorteia-se um número suficiente desses pequenos grupos (conglomerados), cujos elementos constituirão aamostra;
9.3.2.Amostragem por Conglomerados
• Este esquema amostral é utilizado quando há uma subdivisão da população em grupos que sejam bastante semelhantes entre si, mas com fortes discrepâncias dentro dos grupos, de modo que cada um possa ser uma pequena representação da população de interesse específico;
• A amostragem é realizada em cima dos conglomerados, e não mais sobre os indivíduos da população.
9.3.3.Amostragem aleatória simples
Este tipo de amostragem evita a subjectividade na amostragem. Uma das formas de executá-la é marcar uma rede ou grade de pontos sobre a área. A distância, horizontal e vertical, entre os pontos da rede, não é fixa pois é subordinada ao tamanho da área a ser amostrada, por exemplo, em parcelas experimentais pequenas (100 X 100m), geralmente a rede é de 10 X 10m. Conforme a área a ser monitorada aumenta, o tamanho da grade também aumenta.
9.3.4.Amostragem por critérios ou determinista
É apropriada para certas situações onde há claras evidências que é uma área representativa do problema, mas depende bastante da prática do investigador. Geralmente este tipo de amostragem não é recomendado por que não há maneira de avaliar a precisão/relação dos resultados já que estes são inteiramente dependentes do julgamento e bom senso do amostrador.
9.3.5.Amostradores de Superfície 
Balde de Inox 
Este tipo de balde é normalmente utilizado para a amostragem de superfície e deve ser confeccionado em aço inox polido, isso evita a incrustação nas costuras de solda. Em caso de colectas microbiológicas deve ser autoclavado, para colectas que não necessitem esterilização o balde deve ser ambientado com água do próprio local, ou seja, devemos “lavar” o balde com a água do próprio ambiente antes da colecta propriamente dita.
Coletor com Braço Retrátil
O colector com braço retrátil é utilizado em amostragens de águas superficiais de difícil acesso por meio de outros equipamentos, como por exemplo, em saídas de efluentes. A presença do braço retrátil permite que se alcance o local de coleta desejado. Pode ser confeccionado com diferentes materiais, como plástico (plástico inerte), acrílico ou aço inox, desde que sua superfície seja lisa ou polída para evitar as incrustações.
Batiscafo
É utilizado para colectar amostras que não podem sofrer aeração, como as de oxigênio dissolvido e sulfetos. Este tipo de amostrador permite colectar águas superficiais e sub superficiais até 30 cm da lâmina de água.
É formado por um tubo cilíndrico confeccionado em aço inox polido, que no seu interior contém um frasco de vidro de boca estreita e esmerilhada de volume 300mL (frasco utilizado para medições de DBO).
9.3.6.Amostradores de Profundidade (coluna de água)
Garrafas Van Dorn e de Niskin
Este tipo de equipamento permite a colecta de amostras na superfície e em diferentes profundidades. As garrafas de van Dorn e Niskin (Figura 2) são as mais empregadas para esses tipos de amostragens, porém não são indicadas para grandes volumes de água ou para colecta de organismos com maior mobilidade.
As garrafas podem ser confeccionadas com tubo cilíndrico de PVC rígido, acrílico ou de aço inox polído e podem ter capacidades variadas (2L, 6L e 10L, por exemplo). 
Estes equipamentos são dotados de um mensageiro, que ao ser lançado fecha a garrafa hermeticamente na profundidade desejada. Elas podem ser utilizadas tanto para colectas de fluxo vertical como horizontal, dependendo do seu sistema de desarme.
garrafas de van Dorn e Niskin
Armadilha de Schindler-Patalas (trampa)
É utilizada nos estudos quantitativos e qualitativos da comunidade planctônica. É confeccionada em acrílico transparente e tem o formato de cubo, possui capacidades variáveis (entre 5 e 30L). Possui em uma das suas laterais uma rede de náilon como porosidade conhecida, por onde a água é filtrada deixando os organismos planctônicos retidos em seu interior
Armadilha de Schindler-Patalas
10.Materialde protecção na colecta de amostras 
10.1.Técnicas de homogeneização de amostras 
Com a amostra global colectada o próximo passo será homogeneizá-la  para obtenção da amostra final através do quarteamento.
Quarteamento é uma técnica que visa à redução de massa das amostras – divisão da amostra global em alíquotas com massa menor, para obtenção da amostra final de acordo com o planejamento inicial.
Os métodos de quarteamento dividem em vários tipos desde manuais a mecânicos (pilha cónica, pilha longitudinal e quarteador tipo Jones), o tamanho/peso da amostra global ou primária irá influenciar no método de quarteamento.
Destacam-se abaixo alguns desses métodos:
10.2.Pilha Cónica
Utilizada quando houver um volume de material reduzido. A amostra é disposta em forma de cone e dividida em quatro partes iguais, que deverão ser numeradas de 1 a 4. Posteriormente, formam-se mais duas pilhas cónicas, onde uma pilha deverá ser formada pelas partes ímpares e a outra pelas partes pares. O processo poderá ser repetido com somente uma das pilhas caso seja necessário.
10.3.Pilha Alongada
A pilha alongada é a mais indicada para grandes quantidades de minério. A preparação desse tipo de pilha é feita dividindo-se o lote inicial em quatro regiões aproximadamente iguais.
Em seguida, atribui-se a uma pessoa a responsabilidade da retirada do minério, alternadamente, de quartos opostos (1 e 3); outra pessoa será responsável pelos outros quartos (2 e 4).
Essas partes devem ser distribuídas alternadamente e em sentidos opostos, formando uma pilha alongada. A seguir, essa pilha deve ser dividida em várias porções iguais enumerada em pares e ímpares. Divide-se a pilha ao meio no sentido longitudinal e, posteriormente, em partes iguais em seu sentido transversal.
O quarteamento é feito formando-se duas pilhas cónicas, uma com as porções de índices ímpares e a outra de índices pares. Novamente, caso necessário, o processo pode ser repetido com uma das pilhas.
10.4.Quarteador tipo Jones
Este é constituído por uma série de calhas inclinadas, ora para um lado, ora para o outro. A alimentação se faz na parte superior que tem uma forma tronca piramidal. A largura da calha deverá ser, pelo menos, três vezes o tamanho do maior fragmento.
11.Tipos de Amostras 
11.1.Amostra de prova
Parte da amostra em triplicata, enviada ao laboratório,na qual é realizada a primeira análise.
11.2.Amostra de contraprova
Parte da amostra em triplicata,mantida em poder do detentor, destinada à perícia de contraprova.
11.3.Amostra laboratorial 
Amostra laboratorial, amostra analítica ou amostra para testes amostra preparado no laboratório de análise a partir da amostra ou sub-amostra.
11.4.Alíquota 
Alíquota amostrada, alíquota para análise, porção para análise, porção amostrada material pesado ou selecionado para análise a partir da amostra laboratorial. Esta alíquota pode ser analisada diretamente ou passar por uma pré-tratamento adicional.
Análise: Uma análise é um processo que fornece informações químicas ou físicas sobre os constituintes de uma amostra ou sobre a própria amostra.
12.Conclusão
Com base no presente trabalho foi possível concluír que a Amostragem é um processo bastante complexo e crucial em processo de análises, sejam elas quantitativas assim como qualitativas.
O sucesso de uma análise depende do processo da Amostragem, pois é por meio deste processo que bem feito conduz o analista a ter resultados das suas análises excelentes, assim como o fracasso dos resultados também está dependente deste processo. 
13.Referências Bibliográficas
· FILHO.L.M.A.Amostragem
· JARDIM, W. F. Gerenciamento de resíduos químicos em laboratórios de ensino 
· e pesquisa. Química Nova, Vol.21.1998;
· SKOOG.Fundamentos de Química Analítica,8ª edição;
Indice
1.Introdução	1
2.Objectivos	2
2.1.Geral	2
2.2.Especificos	2
3.Metodologia	3
4.Fundamentação Teórica	4
4.1.População	4
4.2.Amostra	4
4.3.Amostragem	4
4.4.Amostrador	4
4.5.Matriz	4
4.6.Aspectos fundamentais para a amostragem:	5
5.Factores para uma amostragem:	5
6.Técnicas de amostragem mais usuais	5
6.1.Amostragem Probabilística	5
6.1.1.Amostragem Simples (Casual)	5
6.1.2.Amostragem Sistemática	5
6.1.3.Amostragem Intencional	5
6.2.Amostragem não Probabilística:	6
6.2.1.Amostragem a esmo	6
6.2.4.Amostragem intencional	6
7.Determinação da quantidade de amostra	6
8.Relação entre tamanho da amostra, método analítico e o teor de analito e objectivos da análise	6
8.1.Escolha do Método	6
8.2.Como escolher o método de tratamento da amostra	7
8.3.Etapas envolvidas no processo de amostragem	7
9.Amostragem:	7
9.1.Tipos de amostragem	8
9.1.1.Amostragem Não-Probabilística	8
9.1.1.1.Tipos de Amostragem Não-Probabilística	9
9.1.1.2Amostragem por acessibilidade ou por conveniência	9
9.1.1.3.Amostragem Intencional	9
9.1.1.4.Amostragem por cotas	9
9.2.Amostragem Probabilística	9
9.2.1.Tipos de Amostragem Probabilística	10
9.2.1.2.Amostragem Aleatória Simples	10
9.2.1.3.Amostragem Sistemática	10
9.2.1.3.Amostragem Estratificada	10
9.3.Tipos de Amostragem Estratificada	10
9.3.2.Amostragem por Conglomerados	11
9.3.3.Amostragem aleatória simples	11
9.3.4.Amostragem por critérios ou determinista	11
9.3.5.Amostradores de Superfície	11
9.3.6.Amostradores de Profundidade (coluna de água)	12
10.Material de protecção na colecta de amostras	14
10.1.Técnicas de homogeneização de amostras	14
10.2.Pilha Cónica	14
10.3.Pilha Alongada	14
10.4.Quarteador tipo Jones	15
11.Tipos de Amostras	15
11.1.Amostra de prova	15
11.2.Amostra de contraprova	15
11.3.Amostra laboratorial	15
11.4.Alíquota	15
12.Conclusão	16
13.Referências Bibliográficas	17

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