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TRABALHO ECONOMIA

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Engenharia civil
ECONOMIA
Professor ANADIR DIAS CORREA JUNIOR
Economia
LEAN POTENCIANO E SILVA
VINICIUS VIANA COELHO
Inhumas
2018
LEAN POTENCIANO E SILVA
VINICIUS VIANA COELHO
ECONOMIA
Trabalho apresentado à disciplina de Economia de Engenharia Civil da Faculdade FACMAIS de Inhumas, apresentado como requisito para obtenção de complementar a nota.
Orientador: Prof. Anadir Dias Correa Junior
INHUMAS
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
1
1. ROSSETTI 20º EDIÇÃO – INTRODUÇÃO À ECONOMIA (PAG. 158 A 195...............
2
1.1. O SISTEMA ECONÔMICO: UMA VISÃO DE CONJUNTO ..................................2
1.2. OS AGENTES ECONÔMICOS: QUALIFICAÇÕES E FUNÇÕES.........................2
1.3. AS EMPRESAS: UNIDADES BÁSICAS DO APARELHO DE PRODUÇÃO..........3
1.4. O GOVERNO: CARACTERÍSTICAS E FUNÇÕES...............................................4
1.5. A INTERAÇÃO DOS AGENTES ECONÔMICOS............ .....................................4
1.6. O ESCAMBO COMO SISTEMA PRIMITIVO DE TROCA ..................................5
1.7. AS MERCADORIAS-MOEDAS: EVOLUÇÃO PARA AS TROCAS INDIRETAS...5
1.8.O METALISMO: ORIGEM E EVOLUÇÃO........................... ..................................6
1.9. A APARIÇÃO DA MOEDA-PAPEL..................................... ..................................7
1.10. DA MOEDA-PAPEL PARA PAPEL-MOEDA: A CRIAÇÃO DA MOEDA FUDICIÁRIA................................................................................ ................................7
1.11. O PROCESSO DE INTERAÇÃO E OS FLUXOS ECONÔMICOS FUNDAMENTAIS......................................................................... ................................8
1.12. UMA PRIMEIRA APROXIMAÇÃO: A INTERAÇÃO DE UNIDADE FAMILIARES E EMPRESAS............................................................................. ................................8
1.13. UMA SEGUNDA APROXIMAÇÃO: A INTRODUÇÃO DO GOVERNO...............9
1.14. O PROCESSO ECONÔMICO E AS QUESTÕES CHAVE DA ECONOMIA.......9
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo fazer uma resenha do livro Rossetti 20º Ed. Introdução a Economia da pag. 158 á 195.
1. Rossetti 20º Ed. Introdução à Economia ( Pag. 158 a 195)
1.1. O Sistema Econômico: Uma Visão de Conjunto
· Um estoque de fatores de produção.
· Um quadro de agentes econômicos interativos.
· Um complexo de instituições
M. Bornstein’ resumiu o conceito de sistema econômico a partir desses três conjuntos de elementos.
· Sistema econômico são arranjados historicamente constituídos, a partir dos quais os agentes econômicos são levados a empregar recursos e a interagir via produção, distribuição e uso dos produtos gerados, dentro de mecanismos institucionais de controle e de disciplina, que envolvem desde o emprego dos fatores produtivos até as formas de atuação, as funções e os limites de cada um dos agentes.
O primeiro conjunto constitiu a própria base da atividade econômica: não há atividade possível, sem a existência de recursos naturais e humanos, complementandos pelo capital e pelo acervo de conhecimentos tecnologicos. Mas os recursos são mobilizados e combinados entre si pela ação de agentes econômicos, Unidades familiares, empresas e governo.
1.2. Os Agentes Econômicos: Qualificações e Funções
Há três diferentes grupos de agentes econômicos que interagem, participando direta ou indiretamente de todas as transações que se realizam dentro de determinado sistema econômico:
· As unidades familiares.
· As empresas.
· O governo.
As unidades familiares, embora englobam diferenciadas formas de unidades domésticas, unipessoais e familiares, segundo as quais a sociedade se encontra segmentada. São essas unidades que detêm a posse e domínio dos fatores de produção, colocando-os à disposição das empresas.
1.3. As Empresas: Unidades Básicas do Aparelho de Produção
As Empresas são os agentes econômicos para os quais convergem os recursos de produção disponiveis. Neste sentido, empresas e unidades de produção são expressões sinônimas, do ponto de vista da teoria econômica.
· Tamanho. É constituído por unidades que vão desde as microorganizações individuais até as grandes corporações.
· Estatutos jurídicos. As empresas definem-se por diferentes constituições jurídicas, que vão desde a da titularidade assumida pela pessoa física proprietária até as das sociedades anônimas.
· Origens e controle. Quanto a este atributo, as empresas agrupam-se sob três categorias: públicas, privadas e de economia mista. Diferenciam-se, neste caso, quando às origens dos recursos para sua constituição, bem como quanto a seu subsequenete controle.
· Formas de gestão. A organização e a gestão das empresas podem assumir uma multiplicidade de formas, geralmente dependentes da maneira como o capital se divide entre os proprietários controladores. A gestão passa das mãos de indivíduos controladores para grupos organizados ou, mais genericamente, para a “inteligencia organizada” – a tecnoestrutura. Segundo a expressão de Galbraith², nas grandes empresas amadurecidas o controle e a gestão se dissociam. O poder decisória passa dos controladores para a tecnoestrutura. Mas, como nas pequenas empresas emergentes, não amadurecidas, este processo está ainda longe de ser completar.
· Natureza dos produtos. Quando a este atributo, a heterogeneidade decorre das diferenças que se observam entre os produtos gerados pelas atividades produtivas primárias, secundárias e terciárias. As operações produtivas descrevem- se a partir de fluxos permanentes de entradas-e-saidas.
1.4. O Governo: Características e Funções
O governo destaca-se como agente econômico devido às particularidades que envolvem suas ações econômicas. Segundo o conveito de Edey e Peacock³, o governo é “um agente coletivo que contrata diretamente o trabalho de unidades familiares e que adquire uma parcela da produção das empresas para proporcionar bens e serviçoes úteis à sociedade como um todo. Trata-se, pois, de um centro de produção de bens e serviços coletivos. Além de interagir com os demais agentes ecnômicos, o governo é um centro de geração, execução e julgamento de regras básicas para a sociedade como um todo.
1.5. A interação dos Agentes Econômicos
Os processos, os mecanismos e os instrumentos de interação dos agentes econômicos decorrem de dois fatores fundamentais:
· Adiversidade das necessidades humanas, que conduz à organização de sistemas de trocas.
· A diversidade de capacitações das pessoas e nações, determinadas por heranças culturais ou por vocações naturais, que conduz à especialização e à divisão social do trabalho.
O processo de interação, resultante do trinômio divisão do trabalho-especialização-trocas, não obstante de crecente complexidade, fundamentou- se em pelo menos dois visíveis benefícios, ambos decorrentes do princípio das vantasgens comparativas:
· Maior eficiência.
· Ganhos de escala.
A maior eficiência e os ganhos de escala resultam, fundamentalmente, das vantagens comparativas derivadas da especialização. As especializações reduzem custos associados ao tempo de execução e ampliam os benefícios associados à qualidade. 
Fundamentadas na divisão do trabalho e na especialização, beneficiando-se de vantagens comparativas, as modernas economias alcançam escalas de procução impresáveis nos séculos precedentes. Essas grandes escalas resultam da divisão social do trabalho.
1.6. O Escambo como Sistema Primitivo de Trocas
Sistema social de trocas ou, mais simplesmente, sistema de trocas, é a expressão síntese de todos os processos de interação dos agentes econômicos, resultantes da divisão do trabalho e da especialização.
Um sistema de trocas ágil e bem esturado exige, porém, o emprego de uma das mais importantes instituições econômicas descobertas pelo homem: a moeda.
A intensificação do regime social de interdependência dos agentes econômicos conduziu a sua descoberta e ampla utilização, possibilitando a prática de trocas indiretas. A descoberta desse importante instrumento de trocas indiretas foi porém procedido por sistemas primitivos de trocas diretas, baseados no escambo.A primeira exigência é fundamental para o escambo. Os parceiros da troca, necessariamente, devem ter excendentes disponíveis e necessidades inversamente coincidentes. Se um produtor de trigo necesseita de lã, ele deve encontrar outro que dispões de lã e deseja exatamente trigo. Mais: ao se encontrarem, deverão chegar a a um acordo sobre a relação de troca, expressão que significa a relação de valor entre os produtos para a efetivação da troca – no caso, quanto de lã será dado em troca de quanto trigo. O que se dispõe de lã deseja tabaco; e aquele que dispõe de tabaco deseja sal. Obviamente, as trocas entre eles só se tornarão possíveis se eles conseguirem negociar, conjuntamente, as trocas desejadas. Ou, então, se dispuserem de uma outra mercadoria que possa ser utilizada como meio de troca, aceita por todos sem restrições. Ao recorrerem a tal mercadoria, como fez o capitão Wallace na Málasia, eles estarão evoluindo do primitivo estágio do escambo, em sua mais primitiva forma, para um sistema de trocas fundamentado em mercadorias-moedas.
1.7. As Mercadorias-moedas: A Evolução para as Trocas Indiretas
As mercadorias-moedas solucionaram os principais incovenientes do escambo primitivo. Ainda que muitas das primeiras mercadorias-moreda fossem imperfeitas como instrumento de troca, não preenchendo todas as características intrínsecas exigidas da moeda, elas facilitaram as trocas.
As primeiras mercadorias-moedas variaram de região para região e de época para época. Mas todas sempre apresentaram pelo menos duas caracteristicas básicas: eram relativamenta raras (para que tivessem valor) e atendiam a necessidades essenciais e comuns (para que pudessem ser aceitas como instrumento de troca, sem dificuldades ou restrições).
Apesar da evolução representada pelo uso desse primeiros instrumentos monetários, nenhum deles preenchia as características esseciais exigidas da moeda. Entre os principais problemas relacionados ao uso das primeiras mercadorias-moeda, ressaltam os relacionados à homogeneidade e divisibilidade. Essas mercadorias, na maior parte dos casos, não eram homgêneas: o valor do gado varia em função da idade, da pureza da raça e de características genéticas herdadas de cruzamentos. Além disso, em muitos casos, as mercadorias-moedas apresentavam-se sob a forma de unidades indivisiveis, dificultando o pagamento exato das trocas efetuadas. Por fim, numerosas mercadorias-moedas eram pereciveis, dificultando o exercício de uma das mais importantes funções dos intrumentos monetários: a de servirem também como reservas de valor.
1.8. O Metalismo: Origem e Evolução
Assim, embora a utlilização das primeiras mercadorias-moedas tenha sido um passo importante para a concepção e estruturação dos sistemas monetários, novos instrumentos passaram a ser exigidos, devendo preencher os cinco requisitos esssenciais da moeda:
· Homogeneidade.
· Inalterabilidade e indestrutibilidade.
· Divisibilidade.
· Trasnsferibilidade.
· Fácilidade de manuseio e de transporte.
Foi o não preenchimento desses requisitos pelas primeiras mercadorias-moedas que levou os povos mais desenvolvidos da Antiguidade a instituir sistemas monetários baseados em metais. A ocorrência dessa instituição pe oito séculos anterios ao início da Era Cristã. Os escritos de Heródoto citam que os lídios foram os primeiros a utilizar moedas metálicas. Fidon, rei de Argos, teria sido o primeiro soberano que cunhou as placas utilizadas como moeda dentro das fronteiras sob seu domínio. Este é o primeiro registro de uma notável evolução: a utilização de moedas de emissão e de curso legal.
O ouro e a prata, pela sua relativa raridade, pela sua durabilidade, homogeneidade e perfeita divisibilidade ascenderam à posição de metais monetários por excelência. Passa a ter curso legal e poder liberatório – os credores e os vendedores são obrigados a aceitá-la em pagamento de seus créditos e de suas mercadorias. De início, porém, não havia relação fixa de valor entre os dois metais, praticando-se o chamado padrão paralelo. Mas, como esse sistema não funcionou adequadamente, devido a grandes e constantes variações de valor entre os dois metais, tornou-se necessária a fixação de uma relação legal entre certo peso de ouro e o equivalente peso de prata. Esse tipo de sistema, descrito coo bimetalismo ou padrão duplo, foi praticado a partir de fins do século XVII.
Quando Duas moedas, ligadas por uma relação legal de valor, circulam ao mesmo tempo dentro de um país, aquela que possui um valor intrinseco maior tende a desaparecer, prevalecendo para fins monetários a que tem um valor intrínseco menor. Consequentemente, a moeda má expulsa a boa.
1.9. A Aparição da Moeda Papel
Paralelamente à evolução do metalismo, desenvolveu-se embrionariamente a intermediação bancária. Esse desenvolvimento talvez possa ser apontado como um dos mais importantes momoentos históricos da evolução da moeda, por ter sido a base e a origem da moeda-papel.
Impunha-se, assim, como fundamental para a continuidade do crescimento econômico e expansão das operações de troca, a criação de um novo conceito de instrumento monetário, cujo manejo não implicasse riscos e dificudades de transporte. Essas novas exigências levariam à utilização, como meios alternativos de pagamento, das letras de câmbio ou dos certificados de depósitos de moedas metálicas emitidos plea primeiras casas de custódia de valores ou pelas tradicionais ourivesarias.
Os depositários passaram a aceitar certificados de depósito nominativos, relativos a determinada quantidade de ouro, prata ou moedas metálicas. E, ao proceder a sua posterior reconversão, não recebiriam, necessariamente, as mesmas peças que haviam sido por eles depositadas.
Assim, vantajosamente, a moeda- papel substituiria as moedas metálicas em sua função de servir como meio de pagamento. Cada uma das notas em circulação emetidas pelas casas de custódia, era garantida por um correspondente lastro metálico. As garantias existentes e a confiabilidade em sua reconversão acabariam por transformá-las em instrumentos monetários de uso generalizado e amplo.
1.10. Da Moeda-papel Para o Papel-moeda: A criação da Moeda Fiduciária.
Mas a evolução dos instrumentos monetários foi além da descoberta e uso da moeda-papel. A experiência acumulada pelas casas de custódia conduziria a uma importante observação: o lastro metálico, para garantir as reconversões requeridas, não precisava ser, necessariamente, igual ao total dos valores dos certificados de depósito em circulação.
Essa Confiança seria fundamental para as primeiras emissões de certificados desprovidos de encaixe metálico.
Evidentemente, essas passagem históricas das primeiras formas de moeda-papel( certificados emitidos mediante lastro metálico integral) para as primeiras formas de papel-moeda ou de moeda fiduciária ( notas bancárias emitidas a partir de operações de crédito, sem lastro metálico) envolveria consideráveis margens de risco.
Em síntese, essa evolução correspondeu à definitiva passagem da moeda-papel ao papel-moeda – isto é, à passagem da fase em que as notas de banco era emitidas com a correspondente a integral farantia metálica à fase em que pouco a pouco, a conversibilidade deixou de existir. Assim, descinculado de seu substrato metálico, o papel-moeda produziu sensível mudança nas instituições monetárias, provocando as desmaterialização dos meios de pagamento.
Em suas duas formas, manual e escritural, visivel e invisivel, a moeda nas modernas economias desempenha um relevante conjunto de funções:
· Intermediária de trocas.
· Medida de valor.
· Reserva de valor.
· Padrão de pagamentos diferidos.
1.11. O Processo de Interação e os Fluxos Econômicos Fundamentais
Os fluxos reais definem-se a partir de suprimentos de recursos de produção, de seu emprego e de sua combinação pelas unidades de produção, bem como pela resultante geração de bens e serviços intermediários e finais. Denominam-se reais por sua concretitude física, representada, de um lado, pelo emprego efetivo de fatores produtivos e, deoutro lado, pelos produtos gerados, quer se destinem a reprocessamentos, ao consumo final ou ao processo de acumulação.
Os fluxos monetários definem-se como contrapartida dos fluxos reais. Traduzem-se, de um lado, pelos pagamentos de remunerações aos fatores de produção empregados; de outro lado, pelos preços pagos aos bens e serviços adquiridos, independentemente de sua destinação.
1.12. Uma Primeira Aproximação: A Interação de Unidades Familiares e Empresas
Os fluxos real e monetário que interligam esses dois agentes econômicos completam-se e se realimentam. No lado real se dá o emprego de recursos e o suprimento de bens e serviços. No lado monetário se dá a remuneração dos recursos empregados e o pagamento pelos bens e serviços adquiridos.
Com a massa das remunerações recebidas, as unidades familiares são dotadas de poder aquisitivo, para desfrutar dos bens e serviços produzidos pelas empresas.
1.13. Uma Segunda Aproximação: A Introdução do Governo
A introdução do governo nesse modelo simplificado de fluxos reais e monetários não o modifica, quando a seus fundamentos, características e funcionamento.
· Redução do poder aquisitivo e da capacidade privada de acumulação. Tanto as unidades familiares quanto as empresas sofrem reduções em seu poder aquisitivo ou em sua capacidade de acumulação. A redução é imposta pelo governo, através da cobrança de tributos diretos e indiretos – proporcionais à renda, progressivos ou regressivos.
· Realocação de renda. Operando o sistema de previdência social, o governo retira parte da renda da sociedade, tanto das unidades familiares quanto das empresas, realocando-a através do pagamento de transferências.
· Reconfiguração da procura e da oferta de bens e serviços. Como agente econômico, o governo, de um lado, adquire bens e serviços fornecidos pelas empresas e, de outro lado, fornece bens e serviços à sociedade, seja através da formaçao bruta de capital fixo (infra-estrutura de interesse econômico e social), seja pelo atendimento direto de necessidades através do suprimento de bens e serviços públicos e semipúblicos.
1.14. O Processo Econômico e as Questões-chave da Economia
A forma como esses processos simultâneos se realizam e seus resultados finais estão fortemente relacionados com quatro questões-chave da economia;
· A eficiência produtiva.
· A eficácia alocativa.
· A justiça distributiva.
· O ordenhamento institucional.
A eficiência produtiva é a questão-chave que diz respeito à mobilização dos fatores de produção de que todas as economias dispõem, independentemente de seus estágios de desenvolvimento e de seus padrões culturais – seja uma tribo indígena da região amazônica que ainda não tenha entrado em contato com o que convencionamos chamar de civilização, seja uma moderna nação pós-industrial do hemisfério norte. Todas as nações dispõem dos mesmos recursos, ainda que em estágios diferenciados de desenvolvimento. E todas se defrontam com a exigência de mobilizá-los segundo os máximos padrões possíveis de eficiência.
A Eficácia Alocativa é a segunda questão-chave está também relacionada à escassez de recursos e às ilimitáveis nvecessidades sociais. Dado o conflito entre a escassa disponibilidade de meios e a multiplicidade crescente de necessidades a atender, não basta que os recursos esstejam empregados segundo padrões de máxima eficiência produtiva: este é um requisito necessário, mas não suficiente. Além dele, coloca-se a questão da eficácia alocativa, que diz respeito à escolha dos bens e serviços finais, de consumo e de acumulação, que a economia produzirá. Escassez implica escolhas. E escolhas implicam custos de oportunidade – expressão que, neste caso, tem a ver com os desejos e as necessidades que deixam de ser atendidos sempre que outros são priorizados.
Limitação de meios, multiplicidade de fins, priorização dos fins que serão alcançados e decisões sobre as alternativas de emprego dos meios. Esses quatro pontos fundamentais dos moderno conceito de econômia têm tudo a ver com a questão-chave da eficácia alocativa.
A justiça distributiva é a terceira questão-chave da economia. O preenchimento das condições das du ous questões não constitui condição suficiente para uma musta distribuição do produto social. A eficiência produtiva limita-se ao pleno emprego dos recursos. A eficácia alocativa diz respeito à otimização do processo de escolha sobre o que produzir. Já a justiça distributiva tem a ver com a estrutura de repartição da renda agregada.
Segundo essa tendência, a justiva distributiva implica a satisfação das duas seguintes condições:
· Equidade na distribuição do produto social. Conceitualmente, equidade e igualdade absuluta não são expressões sinônimas. Esta última significa que todos se encontram situados rigorosamente em uma mesma linha; aquela admite posições abaixo e acima de determinada linha de riqueza média, desde que as distâncias entre as posições individuais sejam equiparáveis aos níveis das respectivas capacidades postas a serviço do esfoço social de produção.
· Adoção de princípios e critérios distributivos que não impliquem perdas de estímulos socialmente úteis.
O ordenhamento Insticional a quarta questão-chave diz respeito às formas como a sociedade se organiza para buscar eficiência econômica, alocar recursos com eficácia e repartir o resultado do esforço social de produção. Trata-se de questão também controversa, dado que não há uma única possibilidade de ordenhamento institucional, mas, teoricamente, pelo menos três:
O ordenhamento do processo econômico através da liberdade de empreedimento e da livre manisfestação das chamadas forças de mercado.
O ordenhamento do processo econômico através de um sistema de comando centralizado.
O ordenhamento do processo econômico através de sistemas mistos, em que as forças de mercado coexistem com mecanismos específicos de comando e regulação ecercidos pela autoridade pública. 
A primeira forma de ordenhamento foi proposta pelos pensadores liberais do século XVIII. Eles entendiam que as forças do mercado eram eficazes para promover uma adequada combinação de efifiência produtiva, alocação ótima e justiça distributiva. Propunham a implantação de um sistema de ampla liberdade – entendendo-se aqui a palavra liberdade em seu sentindo ortodoxo, como ausência de obstáculos sociais ou políticos aos processos de escolha.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ROSSETI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Editora Atlas S.A, 2015

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