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AULA SISTEMA URINÁRIO

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MORFOFISIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO
PROF. ESP. LINDOLFO CARDOSO NUNES
FARMACÊUTICO-BIOQUÍMICO
BIOQUÍMICA-PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
SISTEMA URINÁRIO
 É a parte do aparelho urogenital 
 Uropoese
 Condução, armazenamento e eliminação de 
urina
 Homeostase
ANATOMIA E FISIOLOGIA
Os sistemas renal e urinário incluem 
os rins, ureteres, bexiga e uretra.
SISTEMA URINÁRIO
Órgãos principais
Rins
Pelve renal
Ureter
Bexiga urinária
Uretra
SISTEMA URINÁRIO MASCULINO EFEMININO
 RINS
Os rins são encontrados em número de 2 no nosso 
corpo, sendo eles os órgãos responsáveis pela produção 
da urina. Estão localizados junto à parede posterior do 
abdômen, abaixo do diafragma.
Possuem cerca de 10 cm de comprimento, peso 
aproximado de 120 a 280 g e formato que lembra um 
feijão, apresentando uma borda convexa e uma borda 
côncava. Na parte côncava, é possível observar uma 
região denominada de hilo, local onde entram e saem 
vasos sanguíneos, entram nervos e saem os ureteres.
Internamente, vemos que os rins possuem duas regiões bem 
distintas: um córtex e uma medula. 
O córtex está localizado mais externamente,
 A medula está localizada mais internamente e é visualizada 
como uma região mais escuras. A porção superior e expandida 
do ureter é denominada de pelve renal e comunica-se com a 
medula renal. A pelve ramifica-se em direção à medula em 
cálices maiores, que se ramificam em cálices menores.
Rins
Principais funções dos rins:
 Eliminar as toxinas ou dejetos resultantes do metabolismo 
corporal: uréia, creatinina, ácido úrico, etc;
 Manter um constante equilíbrio hídrico do organismo, 
eliminando o excesso de água, sais e eletrólitos, evitando, 
assim, o aparecimento de edemas (inchaços) e aumento da 
pressão arterial;
 Atuar como órgãos produtores de hormônios: 
 Eritropoetina, que participa na formação de glóbulos 
vermelhos; 
 Vitamina D, que ajuda a absorver o cálcio para fortalecer os 
ossos;
 Renina, que intervém na regulação de pressão arterial.
RINS
 1.250.000 nefrônios, 
unidade supracelular 
estrutural e funcional 
do rim
 Os glomérulos renais 
filtram 125ml de sangue 
no adulto masculino e 
110 no adulto feminino
 Controlado pelo HAD
FUNÇÕES DO RIM
 Formação de urina.
 Excreção dos produtos residuais. Regulação dos
eletrólitos.
 Regulação do equilíbrio ácido-básico. Controle do 
balanço hídrico.
 Controle da pressão arterial.
 Clearance renal.
 Regulação da produção de eritrócitos. Síntese da 
vitamina D.
 Secreção de prostaglandinas.
 Regula o equilíbrio de cálcio e fósforo. Ativa o 
hormônio do crescimento.
Unidade básica funcional dos rins. 
É o responsável pela formação da 
urina, filtragem do sangue e 
absorção de água, sais minerais e 
outras substâncias.
É compostos de estruturas: 
 Glomérulo, 
 Cápsula Renal, 
 Alça de Henle, 
 Túbulos 
 Ductos Coletores.
NÉFROM
NÉFROM
Os néfrons são classificados em corticais e justamedulares.
Néfrons corticais: são aqueles que apenas uma porção
adentra a medula renal,
Néfrons justamedulares: estendem-se mais profundamente
na medula.
Cada rim humano possui aproximadamente 1.200.000 néfrons.
NÉFROM: unidade básica de filtragem do sangue.
Forçado pela pressão sanguínea, parte do plasma (água e 
partículas pequenas nela dissolvidas, como sais minerais, ureia, 
ácido úrico, glicose) sai dos capilares que formam os glomérulos 
e cai na cápsula glomerular. Em seguida passa para o túbulo 
renal.
Substâncias úteis como água, glicose e sais minerais, contidas 
nesse líquido, atravessam a parede do túbulo renal e retornam à 
circulação sanguínea. Assim, o que resta nos túbulos é uma 
pequena quantidade de água e resíduos, como a ureia, ácido 
úrico e amônia: é a urina, que segue para as vias urinárias. 
Observe no esquema a seguir as fases de formação da urina 
dentro no néfron.
FORMAÇÃO DA URINA
O sangue que será filtrado é trazido até os rins através das artérias renais, que se 
ramificam através do órgão até formarem ramos finos chamados de arteríolas aferentes. 
São essas arteríolas que penetram na cápsula glomerular e formam o glomérulo. O sangue 
sai do glomérulo através da arteríola eferente.
A formação da urina ocorre em três etapas básicas
1-Filtração: Essa primeira etapa ocorre na cápsula glomerular e é um processo passivo. 
Caracteriza-se pela saída do filtrado do plasma do interior do glomérulo para a cápsula. 
Isso ocorre em virtude da alta pressão do sangue nesse local. O chamado filtrado 
glomerular, ou urina inicial, é livre de proteínas e assemelha-se ao plasma sanguíneo.
2-Reabsorção: O filtrado resultante da etapa da filtração apresenta 
substâncias que são bastante importantes para o organismo e devem 
ser reabsorvidas. A reabsorção ocorre no túbulo néfrico, 
principalmente nos túbulos proximais, e é importante para evitar a 
perda excessiva de substâncias, tais como água, sódio, glicose e 
aminoácidos. Esse processo é responsável por determinar como será 
a composição final da urina.
A concentração da urina formada é regulada através da secreção de 
ADH (hormônio antidiurético) pela neuro-hipófise. Esse hormônio 
atua aumentando a permeabilidade dos túbulos distais e ductos 
coletores, fazendo com que ocorra uma maior reabsorção de água. A 
liberação de ADH é maior quando bebemos pouca água, pois é uma 
forma de o corpo diminuir a eliminação dessa substância que está 
escassa no momento.
3-Secreção: Algumas substâncias presentes no sangue e 
que são indesejáveis ao organismo são absorvidas pelas 
células do túbulo contorcido distal. O ácido úrico e 
amônia fazem parte dessas substâncias que são retiradas 
dos capilares e lançadas ao líquido que formará a urina.
Após passar por toda a extensão do túbulo néfrico, a urina 
está formada. Ela então é conduzida até os ureteres, que a 
levarão até a bexiga, onde permanecerá até sua 
eliminação.
URETERES, BEXIGA E URETRA
 Ureteres são longos tubos fibromusculares 
que conectam cada rim à bexiga. Medem, 
aproximadamente, 24 a 30 cm de 
comprimento.
 A urina formada nos rins, através dos 
néfrons, flui para dentro da pelve renal e, 
em seguida, para dentro dos ureteres.
 Órgão muscular elástico, uma espécie de bolsa, que está 
situada na parte inferior do abdome com a função de acumular 
a urina que chega dos ureteres. 
 Recebe e armazena temporariamente a urina e quando o 
volume chega a mais ou menos 300 ml, os sensores nervosos 
da parede da bexiga enviam mensagens ao sistema nervoso, 
fazendo com que tenhamos vontade de urinar.
 Na parte inferior da bexiga, encontra-se um esfíncter -
músculo circular que fecha a uretra e controla a micção. 
Quando a bexiga está cheia o esfíncter se contrai, empurrando 
a urina em direção a uretra, de onde então é lançada para fora 
do corpo. A capacidade máxima de urina na bexiga é de 
aproximadamente 1 litro.
 BEXIGA URINÁRIA
 URETRA
 A uretra origina-se na base da 
bexiga. 
 No homem, ela atravessa o 
pênis; 
 Na mulher ela desemboca 
anterior à vagina.
 INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
São infecções causadas por microorganismos 
patogênicos que envolvem o trato urinário 
superior ou inferior.Pode causar dor pélvica
A infecção urinária é causada por bactérias que entram na uretra. A mulher, pela própria anatomia, 
costuma ter mais infecção urinária que o homem. 
 Infecção urinária: é a presença anormal de patogênicos (que causam 
doença) em alguma região do trato urinário. 
algumas pessoas, especialmente mulheres, podem apresentar bactérias 
no trato urinário e não desenvolverem infecção urinária, chamadas de 
bacteriúria assintomática.
Existem dois tipos principais: a cistite e a pielonefrite. A Cistite é a 
infecção que afeta a bexiga, enquanto a pielonefrite afeta o rim. Essa 
última possui sintomas mais severos.
A incidência de infecção urinária é de 80% a 90% em mulheres, é mais 
prevalente na idade reprodutiva e nas mulheres que estão na 
menopausa,devido à queda do estrogênio e de alterações no tipo e 
quantidade de micro-organismos que protegem a vagina.
A Infecção do Trato Urinário ,pode ocorrer na uretra, bexiga, ureteres e 
rins. É mais comum no trato inferior, composto pela bexiga e uretra.
Em mais de 95% dos pacientes, a infecção é de origem bacteriana, 
sendo a bactéria Escherichia coli responsável por mais de 3/4 destes 
casos.
O local onde a infecção ocorre influencia os tipos, causas e sintomas. 
Os tipos mais comuns são: cistite (infecção na bexiga), uretrite 
(infecção na uretra), pielonefrite (infecção nos rins) e infecção nos 
ureteres.
INFECÇÃO IRINÁRIA
Escherichia coli 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS- INFEC. URINÁRIA
 Disúria. Sensação de queimação (ardência) à micção. Freqüência 
(micção mais freqüente).
 Urgência.
 Noctúria (despertar à noite para urinar). 
 Incontinência.
 Dor suprapúbica ou pélvica.
 Hematúria.
 Dor lombar, febre.
COMPLICAÇÕES INF. URINÁRIA
Bacteriúria.
Sepse. 
Choque.
 DIAGNÓSTICO INFECÇÃO 
URINÁRIA
CULTURA DA URINA COM ANTIBIOGRAMA
 Beba bastante água diariamente 
 Não deixe de ir ao banheiro quando sentir vontade de urinar. 
 Evite usar ainda as duchas vaginas 
 Sempre quando for ao banheiro, limpar a região do períneo com o 
papel higiênico no sentido frente para trás. Do contrário poderá 
trazer as bactérias que estão na região intestinal para dentro da 
vagina causando a infecção da mesma forma. 
PREVENÇÃO INF.URINÁRIA
O mau funcionamento dos rins pode significar o desenvolvimento de um 
conjunto inúmero de doenças, mas também existem doenças que podem 
afetar o seu normal funcionamento
 Diabetes Mellitus: Cerca de 40%das doenças renais.
 A hipertensão: contribui para 30 por cento dos casos de doenças 
nefrológicas.
DOENÇA RENAL
Sintomas
A dor na região lombar, alterações na cor da urina e ardor ao
urinar, aumento dos valores da pressão arterial e inchaço nas
pernas são os principais sintomas das doenças renais.
Formas de tratamento
Hemodiálise
Nos casos em que os rins não conseguem exercer essa função de filtragem 
(nos doentes com insuficiência renal) é necessária a hemodiálise - um 
processo onde se eliminam as substâncias indesejáveis do sangue. Este 
processo é feito com um aparelho externo - monitor de diálise - no qual se 
faz circular o sangue e a solução de hemodiálise que passa por um 
dialisador/rim artificial e regressa "limpo" ao organismo.
 Diálise Peritoneal
É um processo de depuração do sangue no qual a transferência de solutos e 
líquidos ocorre através de uma membrana semipermeável (o peritoneo) que 
separa dois compartimentos. Um deles é a cavidade abdominal, onde está 
contida a solução de diálise, o outro é o capilar peritoneal, onde se encontra 
o sangue. O peritoneu age como um filtro ou rim artificial. O tratamento é 
domiciliário e diário.
 Transplante Renal
O transplante renal, quando há indicação clínica, é uma cirurgia que 
permite criar uma melhor forma de vida aos doentes cuja função renal 
está seriamente comprometida e que, com o novo órgão doado, 
podem abandonar as longas e repetidas sessões de hemodiálise ou de 
diálise peritoneal.
O rim transplantado é colocado no abdómen do doente e ligado à 
bexiga, onde começa a trabalhar fazendo a depuração do sangue e 
consequentemente voltando a eliminar de forma natural os produtos 
tóxicos do organismo.
1. Cálculos Renais 
As pedras nos rins são formadas principalmente pela pouca 
ingestão de líquido, consumo elevado de sal e proteínas, entre 
outros problemas.
Quando as pedras se movimentam e descem pelo canal da uretra, 
causam muita dor, devido à obstrução do fluxo urinário e dilatação 
do rim. Podem ser complicadas por infecção urinária e chegam a 
causar risco de vida.
DOENÇAS RENAIS
2. Infecção renal ou pielonefrite
É causada, geralmente, por uma bactéria na bexiga, a cistite, 
que acaba por subir até o rim, causando febre e dor do lado 
comprometido. O tratamento deve ser com antibiótico e 
muitas vezes requer internação hospitalar.
3. Cistos renais
São “bolhas” que se formam no meio do rim. Muito comuns 
após os 40 anos de idade, os cistos são diagnosticados por 
exames de rotina e usualmente não causam problemas ou 
sintomas nem requerem tratamento, podendo ser apenas 
acompanhados.
4.Tumor ou câncer de rim
Raro, o tumor ocorre devido à alta frequência dos cistos renais. É 
muito comum ter que solicitar exames diagnósticos de imagem para 
a correta exclusão dessa possibilidade. Os tumores são lesões sólidas 
diferentes dos cistos que contêm líquido no seu interior. Muitas 
vezes são malignos, mas, se tratados no início, há muita chance de 
cura.
5.Perda da função renal (insuficiência renal)
Ocorre quando o rim perde a capacidade de filtrar resíduos, sais e 
líquidos do sangue. Doenças como diabetes e hipertensão arterial 
não bem controlados podem levar à deterioração renal progressiva e 
eventualmente necessidade de hemodiálise e/ou transplante para 
seu tratamento.
Principais sintomas de doenças renais:
 Pressão alta;
 Inchaço ao redor dos olhos e nas pernas;
 Fraqueza constante;
 Náuseas e vômitos frequentes;
 Dificuldade de urinar;
 Queimação ou dor quando urina;
 Urinar muitas vezes, principalmente à noite;
 Urina com aspecto sanguinolento;
 Urina com muita espuma;
 Dor lombar, que não piora com movimentos;
 História de pedras nos rins.
Diferenças entre o sistema urinário masculino e feminino
O sistema urinário masculino e feminino apresenta os mesmos órgãos. 
Portanto, se você avaliar esse sistema em pessoas de sexos diferentes 
encontrará: dois rins, dois ureteres, uma bexiga urinária e uma uretra. 
Entretanto, algumas diferenças podem ser observadas. Veja algumas delas 
a seguir:
A bexiga está localizada em frente ao reto. Nos homens, essa se separa do 
reto pelas vesículas seminais, enquanto na mulher, observa-se a presença da 
vagina e útero.
A uretra no homem apresenta outra função além de garantir a eliminação da 
urina. Nesse sexo, a uretra dá passagem também ao sêmen durante a 
ejaculação. No sexo feminino, por sua vez, a uretra é considerada um órgão 
exclusivo do sistema urinário.
A uretra masculina é maior que a uretra feminina. Enquanto a uretra 
masculina possui cerca de 20 cm, a feminina apresenta apenas 4 cm.

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