Buscar

aps terapêutica medicamentosa

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Evilin Pimentel – 3354200 
Riscos de uso de anti-inflamatórios não esteroides
A inflamação é um processo benéfico e importante para o nosso corpo, em alguns casos, conseguimos deixar que ele trabalhe por si só, mas nem sempre é assim, em algumas situações podemos ter os sintomas da inflamação um pouco mais intensas o que gera desconforto ao paciente ou até mesmo algum dano permanente nas células por conta da inflamação, assim nesses casos, devemos controlar com a administração de alguns fármacos, principalmente os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs).
Mas esse tipo de fármaco possuem os seus riscos, principalmente em pacientes que possuem algum histórico de doença ou faz uso contínuo, um desses risco é o Risco Gastrintestinais. Um estudo mostrou que AINEs não seletivos (em doses usuais) em relação a sangramento digestivo alto ou perfuração, mostrou que os ricos foram de 3,98% para diclofenaco, 5,63% para naproxeno e 2,69% para ibuprofeno, o mais alto risco foi observado com cetorolaco com 14,54% e piroxicam com 9,94%, assim, podemos observar que o uso ao longo prazo desses fármacos podem elevar as chances de riscos gastrintestinais, todavia, em alguns casos de pacientes não conseguimos suspender o uso desse tipo de medicamento, o que pode elevar ainda mais os riscos, assim, a prevenção de úlceras gástricas e duodenais em pacientes crônicos de AINEs sem possibilidade de suspendê-los pode ser obtida com Misoprostol, inibidores da bomba de prótons (IBP) e doses duplas de antagonistas H2. 
Outro risco que os AINEs podem trazer são os riscos cardiovasculares e trombóticos, é importante que o tratamento seja precedido de avaliação individual do risco cardiovascular do paciente, pois por exemplo, o rofecoxibe e diclofenaco associam-se a mais acentuada morbidade e mortalidade cardiovasculares., estudos mostrou que em comparação a placebo, inibidores seletivos de COX-2 associaram-se significamente a aumento de 42% na incidência de eventos cardiovasculares, principalmente infarto do miocárdio. O uso prolongado de AINEs pode aumentar em 5-6 a pressão média em pacientes com hipertensão arterial sistêmica e pode interferir com a eficácia de alguns anti-hipertensivos.
Já os riscos renais acontecem pela inibição da produção de prostanoídes vasodilatadores pelos AINEs pode comprometer o fluxo sanguíneo renal e exacerbar lesões isquêmicas, um estudo mostrou que diclofenaco apresentou o maior risco com 3,1% do que ibuprofeno 2,6% em relação ao uso de altas doses de AINEs.
Outro risco importante a ser observado são os riscos gestacionais e fetais, pois durante o primeiro e o segundo trimestres de gravidez, o uso de AINEs não são recomendados. O ibuprofeno é contraindicado após 30 semanas de gestação pelo risco de fechamento prematuro do ducto arterial e diminuição do líquido amniótico.

Continue navegando