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Alisson Machado Almeida Breno Minoro Fernanda Rocha de Faria Larissa Dantas Maria Luiza Oliveira VIAENDOVENOSA Via Endovenosa Caracteriza-se pela introdução de Drogas diretamente na corrente sanguínea, através de uma veia. Sua principal vantagem é a absorção rápida. CONCEITO DESVANTAGEM � Uma desvantagem é que se alguma droga for injetada por engano exerce efeito de imediato. Da mesma forma se o paciente for alérgico à substância, a repercussão será imediata e muitas vezes fulminante. � Risco potencial de infecção, pois cada aplicação rompe as defesas da pele íntegra. � Medicamentos administrados com muita rapidez. OBJETIVO � Rapidez e eficiência na absorção; � Administração de grandes volumes; � Administração de drogas que são contra- indicadas nas demais vias; � Ministrar fluídos no pré,trans e pós- operatório; � Transfusões sanguíneas; � Uso em emergências; � Reposição hidroeletrolítica; � Amostra de sangue para exame laboratorial. Métodos De Administração E.V � Infusão Intermitente: administração do medicamento em tempo superior a 60 minutos, porém não contínuo (exemplo: IV em 2horas /1x/dia). SOLUÇÕES MAIS UTILIZADAS � SG 5% � SG 10% � SF 0,9% � SGF � Solução de Manitol 10 ou 20% � Ringer Lactato (solução de eletrólitos) � Algumas drogas podem ser adicionadas às soluções: � Vitamina C � KCL (cloreto de potássio) � NaCl (cloreto de sódio) � Complexo B � Dentre outros... A Medicação EV pode ser Administrada por: � Injeção direta através de um acesso venoso: Indicada quando um medicamento deve ser aplicado como injeção em bolo, para que tenha efeito terapêutico. Indicada quando há necessidade imediata de altos níveis sanguíneos de um medicamento. Indicada em emergências, quando o medicamento deve ser aplicado com rapidez, para efeito imediato; � Vantagem; � Desvantagem. A Medicação EV pode ser Administrada por: � Infusão intermitente por meio de um acesso secundário: Usada com frequência para terapêutica medicamentosa aplicadas em curtos períodos, a intervalos variáveis. � Vantagem; � Desvantagem. LOCAIS MAIS UTILIZADOS PARA PUNÇÃO � REGIÃO CEFÁLICA: Bastante utilizada em bebês. Veia temporal superficial, veia auricular, veia occipital. � REGIÃO CERVICAL: Veia jugular externa, veia jugular interna. LOCAIS MAIS UTILIZADOS PARA PUNÇÃO � REGIÃO DO MMSS: braço (cefálica e basílica), antebraço(cefálica, cefálica-acessória, basílica, intermediária do antebraço). � REGIÃO DA MÃO: Veia basílica, veia cefálica e veias metacarpianas dorsais. LOCAIS MAIS UTILIZADOS PARA PUNÇÃO � Região dos membros inferiores (veias de última escolha): Veia Safena Magna e Veia Tibial Anterior � Complicações: riscos de estagnação do medicamento na circulação periférica, que poderia provocar formação de coágulos, causando trombos ou flebites. Dispositivos Para Punção SCALP- NUMERAÇÃO 19, 21, 23, 25 e 27 AGULHAS 25x8 mm 30x8mm Dispositivos Para Punção Cateteres Agulhados: utilizado para terapia de curto prazo. AGULHA CÂNULA ASAS ADAPTADOR SÃO DISPONÍVEIS NO MERCADO OS NÚMEROS: � 19G – maior calibre de cor bege ou creme; � 21G – calibre médio de cor verde; � 23G – pequeno calibre de cor azul; � 25G – calibre fino, utilizado em crianças de cor laranja; � 27G – calibre muito fino, utilizado em neonatos, cor cinza; Cateter Flexível: utilizado para terapia de longo prazo � 24G – menor calibre, utilizado em recém nascido, bebês, crianças e veias de pequeno calibre, de cor amarela; � 22G – utilizado em bebês crianças, adolescentes e adultos, de cor azul; � 20G – utilizado em adolescentes e adultos especialmente em transfusões, de cor rosa; � 18G – utilizado em adultos submetidos a cirurgia, indicado para infusão de grande volume, de cor verde; � 16G – mesma indicação do 18, de cor cinza; � 14G – deve ser utilizado quando há necessidade de infundir grandes quantidades de líquido(traumatismos),de cor laranja; Dispositivos Para Punção MULTIVIA OU POLYFIX - utilizado para infusão simultânea de 02 soluções ou para manter o sistema fechado. Equipos Equipos de infusão são estruturas destinados a introdução de grande volumes de líquido na circulação sanguínea, com a finalidade de entremear a ligação do dispositivos venoso periférico ao recipiente que contém líquido a ser infundido. Equipos Determine que tipo de equipo deverá usar. O equipo inclui o tubo e o conector que regulam a quantidade de fluidos que o paciente receberá. � Usa-se um equipo macrogotas quando o paciente, geralmente adulto, deve receber 20 gotas por minuto (ou cerca de 100 ml por hora). � Usa-se um equipo microgotas quando o paciente, geralmente recém-nascido ou de pouca idade, deve receber 60 gotas do fluido intravenoso por minuto. O comprimento do tubo (e o tamanho da agulha) também dependem do propósito do equipamento. Se for uma situação de emergência na qual o paciente precise de fluidos rapidamente, é melhor escolher uma agulha e um tubo maiores para transportar mais fluidos e/ou produtos sanguíneos e outras medicações. Em situações menos urgentes, use uma agulha e tubo menores. Explicar o procedimento para o paciente Privacidade Diminuir a ansiedade Adm. de Medicamentos por Via Endovenosa Enfermagem - Identificação dos 6 certos Prepara o medicamento Administra o medicamento Observa as reações do paciente Registra o procedimento Adm. de Medicamentos por Via Endovenosa 1. Lavar as mãos reduz Risco potencial de contaminação / Infecção cruzada Adm. de Medicamentos por Via Endovenosa Adm. de Medicamentos por Via Endovenosa Material Prescrição médica 1. Jejum até segunda ordem 2. SG 50% - 40 ml EV - Imediato 3. PA - P - R - T de 6 em 6 horas 4. Cuidados Gerais Médico responsável/ CRM Adm. de Medicamentos por Via Endovenosa Material Bandeja Frasco de medicamento prescrito Seringa de acordo com o volume Agulha/ Escalpe ou butterfly ou microfusor Adm. de Medicamentos por Via Endovenosa Material Algodão com álcool 70% e seco Garrote Luvas de procedimento Adesivo para fixação do cateter Óculos de proteção 2. Reunir o material Adm. de Medicamentos por Via Endovenosa 1. Jejum até segunda ordem 2. SG 50% - 40 ml EV - Imediato 3. PA - P - R - T de 6 em 6 horas 4. Cuidados Gerais Médico responsável/ CRM 3. Ler o nome do medicamento 3 vezes Adm. de Medicamentos por Via Endovenosa 1. Jejum até segunda ordem 2. SG 50% - 40 ml EV - Imediato 3. PA - P - R - T de 6 em 6 horas 4. Cuidados Gerais Médico responsável/ CRM 4. Preparar o medicamento prescrito 5. Identificar a seringa com o medicamento, organizar o material na bandeja e transportá-la até o paciente Adm. de Medicamentos por Via Endovenosa 1. Jejum até segunda ordem 2. SG 50% - 40 ml EV - Imediato 3. PA - P - R - T de 6 em 6 horas 4. Cuidados Gerais Médico responsável/ CRM 6. Identificar o paciente pela identificação do leito, perguntar seu nome completo e pela pulseira de identificação Adm. de Medicamentos por Via Endovenosa 7. Apresentar-se ao paciente e explicar o procedimento Adm. de Medicamentos por Via Endovenosa 8. Avaliar histórico de alergia e medicamentos Adm. de Medicamentos por Via Endovenosa 9. Verificar a prescrição médica e certificar-se de que a mesma está completa: nome do paciente, medicamento, dose, via e horário Adm. de Medicamentos por Via Endovenosa 1. Jejum até segunda ordem 2. SG 50% - 40 ml EV - Imediato 3. PA - P - R - T de 6 em 6 horas 4. Cuidados Gerais Médico responsável/ CRM 10. Avaliar as condições da rede venosa do paciente e selecionar o vaso que será puncionado 11. Orientar o paciente sobre a melhor posição para realização da punção e ajudá-lo a posicionar-se, garantir um local com boa iluminação Adm. de Medicamentos por Via Endovenosa 12. Colocar os óculos de proteção individual e calças as luvas de procedimento Adm. de Medicamentos por Via Endovenosa 13. Colocar o garrote cerca de 10cmacima do local a ser puncionado Adm. de Medicamentos por Via Endovenosa 14. Fazer antissepsia com movimento circular, firme e único do centro para fora, deixar secar completamente Adm. de Medicamentos por Via Endovenosa 15. Remover o protetor do dispositivo e esticar a pela com a mão não dominante. Não tocar o local selecionado para punção Adm. de Medicamentos por Via Endovenosa 16. Puncionar a veia com o bisel voltado para cima, ângulo de 10 a 45º, compatível com a profundidade da veia 17. Observar o refluxo de sangue pelo lúmen do dispositivo Adm. de Medicamentos por Via Endovenosa 18. Estabilizar a agulha com uma mão e soltar o garrote com a outra Adm. de Medicamentos por Via Endovenosa 19. Administrar lentamente o medicamento 20. Solicitar ao paciente que relate qualquer sintoma (dor, incomodo, mal estar) Adm. de Medicamentos por Via Endovenosa 21. Finalizar a administração do medicamento, retirar a agulha no mesmo ângulo em que foi introduzida e comprimir o local da punção; 22. Realizar a fixação adequada e disponível; 23. Identificar a fixação com data, nome e hora para controle de troca e de nova punção; Adm. de Medicamentos por Via Endovenosa 23. Colocar o paciente em posição confortável 24. Recompor a unidade Adm. de Medicamentos por Via Endovenosa 25. Desprezar os perfurocortantes em recipiente rígido e os demais materiais em local adequado Adm. de Medicamentos por Via Endovenosa 26. Retirar as luvas 27. Realizar higienização das mãos Adm. de Medicamentos por Via Endovenosa COMPLICAÇÕES Adm. de Medicamentos por Via Endovenosa Adm. de Medicamentos por Via Endovenosa COMPLICAÇÕES � FLEBITE: é uma inflamação na veia, o cliente refere dor e o local fica sensível ao toque. Fique atento a hiperemia no local de inserção do cateter, dor, local quente, edema velocidade de infusão lenta e presença de cordão fibroso palpável no trajeto da veia. � INFILTRAÇÃO: é o derramamento da solução ou medicação fora da veia, apresenta pele fria no local, tensa, edema e retorno ausente do fluxo de sangue. � OBSTRUÇÃO: quando a infusão é interrompida formando- se um coágulo dentro do dispositivo. Adm. de Medicamentos por Via Endovenosa � EMBOLIA GASOSA: ocorre por infusão de ar na veia. Pode trazer desconforto respiratório, pulso e PA diminuídos e perda de consciência. � INFECÇÃO SISTÊMICA: causada por contaminação do material de punção. � CHOQUE ANAFILÁTICO: reação alérgica a determinados medicamentos; � CHOQUE PIROGÊNICO: ocorre quando uma partícula estranha é inoculada na corrente sanguínea, causando uma reação febril. COMPLICAÇÕES INFECÇÃO LOCAL Assepsia Insatisfatória: � Febre � Dor no local e inflamação � Drenagem de pus Cuidados � Interromper a infusão � Colher amostra de material para cultural � Pomadas e antibióticos tópicos (ver prescrição médica) e curativos � Antibióticos sistêmicos (ver prescrição médica) Adm. de Medicamentos por Via Endovenosa COMPLICAÇÕES Lesão Do Nervo na contensão doCompressão exagerada de material paciente; Apoio de braços sem acolchoamento Esparadrapo apertado Podem comprometer a circulação nervos locais, resultando em local e luxar os dormência ou formigamento do membro Adm. de Medicamentos por Via Endovenosa COMPLICAÇÕES 6. Infecção Generalizada Hiperemia Calafrios Dor nas costas Vômitos DesconfortoBacteremia Assepsia insatisfatória Adm. de Medicamentos por Via Endovenosa CONCLUSÃO Referências Bibliográficas ATKINSON, LD & MURRAY, ME. Fundamentos de Enfermagem: introdução ao processo de enfermagem. Editora Guanabara. Rio de Janeiro, 1985. 618 p. R. Fundamentals ofKOZIER, B; ERB & OLIVEIRA, Nursing: concepts process and practice Massachusetts. FOURTH Edition, 1991. P. 321-334. Taylor, C; Lillis, C; LeMone, P. Fundamentos de Enfermagem: A Arte e a Ciência do Cuidado de Enfermagem. 3ª ed, ARTMED, 2007. Timby, BK. Conceitos e Habilidades Fundamentais no Atendimento de Enfermagem. 8ª ed, ARTMED, 2007. https://slideplayer.com.br/slide/14210621/ https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/locais-mais-comuns-para- puncao-em-criancas/30721
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