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PONTE DE ORESUND E ILHA DE DUBAIS

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TRABALHO DE CONCRETO 2 
PONDE DE ORESUND E ILHA ARTIFICIAL PALM JUMEIRAH 
Prof. Edson 
Aluno. Joaquim Alves da Cruz 
16279492 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
este relatório tem como objetivo fornecer um relatório de duas das mais 
magnificas obras da engenharia moderna a ponte de Oresund na e Ilha 
Artificial Palm Jumeirah ambas construções foram recordes de seu gênero, 
cada uma com suas características e particularidades, neste relatório irei 
fornecer informações sobre os materiais empregados assim como a legista e o 
gerenciamento da obra em si. 
 
 
PONTE DE ORESUND 
 
 
https://br.pinterest.com/pin/560698222344705020/ 
A Ponte de Öresund é uma das mais singulares obras de arte do Norte da 
Europa e o exemplo perfeito do poder da colaboração transfronteiriça em obras 
de engenharia. É também uma das mais fotografadas pontes do mundo, muito 
graças à ilha artificial, localizada no meio do estreito de Öresund, que serve de 
interface de transição para um túnel subaquático (e subterrâneo) com cerca de 
4 quilômetros de comprimento. A estrutura, que é a mais longa ponte ferroviária 
e rodoviária da Europa, com um tabuleiro de 8 quilômetros de extensão. A 
ponte Oresund é na verdade fruto da ciência e tecnologia e que os 
responsáveis pelo planejamento e construção da “ponte impossível” são 
engenheiros e arquitetos que devido ao seu gênio criativo foram capazes de 
transformar o impossível em realidade palpável e deslumbrante. A ‘’Ponte 
Impossível’’ como é chamada carinhosamente a surreal Oresund é uma 
gigantesca ponte de aço estaiada em meio ao mar Báltico liga Copenhague 
(Dinamarca) e Malmö (Suécia) cortando um estreito que separa os dois países 
através do mar. A fabulosa ponte é a concretização de um sonho de mais de 
um século, na verdade desde 1872. Em 1991 foi assinado um acordo para sua 
implementação e a construção teve início em 1995. Em 2000 a princesa da 
Suécia e o príncipe da Dinamarca inauguraram juntos a ponte. Contando com 
todas as estruturas do complexo, desde a ponte, até a ilha e o túnel, são mais 
de 16km empregados na travessia entre os dois países. Öresund é composta 
por uma autoestrada destinada ao tráfego rodoviário, na parte superior de 
concreto, com 6 pistas, duas para circulação de carros, duas vias férreas e 
mais duas de emergência. O custo total da ponte ficou em torno de 1,5 milhões 
de dólares, com o valor dos custos da construção divididos entre os dois países 
 
 
http://febrae.org.br/a-extraordinaria-ponte-de-oresund/ 
 
 
em 1091 deu-se inicio ao grande projeto da construção dessa gigante do 
Oresund 
com 16km de extensão, é a maior do seu tipo e a mais arrojada. Construi-la 
não foi tarefa fácil, pelo contrário. 
Como em todo projeto de grande porte, esse enorme empreendimento teve 
suas peculiaridades, demorou 9 anos para ser finalizada, passou por vários 
percalços e contou com um sistema logístico extraordinário comumente com 
um gerenciamento magnifico. 
http://febrae.org.br/a-extraordinaria-ponte-de-oresund/
Antes mesmo de seu início, vários projetos foram apresentados para se 
determinar o tipo ideal de ponte para que não afetasse negativamente nenhum 
dos lados, dentre os projetos apresentados havia uma que atenderia 
perfeitamente, a ponte com o formato pênsil, apesar de ser uma ponte 
belíssima, mas ela apresentava problemas quanto flexibilidade, , e a 
estabilidade, pontes Penseis são muito flexível, como a ponte de Oresund não 
atenderia não somente os automóveis mas também a linha férrea, e mesma 
deveria ser bem rígida e estável. Foi também analisado o formato de uma 
ponte em arco, apesar de ser monumental, seu formato atrapalhariam a rota de 
navios podendo causar acidentes Depois de grandes estudos e simulações, 
optaram por uma ponte estiada. Por ser mais econômica, elas também são 
bastante rígidas e atenderia os requisitos do projeto que era de uma ponte 
estável. 
 
O projeto 
Como se constrói uma ponte na qual em uma de suas extremidade passara 
perto de rata de aviões e na outra por por rota de navios, este foi o Primeiro 
dos vários problemas dos quais os engenheiros tiveram que solucionar, e o 
fizeram de forma extraordinário. Eles decidiram que fariam uma ponte mista, 
túnel e ponte em um único segmento, desde o início esse projeto já se 
mostrava ser uma obra prima da engenharia. Pois algo assim jamais foi feito 
antes 
De início, tiveram que fazer uma ilha artificial para poder fazer o túnel, que por 
sua vez foi produzindo em blocos e rebocado ate o ponto de locação. 
A ilhas 
em 14 de agosto de 1995 foi dado início a construção da ponte de Oresund que 
teve sua parte inicial a ilha artificial que por sua vez tinha um prazo de 
execução de 14 meses. 
Os engenheiros usaram rochas extraída de pedreiras e utilizaram cerca de 16 
barcaças para transportar quase 18 milhões de quilos de rochas todos os dias 
deposita-las nos pontos de destinos, mas eles não usaram somente rochas de 
pedreiras também usaram do fundo do mar que foram dragadas por maquinas 
gigantescas as rochas eram levadas ate o local e colocadas em locais 
específicos esse processo era monitorado por equipamentos de tecnologia de 
ponta para que a mesma fosse construída no local certo, Dragas de grandes 
portes foram usadas para efetuar escavações subaquáticas. Uma delas foi a 
‘’Castor ‘’ a maior perfuratriz do mundo, ela foi usada para escavar o fundo do 
mar pois cerca de 90% dele e de rocha calcaria, uma rocha dura e abrasiva. 
 
Castor imagem do youtube 
 
O túnel 
enquanto maquinas de dragagem retiravam material do fundo do mar para 
construir a ilha, milhões de toneladas de rochas foram usados no projeto da 
construção da ilha para receber os blocos do túnel, nas docas uma grande 
equipe trabalhavam arduamente para a fabricação dos segmentos do túnel, 
que foram divido em 20 no total que tinham dimensões gigantescas, e um 
peso assombroso de 55 mil toneladas, como se tira uma estrutura desse porte 
do solo e a desloca ate o ponto de fixação?, para isso os engenheiros tiveram 
uma ideia muito eficaz, eles transformaram o canteiro de obra em uma doca 
seca, depois dos segmentos confeccionados ,taparam as entradas e encheram 
a doca e rebocaram os segmentos ate seu ponto de destino 
 
 
Segmento do túnel Imagem do youtube 
 
 
Imagem do youtube 
Após rebocar o segmento até o ponto de locação, eles enchiam um comporta e 
afundavam o segmento em seu local, esse processo foi feito repetidamente ate 
finalizarem todo o comprimento do túnel, 
Com o auxilio de equipamento de última geração os profissionais utilizaram 
equipamentos GPS para que a locação dos segmentos se encaixasse 
perfeitamente. 
As torres 
Este não foi a única etapa crucial desse grande empreendimento, a fabricação 
e fixação dos trechos da ponte foram muito bem elaboradas e executados. As 
torres de sustentação da ponte têm aproximadamente 200 metros de altura e 
foram construídas em terra seca sua base media aproximadamente 1500m2, 
pesando quase 18 milhões de quilos com altura de 22 metros de altura e 
transporta-las era praticamente impossível. Mas os engenheiros tinham um 
plano engenhoso, construíram um catamarã composto por duas balsas, 
inundaram as docas á rebocaram, foram necessário 5 rebocadores para 
transporta-la até seu local de destino. 
 
 
 
Bloco de fundação imagem do youtube 
 
Bloco de fundação imagem do youtube 
Cada torre se tornou seu próprio canteiro, com equipamentos e materiais para 
a construção de si mesmo, e dali deu-se inicio o que seria um dos maiores 
componentes da ponte, as torres de sustentação, se se erguia a cada 4 metros 
de altura no meio do mar 
 
 
Torres de sustentação imagem do youtube 
Para a construção das torres, elas eram mantidas 12 metros a frente uma da 
outra isso evitaria que os guindastes se chocassem, um acidente com 
guindastes no meio do mar seria um problema a mais para os engenheiros e 
eles não poderiamatrasar o cronograma da obra pois isso é o pesadelo de 
qualquer gerente de um projeto como este. Após alguns meses, as torres 
atingiram seus 44 metros de altura foi adicionada uma viga transversal e 
quando estava a 80 metro do nível do mar , uma caixa de fixação dos cabos 
foi integrada as tores ouras foram fixadas a cada 12 metros de distância uma 
da outra, com um visual arrojado e inovador , as torres a primeira vista 
,pareciam ser maciça, mas não elas eram ocas e são cheias de equipamentos 
assim com um elevador. 
O tabuleiro da ponte 
Quanto as torres eram montadas no mar, os vãos de dois níveis eram 
montados em terra firme, eles eram enormes, vãos gigantescos de concreto e 
aço com 140 metros de comprimentos e 23 de larguras, quase do tamanho de 
dois campos de futebol enfieirados .pesando aproximadamente 5,5 milhões de 
quilos, mais leve do que os segmentos dos tuneis e da torre, mas esse por sua 
vez não poderia ser rebocados como fizeram antes com os segmentos 
anteriores, então como transportar uma estrutura de 5500 mil toneladas no 
meio do mar e iça-los a 60 metros do nível do mar? 
Para isso eles trouxeram o maior guindaste flutuante do mundo com 
capacidade de içamento de 7 mil toneladas, era o ‘’Cismei’’ o único capaz de 
realizar esse tipo de serviço com eficiência e segurança. Utilizando de 70% de 
sua capacidade ele içava os segmentos e os tramontava ate seu local de 
fixação. 
 Quanto os segmentos eram montados, equipes instalavam os cabos de 
sustentação, cabos estes que tinha aproximadamente 50 metros de 
comprimento e os cabos que posterior eram maiores que o anterior, o mais 
longo ultrapassaria os 260 metros de comprimento 
 
 
 
Após a colocação dos primeiros segmentos, aponte de Oresund foi ganhando 
forma, trabalhadores trabalhavam sem parar afim de entregar a obra a tempos 
pois os engenheiros tinham apena 12 meses para finalizar a obra, e um atraso 
arruinaria todo o cronograma. O último vão foi instalado em 14 de agosto de 
1999 pela primeira vez na história, Dinamarca e Suécia foram ligados, e essa 
ligação iria trazer benefícios extraordinário para os dois países, 
 
Os líderes dos dois países o príncipe Frederick da Dinamarca e a princesa 
Victoria da Suécia se encontraram na primeira travessia e celebraram este 
momento glorioso pois nunca algo assim fora feito. 
Para a ponte se Oresund cumprir seu papel, ela deveria atender os dois 
países, como um link entre dois países distintos funcionaria sem criar 
transtorno, sabendo se que há diferença entre os países tais como idiomas, 
culturas , moedas entre outros, mas o mais preocupante eram a corrente 
elétrica diferente e o modo quem que os trens trafegavam, na Dinamarca pelo 
lado direito e na Suécia pelo lado esquerdo eles usam sinais diferente de rádio. 
Para isso os engenheiros criaram um ‘’pedra de roseta’’ computadorizada para 
haver comunicação entre os computadores e os trens, também criaram um 
vocabulário padrão para que os operadores dos trens pudessem se comunicar 
facilmente, os projetistas também tiveram que criara um equipamento elétrico 
que muda a corrente elétrica de 25 mil volts para 15mil volts quando em alta 
velocidade, com isso todos os trens que fossem usar o link de Oresund eram 
testados antes sem passageiros para ter a certeza de que estava tudo em 
ordem, ate mesmo os equipamentos de combate ao incêndio tiveram que ser 
adequado para a pote, com cada pais usavam bocais diferentes, a solução foi 
colocar os dois em um único ponto, assim atenderia as normas dos dois 
países 
 
Hidrante da ponte Oresund 
 
O termino do projeto 
Em 1 de julho de 2000 o link de Oresund foi com cuido com prazo e valor previsto em 
projetos , com um custo de cerca de 3 bilhões de dólares americanos, esse foi o valor 
que custou aos cofres dos dois países, e agora o link de Oresund teria que reembolsar 
os cofres dos países com cobrança de pedágio. 
Logico que com uma ponte dessa magnitude, a manutenção será constante, pois em 
uma ponde feita de aço, a corrosão terá que ser monitorada constantemente. Tais 
como verificação nos cabos de sustentação, parafusos e fissuras no concreto, para 
isso os engenheiros instalaram alguns equipamentos para facilitar esse processo 
Manutenção 
Depois da ponte construída, veio uma parte indispensável no projeto, a parte 
de manutenção, como dar manutenção em uma ponte desta magnitude a 60 
metros do nível do mar, e os engenheiros se superaram mais uma vez, criaram 
um grua que se move ao longo da extensão da ponte, com característica 
própria, ela consegue vencer os obstáculos que a maioria tem, as torres de 
sustentação, mais isso não é problemas para a grua da ponte de Oresund. pois 
ela se move por toda a extensão da ponte e quando chega no local desejado 
ela gira e acessa toda a lateral da mesma, esse equipamento também possui 
uma função que permite os operários descerem por um sexto até a base das 
torres para verificações e analisarem a estrutura. 
 
Grua de manutenção da ponte 
Assim como as torres, o tabuleiro da ponte também e oco e contém vários 
equipamentos de medições e sensores de unidades, todos sabemos que a 
umidade é um dos maiores problemas do aço pois elas causam oxidação de 
deteriora precocemente toda a estrutura, então para resolver esse problemas, 
os engenheiros instalaram no interior dos vãos , um desumidificador para 
manter o ar abaixo de 60% de umidade no seu interior, sem umidade, não há 
oxidação e assim poder garantir a qualidade do material bem com estender sua 
vida útil. 
Depois da ponte construída, veio uma parte indispensável no projeto, a parte 
de manutenção, como dar manutenção em uma ponte desta magnitude a 60 
metros do nível do mar, e os engenheiros se superaram mais uma vez, criaram 
um grua que se move ao longo da extensão da ponte, com característica 
própria, ela consegue vencer os obstáculos que a maioria tem, as torres de 
sustentação, mais isso não é problemas para a grua da ponte de Oresund. pois 
ela se move por toda a extensão da ponte e quando chega no local desejado 
ela gira e acessa toda a lateral da mesma, esse equipamento também possui 
uma função que permite os operários descerem por um sexto até a base das 
torres para verificações e analisarem a estrutura 
 
 
 
Ilha palmeira de Dubai 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
Este relatório aborda como se deu a criação da Ilha Artificial Palm Jumeirah, 
localizada na cidade de Dubai, situada nos Emirados Árabes. Onde analisa e 
descreve as práticas e padrões que foram usados em sua construção, tais 
como logística, gerenciamento do projeto, e técnicas aplicada bem os 
problemas encontrados na construção da ilha. 
 
 
como tratando da questão econômica do país e o que veio a motivar a ideia de 
construir ilhas artificiais no território, sendo hoje um dos grandes marcos de 
feitos da engenharia. O relatório leva principalmente em consideração todas as 
condições adversas da natureza que foram enfrentadas do começo ao fim da 
obra, apresentando suas problemáticas e com suas consequentes soluções. 
Por fim é mostrado como o homem se supera cada vez mais quando se trata 
de “construir”, dominando e controlando situações que podem apresentar 
efeitos catastróficos. 
 
 
 Introdução 
 Com o crescente avanço tecnológico, desenvolvimento de pesquisas, cursos 
nas áreas de tecnologia de ponta, o mercado da construção civil tende a se 
estabelecer cada vez mais, dimensionando seu espaço devido a sua 
capacidade de apresentar de forma rápida e contínua os estímulos que lhe são 
dirigidos. A mídia nos mostra a cada minuto, como a Engenharia Civil se 
sobressai diante dos desafios que lhe são impostos, ideias e projetos que 
muitos julgam ser impossíveis de saírem do papel. Quando falamos em 
Engenharia, sabemos o quão complexo se trata a profissão. Engenheiros de 
todas as áreas não só criam e aperfeiçoam o mundo que vivemos, mas lidam 
com soluções de problemassobre ele a cada instante, que são resolvidos por 
meio de cálculos, análises, ensaios de performance, deduções e até mesmo 
hipóteses de situações que podem ou não acontecerem. Se construir em terra 
firme já se trata de uma questão complicada, envolvendo o meio físico e 
geológico, imagina-se aplicar imensas construções sobre a água, no meio de 
um alto e agitado mar. Dubai é o principal polo turístico dos Emirados Árabes, 
considerado o maior berçário de ilhas artificiais do mundo, mas, para Dubai ter 
se submetido a esta grande ascensão referente ao turismo como é considerado 
nos dias atuais, muito trabalho, pesquisas e análises foram desenvolvidos. Em 
2001, o início da obra já foi considerado o maior desafio já imposto, em termos 
de proporção de tamanho e complexidade de obra como jamais visto e a partir 
dela a Engenharia foi se superando cada vez mais, construindo ilhas com o 
dobro do tamanho da primeira, tornando a sua complexidade muito maior. Este 
trabalho visa abordar esses aspectos de superação, levando em consideração 
todos os efeitos que a natureza causa, quando o homem tenta controlá-la. 
Quanto mais se tem o avanço em grandes construções, maior se torna o 
problema e questões surgem para serem resolvidas pelos profissionais 
responsáveis. Nesse contexto, reunirem um só projeto eficiência, 
sustentabilidade, segurança e atrativos comerciais foi o dilema para lançar o 
maior desafio já criado em meio a todas as estruturas desafiando a natureza 
constantemente e impondo a 
3profissionais, de tornar a cidade de Dubai dos Emirados Árabes o maior 
centro comercial e ponto de referência de turismo do mundo. 
 
METODOLOGIA 
Este relatório tem o objetivo de abordar conceitos que permite uma 
sustentação teórica para discutir o tema escolhido “logística , gerenciamento e 
tecnologias utilizados na construção da Ilha Artificial de Dubai” . 
 
 CONTEXTO HISTÓRICOA 
cidade dos Emirados Árabes Unidos está localizada na costa sul do Golfo 
Pérsico na Península Arábica da Ásia, com aproximadamente 2 262 000 
habitantes, Dubai é o emirado mais populoso dos sete que compõe o país. 
Devido ao seu constante desenvolvimento, a cidade é mundialmente 
conhecida, principalmente, quando se trata do turismo. Ocupado por 
assentamentos humanos há milhares de anos, o local conhecido hoje como 
Dubai, foi até o começo do século 19, um pequeno vilarejo de pescadores e 
produtores de pérolas. A paisagem desértica, sem nenhum vestígio de 
desenvolvimento, era uma visão que, em muitas pessoas, não exerceria 
atração nenhuma. (VINCENTIN, 2015) A partir de 1894, os colonizadores 
transformaram o porto que era Dubai, em uma zona livre de impostos, sendo 
considerado um centro comercial de uma pequena enseada. Atualmente Dubai 
é reconhecida por sua infraestrutura moderna, apresentando luxuosas áreas 
residenciais, estradas, hotéis, aeroportos e atrações, sendo um dos lugares 
mais ricos do mundo Árabe. A cidade é famosa também pelo ouro e pela 
economia que desde 1966 era baseada na indústria de petróleo. De acordo 
com o economista Josué Silva Paulistano, o Produto Interno Bruno (PIB) de 
Dubai em 2005 foi de US$37 bilhões, e embora a indústria do petróleo tenha 
4estabilizado a economia da cidade por décadas, hoje a receita de petróleo e 
gás natural não passam de aproximadamente 4% do seu PIB. Isso se justifica, 
pelas reservas de petróleo de Dubai estarem se esgotando, diminuindo-se 
significativamente e com estimativas que se esgotarão por completo em menos 
de 20 anos. (PAULISTANO, 2008). 4. PLANEJAMENTO Com toda essa tensão 
de uma possível crise financeira, soluções e propostas foram apresentadas 
para suprir a necessidade econômica da cidade, mas, a questão era, como 
crescerem meio a um deserto hostil que não possuía indústria, pois todo o 
consumo era importado. O jeito era investir em outro mercado. Em 2001 o 
Príncipe Sheikh Mohammed Bin Rashid Al Maktoum, apostou no turismo como 
uma saída econômica. Seu plano custaria cerca de US$2 bilhões de dólares, e 
sua determinação indicava que queria Dubai, como um destino turístico mais 
luxuoso do mundo. Os planos do Príncipe SheikhMohammed bin Rashid Al 
Maktoum em apostar no turismo para Dubai não havia se dado início somente 
diante da crise, desde 1994, ele já havia pensado o mesmo sobre a construção 
do magnífico hotel Burj Al Arab, projetado por Tom Wright da WS Atkins PLC, 
hotel que foi construído em um ilha artificial de vidro, com 321 metros de altura, 
sendo intencionado a sero maior arranha-céu do mundo, passando até a Torre 
Eiffel, mas seu título foi derrubado pela torre da Sears Willis Tower e o Burj 
Khalifa, porém continua sendo a mais alta estrutura exclusiva como hotel. O 
projeto do Burj Al Arab, se tornou um ícone simbólico de Dubai, devido a sua 
estrutura se assemelhar a vela de um barco do tipo dhow (barco árabe), esta 
obra magnifica fez com que o mundo voltasse os olhos para Dubai, o que só 
motivou mais ainda o Príncipe a acreditar que seus planos poderiam ser 
possíveis. A cidade recebia cerca de 5 milhões de turistas por ano, a ideia era 
que Dubai pudesse receber a cada ano o triplo de pessoas do mundo inteiro. O 
primeiro desafio a ser enfrentado era como receber este grande número de 
pessoas de todo o mundo em uma costa que só possuía 72 km de extensão, 
não teria espaço para 
 
 
 
tantas pessoas, a única solução seria fazer uma extensão de terra em meio ao 
mar, criando uma cidade, um projeto de grande porte, que daria origem a uma 
ilha artificial, que seria a base principal. O plano era assustador, muitos 
questionavam que não fosse ser possível, pois nunca e nem ninguém havia 
feito nada parecido antes naquela proporção de tamanho. Para que o projeto 
tivesse sucesso, foram recrutados os melhores profissionais de todas as áreas 
da engenharia para a construção. A Empreiteira Holandesa Van Oord, foi a 
principal responsável pela obra, por ser uma das especialistas em construções 
de aterramento de solos, quebra marese obras com o mesmo fundamento. A 
costa de Dubai se estenderia por mais 56 quilômetros, em uma base que seria 
erguida apenas com o uso de materiais naturais, sendo areia e pedra, para 
assim manter uma sintonia com as características da cidade, já que se tratava 
de um deserto. A ilha artificial se constituiria em um arquipélago que receberia 
o nome de Palm Jumeirah, onde abrigaria inúmeros centros comerciais, 
prédios, restaurantes, hotéis e residências luxuosas. A economia de Dubai 
seria uma participante ativa do comércio imobiliário juntamente com o turismo. 
 
O prazo que foi dado para a obra ser entregue, foi até o ano de 2006. Para 
resistir a força do mar e o agito das ondas, teria de ser construído então um 
quebra-mar em forma de lua crescente em volta da ilha, que teria como função 
diminuir o impacto das ondas, protegendo a costa contra possíveis enchentes 
que colocaria todo o projeto em baixo da água literalmente. Os quebra-mares 
são elementos concebidos para travar a ação das ondas numa determinada 
área. São usados para proteger a costa, sendo posicionados de forma paralela 
à mesma. Esta proteção é conseguida devido às características destas 
estruturas, que dissipam e refletem a energia das ondas que as atingem. Desta 
forma, os quebra-mares são utilizados nos portos com o objetivo de tirar partido 
das suas características e possibilitar zonas de fraca ondulação. [...]Miguel 
(2011, p.24). A Empreiteira Holandesa Van Oord contratada, é reconhecida por 
trabalhos de controle da água, e aumento de territórios em mais de 35% de 
extensão. 
 
Quebra -mar 
A barreira principal que protege a ilha das ondas do mar e de possíveis 
segregações 
Um quebra-mar possui suas duas extremidades dentro da água, o que impede 
uma possível erosão costeira6, devido a retenção de sedimentos, mas, o efeito 
do quebra-mar só será positivo se forem efetuados cálculos precisos sobre a 
ação do mar, alturas das ondas, marés, ventos, efeitos do aquecimento global, 
o período e tempo de retornodas ondas especificados, considerando 
agravamentos por tempestades e condições climáticas futuras que poderia 
comprometer a segurança da obra. O Golfo Pérsico possui em média 30 
metros de profundidade e 160 km de largura, o que seria raso e pequeno 
demais para que as ondas e ação do mar pudessem causar alguma catástrofe. 
Mesmo diante dessas observações, foi importante que os pesquisadores 
estivessem atentos a pior das hipóteses, já que a mãe natureza é imprevisível. 
De acordo com as primeiras características seria possível construir uma ilha 
artificial em alto mar, porém, os cálculos finais asseguravam que ela se 
manteria no lugar, se o quebra-mar que a protegesse possuísse cerca de 11,5 
quilômetros de extensão e com pelo menos 3 metros acima das ondas. Mesmo 
assim, constantes monitoramentos nas pesquisas considerando qualquer 
alteração, deveriam ser feitas em curtos períodos de tempo. Para se dar início 
ao projeto, foi necessário o recrutamento de cerca de 94.000.000 m³ de areia 
para levantar a base da ilha, e 5.500.000 m³ de rocha para a construção do 
quebra-mar que viria a protegê-la.5. BUSCA PELOS RECURSOS NATURAIS 
O segundo desafio aparente desta incrível obra, era como conseguir todo esse 
material, principalmente a areia. Muitos imaginaram a situação como simples, 
achando que a solução estava completamente resolvida já que Dubai se situa 
dentro do Deserto da Arábia e o que não falta é areia. Mas, a areia ideal, não 
se encontrava em qualquer lugar 
 
 
 
Quebra-mar imagem do youtube 
A areia que continha no deserto, era de consistência muito fina, que se foste 
aplicada na construção, correria o risco de se desmanchar em meio ao mar, 
devido à falta de compactação. A areia ideal se encontrava no fundo do mar, 
localizada por cerca de 11 quilômetros à frente do local da obra. Uma areia 
grossa, de fácil compactação, que resistiria aos impactos das ondas. Para 
conseguir então os 94.000.000 m³ total desta areia, que seria usada tanto para 
levantar o quebra-mar quanto para a base da ilha artificial, foi preciso o uso de 
dragas auto transportadoras, um maquinário que tem a função de basicamente 
sugar o material do fundo do mar, no caso a areia, que seria abrigada em suas 
cisternas (espécie de compartimento). Com sua cisterna completa, que 
apresenta uma carga de cerca de 8 mil toneladas, a draga navegaria até a área 
destinada e lançaria a areia em uma velocidade de até 10 metros por segundo 
no ponto de interesse. 
6. CONSTRUÇÃO DO QUEBRA-MAR 
Em novembro de 2001 dois meses após o atentado de 11 de setembro, a 
construção da ilha foi retomada a todo vapor, com um quantitativo de 9 
barcaças 15 rebocadores,30 caminhos 4 dragas e 10 guindastes flutuante 
voltaram a trabalhas na construção do quebra-mar, que tem como foco primário 
o aterramento do fundo do mar. 
 
A construção da base do quebra-mar, as equipes responsáveis pela função 
utilizarão quatro dragas imensas que fará o aterramento do fundo do mar, 
retirando uma camada de areia e despejando em outra camada de cerca de 7 
metros de espessura. É importante que todo esse procedimento seja feito 
quando o mar não está agitado, pois esta base da camada de areia inclinada 
diminuirão as forças das ondas que atingem o quebra-mar. Para manter essa 
camada de areia no lugar e prosseguir na construção do quebra-mar, a areia 
foi revestida por um geotêxtil permeável que evita erosões além de terem sido 
colocadas grandes quantidades de rochas por cima da areia, onde o leito de 
pedras formará o quebra-mar possuindo 4 metros de profundidade, e 3 metros 
acima da superfície, constituindo a proteção necessária para a construção da 
futura 
 
Base do quebra-mar imagem do youtube 
 
 O que garantirá a proteção da ilha artificial é a parte externa do quebra mar, 
constituída por essas rochas que chegam a pesar até 6 toneladas. Elas serão 
encaixadas e combinadas perfeitamente uma com as outras, sendo colocadas 
por guindastes e guiadas por GPS, onde este deverá assegurar a estabilidade 
do complexo. 
Foram contratadas 16 pedreiras em todos os Emirados Árabes 
sendo encarregadas de fornecerem as pedras necessárias, levando em 
consideração que as pedras devem possuir o mesmo tamanho, a mesma 
densidade e permeabilidade, para permanecerem uma sobre as outras, já que 
a construção do quebra-mar não envolve concreto ou aço. Constantes 
monitoramentos de que as rochas não sairão de suas posições devem ser 
realizados, para isso, foram contratados mergulhadores para registrar possíveis 
alterações na ordem das pedras que poderiam ocasionar em uma 
estrutura completamente vulnerável. 
 
Trabalhadores trabalhavam arduamente nas pedreiras para suprir a construção 
do quebra-mar que utilizou no total mais de 5 milhões de metros cúbicos, o 
suficiente para construir 2 pirâmides do Egito a extração acontecem 24 horas 
por dia, as rochas são colocadas em caminhões que as transporta até a costa, 
e de lá são colocadas e barcaças que as levam ate o local da construção cerca 
de 50 mil toneladas de rochas são colocadas a cada dia 
 
 
Quebra-mar imagem do youtube 
 
Um atraso no cronograma de uma obra é o pesadelo de qualquer engenheiro, 
e neste projeto não poderia ser diferente em 2002, já decorridos 6 meses de 
obra, houve-se um período constate de chuvas, tempestades 
avassaladoras, que gerava medo aos responsáveis da construção. 
Medo tanto em comprometer a estrutura da obra, como na quebra do prazo 
destinado de entrega. O atraso sobre o cronograma era inevitável e 
preocupante, pois apenas 4 quilômetros de quebra-mar haviam sido 
construídos, e havia menos de 2 anos para que ele fosse finalizado, 
sendo assim, restariam somente mais 2 anos, totalizando o prazo, para 
que uma cidade inteira fosse erguida sobre a ilha artificial. Devido essas 
condições adversas de tempo e levando em consideração que poderia ocorrer 
mais vezes até o final do prazo, gerando mais atrasos, a solução seria 
então que a construção da ilha artificial já fosse iniciada, mesmo que o 
quebra-mar ainda não estivesse pronto. Assim o cronograma se manteria, 
porém, um risco a correr, pois se a função do quebra-mar é reduzir os 
impactos de ondas e proteger a ilha artificial, como seria possível dar 
início a segunda etapa da obra que é a ilha artificial, sem que o quebra mar 
esteja finalizado, isto pouca proteção e probabilidades de desastres. Para 
evitar que isso acontecesse, 
 
Após oito meses trabalhando no quebra-mar, em abril de 2002 ele atinge os 
550 metros estão 3 metros acima da superfícies, então a equipe da construção 
da ilha poderá dar início na fundação da palmeira, para completar essa etapa 
da construção a equipe terá que encontrar 94 milhões de metros cúbicos de 
areia para criar a ilha, 
Apesar do deserto ser abundante em areis, as areis do deserto não são 
apropriada para esse tipo de construção pois são demasiada finas e isso faria 
com que ela fosse levada facilmente pela agua do mar, dai os engenheiro 
tiveram que buscar areia em outro ligar. 
A areia adequada foi encontrada há 11 quilometro em alto mar 
 
 
 
Drenagem de areia imagem do youtube 
 
Por se tratar de uma areia do mar ela e de granulometria grossa e resiste 
melhor ao impacto das ondas torna difícil de ser levada pela agua do mar. 
Como a extração será feito do fundo do mar, isso torna o processo mais fácil, 
em apenas 3 horas , uma draga recolhe a areia ,transporta e a lança no lugar 
certo até se acumularem formando uma faixa de 4 metros acima do nível da 
água. A Ilha artificial Palm Jumeirah foi projetada para ter formato de uma 
palmeira com um tronco, uma coroa com 17 copas, sendo 8 de cada lado. 
Para que as dragas lançassem a areia de modo a manter o formato correto 
da ilhafoi preciso acompanhar o desenvolvimento da obra através de 
imagens de satélite, vantagem a qual Dubai apresentava por ter acesso 
ao único satélite privado do mundo da época. Este satélite se localizava 
a mais de 600 quilômetros da terra, retirando fotos, que na visualização 
percebia que o formato da palmeira estava alinhado da forma que deveria 
por enquanto, porém, apresentava desgastes nas bordas, não possuindo 
uma boa estética, porque não se tinha um controle de onde a areia era 
lançada exatamente. Para resolver esse problema, foi preciso o uso de 
tecnologia de ponta. Com o auxílio de GPS, homens encarregados 
deveriam andar sobre a superfície da ilha conforme ela fosse construída. 
Essa tecnologia consistia em criar uma linha de referência de uma 
posição fixa na terra, onde através disso, emitiria sinais para o espaço 
que registrava o tamanho e a faixa de areia, então, as dragas seriam 
movidas na posição exata de acordo com os dados e a areia é lançada com 
grande precisão. A Construção de uma ilha artificial não é uma tarefa fácil, 
principalmente por envolver a questão de que uma cidade de suporte a 
abrigar aproximadamente 120.000 moradores estariam sobre ela, isso 
ocasionava diversos problemas, o que resultava em mais desafios. 
Desafios dispostos a compreender a melhor solução, pois as pessoas que 
já reservavam terrenos para compra no Arquipélago de Palm Jumeirah, 
esperavam por praticidade e principalmente segurança. 
A cooperação entre os dois grupos de trabalhos deve seguir juntamente pois 
um complementa o outro, se o quebra-mar avançar, obstruirá a passagem das 
dragas que constroem a ilha e se a ilha avançar, ficara funeral as 
tempestades. 
Um ano após o inicio das obras, o preso esta dentro do cronograma mas o pior 
desafio estria por vir. 
Como tornar a ilha um lugar firme para se construir, todas sabem que areis são 
instáveis e um problema para a construção, geralmente estruturas de areia 
demoram anos te se tornarem firmes para receber qualquer construção e já 
que nessa ilha irai haver aproximadamente 120 mil moradores. A segurança de 
todos dependem de uma boa fundação. 
 
 
Nivelação da ilha imagem do youtube 
 
 
 
Com um ano em andamento, a construção da ilha palmeira segue a a todo 
vapor com dois terços do quebra-mar concluído com 8 quilômetros de 
extensão e 3 metros de alturas com uma largura de 200 metros de praia esta 
estrutura será base para 22 hotéis. Mas ai veio uma surpresa, um erro em 
começar um projeto sem que todos os estudos sejam averiguado acabaria por 
gerar um problema enorme. 
Os engenheiros não preverão, mas, o mar não circulava da forma 
adequada. É como se o quebra-mar isolasse a água em apenas um local, 
não possibilitando um fluxo nas vias internas e isso logo acarretaria na sua 
estagnação, provocando mudanças na cor, além de mal cheiro. Podemos 
entender a problemática que foram realizados, através do modelo digital da 
obra, e chegou-se a uma conclusão de que o projeto não perderia sua 
forma para resolver o problema. Só necessitaria de algumas alterações. 
Para que a água não chegasse ao ponto de estagnação, deveriam introduzir 
no projeto, duas aberturas nas laterais do quebra-mar, o que 
possibilitaria o fluxo da água, onde permitiria o escoamento. Pontes 
seriam construídas para interligar os dois lados do quebra-mar que estivesse 
situado no espaço vazio. Sendo assim, com aberturas, possibilitando o 
fluxo, a água se renovaria a cada 2 semanas. 
A construção só se deu continuidade, após resultados feitos de testes sobre a 
qualidade da água, assegurando sua circulação. 
Com 7 dragas trabalhando sem parar, a corrida para terminar a ilha era 
frenética enquanto isso as ultimas rochas eram colocadas no quebra-mar 
O quebra-mar se finalizou em agosto de 2003 e a ilha artificial dois 
meses depois, em outubro. Mais um desafio estava sendo imposto, pois 
a areia lançada pelas dragas, estavam soltas, não possuíam 
compactação. A questão que tencionava a situação, era como construir 
uma cidade em cima de uma areia muito suscetível a movimento, onde o mar 
provocava sua erosão a todo instante, devido a movimentação das ondas. Para 
que a areia permanecesse firme naturalmente para receber algum tipo de 
construção seria preciso de tempo, anos, fato que os engenheiros mais 
se preocupavam por não ter, além da ideia de que isso ficaria ao 
acaso, comprometendo a segurança dos futuros moradores que ocupariam a 
Ilha. Dubai fica próximo a uma zona de terremoto, o que ocasiona 
milhares de tremores. Este fato deve ser levado em consideração ao 
estudo do projeto, principalmente porque a Ilha Artificial possui uma 
fundação de areia, expostas ao efeito de liquefação. O processo de 
Liquefação nesta realidade do projeto, se entende, que na areia usada 
para formar a base existem espaços vazios entre os grãos, devido ao 
seu formato arredondado uniforme. Com as condições de chuva e agito das 
ondas, esses espaços vazios seriam constantemente preenchidos por água. 
Ao aplicar uma força na superfície, a areia se compactaria, formando 
uma base “firme”. Esse fato explica o que ocorreria quando o peso de 
uma cidade construída estivesse sobreposto a ilha artificial, o solo se 
compactaria, se mantendo forte. Até então não existia problemas, pois a 
base estaria compactada, o solo se comportaria como sólido na maior parte 
do tempo, graças ao peso da cidade. No entanto se lidarmos com um 
fenômeno da natureza como um terremoto, por exemplo, o movimento dos 
grãos de areia seria tão grande, que estes grãos se comprimiriam e assim a 
água seria empurrada entre as partículas para cima 
causando a liquefação. A areia não apresentaria integridade estrutural e os 
objetos densos em cima da superfície afundariam, como se o mar 
“engolisse” todas as estruturas. 
 Compactação do solo por vibro-compactação A solução para este problema, 
seria o que se chama de compactação de solo por vibro-compactação. O 
método usado no tratamento profundo de solos de baixa capacidade de 
suporte, coesivos ou não-coesivos (com areias e substratos granulares), 
tem chamado a atenção por permitir não só o aumento da densidade e 
resistência ao corte -tradicionais em técnicas que visam à estabilização de 
terrenos -, mas também pela redução da compressibilidade do solo 
proporcionada e, principalmente, por alterar a permeabilidade do solo, 
melhorando as condições de drenagem. (QUINALIA, 2009).Este método 
consiste no trabalho de sondas, que farão milhares de buracos sobre a 
superfície da ilha artificial. A pressão da água e do ar auxiliam na 
penetração funda dessas sondas, a haste acoplada na sonda, começa a 
vibrar fazendo tremer todo o solo a sua volta que se compacta. Depois da 
compactação, areia consequentemente se afunda, diminuindo seu nível, 
então é necessário que mais areia seja reposta até que o solo esteja bem 
firme. 
Em março de 2004, enfim a ilha artificial estava pronta para receber os 
inúmeros hotéis, mais de 8 mil mansões e complexos de apartamentos 
de luxo, residências, condomínios, restaurantes, canais, centros de compra, 
ruas, uma torre de 36 andares que abrigava mais restaurantes e lojas. 
Foram cerca de 51 empreiteiras responsáveis por todo esse 
empreendimento. Uma construção, que exigiu a mão de obra de mais de 
2000 mil trabalhadores, quefariam instalações de infraestrutura, instalações 
elétricas, tubulações de gases, tratamento de esgoto, fornecimento de 
água. Quando a ilha foi aberta para o público, as casas foram vendidas 
em 3 dias. A repercussão foi muito grande e uma obra tão complexa como 
essa não poderia ser entregue em menos de 2 anos, buscando o 
melhor, o prazo teve que ser estendido até o ano de 2008.7. Ascensão do 
turismo de DubaiArealidade de Ilhas Artificiais, são muito comuns no 
mundo inteiro, principalmente quando se trata de expansão de áreas, 
normalmente o homem só constrói por necessidades. Outras por luxo e pela 
arquitetura. O caso de Dubai, no Arquipélago Palm Jumeirah, foi uma 
saída para uma futura crise econômica, um investimento altíssimo de 
cerca de US$2 bilhões de dólares, porém, um plano que deu muito certo, e 
que fez com que o Príncipe Sheikh Mohammed bin Rashid Al Maktoum se 
entusiasmasse mais ainda no comércio do turismo. Com o sucesso da Palm 
Jumeirah, ele pretendeu construir mais duas ilhas artificiais ainda maiores do 
que a já construída. Palm Jebel Ali, de 7 quilômetros de comprimento e 7,5 
quilômetros de largura e a Palm Deira de 14 quilômetros de comprimento 
e 8,5 quilômetros de largura podendo acomodara té 500.000 mil pessoas. 
A pretensão do Príncipe em tornar Dubai, a cidade número 1 do turismo não 
parou ainda por aí, ele também pretendeu construir a representação do 
mundo em centenas de pequenas ilhas no formato dos continentes que serão 
notados quando visto do espaço, no total são 300 ilhas, o verdadeiro 
mundo que foi intitulado de Arquipélago The World, em 4 quilômetros mar a 
dentro. Palm Jumeirah destacou a cidade de Dubai ao mundo todo, 
agora o mundo se destacava em Dubai. A costa de Dubai de 72 
quilômetros foi aumentada para 1500 quilômetros, uma verdadeira superação 
da Engenharia. 
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Conclui-se neste devido relatório apresentado, que as etapas da construção de 
uma ilha artificial na cidade de Dubai, apresentou inúmeras dificuldades e 
obstáculos impostos pela natureza, contratempos, desafiando 
constantemente o conhecimento aplicado pelos responsáveis da execução 
da obra. Mostrou-se também como é de extrema importância que os 
cálculos feitos para resistência dos materiais sejam precisos e resistentes a 
condições do tempo. Este exemplo de obra, foi o que muitos consideraram 
impossível, mas a persistência motivou pessoas capazes de provar com 
eficiência, sustentabilidade e segurança, através do uso de tecnologias de 
ponta e da incrível engenharia, que um projeto de um sonho não pode 
ficar só no papel. A economia da cidade dos Emirados Árabes em 2000, 
já estava sendo ameaça diante da futura crise de petróleo, sendo 
abalada ainda mais depois dos ataques terroristas as torres gêmeas no 
World Trade Center no ano de 2001 em Nova York. Ataques terroristas 
não favorece a economia, os turistas tinham receio de viajarem, perdiam a 
confiança principalmente se tratando de cidades do Oriente Médio. Mesmo 
diante de toda a tensão gerada no mundo após a tragédia de 2001, o Príncipe 
decidiu apostar mesmo assim, em seu projeto de tornar Dubai um líder no 
turismo. Em pouco tempo percebia-se mudanças no cenário econômico dos 
países islâmicos, os turistas começavam aos poucos a voltar a encher as 
praias, hotéis, 
Fonte: QUINALIA, Eliane. 20096.5 PROBLEMA 5 -Areia das costa Quanto 
maior a obra, maior se torna o problema, desde o início o principal 
desafio da construção da ilha artificial, foi a erosão causada pelos efeitos das 
ondas do mar. Através de estudos e monitoramentos de cada centímetro 
da costa, foi reparado que a areia da praia da ilha estava sumindo 
gradativamente em alguns locais e se acumulando em outros. Outro 
problema notado também, foi que devido ao tamanho da construção da 
ilha, próximo à costa das praias de Dubai, isto causaria alterações nas 
correntezas do mar, o que levava a areia aumentar em alguns locais da 
costa e diminuírem em outros, em até 15 metros por ano, o que 
causaria danos a resorts e residências que se situam próximo à 
costa. Monitoramentos diários e manutenção constantes para manter a 
costa alinhada, seria resolvido com o uso de dragas que retirariam o acumulo 
de areia de uns locais e distribuiriam em outras, para assim manter o formato 
da ilha e também da costa de Dubai. 
centros comerciais e após a Ilha artificial Palm Jumeirah ter sido entregue, 
Dubai se tornou um destaque turístico mundial. As ilhas artificiais de 
Dubai. Disponível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIVIL PET. Disponível em: < 
https://construcaocivilpet.wordpress.com/2013/10/09/ilhas-artificiais-de-dubai-
palm-jumeirah/>. Postado em: 9 de outubro de 2013. Acesso em: 30 de maio 
de 2016.VINCENTIN, Marcel. De vila pesqueira a metrópole futurista: veja a 
metamorfose de Dubai. Disponível em: < 
http://viagem.uol.com.br/guia/emirados-arabes-unidos/dubai/roteiros/de-vila-
pesqueira-a-metropole-futurista-veja-a-metamorfose-de-dubai/index.htm> 
Acesso em: 30 de maio de 2016.MIGUEL, Nuno. Obras Marítimas de 
Acostagem: O Caso do Porto de Abrigo da Ilha do Porto Santo. 
Dissertação: (Mestrado em Engenharia Civil). 24p. Funchal-Portugal. 
UMA (Universidade da Madeira). 2011CLUBE DA 
ENGENHARIA.ENGENHARIA.Obras Incríveis –Ilhas Artificiais de Dubai. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=bAjdoKVlDBI>. Publicado 
em: 30 de maio de 2013. Acesso em: 6 de maio de 2016 
17QUINALIA, Eliane. Estabilização de solos moles por vibro-compactação. 
Disponível em: <http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/145/artigo285456-
1.aspx> Acesso em: 31 de maio de maio de 2016.

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