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Atividade aprendizagem 4-História Geral

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Atividade aprendizagem 4 - História Geral
1) Aqueles passados tornaram-se anacrônicos e, muitas vezes, a pesquisa contemporânea parece correr o risco de enveredar pela nostalgia e pela angustiante defesa de um lugar no futuro para um passado (o que produz) que perdeu sua eficácia social como fator de compreensão e mudança. Ou talvez não! Apenas não encontrou um novo lugar para a História num mundo que se revela muito amplo e complexo para seus antigos quadros de referência.
 GUARINELLO, Norberto Luiz. História científica, história contemporânea e história cotidiana. Revista Brasileira de História,  São Paulo, v. 24, n. 48, p. 13-38, 2004.
Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rbh/v24n48/a02v24n48.pdf. Acesso em 24 fev 2019.
A prática do anacronismo, em uma perspectiva historiográfica, deve ser evitada pelo historiador, de modo a viabilizar uma análise histórica concisa e consciente com as dinâmicas políticas e sociais inerentes aos fatos descritos.
De acordo com o conteúdo proposto, pensando em exemplos de anacronismo, pode-se mencionar:
· a) a abordagem da história do Cristianismo antigo, na perspectiva política do Império Romano.
· b) o entendimento da escravidão no Império Brasileiro (1822 – 1889) como uma ‘Política de Estado’.
· c) a compreensão da religiosidade católica medieval a partir dos conflitos com os califados muçulmanos.
· d) o enfoque de um fenômeno natural, como a Peste Negra, sob uma perspectiva social, de demografia medieval.
· e) a compreensão do reinado de Cleópatra VII (69 a.C – 30 a.C) como modelo de ‘empoderamento feminino’.
2) Faz parte dos pressupostos da disciplina que a história, em seu sentido mais geral, existe e pode ser objeto de conhecimento: ela é total e única, é "a" história da humanidade, noção que corresponde àquela, iluminista, da unidade do gênero humano. Um fóssil de homo sapiens de 150 mil anos é, por exemplo, parte dessa história, a única história, que é a história do homem.
 
GUARINELLO, Norberto Luiz. História científica, história contemporânea e história cotidiana. Revista Brasileira de História,  São Paulo, v. 24, n. 48, p. 13-38, 2004.
Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rbh/v24n48/a02v24n48.pdf. Acesso em 24 fev 2019.
 A ‘escrita da História’ ao final do século XX, incorporou novas abordagens analíticas, que foram fundamentais para um reposicionamento do papel do historiador frente à análise dos objetos que compõem o seu campo de estudo e trabalho.
Em relação ao estudo destas abordagens, conforme o conteúdo destacado pelo texto-base, avalie as opções que se seguem e assinale a correta.
· a) A questão das fontes históricas foi repensada, de modo a viabilizar a análise de manifestações humanas que não eram abrangidas pela historiografia tradicional, como pinturas rupestres, músicas, documentos não-escritos, entre outros.
· b) A obra de Hayden White (1928 – 2018) se destaca por uma interpretação literária do ofício do historiador, que, segundo o autor, teria a característica de ser um descritor de eventos, na esteira do movimento do ‘Anacronismo’.
· c) A concepção conhecida como ‘pós-moderna’ em História apresenta a importância da análise de documentos oficiais como expressões da ‘verdade’ contida em cada período histórico, o que implica em um reavivamento das abordagens tradicionais em Historiografia.
· d) Nas reflexões de Agostinho de Hipona sobre a ‘Filosofia da História’, torna-se evidente a submissão do ‘tempo eterno’ ao tempo humano, demonstrando que as construções históricas relativas à religiosidade são, essencialmente, fruto da relação do homem com o seu espaço.
· e) A ‘metafísica’ da História, comum aos estudos historiográficos do século XVIII, apresenta a História como processo de expressão de fé, ou seja, de intermediação entre o homem (profano) e a divindade (sagrado), através de práticas e costumes antigos que remetem a tradições a serem valorizadas.
3) Uma História Universal nunca foi tão possível e necessária. Como construí-la? Como falar do todo e também das partes? E quais partes? Quais novos critérios valorativos seriam apropriados para a escrita contemporânea da História? Não há, obviamente, uma resposta, mas a consciência do problema é, sem dúvida, um bom lugar para se principiar a pensar.
 
GUARINELLO, Norberto Luiz. História científica, história contemporânea e história cotidiana. Revista Brasileira de História,  São Paulo, v. 24, n. 48, p. 13-38, 2004.
Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rbh/v24n48/a02v24n48.pdf. Acesso em 24 fev 2019.
 O pensamento moderno consolidou novas interpretações a respeito da ‘Filosofia da História’, que marcam uma passagem importante na análise das fontes históricas e problemas de pesquisa. Esta realidade, comum ao historiador, tem fundamental relevância social, ajudando na reinterpretação das questões da sociedade.
A respeito do conteúdo proposto, relativo às abordagens atuais na Historiografia e suas derivações, avalie as opções que se seguem e assinale a correta:
· a) A abordagem marxiana (de Karl Marx) para a compreensão da Filosofia da História apropria-se das categorias analíticas de Hegel, que mencionavam a importância de elementos como a fé e a Razão como ‘motores’ da história, e a divisão da sociedade em classes.
· b) No século XXI, manifesta-se um movimento de crítica das diferentes concepções de Filosofia da História então vigentes ao longo do pensamento historiográfico, de modo a permitir a agregação de diferentes áreas do conhecimento humano à ‘Escrita da História’, em um processo de distanciamento de concepções entendidas como ‘tradicionais’.
· c) A ‘História Conceitual’ remete à Segunda Geração do movimento Annales, à medida que defende a importância de uma interpretação estrutural da História, com a contemplação de fontes tradicionais, evitando o erro semântico do anacronismo.
· d) A prática do anacronismo remete a uma reconstrução do passado, pelo historiador, com base em eventos e concepções analíticas atuais. Estas categorias de análise e crítica do historiador, portanto, viabilizam uma interpretação correta da dinâmica histórica, a partir do exame de fontes e recursos disponíveis no ambiente.
· e) É incorreto mencionar a necessidade de uma análise que contemporize os fatos históricos em relação à dinâmica do seu tempo, de modo a evitar o ‘anacronismo’, haja visto que certas categorias filosóficas e legais, como o direito à vida e à expressão, são históricas e de aplicação universal.
4) No Brasil, A SLUT WALK ganhou o nome de "Marcha das Vadias" e já acontece em cerca de 30 países diferentes. Sobre este movimento, leia o texto a seguir:
 A “Marcha das Vadias”, por exemplo, traz algumas novidades no modo de expressão da rebeldia e da contestação, caracterizando-se pela irreverência, pelo deboche e pela ironia. Se a caricatura da antiga feminista construía uma figura séria, sisuda e nada erotizada, essas jovens entram com outras cores, outros sons e outros artefatos, teatralizando e carnavalizando o mundo público. Autodenominando-se “vadias”, ironizam a cultura dominante, conservadora e asséptica e, nesse sentido, arejam os feminismos, trazendo leveza na maneira de lidar com certos problemas, mas estabelecendo continuidades com as experiências passadas, mesmo que não explicitem esses vínculos nem reflitam sobre eles.
Com base e sobre as ideias e atuações dos movimentos feministas, assinale a alternativa correta.
· a) A mulher na ordem patriarcal é vista como igual perante os homens em conquistas, direitos e autonomia e não como objeto.
· b) O lema “Nosso corpo nos pertence!” remete a ideia de superioridade das mulheres perante os homens, buscando autonomia para seus corpos.
· c) Uma das bandeiras do movimento se caracteriza na luta contra o fato da mulher ser utilizada como objeto de violência e contra a mercantilização de seu corpo.
· d) O termo “vadia” foi adotado como forma de protesto contra a violência doméstica sofrida continuamente pelas mulheres em todo o mundo.
· e) O movimento ficou restrito aos países pobres, onde a violência contra a mulher é maior do que nos paísesdesenvolvidos.

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