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ECT ECT -- Escola de Ciências e TecnologiaEscola de Ciências e Tecnologia Estruturas de Concreto Armado IEstruturas de Concreto Armado I Prof. Marco Antônio marcoaman@unigranrio.edu.br Aula 0Aula 088 Reações de apoio em lajes Reações de apoio em lajes Método dos Quinhões de Carga: Método utilizado para calcular as reações de apoio em lajes, e citado no item 14.7.6.1 da A NBR 6118. Note que as reações de apoio nas lajes são distribuídas por metro nos seus bordos, ou seja, são carregamentos distribuídos nas vigas. O método baseia-se em traçar uma linha imaginária saindo dos vértices das lajes, dividindo-as em áreas de contribuição para cada bordo, em função da sua rigidez. Veja o exemplo abaixo:função da sua rigidez. Veja o exemplo abaixo: Ângulo α função dos bordos: - Iguais: α=45° - Diferentes: - apoiado-engastado: α=30° e 60° - livre-engastado: α=0° e 90° Obs: Pode-se assemelhar o carregamento distribuído nas lajes ao volume de água 2 A seguir uma tabela resumida com as fórmulas das reações por bordos, já calculada com as áreas de influência de carregamento. A priori, considera-se que L > l, e nos casos que esta condição não for satisfeita, deve ser trocado. Ver exemplo no final dos slides. distribuído nas lajes ao volume de água de chuva despejada num telhado, onde escoa para as calhas nos bordos (vigas). Prof. Marco Antônio Amancio Ribeiro Método dos Quinhões de Cargas para o cálculo das reações nas lajes; 2 .q rr ll −== 732,24.qrr ll −== ll 732,2 .q r −= 1 L ≥ l 366,1 L ≥ l 7321,0 L ≥ l Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 4 .q rr L 2 4 rr 43 21 l== −== 4 .q r .q.433,0r L 732,24 8 rr 4 3 21 l l = = −== l.q.185,0rr r.577,0r L 732,2 309,4 r 43 12 1 == = −= 1 L ≥ l 577,0 L ≥ l 732,1 L ≥ l Tipo 4 Tipo 5 Tipo 6 3 l l l l .q.183,0r .q.317,0r r.7321,1r L2 1.q.366,0r 4 3 12 1 = = = −= l l l .q.144,0rr L 464,3.q.144,0rr 43 21 == −== l l l .q.433,0rr L 155,1.q.433,0rr 43 21 == −== Prof. Marco Antônio Amancio Ribeiro l l 578,1..q.232,0r −= ll 789,02.qrr −== 2.qrr ll −== 268,1 L ≥ l 789,0 L ≥ l 1 L ≥ l Método dos Quinhões de Cargas para o cálculo das reações nas lajes; Tipo 7 Tipo 8 Tipo 9 l l l .q.317,0rr r.7321,1r L 578,1..q.232,0r 43 12 1 == = −= l l ll .q.144,0r .q.250,0r L 789,02 4 .q rr 4 3 21 = = −== 4 .q rr L 2 4 .q rr 43 21 l ll == −== 4 Prof. Marco Antônio Amancio Ribeiro ( ) d.b..402,1k.V w1Rd1Rd ρ+τ= Se VSd < VRd1 → Dispensa armadura de cisalhamento (estribos) Dispensa de armadura de cisalhamento, item 19.4.1 da NBR6118/2004: (resistência à (cortante resistente de cálculo ao cisalhamento) ctdRd f.25,0=τ (tensão resistente de cálculo ao cisalhamento) 32 02,0 d.b A w 1s 1 ≤=ρ 00,1d6,1k ≥−= c m,ct c ,infctk ctd f.7,0f f γ = γ = fctk,inf = resistência à tração (inferior) característica do concreto; (resistência à tração de cálculo do concreto) (taxa de armadura tracionada na seção de concreto útil) (coeficiente que amplifica a resistência, com d em metros) 32 ckm,ct f.3,0f = ( )ckm,ct f.11,01ln.12,2f += (C20-50) (C55-90) 5 Se não atender: → Calcular armadura de cisalhamento de laje como viga: em ECA2 fctk,inf = resistência à tração (inferior) característica do concreto; fct,m = resistência à tração (média) característica do concreto; As1 = área de armadura tracionada (perpendicular a face); bw = base da laje, considerada de 1,00 m; d = altura útil da laje. Prof. Marco Antônio Amancio Ribeiro 1º Exercício: Considere o mesmo pano de lajes do 1º ex. da Aula 5, conforme abaixo. Dados: - vãos efetivos (lx , ly) e armaduras positivas; - carregamentos distribuídos nas lajes qd (combinados no ELU); - concreto classe C25 e d’=2cm Determine: a) As reações nos bordos das lajes (carregamentos distribuídos nas vigas); b) Verificação à dispensa de armadura de cisalhamento (estribos). 6Prof. Marco Antônio Amancio Ribeiro m50,3 m35,5L = l = −= L.2 1..q.366,0r1 l l a) Reações de apoio na laje (carregamentos distribuídos nas vigas): m kN 12,6 35,5.2 50,3 150,3.10,7.366,0 = − == 12 r.7321,1r mkN60,1012,6.7321,1 = == l.q.317,0r3 mkN88,750,3.10,7.317,0 = == l.q.183,0r mkN55,450,3.10,7.183,0 = 00,153,1 >= (tipo 6) a priori: L > l Laje L1 == l.q.183,0r4 mkN55,450,3.10,7.183,0 = == ∑ ii .rF l === l.L.qA.qF d ===== 3 2 3 2 ckm,ct,infctk f.15,0 f.3,0.7,0f.7,0f f b) Dispensa de armadura de cisalhamento (estribos), para a maior reação: - Verificação do carregamento total kN0,133= ( ) kN9,13250,3.35,5.10,7 = 50,3.55,450,3.88,735,5.60,1035,5.12,6 +++ 1 2 34 MPa282,125.15,0 3 2 = 7 ( ) =ρ+τ= d.b..402,1k.V 1Rd1Rd === γ = γ = 3 2ck ck c m,ct c ,infctk ctd f.15,04,1 f.3,0.7,0f.7,0f f ==ρ d.b A w 1s 1 mkN.81,49mkN.60,10mVrV 1Rd1sd <→<= MPa282,125.15,0 3 2 = ( )20c3,600195,0 cm8.cm100 2,0/cm312,0 2 φ= 00,152,108,06,1k >=−= ( ) kN81,4908,0.00,1.00195,0.402,1.52,1.282,1.25,0 =+ → transversal à 10,60kN/m (ok, dispensa estribos)Prof. Marco Antônio Amancio Ribeiro a) Reações de apoio na laje (carregamentos distribuídos nas vigas): 4 m50,4 m40,6L = l 7321,042,1 >= (tipo 3) = −= L 732,2 309,4 .q r1 ll m kN 64,24 40,6 50,4 732,2 309,4 50,4.63,11 = − == 12 r.577,0r mkN22,1464,24.577,0 = === l.q.185,0rr 43 mkN68,950,4.63,11.185,0 = a priori: L > l == ∑ ii .rF l === l.L.qA.qF d ===== 3 2 3 2 ckm,ct,infctk f.15,0 f.3,0.7,0f.7,0f f b) Dispensa de armadura de cisalhamento (estribos), para a maior reação: - Verificação do carregamento total kN8,335= ( ) kN9,33450,4.40,6.63,11 = 50,4.68,950,4.68,940,6.22,1440,6.64,24 +++ 1 2 3 4 MPa282,125.15,0 3 2 = La je L2 8 ( ) =ρ+τ= d.b..402,1k.V 1Rd1Rd === γ = γ = 3 2ck ck c m,ct c ,infctk ctd f.15,04,1 f.3,0.7,0f.7,0f f ==ρ d.b A w 1s 1 mkN.82,57mkN.64,24mVrV 1Rd1sd <→<= MPa282,125.15,0 3 2 = ( )5,17c800319,0 cm9.cm100 175,0/cm503,0 2 φ= 00,151,109,06,1k >=−= ( ) kN82,5709,0.00,1.00319,0.402,1.51,1.282,1.25,0 =+ → transversal à 24,64kN/m (ok, dispensa estribos)Prof. Marco Antônio Amancio Ribeiro m40,1 m90,2L = l = −= L.2 1..q.366,0r1 l l a) Reações de apoio na laje (carregamentos distribuídos nas vigas): m kN 71,3 90,2.2 40,1 140,1.55,9.366,0 = − == 12 r.7321,1r mkN43,671,3.7321,1 = == l.q.317,0r3 mkN24,440,1.55,9.317,0 = == l.q.183,0r mkN45,240,1.55,9.183,0 = 00,107,2 >= (tipo 6) a priori: L > l La je L3 == l.q.183,0r4 mkN45,240,1.55,9.183,0 = == ∑ ii .rF l === l.L.qA.qF d ===== 3 2 3 2 ckm,ct,infctk f.15,0 f.3,0.7,0f.7,0f f b) Dispensa de armadura de cisalhamento (estribos), para a maior reação: - Verificação do carregamento total kN8,38= ( ) kN8,3840,1.90,2.55,9 = 40,1.45,240,1.24,490,2.43,690,2.71,3 +++ 3 4 21 MPa282,125.15,0 3 2 = 9 ( ) =ρ+τ= d.b..402,1k.V 1Rd1Rd === γ = γ = 3 2ck ck c m,ct c ,infctk ctd f.15,04,1 f.3,0.7,0f.7,0f f ==ρ d.b A w 1s 1 mkN.46,40mkN.43,6mVrV 1Rd1sd <→<= MPa282,125.15,0 3 2 = ( )5,12c3,600416,0 cm6.cm100 125,0/cm312,0 2 φ= 00,154,106,06,1k >=−= ( ) kN46,4006,0.00,1.00416,0.402,1.54,1.282,1.25,0 =+ → transversal à 6,43kN/m (ok, dispensa estribos)Prof. Marco Antônio Amancio Ribeiro m90,2 m95,3L = l = −= L 578,1..q.232,0r1 l l a) Reações de apoio na laje (carregamentos distribuídos nas vigas): = − 95,3 90,2 578,190,2.90,9.232,0 == 12 r.7321,1r mkN73,962,5.7321,1 = === l.q.317,0rr 43 mkN10,990,2.90,9.317,0 = 00,136,1 >= (tipo 7) m kN 62,5 a priori: L > l Laje L4 == ∑ ii .rF l === l.L.qA.qF d ===== 3 2 3 2 ckm,ct,infctk f.15,0 f.3,0.7,0f.7,0f f b) Dispensa de armadura de cisalhamento (estribos), para a maior reação: - Verificação do carregamento total kN4,113= ( ) kN4,11390,2.95,3.90,9 = 90,2.10,990,2.10,995,3.73,995,3.62,5 +++ 2 1 34 MPa282,125.15,0 3 2 =10 ( ) =ρ+τ= d.b..402,1k.V 1Rd1Rd === γ = γ = 3 2ck ck c m,ct c ,infctk ctd f.15,04,1 f.3,0.7,0f.7,0f f ==ρ d.b A w 1s 1 mkN.7,44mkN.73,9mVrV 1Rd1sd <→<= (ok, dispensa estribos) MPa282,125.15,0 3 2 = ( )5,17c3,600255,0 cm7.cm100 175,0/cm312,0 2 φ= 00,153,107,06,1k >=−= ( ) kN7,4407,0.00,1.00255,0.402,1.53,1.282,1.25,0 =+ → transversal à 9,73kN/m Prof. Marco Antônio Amancio Ribeiro Carregamentos distribuídos nas lajes (kN/m²) 11 Prof. Marco Antônio Amancio Ribeiro Método dos Quinhões de Cargas 12 Prof. Marco Antônio Amancio Ribeiro Carregamentos distribuídos nos bordos das lajes (kN/m) 13 Prof. Marco Antônio Amancio Ribeiro Carregamentos distribuídos nas vigas (kN/m) 14Obs: Note que as reações nas interfaces dos bordos são somadas (em azul).Prof. Marco Antônio Amancio Ribeiro Carregamentos distribuídos nas vigas (kN/m) 15 Prof. Marco Antônio Amancio Ribeiro Exemplo de tipo de laje com l > L : 732,125,1 m00,4 m00,5L <== l (tipo 4 não é atendido, trocar) l l L 155,1.q.433,0rr 21 −== Dados: L=5,00m l=4,00m e q=10kN/m² Tipo 4 a priori: L > l l l.q.433,0rr L 43 == 577,08,0 m00,5 m00,4L >== l Dados: L=4,00m l=5,00m e q=10kN/m² (tipo 5, agora l>L) Tipo 5 a priori: L > l 16 −== L 464,3.q.144,0rr 21 l l === l.q.144,0rr 43 m kN 94,15 00,4 00,5 464,300,5.10.144,0 = −= m kN 2,700,5.10.144,0 = l > L tr o ca alonga Prof. Marco Antônio Amancio Ribeiro
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