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Recife/2020 Prof. Thiers Campos FARMACOLOGIA APLICADA À SAÚDE (SDE3853) aula 5 Objetivo da aula : • Recordar a anato-fisiologia do SNP; • Identificar os tipos de neurotransmissão; • Compreender as diferenças e semelhanças do SNA simpático e parassimpático; • Entender o comportamento dos receptores col inérgicos e adrenérgicos; FARMACOLOGIA APLICADA À SAÚDE (SDE3853) • SISTEMA NERVOSO : Entérico • SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO: • É a parte do Sistema Nervoso Periférico responsável por regular as funções neurovegetativas cujo controle é involuntário: sistemas respiratório, cardiovascular, renal, digestório e endócrino; • SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO: CONCEITOS IMPORTANTES • O Sistema Nervoso Autônomo é composto de fibras autonômicas aferentes e eferentes entram e saem do SNC atravésdos nervos cranianos e espinais; -Nervos:São feixes de fibras nervosas, cordões ou filamentos esbranquiçados, que ligam o sistema nervoso com as outras partes do corpo; -Gânglios:Conjunto de corpos celulares de neurônios situados fora do sistema nervoso central; -Plexos: Uma rede de nervos; • SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO • É composto de uma sequência de dois neurônios motores entre o SNC e a estrutura inervada: – Corpo celular do primeiro neurônio na medula espinal ou tronco encefálico (neurônio pré-ganglionar); – Corpo celular do segundo neurônio em um gânglio autônomo (neurônio ganglionar ou pós-ganglionar); • Neurônio é uma cé lu la do s i stema nervoso constituída de corpo celular (núcleo e citoplasma), dendritos e axônio; • SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO x SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO: Sistema Nervoso Somático Sistema Nervoso Simpático Sistema Nervoso Parassimpático • SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO: Sistema Nervoso Simpático Sistema Nervoso Parassimpático • SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO: TORACO-LOMBAR CRANIO-SACRAL Neurotransmissão Adrenérgica Neurotransmissão Colinérgica • SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO: • Aspectos funcionais; • Adrenérgico; • Catabólico; • Sistema de Desgaste; • Colinérgico; • Anabólico; • Sistema de Conservação; • SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO: • A homeostase é um equilíbrio dinâmico entre as subdivisões autonômicas.No caso de situações extremas, ocorre hiperativação do SNS ou do SNP. • SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO: + Efeito estimulador - Efeito Inibidor Órgão Efeito Parassimpático Efeito Simpático Íris do olho Contração das pupilas(Miose) Dilatação das pupilas (Midríase) Coração Diminui a frequência e a força de contração Aumenta a frequência e a força de contração Brônquios Bronconstricção Broncodilatação Trato gastrointestinal Aumenta a motilidade Dimunui a motilidade Glândulas salivares aumenta aumenta ógãos sexuais (pênis) eração ejaculação • SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO: • Essas duas divisões do sistema autônomo trabalham de forma coordenada, podem agir de forma antagônica, em outras atuam sinergicamente (como na salivação) e, ainda, podem atuar exclusivamente (como a inervação simpática nos vasos, g. sudoríparas e g. supra-renais); • SINAPSE: É a transmissão unidirecional dos impulsos nervosos entre os neurônios ou entre neurônios e outras células efetoras; • A função é transformar um sinal elétrico (impulso nervoso) do neurônio pré-sináptico em um sinal químico que atua sobre a célula pós-sináptica; • A transmissão nervosa é realizado em uma fenda sináptica através de uma substância química chamada de Mediador ou Neurotransmissor; sinal elétrico sinal químico • SINAPSE: • SINAPSE: • NEUROTRANSMISSORES: São mensageiros químicos que transportam, estimulam e equilibram os sinais entre os neurônios 1. O Neurotransmissor é sintetizado no Neurônio a partir de um Precursor. 2. Após sintet izado, o N e u r o t r a n s m i s s o r é armazenado em vesículas na terminação nervosa. 3 . O impulso nervoso p romove a en t rada de C á l c i o n o n e u r ô n i o , l e v a n d o a v e s í c u l a a liberar o Neurotransmissor na fenda Sináptica. • NEUROTRANSMISSORES: Os dois principais Neurotransmissores que operam no SNA são a Acetilcolina e Norepinefrina; • Todas as fibras Parassimpáticas pós-ganglionares liberam Acetilcolina (Ach), que age nos receptores Muscarínicos(M) ou Nicotínicos(N); • Todas as fibras Simpáticas pós-ganglionares liberam Norepinefrina (NE), que pode agir sobre receptores e ß – adrenérgicos; Gânglio Gânglio • NEUROTRANSMISSORES: Sinapse Colinérgica (ACh) Sinapse Adrenérgica (NE) • Os receptores foram nominados a partir dos nervos que em geral os inervam: adrenérgicos (ou noradrenérgicos) e colinérgicos; • Os receptores associados a nervos noradrenérgicos, o termo adrenoceptor é muito usado para descrever receptores que respondem a catecolaminas (norepinefrina, fenilefrina, isoproterenol e outros); • O termo colinoceptor denota receptores (tanto muscarínicos como nicotínicos) que respondem à acetilcolina; • A classe geral de adrenoceptores pode ser ainda subdividida nos tipos de α-adrenoceptor, β-adrenoceptor e receptor de dopamina; • NEUROTRANSMISSORES: • Sinapse Colinérgica: • A acetilcolina é sintetizada no citoplasma a partir da acetil-CoA e colina por meio da ação catalítica da enzima colina acetiltransferase (ChAT) e armazenado em vesículas por um transportador associado à vesícula (VAT); • A aceti l-CoA é s intetizada em mitocôndrias, presentes em grande número na terminação nervosa; • A colina é transportada do líquido extracelular para o terminal do neurônio por um transportador de c o l i n a ( C H T ) d a m e m b r a n a dependente de sódio; • Sinapse Colinérgica: • Quando ocorre a despolarização de membrana induz a liberação das vesículas sinápticas; • A Acetilcolina, pode agir sobre dois t i p o s d e R e c e p t o r e s p ó s - ganglionares: -Muscarínicos (Sistema Nervoso Pe r i fé r i c o A u t ô n o m o ) t a m b é m chamados de receptores ionotrópicos; -Nicotínicos (S istema Nervoso P e r i f é r i c o S o m á t i c o ) t a m b é m c h a m a d o s d e r e c e p t o r e s metabotrópicos; • Sinapse Colinérgica: • A degradação da Acetilcolina é realizada na fenda sináptica pela e n z i m a a c e t i l c o l i n e s t e ra s e , liberando a colina e o acetato; • A colina pode ser reaproveitada p e l o s t r a n s p o r t a d o r e s d e membrana; • Sinapse Colinérgica: Divisão dos recpetores; RECEPTORES NICOTÍNICOS RECEPTORES MUSCARÍNICOS ACOPLADOS A CANAIS IÔNICOS (IONOTRÓPICOS) TIPOS: NN(Muscular) e NM(medula espinhal) ACOPLADOS A PROTEÍNA G (METABOTRÓPICOS) TIPOS: M1 a M5 • Sinapse Colinérgica: RECEPTORES NICOTÍNICOS • Sinapse Colinérgica: Receptores Nicotínicos(ação) • Sinapse Colinérgica: Receptores Nicotínicos(Efeito Farmacológico): • Bloqueadores Ganglionares: Bloqueiam todos gânglios autônomos e entéricos; • Bloqueadores Ganglionares(Efeitos Adversos): 1-Hipotensão; 2-Perda dos reflexos cardiovasculares; 3-Inibição de secreções; 4-Paralisia gastrointeslinal; 5-Comprometimento da micção; • Sinapse Colinérgica: Receptores Nicotínicos(Efeito Farmacológico): • Bloqueadores Neuromusculares: • A-Despolarizantes ; • B-Não despolarizantes; • Bloqueadores Neuromusculares (Efeitos Adversos): • A tubocurarina causa bloqueio ganglionar, Iiberaçãode histamina e, consequentemente,hipotensão e bronconstrição; • O suxametônio pode causar bradicardia; • Aumento da pressão intraocular; • Hipertemia maligna (rara); • Sinapse Colinérgica: RECEPTORES MUSCARÍNICOS E X C I T A T Ó R I O S I N I B I T Ó R I O S NODO SINOATRIAL – REDUÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA MÚSCULO ATRIAL – REDUÇÃO DA FORÇA DE CONTRAÇÃO NODO ATRIOVENTRICULAR – REDUÇÃO DA VELOCIDADE DE CONDUÇÃO M2 M3 RELAXAMENTO DA MUSCULATURA LISA DO ENDOTÉLIO VASCULAR PRODUÇÃO DO ÓXIDO NITRICO – FATOR RELAXANTE DERIVADO DO ENDOTÉLIO • Sinapse Colinérgica: Receptores Muscarínicos(ação) BRÔNQUIOS – CONTRAÇÃO BRONQUIOLAR*M3 M3 AUMENTODA MOTILIDADE DO TGIRELAXAMENTO DOS ESFÍNCTERES M1 AUMENTO DA SECREÇÃO ÁCIDA GÁSTRICA • Sinapse Colinérgica: Receptores Muscarínicos(ação) AUMENTO DA SECREÇÃO NAS GLÂNDULAS SALIVARES M3 M3 AUMENTO DA SECREÇÃO LACRIMAL • Sinapse Colinérgica: Receptores Muscarínicos(ação) • Sinapse Colinérgica: • Sinapse Colinérgica: • Os fármacos colinérgicos atuam: 1-Receptores Muscarínicos:Agonistas e Antagonistas; 2-Nos gânglios:Estimuladores e Bloqueadores; 3-Bloqueiam a transmissão neuromuscular: Despolarizantes, Não despolarizantes e inibidores de síntese(ou da liberação da acetilcolina); 4- Intensificando a atuação colinérgica:Inibidores(colinesterase) e estimuladores(liberação de acetilcolina); 1-Inotropismo negativo: Reduz a força de contração (M2); 2-Cronotropismo negativo: Reduz a frequência cardíaca (M2); 3-Dromotropismo negativo: Reduz a taxa de condução nos nodos SA/AV (M2); 4-Vasodilatação (M3); 5-Contração do músculo liso do TGI (M3 e M2); 6-Estimulação da secreção ácida gástrica (M1); 7-Contração do músculo detrusor da bexiga urinária e relaxamento dos músculos trígono e esfíncteres; • Sinapse Colinérgica: Receptores Muscarínicos(Efeito Farmacológico) • Sinapse Colinérgica: Receptores Muscarínicos(Efeito Farmacológico) 8-Contração do muscúlo liso do epidídimo, ducto deferente, vesícula seminal e próstata; 9-Contração miométrio; 10-Pulmões: Broncoconstricção; 11-Glândulas salivares, sudoríparas, lacrimais: Aumento das secreções; 12-Olhos: Acomodação visual e miose; • Sinapse Colinérgica: Receptores Muscarínicos(Efeito Farmacológico) 13-Sistema Nervoso Central: Regulação das funções conginitivas(memória e aprendizagem) comportamental sensorial e motora(M1); Obs:Importante em várias patologias: Alzheimer, Parkinson, Esquizofrenia, depressão entre outras • Receptores Muscarínicos(Farmacologia Colinérgica Agonistas): • Drogas de ação direta(Colinomiméticos):Ocupam e ativa receptores(Ex: Acetilcolina); • Drogas de ação indireta(Anticolinesterásico): Inibem a ação da acetilcolinesterase, ou seja, aumenta os níveis de acetilcolina e potencializa seus efeitos; • Receptores Muscarínicos(Farmacologia Colinérgica Agosnistas): • Colinomiméticos: B eta n e co l Trata m e nto d a “ H i p o to n i a d a B ex i ga e d o Trato Gastrointestinal.” Pilocarpina Tratamento do Glaucoma (para redução da pressão intra- ocular); Cevimelina Utilizada para aumentar a secreção de saliva e lágrimas em pacientes com boca ou olhos secos (xerostomia).; • Receptores Muscarínicos(Farmacologia Colinérgica Agonistas): • Anticolinoesterásicos: Edrofônio Inibidor de AchE de ação curta. É usado no diagnóstico de miastenia grave; Fisostigmina Inibidor de AchE de ação intermediária. A fisostigmina aumenta a motilidade do intestino e da bexiga urinária, servindo no tratamento de atonia nos dois órgãos. Uso em glaucoma; Neostigmina Inibidor de AchE de ação intermediária. É usada para estimular a bexiga e o TGI. Usada na miastenia grave. Usada como antagonista dos bloqueadores neuromusculares competitivos; Piridostigmina Inibidor de AchE de ação intermediária. Usado em miastenia grave crônica; Tacrina, Donepezila, Rivastigmina e Galantamina Usados na doença de Alzheimer; • Receptores Muscarínicos(Farmacologia Colinérgica Agonistas): • Colinomiméticos(Efeitos adversos): Rubor, sudorese e salivação – M3 Broncoconstricção – M3 Hipotensão – M2 Cólicas abdominais – M3 Secreção ácida gástrica – M1/M3 Dificuldades de acomodação da visão – M3 • Receptores Muscarínicos(Farmacologia Colinérgica Agonistas): • Colinomiméticos(Contra indicação): • ASMA; • DOENÇAS GÁSTRICAS; • HIPOTENSÃO; • INSUFICIÊNCIA CORONARIANA; • Receptores Muscarínicos(Farmacologia Colinérgica Antagonistas): • Atropina Prevenção da secreção brônquica pré-anestesia; Dilatação da pupila para exame oftalmológico; • Escopolamina Ant iespasmódico . In ibe a h ipermot i l ida de gastrointestinal(redução do tonus muscular); Atropa belladonna Scopolia carniolica • Receptores Muscarínicos(Farmacologia Colinérgica Antagonistas): • Ipratrópio (Atrovent) Uso em inalações como broncodilatador; • Pirenzepina Uso na Úlcera péptica. Inibe a secreção gástrica; • Oxibutinina (Retemic) Tratamento da incontinência urinária; • Receptores Muscarínicos(Farmacologia Colinérgica Antagonistas): • IPRATRÓPIO E TIOTRÓPIO – MAIS USADOS EM DPOC(Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica); • TOLTERODINA, OXIBUTININA, SOLIFENASINA – REDUZEM A HIPERATIVIDADE DA BEXIGA; • ATROPINA – BLOQUEIO DE M2 NO CORAÇÃO – AUMENTANDO A FORÇA DE CONTRAÇÃO; • Receptores Muscarínicos(Farmacologia Colinérgica Antagonistas): • Efeitos clínicos: • Inibição das secreções: pele e boca secas; • Frequência cardíaca: Taquicardia moderada; • Efeitos sobre os olhos: Dilatação da pupila (midríase), afetando a visão para perto; • Efeitos sobre o TGI: Inibição da motilidade; • Brônquios: Relaxamento da musculatura lisa; • Receptores Muscarínicos(Farmacologia Colinérgica Antagonistas): • Efeitos adversos: • Boca seca; • Taquicardia; • Visão turva; • Redução do tônus do TGI; • Outros: • As catecolaminas são compostos que contêm um núcleo catecol(anel benzênico com dois grupos hidroxila adjacentes) e uma cadeia lateral amina; • Farmacologicamente as catecolaminas importantes são: • Norepinefr ina (noradrenal ina ) l ib e ra d o p e l a s terminações nervosas simpáticas; • Epinefrina (adrenalina),um hormônio secretado pela medula da suprarrenal; • Dopamina, o precursor metabólico da norepinefrina e epinefrina, e também um transmissor/neuromodulador no sistema nervoso central; • Isoprenalina(isoproterenol),um derivado sintético da norepinefrina, ausente no organismo; Citosol Vesícula • Sinapse Adrenérgica: São sinapses que produzem e liberam catecolaminas nos neurônios pré-sinápticos; • Sinapse Adrenérgica: O s n e u r ô n i o s a d r e n é r g i c o s t ransportam um aminoác ido precursor (tirosina) para dentro da terminação nervosa, sintetizam e n t ã o o t r a n s m i s s o r d e catecolaminas; A norepinefrina e a epinefrina podem ser metabolizadas por várias enzimas nas mitocôndrias; A liberação do armazenamento do neurotransmissor vesicular é dependente de cálcio. • Sinapse Adrenérgica: Transportadores pré-sináptico: Tra n s p o r t a d o r m o n o a m i n a v e s i c u l a r , V M A T : É u m antiportador de catecolaminas, localizado na parede da vesícula de armazenamento, podendo ser i n i b i d o p e l o s a l c a l o i d e s d a reserpina; O transportador de norepinefrina, NET , carrega norepinefrina e moléculas semelhantes de volta p a r a o c i t o p l a s m a c e l u l a r, podendo ser in ib ida por por c o c a í n a e c e r t o s f á r m a c o s antidepressivos; • Sinapse Adrenérgica: A transmissão noradrenérgica resulta de dois processos: - Difusão simples para fora do sítio re c e pto r ( co m m eta b o l i s m o eventual no plasma ou fígado); - Re captação p ara d e nt ro d o terminal nervoso por NET; ou para dentro da glia perissináptica ou outras células. • Sinapse Adrenérgica: Degradação dos neurotransmissores; • MONOAMINOXIDASE (MAO): • Intracelular – ligada à mitocôndria; • Localização – Terminação nervosa adrenérgica(pré-sináptico), fígado e epitélio intestinal; • Norepinefrina Aldeído correspondente; • CATECOL-O-METILTRANSFERASE (COMT): • Ação em tecidos neuronais(pós-sináptico) e não neuronais; na periferia celular; • Metilação dos grupos catecol; • Receptores Adrenérgicos: Tipos de receptores • Neurotransmissores Adrenérgicos: Estrutura versus Atividade • Sinapse Adrenérgica:Fármacos: • Os fármacos agem no tratamento de: • Doenças cardiovasculares; • Doenças respiratórias; • Doenças psiquiátricas; • Principal alvo farmacológico: • Receptores adrenérgicos; • Receptores Adrenérgicos:(FarmacologiaAdrenérgicas) • Também conhecidos como Simpatomiméticos, estes fármacos estimulam os efeitos relacionados à ativação do Sistema Nervoso Simpático; • Receptores Adrenérgicos:(Farmacologia Adrenérgicas Agonistas) • Fenilefrina e Oximetazolina (Agonistas α1 seletivos): Descongestionantes Nasais; • Clonidina e Metildopa (Agonistas α2 seletivos): Tratamento da Hipertensão; • Dobutamina e Digoxina (Agonistas ß1 seletivos): Tratamento da Insuficiência Cardíaca; • Salbutamol, Terbutalina, Fenoterol (Agonistas ß2 seletivos): Utilizados na Asma. Ação Broncodilatadora; • Epinefrina: Uso na parada cardíaca, anafilaxia; Uso em associação com anestésicos locais; FÁRMACO RECEPTOR USOS TERAPÊUTICOS EPINEFRINA α1, α2, β1, β2 ASMA AGUDA, CHOQUE ANAFILÁTICO, UTILIZADO EM ANESTESIA LOCAL NOREPINEFRINA α1, α2, β1, β2 TRATAMENTO DO CHOQUE, HIPOTENSÃO EM UTI DOBUTAMINA β1 TRATAMENTO DA ICC, ARRITMIAS FENILEFRINA α1 DESCONGESTIONANTE NASAL CLONIDINA α2 ANTI-HIPERTENSIVO TERBUTALINA β2 BRONCODILATADOR SALBUTAMOL β2 ASMA, TRABALHO DE PARTO PREMATURO EFEDRINA α1 ASMA E DESCONGESTIONANTE NASAL METILDOPA α2 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM GESTANTES • Receptores Adrenérgicos:(Farmacologia Adrenérgicas Agonistas) • Receptores Adrenérgicos:(Farmacologia Adrenérgicas Antagonistas) • Receptores Adrenérgicos:(Farmacologia Adrenérgicas Antagonistas) • Conhecidos como Simpatolíticos, estes fármacos bloqueiam os receptores Adrenérgicos inibindo as ações do Sistema Nervoso Simpático. • Antagonistas α – Adrenérgicos: • Prazosina, Terazosina, Doxazosina (α1-seletivos) – Tratamento da Hipertensão Grave; • Tamsulosina (α1 seletivo) – Tratamento da Hipertrofia Prostática benigna; • Ioimbina (α2-seletivo) – Tratamento da disfunção erétil de origem psicogênica, vascular ou diabética (uso obsoleto); • Efeitos adversos dos Antagonistas α – Adrenérgicos: • Hipotensão postural; • Incontinência urinária; • Estresse; • IMPOTÊNCIA SEXUAL; • Receptores Adrenérgicos:(Farmacologia Adrenérgicas Antagonistas) • Usos clínicos dos Antagonistas de receptores β–adrenérgicos (betabloqueadores): • Cardiovasculares: Angina de peito, Arritmias, HIPERTENSÃO (não são de 1ª escolha), insuficiência cardíaca; • Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) • Outros usos: -Glaucoma (ex.: Timolol em colírio). -Ansiedade. -Profilaxia da Enxaqueca. -Tremor essencial benigno. • Efeitos colaterais: Broncoconstrição, Depressão Cardíaca, Bradicardia, Hipoglicemia, Fadiga, Extremidades frias. • Receptores Adrenérgicos:(Farmacologia Adrenérgicas Antagonistas)
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