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CASO CONCRETO 12

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA CRIMINAL DA COMARCA ______ __.
	George, já qualificado nos autos de ação penal que lhe move o Ministério Público, vem por intermédio de seu advogado que infra subscreve, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, irresignada com a sentença condenatória de quinze anos de reclusão, interpor tempestivamente:
RECURSO DE APELAÇÃO
Com fundamento no artigo 593, III, do Código Processual Penal. Requer que, após o recebimento destas, com razões inclusas, ouvida a parte contrária, seja, os autos encaminhados ao Egrégio Tribunal, onde serão processados e provido o presente recurso, cabendo ressaltar que o prazo finda-se na data de 15 de dezembro de 2016.
Termos em que,
Pede e aguarda deferimento.
Local, data.
Advogado
OAB
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
RECORRENTE: George
RECORRIDO: Ministério Público
Autos de origem n. 
RAZÕES DE APELAÇÃO
Egrégio Tribunal,
Colenda Câmara
Ínclitos julgadores
I - DOS FATOS
	O recorrente foi denunciado pelo Ministério Público 02 de março de 2016, pelo suposta prática de homicídio da vítima Leonidas Malta, por motivo fútil, foi pronunciado na forma do Artigo 413, CPP, pelo crime previsto no Artigo 121, § 2º, II do CP. ocasionado por uma briga na saída da boate TheNight.
	A denúncia foi recebida e, após a instrução em 11 de novembro de 2015, o recorrido foi condenado quinze anos em pena de reclusão em regime inicialmente fechado.
	Após oitiva das testemunhas arroladas para julgamento em Plenário, como tese defensiva, o acusado orientado por seu advogado, optou por exercer a garantia constitucional prevista no Artigo 5 º, LXIII da CRFB/88.
	Assim, irresignado com a decisão proferida em primeira instância, com o devido respeito e acatamento, deve a sentença ser reformada, consoante os fatos e fundamentos a seguir expostos.
II - DO DIREITO
	Em que pese a parte acusada ter se mantido em silêncio no interrogatório, não cabe ao Juiz responsável julgá-lo por este ato, vez que, é notório a falha do Ministério Público, já que o Artigo 5, LXIII, da Constituição Federal, garante esse direito ao acusado, não cabendo a ninguém agir de forma distinta dele.
	Pugna também o acusado que agiu em legítima defesa, conforme preceitua o Artigo 25 do Código Penal Brasileiro.
III - DOS PEDIDOS
Ante a todo exposto, requer que seja a sentença ora impugnada reformada a modo a:
a) Preliminarmente, reconhecer o abuso de autoridade do Ministério Público, ao não respeitar o direito do acusado em se manter calado perante as acusações.
b) Subsidiariamente, requer que seja o apelante absolvido, ante a evidente atipicidade da conduta, visto que o mesmo agiu em legítima defesa, com amparo do Artigo 25 do CP.
c) Por fim, requer seja a pena restritiva de direitos aplicada de maneira adequada aos termos da lei, conforme Artigo 46, § 3, do CP.
Nestes Termos,
Pede deferimento.
Comarca________, data__,__,_____.
Advogado:
_______________________
OAB/RJ nº______

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