ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA

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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA
Daniel Jose dos Santos Lima
26148253
Psicologia
No Brasil, a lei opera em 2 níveis pelos quais não é propriamente lei e não pode garantir o princípio geral da igualdade jurídica: a lei é, para os grandes, conservação de privilégios, e, para o povo, instrumento de coerção e violência. Como consequência a lei nunca define um sistema de conquista e efetividade dos direitos próprios da cidadania. No caso das camadas populares, os direitos são muitas vezes apresentados como concessões feitas pelos Estado, advindo da boa vontade e do arbítrio dos governantes. Essa situação é reconhecida pelo povo através de jargões como "a justiça só existe para os ricos". Paralelamente, também é reconhecida pelos poderosos: "para os amigos tudo, para os inimigos a lei".
A verdadeira cidadania implica na conquista e efetividade dos direitos sociais, políticos e civis, caso contrário, a cidadania permanece inerte no papel. A cidadania de papel, portanto, surge, por exemplo, com o desrespeito aos direitos fundamentais do homem, como a falta de escolas, com a migração, com a desnutrição, com o desemprego e com a pobreza. Desta forma, um cidadão de papel é aquele usufrui uma cidadania aparente denominada cidadania de papel.
A educação pode ajudar a desenvolver um cidadão humano e com habilidade política, pois, visando uma formação global, ou melhor, um cidadão do mundo, serão geradas no processo de aprendizagem a sensibilidade para perceber os problemas socias de seu tempo e poder intervir de forma política na perspectiva de mudança de um mundo melhor e mais justo para os grupos socias e não apenas para um pequeno grupo de privilegiados.
Referências
SALDANHA, R. dos R. O professor como cidadão e reformador de cidadãos, perante a escolar, a pré-escola e a sociedade. Rio de Janeiro, 2013. 
SAVIANI, D. Ética, educação e cidadania. Revista n° 15. Disponível em: http://portalgens.com.br/portal/images/stories/pdf/saviani.pdf.