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Exames do Sistema Vascular

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EXAMES
 DO 
SISTEMA VASCULAR 
 DEFINIÇAO 
O sistema vascular, também chamado de sistema circulatório, é constituído pelos vasos que transportam sangue e linfa através do corpo.
 É peça fundamental para o bom funcionamento do corpo humano e por isso demandam cuidados e acompanhamento para a garantia de que está tudo correndo bem.
O exame físico compreende os seguintes aspectos
 O exame físico completo de todos os sistemas é essencial para detectar efeitos periféricos e sistêmicos de enfermidades cardíacas e evidenciar doenças não cardíacas que podem afetar o coração
Avaliação dos sinais vitais
Palpação e ausculta dos pulsos
Observação das veias
Inspeção e palpação
 Sinais vitais
 Sinais vitais incluem
Pressão arterial
Frequência e ritmo cardíacos
Frequência respiratória
Temperatura
 Pressão arterial
 É medida em ambos os braços e em ambas as pernas, naqueles em que se presume a existência de cardiopatia congênita ou doenças vasculares periféricas.
 O manguito de uma braçadeira de tamanho apropriado envolve 80% da circunferência do membro e sua largura abrange 40% dessa circunferência.
 O primeiro som cardíaco auscultado, à medida que cai a coluna de Hg, é a pressão sistólica, e o desaparecimento do som é a pressão diastólica (som da quinta fase de Korotkoff)
A diferença de pressão de até 15 mmHg entre os braços direito e esquerdo é normal, uma vez que um diferencial superior sugere alteração vascular (p. ex., dissecção da aorta torácica) ou doença vascular periférica.
 A pressão arterial da perna é habitualmente 20 mmHg mais elevada que a do braço.
 Fatores Que Influenciam a PA 
Sobrecarga física e emocional
Fumo, Consumo de bebidas alcoólicas
Colocação inadequada do manguito
Emprego inadequado do estetoscópio
 Local da medida da pressão arterial
Posicionamento do paciente
Método auscultatório  
 Alterações ortostáticas
Avaliam-se a PA e a FC com o paciente em posição supina, sentado e em pé, a intervalos de 1 min entre cada mudança de posição. A diferença ≤ 10 mmHg é normal e, em idosos, tende a ser um pouco maior em decorrência da perda de elasticidade vascular.
 Frequência Respiratória
Avaliam-se FC e ritmo por palpação do pulso carotídeo ou radial ou por ausculta cardíaca, se houver a presunção de arritmia, uma vez que podem ser auscultados alguns batimentos cardíacos na vigência de arritmias, mas que não geram pulso palpável.
Se anormal, pode indicar descompensação cardíaca ou enfermidade pulmonar primária.
 A frequência aumenta em pacientes com insuficiência cardíaca ou ansiedade e diminui no moribundo. Respirações rápidas e pouco profundas podem indicar dor pleurítica.
 TEMPERATURA
A temperatura pode ser elevada por febre reumática aguda ou infecção cardíaca (p. ex., endocardite). 
Após infarto do miocárdio, febre baixa é muito comum. Leva-se em consideração outras causas somente se persistir por > 72 h.
 PULSOS 
 Pulsos periféricos
Palpam-se os pulsos periféricos principais em braços e pernas para avaliar simetria e volume (intensidade), verificando, ainda, a elasticidade da parede arterial.
 A ausência de pulsos pode sugerir doença arterial (p. ex., aterosclerose) ou embolia sistêmica. Entretanto, pode ser difícil a percepção dos pulsos periféricos em indivíduos obesos e musculosos. 
O pulso tem ascensão rápida e, em seguida, colapsa em enfermidades com escoamento rápido do sangue arterial (p. ex., comunicação arteriovenosa e insuficiência aórtica). 
O pulso é rápido e amplo na tireotoxicose e no hipertireoidismo e estados hipermetabólicos; é lento e atenuado no hipotireoidismo. 
Se os pulsos forem assimétricos, a ausculta sobre os vasos periféricos pode detectar sopro decorrente de estenose.
 Pulsos carotídeos
Observação, palpação e ausculta de ambos os pulsos carotídeos podem sugerir doença específica ( Amplitude do pulso carotídeo e doenças associadas). 
A ausculta das artérias carótidas pode distinguir sopros de ruídos. 
Os sopros são oriundos do coração ou dos grandes vasos e, habitualmente, são mais intensos sobre a parte superior do precórdio e diminuem em direção ao pescoço. 
Os ruídos possuem tonalidade mais elevada e são auscultados apenas sobre as artérias e parecem mais superficiais. 
O ruído arterial deve ser distinguido do ruído venoso. Diferentemente do ruído arterial, o ruído venoso é habitualmente contínuo, mais bem auscultado com o paciente sentado ou em pé, sendo eliminado pela compressão da veia jugular interna ipsolateral.
 Pulso carotídeo
 Inclinar o pescoço para o lado em que se vai palpar
Observa-se a região do pescoço do paciente e identifique o músculo esternocleidomastóideo;
Palpar o pomo de adão, deslizar os dedos lateralmente, afastando-se borda anterior do músculo esternocleidomastóideo;
Palpa-se com polpa digital do polegar ou polpa digital dedos indicador e médio, no terço médio do ventre muscular;
Palpar com delicadeza para não comprimir seio carotídeo (pode levar a bradicardia, parada cardíaca, desprendimento de trombos aderidos);
Não se deve palpar ambas artérias carótidas ao mesmo tempo;
 Palpação do Pulso Radial 
Face lateral da superfície flexora do punho com a ponta dos dedos
Flexão parcial do punho para ajudar 
 Palpação Do Pulso Braquial
Medialmente ao tendão do bíceps na prega antecubial ou entre os tendões do musculo bíceps e tríceps
Flexão discreta do cotovelo 
 Palpação da Aorta
Fácil de palpar na maioria (N< 3CM)
Sinta a pulsação com a palpação profunda na região central do abdome
> 3 cm= Aneurisma 
 Palpação do Pulso Poplíteo 
Joelhos fletido e relaxado comprimir a fossa poplítea
Flexão do joelho a 90º. Região inferior da perna relaxada sobre o braço do examinador e compressão profunda com os polegares 
 Palpação do Pulso Femoral 
Palpada nas regiões inguinais, comprimir profundamente a meio caminho entre a espinha ilíaca anterosuperior e a sínfise púbica 
 Palpação do Pulso Pedioso 
Palpar no dorso do pé
Região imediatamente lateral ao tendão extensor do grande artelho 
 Palpação do Pulso Tibial Posterior 
Abaixo do Maléolo Medial do Tornozelo
 Teste De Allen
É uma manobra que serve para testar a perfusão das artérias radiais e ulnares. 
O examinador comprime com as mãos as duas artérias e solicita que o paciente abra e feche a mão várias vezes em sequência. A mão examinada se torna “isquêmica” e pálida. Após isso, liberamos somente a compressão da artéria radial, e avaliamos se a mão se preenche de sangue. Se isso ocorrer, a artéria radial está pérvia. Fazemos a mesma coisa com a artéria ulnar posteriormente.
 Gânglios Epitrocleares 
Cotovelo 90º e antebraço apoiado, palpando sulco do bíceps e tríceps( 3cm do epicôndilo medial)
Palpação dos Gânglios inguinais
Grupo horizontal e vertical: Tamanho,consistência, dor(normal: isolados,indolores,1-2cm,de diâmetro)
 Inspeção
Os membros devem ser avaliados como um todo, portanto, devemos analisar tamanho (avaliar se não existe desproporção entre os membros), simetria, cor (verificar alterações de cor, como dermatite ocre – explicada abaixo) e textura da pele, leitos ungueais (para verificar a presença de perfusão periférica), padrão venoso e presença de edemas (inchaços) e sinais flogísitcos (são sinais inflamatórios: dor, calor, rubor, tumor e perda de função). 
Para fazer a avaliação do sistema venoso, o paciente deve estar em posição ortostática (em pé), para que se dê o possível diagnóstico de insuficiência venosa observando-se as veias varicosas cheias.
 Palpação
Devemos executar a palpação dos pulsos em regiões onde as artérias ficam superficializadas. Empacientes com insuficiência arterial periférica, os pulsos estão diminuídos ou ausentes (já que as artérias deles estão com um calibre menor, frequentemente causado pelo processo aterosclerótico – deposição de colesterol na parede dos vasos).
 Geralmente esses pacientes apresentam a chamada claudicação intermitente (dor em queimação ao andar que melhora com repouso). 
É sempre mandatório verificar a presença de edema de membros inferiores
Pesquisa De 
Edema 
Compressão por 5 segundos 
Locais
Dorsos do pés
Atrás dos maléolos 
Pre- Tibial
Sacral 
Pesquisa De Edema 
Cacifo: Depressão na pele 
Classificação
1+ 2mm
2+4mm
3+6mm
4+8mm
Edema sem cacifo: Linfedema,mixedema 
 Anasarca 
A anasarca é caracterizada pelo excesso generalizado de líquido no interstício e no interior das próprias células e apresenta fisiopatologia variada conforme os mecanismos responsáveis por sua produção.
 Obrigada!
ANDREA SUAREZ
GESSICA SIQUEIRA
LETICIA RIBEIRO
RAFAELA DUTRA 
RONALDI CHAGAS

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