Buscar

consitencia via oral Unigranrio

Prévia do material em texto

PAGE 
RECEITA MODIFICADA COM PROPRIEDADES NUTRICIONAIS BENÉFICAS
1 INTRODUÇÃO
A dieta via oral ocorre quando a alimentação do paciente é feita exclusivamente pela boca. Em alguns casos, é necessário que haja outra via de administração para complementar a nutrição. Isso depende das necessidades nutricionais de cada enfermo, de acordo com seu quadro clínico.
Os alimentos que compõem a dieta via oral são preparados segundo as prescrições médicas. O objetivo é fornecer energia, proteínas, gorduras, carboidratos, vitaminas e minerais aos pacientes acamados. Segundo pesquisas, pacientes internados que se alimentam mal possuem riscos maiores de complicações.
Segundo Isosaki et al. (2009), as dietas são elaboradas considerando-se o estado nutricional e fisiológico das pessoas, e em situações hospitalares, devem estar adequadas ao estado clínico do paciente, além de proporcionar melhoria na sua qualidade de vida. Portanto a dieta hospitalar garante o aporte de nutrientes ao paciente internado e preservar seu estado nutricional, por ter um papel co-terapêutico em doenças crônicas e agudas (GARCIA, 2006). As dietas hospitalares podem ser padronizadas segundo as modificações qualitativas e quantitativas da alimentação normal, assim como da consistência, temperatura, volume, valor calórico total, alterações de macronutrientes e restrições de nutrientes, com isso podem ser classificadas a partir das suas principais características, indicações e alimentos ou preparações que serão servidos (DIAS et al., 2009; ISOSAKI et al., 2009).
2 DESENVOLVIMENTO
A dieta via oral se divide em duas classificações: consistência e nutrientes. Os critérios para prescrição são impostos pelo médico, de acordo com as necessidades do paciente.
Consistência
A classificação de consistência caracteriza-se pela alteração de textura dos alimentos. Há uma variedade de possibilidades de consistência, como geral, branda, pastosa, líquida etc. Esses aspectos são considerados estágios. Geralmente, o paciente começa com uma dieta líquida de prova e evolui até chegar em uma dieta normal. Porém, não é obrigatório que o indivíduo passe por todas as “etapas”. Isso depende do seu grau de recuperação.
Nutrientes
Em relação à classificação de nutrientes, a dieta via oral é categorizada como isenta, hipo, normo ou hiper. A dieta isenta tem como objetivo ausentar determinado nutriente da dieta, por exemplo, dieta isenta de gorduras. A hipo apresenta redução de nutrientes, como hipoproteica e hipocalórica. A normo representa a dieta padrão, sem alteração de nenhum nutriente ou caloria. Já a dieta hiper induz ao aumento de algum determinado nutriente ou de calorias, como a dieta hipercalórica.
Cuidados
 
O enfermeiro que irá administrar a dieta via oral em pacientes acamados deve tomar alguns cuidados. Primeiramente, o profissional deve fazer uma antissepsia das mãos. A higienização deve ser feita com água e sabão ou álcool 70%. Depois, deve orientar o paciente quanto à alimentação que ele irá receber.
É importante conferir o nome completo do paciente e informações da dieta com a prescrição médica. O enfermo deve estar em decúbito elevado, sempre que a situação clínica permitir. A mesa de apoio deve ser posicionada à frente do paciente e seu tórax deve ser protegido com uma toalha.
É necessário sempre verificar se o paciente não está em jejum ou em preparo específico para exames. A ingestão dos alimentos deve ser incentivada. Em pequenas porções, sem pressa, é possível garantir uma nutrição completa. Após a refeição, o enfermo deve ingerir água ou suco.
2.1 DIETA LIVRE OU GERAL 
Objetivo: manter o estado nutricional de pacientes com ausência de alterações metabólicas significativas ao risco nutricional.
Indicação: Para pacientes que não necessitam de restrições específicas e que representam funções de mastigação e gastrintestinais preservadas
Características: dieta suficiente, harmônica, consistência normal, distribuição e quantidades normais de todos os nutrientes, ou seja, normoglicidica, normoproteíca, normolipídica, balanceada e completa.
 Alimentos recomendados: Pães, cereais, arroz, massas, leguminosas e seus produtos integrais, pobres em gorduras; hortaliças e frutas frescas; leite, iogurte, queijo com pouca gordura e sal; carnes, aves, peixes e ovos magros (sem pele e gordura); e gorduras, óleos e açúcares com moderação. (
 Alimentos evitados: Pães, cereais, arroz, massas, leguminosas ricos em gorduras e açúcar; hortaliças e frutas, enlatadas com sal e óleo, e conservas com calda de açúcar respectivamente; leite, iogurte, queijo ricos em gordura e sal; carnes, aves, peixes e ovos ricos em gordura e sal, como os frios em geral; e gorduras, óleos e açúcares em excesso.
	REFEIÇÃO
	PREPARAÇÃO
	INGREDIENTES
	QUANTIDADE (g/mL)
	
	Desjejum
	Leite
Pão com manteiga
	
	
	
	Lanche
	
	
	
	
	Almoço
	
	
	
	
	Lanche
	
	
	
	
	Jantar
	
	
	
	
	Ceia
	
	
	
	
REFERÊNCIAS
CAMPOS, S., Alimentos Funcionais – Seu Papel na Prevenção de Doenças. 2004, Uma publicação do Institute of Food Technologists, Painel de Especialistas em Segurança Alimentar e Nutrição, disponível em: , acesso em 19/04/2012. 
FERREIRA, E. H. R.; CABRAL, J. R. A.; NARDELLI, P. M. Alimentos funcionais: mercado, regulamentação e benefícios à saúde. Leites e Derivado, São Paulo, n. 113, ano 18, jul. 2009.
https://bit.ly/2MTzHJc
https://bit.ly/2Pi6Rnb
https://bit.ly/2MxKhZd
PIMENTEL,C.V.M.B., et al, Alimentos Funcionais: introdução às principais substâncias bioativas em alimentos. Editora Varela, São Paulo, 2005, p.11-15
SOUZA, P.H.M; SOUZA NETO; M. A.de; MAIA, G.ª Componentes Funcionais nos Alimentos. Boletim da Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia em Alimentos. Campinas: n 37, v. 2, p. 127-135, 2003.
MATSUBARA, S. Alimentos Funcionais: Revista Indústria de Laticínios, São Paulo, v. 6, n. 34, p. 10-18, 2001. 
MUNDIM, S. A. P. Elaboração de Receita Funcional E Suplementado. 2008. Programa de PósGraduação em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, 2008.
VIDAL, A.M.; DIAS, B.O.; MARTINS, E.S.M.; OLIVEIRA, R.S.; NASCIMENTO, R.M.S.; CORREIA, M.G.S. A ingestão de alimentos funcionais e sua contribuição para a diminuição da incidência de doenças. Cadernos de Graduação - Ciências Biológicas e da Saúde, v.1, p.43-52, 2012.
ANEXOS
 
 
 
 
 
 
CONSISTÊNCIA DE DIETAS NA VIA ORAL
Nova Iguaçu
2020
Maria 
João
CONSISTÊNCIA DE DIETAS NA VIA ORAL
Nova Iguaçu
2020

Continue navegando

Outros materiais