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Maranhão: História, Economia e Mineração

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Maranhão
Figura: bandeira do estado do Maranhão
Fonte: IBGE
Dados do estado
Capital – São Luís
Área (km²) – 329.642,170 km² (IBGE, 2017).
População estimada – 7.035.055 (2018).
Número de municípios – 217.
Produto interno bruto (PIB) – R$ 85,29 bilhões
Renda domiciliar per capta – R$ 605,00 mensal (2018).
Índice de desenvolvimento humano (IDH) – 0,639 
Principais atividades econômicas – Agricultura, pecuária e mineração.
Analfabetismo – 16,7% (2017)
Expectativa de vida – 70,6 (2016).
	 
História do Maranhão
A cidade de São Luís, capital do Maranhão, formou-se na península que avança sobre o estuário dos rios Anil e Bacanga. 
Fundada em 8 de setembro de 1612, pelos franceses Daniel de La Touche e Fraçois de Rasilly, cujo objetivo comum, dentro do contexto da economia mercantilista, era estabelecer a França Equinocial, a capital maranhense encontra na homenagem ao então Rei da França, Luís XIII, as raízes da sua nomenclatura: São Luís. 
Conquistada e incorporada do domínio português, apenas três anos depois de sua fundação pelos franceses (1615), a cidade de São Luís sucumbiria, ainda no decorrer do século XVII, ao domínio holandês. Todavia, assim como acontecera com os franceses, também os holandeses, batidos em guerra pelos portugueses, seriam expulsos decorridos três anos da invasão, em 1645. É quando se inicia, de fato em definitivo, a colonização portuguesa da antiga Upaon Açu ou Ilha Grande, segundo a denominação tupinambá para a Ilha de São Luís. 
Nascida no mar, caracterizada como porto fluvial e marítimo, à semelhança de outras cidades brasileiras da época colonial, a capital do Maranhão desempenhou importante papel na produção econômica do Brasil – colônia durante os séculos XVII e XIX, tendo sido considerada o quarto centro exportador de algodão e arroz, depois de Salvador, Recife e Rio de Janeiro. 
Data desta época o conjunto urbanístico de caráter civil que compõe o Centro Histórico da capital maranhense e se constitui num dos mais representativos e ricos exemplares do traçado urbano e da tipologia arquitetônica produzidos pela colonização portuguesa. 
Na realidade, a tipologia arquitetônica que corresponde aos séculos XVIII e XIX difere, em muito, das casas em taipa e madeira que caracterizam os edifícios de caráter civil do século XVII: constituem-se em sólidas construções em alvenaria de pedra e argamassa com óleo de peixe, serralheria e cantarias de lioz de origem européia, e madeira de lei. De qualquer maneira, os mais representativos exemplares da arquitetura de São Luís datam, sobretudo, da segunda metade do século XIX. Trata-se dos sobrados de fachadas revestidas em azulejos portugueses que se consubstanciam num dos aspectos mais peculiares da expressão civil maranhense.
Principais atividades econômicas do estado
Agricultura, pecuária, mineração, Turismo.
Durante muitas décadas, o Maranhão esteve praticamente isolado do restante dos estados brasileiros, porém, a partir dos anos de 1960 e 1970 foram desenvolvidos projetos de infraestrutura, sendo construídas linhas férreas e rodovias. O estado foi interligado a outras regiões do Brasil, fato que proporcionou o escoamento da produção e consequente desenvolvimento econômico. Houve investimentos na agropecuária, extrativismo vegetal e mineral, estimulados por incentivos fiscais das superintendências do desenvolvimento da Amazônia (SUDAM) e do Nordeste (SUDENE).
Foram desenvolvidos grandes projetos de criação de gado, plantação de soja e arroz e de extração de minério de ferro, como por exemplo, Carajás. Essas atividades alavancaram a economia do Maranhão, no entanto, intensificaram as desigualdades sociais, aumentaram a concentração fundiária e provocaram vários problemas ambientais.
A contribuição maranhense no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil continua baixíssima, apenas 1,3%. A participação dos principais setores da economia estadual é a seguinte: serviços – 63,5%; agropecuária – 18,6%; indústria – 17,9%.
Mineração
Areia
A areia pode ser extraída dos seguintes locais: leito de rios, várzeas, depósitos, lacustres, mantos de decomposição de rochas, pegmatitos e arenitos decompostos.
Amplamente utilizada como o principal componente do concreto e do vidro, fábricas de tijolos, acabamento texturizado para paredes, tetos e superfícies, composto de filtros de água, proteção contra inundações, fabricação de argamassas para piso, reboco, etc.
No estado do Maranhão, os municípios de São Luís e Imperatriz destacam-se, com produção, respectivamente, de 5 milhões e 1,5 milhões de toneladas ao ano.
Argila (cerâmica vermelha) 
No Maranhão, a indústria de cerâmica vermelha produz o suficiente para atender o mercado interno. Há produção em quase todos os municípios, seja artesanalmente para uso próprio, seja por indústrias de todos os portes. Os municípios de Itapecuru, Rosário, Imperatriz, Timon e Caxias se destacam, produzindo tijolos, telha canal, telha colonial, blocos cerâmicos e lajotas. Só o polo de Itapecuru produz mais de três milhões e meio de peças por mês.
Brita
No Maranhão, este mineral é originado pelo processamento de três tipos de rochas: granito, basalto, diabásico. A brita produzida a partir de granito representa 85% do produto comercializado. Dentre os municípios produtores, Bacabeira e Rosário são os maiores e apresentam condições mais favoráveis de localização para distribuição, pois estão próximos ao eixo intermodal, infraestrutura necessária para suprir a demanda da construção civil em todo o Estado.
Calcário
O calcário está distribuído em quatro regiões no Estado: Região 1 – municípios de Balsas, Riachão, São Francisco do Maranhão, Alto Parnaíba, Carolina, Pastos Bons, São João dos Patos, Nova Iorque, Benedito Leite, Passagem Franca e Colinas (reservas estimadas ultrapassam 70 milhões de toneladas). Região 2 – Codó, Barra do Corda, Grajaú e Presidente Dutra possuem as maiores reservas e/ou ocorrências conhecidas, seguidas pelos municípios de Tuntum, Montes Altos, Dom Pedro, Chapadinha e Brejo (existem explorações comerciais que ultrapassam 500 milhões de toneladas). Região 3 – Primeira Cruz, Humberto de Campos, Alcântara, Mirinzal e Turiaçu (ocorrem explorações comerciais e estima -se uma reservade 5 milhões de toneladas). A última região é o oceano, onde o calcário está distribuído, essencialmente na Plataforma Continental Média. São conhecidas ocorrências nos municípios de Tutóia e Cururupu, onde as reservas geológicas potenciais podem ultrapassar 3 bilhões de toneladas. Os municípios de Tutóia e Cururupu possuem reservas medidas com relatórios aprovados pelo Departamento Nacional da Produção Mineral – DNPM, que já ultrapassam 250 milhões de toneladas.
Calcário Marinho, abundante na plataforma continental maranhense, trata-se de um bem mineral de uso diversificado indicado nas indústrias de medicamentos, alimentos, plásticos, tintas, papel, borrachas, cerâmicas, agricultura, etc.
Ouro
O Estado possui potencial relevante, com ocorrências na região do Gurupi, que se constitui uma província aurífera com área superior a 30.000 km². A faixa de ocorrência deste metal (sentido NE-SO) estende-se desde Montes Áureos até próximo a Serra dos Macacos (proximidades da BR-316), seguindo as aluviões dos rios que compõem as Bacias Gurupi. Possui elevada condutividade elétrica e resistência a oxidação. Utilizado como cobertura protetora em muitos satélites, é um bom refletor de luz infravermelha, com aplicações essenciais em computadores, naves espaciais, motores de reação na aviação, joalherias, moedas e como padrão monetário em vários paises.
Gipsita
Segundo o DNPM (2015), o Maranhão possui um total de 11 minas. É o segundo estado no ranking brasileiro com maior número de minas, perdendo apenas para Pernambuco, que possui 55 unidades. No estado, a gipsita encontra-se abundantemente distribuída na região de Grajaú, onde está localizado o Pólo Gesseiro, e em Codó. É usada, principalmente, na fabricação de: cimento, ácido sulfúrico, giz, vidros, esmaltes, molde para fundição, desidratante, aglutinante, corretivo desolo (fornecedor de cálcio e enxofre), placas, tijolos e rejunte de gesso utilizados na construção civil, além de outras aplicações, como na metalurgia. 
Arquitetura
Chamada por um viajante francês de ―Pequena vila dos palácios de porcelana‖, São Luís tem o maior conjunto arquitetônico de origem portuguesa da América Latina. O casario colonial do Centro Histórico da capital – e de algumas cidades do interior, como Viana, Guimarães e Alcântara – é herança de um tempo de riqueza, quando o Maranhão era um grande exportador de algodão e cana-de-açúcar.
Colonizadores portugueses e seus descendentes reproduziam nos solares e casarões o estilo arquitetônico colonial europeu. Utilizaram ainda o revestimento em azulejos nas fachadas, para amenizar o calor e evitar a umidade. Uma ideia
funcional que também agregou charme e beleza, e se tornou marca característica das construções coloniais maranhenses.
Além das fachadas, os azulejos também eram utilizados em painéis dentro de casas e igrejas. A arquitetura da época se caracteriza ainda pelo uso de pedras de cantaria trazidas de Portugal, sacadas com balcões em ferro e mirantes.
Patrimônio Cultural da Humanidade A área de casarões históricos de São Luís ocupa 250 hectares e envolve três mil e quinhentas construções. A beleza e a importância histórica deste acervo arquitetônico foram reconhecidas em 1997, durante o primeiro mandato da governadora Roseana, pela Organização das Nações Unidas para a Educação e Cultura (UNESCO), que concedeu à cidade o título de Patrimônio Cultural da Humanidade.
Para concessão do título, também foi levada em conta a preservação dos prédios antigos e a revitalização dos bairros que formam o Centro Histórico (especialmente a Praia Grande, obra iniciada na década de 70 e retomada a partir de 1987, com o Projeto Reviver, no governo do presidente José Sarney).
Turismo
O turismo é o segmento fundamental para a economia estadual, as belas praias, os Lençóis Maranhenses, além do turismo cultural e religioso, atraem milhares de visitantes.
Figura: Lençóis Maranhenses, local que atrai grande número de turistas.
 
Turismo gastronômico 
A culinária típica maranhense é variada, saborosa, com temperos e personalidade marcantes. As influências vêm de índios, portugueses e africanos. Mas muito mais dos africanos, que souberam dar vida e sabores novos a tudo que encontraram nestas terras. No Maranhão o prato número um é o arroz de cuxá, ainda mais valorizado quando servido com seu acompanhamento predileto, o peixe frito. A iguaria é preparada à base de vinagreira (verdura comum no Estado), farinha seca, gergelim, camarão seco e pimenta de cheiro. Mas o Maranhão tem muito mais. Peixadas, caranguejadas, tortas e caldeiradas de camarão.
Turismo de aventura
A natureza fez do Maranhão um excelente destino para o turismo de aventura. Duas regiões se destacam: a Chapada das Mesas, com suas cachoeiras, trilhas e rios, e os Lençóis Maranhenses com suas dunas, rios e mar.
Chapada das Mesas - Lugar sob medida para quem gosta de desafios. Sertões, florestas de buritizais e trilhas são um convite às caminhadas. E adeptos de esportes radicais, como o rapel (técnica de descer montanhas em cordas), encontram na região cenários muito especiais: são as cachoeiras, que circundam as cidades de Carolina e Riachão, com destaque para as do Cocal, com quedas d'água que vão de 15 a 86 metros de altura. Existem ainda áreas propícias para camping.
De junho a novembro, na região, os rios estão menos caudalosos e mais propícios para banhos.
Cachoeiras, trilhas ecológicas, belas paisagens. São inúmeras as surpresas que uma viagem à Chapada das Mesas pode revelar ao viajante. As principais cidades do pólo são Imperatriz, Carolina e Riachão, circundadas por um mundo mágico e grandioso.
Cachoeira de Pedra Caída - As cachoeiras são responsáveis por grande parte do encanto que envolve a Chapada das Mesas. Mas Pedra Caída é com certeza a que mais chama a atenção, e com todo os méritos. Tudo começa com um rio que em determinado ponto do seu curso encontra uma fenda. Nesse ponto a água despenca a uma altura de cerca de 50 metros, formando lá embaixo, entre paredões rochosos, uma piscina natural de beleza indescritível. Fica às margens da BR-230, a 35 quilômetros de Carolina.
Outras cachoeiras - Itapecuruzinho, a 31 quilômetros de Carolina pela BR-230; São Romão, a 76 quilômetros de Carolina e Cachoeira da Prata, a 78 quilômetros de Carolina (as duas últimas com acesso apenas em carros de tração). Morro das Figuras - Sítio arqueológico com inscrições rupestres. Trilhas ecológicas - Para quem gosta de caminhadas, a Chapada das Mesas oferece deliciosas opções por trilhas e paisagens de tirar o fôlego. Parque dos Lençóis - Nos lençóis, as praias, as areias, lagoas e as águas do mar e do rio Preguiças se prestam para uma infinidade de esportes que vão desde as caminhadas até práticas mais sofisticadas, como esportes a vela, entre eles kite surf, wind skate, wind car e wind surf. A partir de São Luís os equipamentos são facilmente transportados de carro para Barreirinhas, portão de entrada dos Lençóis. O parque se apresenta ainda mais atraente a partir de junho, quando cessam as chuvas e a região fica repleta de lagoas. O Pólo Parque dos Lençóis, situado no litoral oriental do Maranhão, envolve os municípios de Humberto de Campos, Primeira Cruz, Santo Amaro e Barreirinhas. Seu maior atrativo é o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, belo e intrigante fenômeno da natureza, que tem Barreirinhas como principal portão de entrada.
O Parque Nacional dos Lençóis é um Paraíso ecológico com 155 mil hectares de dunas, rios, lagoas e manguezais. Raro fenômeno geológico, foi formado ao longo de milhares de anos através da ação da natureza. Suas paisagens são 
deslumbrantes: imensidões de areias que fazem o lugar assemelhar-se a um deserto. Mas com características bem diferenciadas. Na verdade chove na região, que é banhada por rios. E são as chuvas, aliás, que garantem aos Lençóis algumas das suas paisagens mais belas. As águas pluviais formam lagoas que se espalham em praticamente toda a área do parque formando uma paisagem inigualável. Algumas delas, como a Lagoa Azul e Lagoa Bonita já são famosas pela beleza e condições de banho. Os povoados de Caburé, Atins e Mandacaru são pontos de visita obrigatórios.
Parque Nacional dos Lençóis Maranhense 155 mil hectares de pura natureza e muitas surpresas para o viajante, num roteiro que inclui visuais sedutores e por de sol inesquecível, flora e fauna abundantes. Grandes vastidões de dunas, lagoas, banhos de mar esperam pelo turista neste verdadeiro santuário da natureza.
Praias - Ponta do Mangue, Moitas, Vassouras, Morro do Boi, e Barra do Tatu são algumas das belas praias que esperam pelo turista em Barreirinhas. Chega-se de barco a todas elas, partindo-se da sede do município.
Mandacaru - Vila de pescadores onde a maior atração é um farol de 54 metros de altura, de onde se tem um belo visual do parque.
Caburé um delicioso refúgio onde o visitante pode tomar banho de mar e tirar o sal do corpo em água doce. Boa opção de pernoite. Existem chalés e boa comida.
A grande pedida é descer o Rio Preguiças, que margeia o Parque dos Lençóis até desembocar no Oceano Atlântico. A viagem pode ser em barco de linha, barco fretado ou em voadeiras. No trajeto, são obrigatórias as paradas para aproveitar tudo o que o lugar tem a oferecer: dunas, lagoas e paisagens de tirar o fôlego. Grandes atrações do percurso são as comunidades de Caburé, Atins e Mandacaru, com destaque, nesta última, para o farol, de onde se tem uma visão inigualável do Parque. Caburé e Atins contam com chalés onde é possível hospedar-se com comodidade.
Em Barreirinhas aproveite para comprar peças de artesanato local, feitos da palha da palmeira de buriti.
Visitas às lagoas Azul e Bonita devem estar incluídas no roteiro. Para a Lagoa Azul o transporte é carro de tração, percorrendo trilhas, passando por povoado e enfrentando desafios. A viagem de ida e volta leva duas horas, e a recompensaé garantida. O lugar é lindo e o banho pra lá de refrescante. A Lagoa Bonita fica um pouco mais longe, cerca de 30 quilômetros por trilhas. Sugere-se levar água e lanche para os passeios demorados.
Turismo cultural
Circuito dos Lagos – Esse roteiro é praticado a partir do mês de abril. É formado pelos lagos Santo Amaro, Guapiriba e Travosa. Constitui -se num dos mais belos passeios dos Lençóis Maranhenses, onde o visitante tem a oportunidade de contemplar toda a riqueza da flora e fauna aquáticas da região e, ainda manter contato com as Comunidades de Bebedouro, Boa Vista, São Francisco e Ponta Verde.
Circuito das Aves – É o passeio perfeito para os observadores de aves. A região conhecida como murici, concentra o maior ninhal de aves do Parque. Nele o visitante terá contato com a maior lagoa dos Grandes Lençóis, a lagoa das cabras. Para quem gosta de caminhadas é o mais importante passeio para o interior do Parque.
Circuito Oásis do Parque – É formado pelas Comunidades de Queimada dos Britos e Queimada dos Paulos. A região foi considerada pelo IBAMA como Zona Primitiva. Acredita-se terem sido os primeiros moradores do Parque. As maiores e mais belas dunas estão nesta região localizada no interior do Parque. Este passeio é realizado a pé, a cavalo ou mesmo de bicicleta.
Circuito Águas do Rio Alegre – Neste passeio o visitante tem a oportunidade de conhecer o rio Alegre e algumas Comunidades ribeirinhas do Parque. Após baixar o nível das águas, formam-se inúmeras praias fluviais entre Santo Amaro e Espigão. São diversos os locais de banho, como Barreira das Pacas, Pagão, Almoçador, Igarapé da Roça, Mosquitos, Mulundus e Ponta do Espigão. Suas águas transparentes proporcionam um banho gostoso e seguro para adultos e crianças.
Circuito Costa Leste – É um passeio realizado pelas maiores dunas do Parque, partindo-se da Ponta do lago Santo Amaro chega-se até as Praias dos grandes Lençóis, como a praia dos Carutos, praia da Salsa entre outras. São 70 quilômetros de praias desertas e semi-desertas. As mais belas lagoas do Parque estão nesse roteiro.
Circuito Litoral – Nesse passeio o visitante além de contemplar as belezas naturais da região, terá a oportunidade de conhecer uma das mais belas Comunidades do Parque que é o Povoado de Travosa e ainda conhecer o início do Parque na Barra da Baleia. A paisagem é formada por dunas, lagoas, mangues e matas de restinga.
Circuito do Cajueiro/Gaivota – É o mais rápido passeio aos atrativos do Parque. Integra as lagoas do Taquiri, da Serra, e Gaivota. Juntas formam o principal cartão de visitas dos Lençóis Maranhenses. Já serviu de cenário para filmes e comerciais.
Circuito Comunidades do Parque – São Francisco, Ponta Verde, Travosa e Betânia. Na Comunidade de Betânia é possível experimentar os tradicionais doces da Culinária Santo Amarense, como o doce de caju, murici e butiriti.
Vôos diretos partem diariamente de São Luís para Imperatriz. De carro segue- se pelas BR-135, BR-222 e BR-010, numa viagem de 850 quilômetros. 221 quilômetros separam Imperatriz de Carolina.
Agricultura
A agricultura representa uma das principais atividades na economia
brasileira, sendo um setor importante no equilíbrio da balança
comercial. Ao analisar o papel da agricultura, amplia-se a perspectiva
para o agronegócio, com exclusão da pecuária, estes valores chegam a
alcançar 16% do PIB (CEPEA-USP/ CNA, 2015) e, aproximadamente, 35%
da exportação brasileira (MDIC, 2016). O valor da produção agrícola
nacional foi de R$ 265,5 bilhões, 5,6% a mais que 2014, somente a
cultura de soja movimentou US$ 28 bilhões em exportações ao ano,
segundo o IBGE.
Com crescimento real de 3,9% em 2014, o Maranhão obteve
desempenho econômico maior que o nacional (0,5%), no mesmo
período. O Maranhão obteve a 8ª posição entre os Estados com maior
crescimento no país. O desempenho da economia maranhense foi
resultado do crescimento real nos setores da Agropecuária (9,6%), da
Indústria (7,4%) e de Serviços (1,4%), segundo o Instituto Maranhense
de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos – IMESC.
Segundo o IBGE, na safra 2015, a área plantada no Maranhão foi
de 1.829.731 hectares, com área colhida de 1.829.354 e o valor da
produção agrícola foi de R$ 3,8 bilhões.
Os dez maiores municípios produtores do estado (Tabela 1)
produziram juntos mais de R$ 2 bilhões , representando 57,59% de
toda produção do Maranhão, dentre os principais: Balsas (R$ 691,8
milhões), Tasso Fragosso (R$ 543,6 milhões), Alto Parnaíba (R$ 172
milhões), e Sambaíba (R$ 171,2 milhões), com destaque a produção
de soja e milho.
Tabela 1: Maiores produtores do estado do Maranhão
(R$) – Maranhão – 2015.
Figura: Tabela dos maiores produtos
Fonte: IBGE, produção agrícola de 2015.
Tabela 2: Volume da produção das 10 principais culturas (R$) – Maranhão – 2015
Figura: 10 principais alimentos que são plantados no maranhão
Fonte: IBGE, 2015.
Exportações do Maranhão
o Maranhão exporta produtos para mais de 30 países no mundo. Países de primeiro mundo e com economia pujante como a Espanha, China, Índia, Suécia, Japão e Marrocos estão na lista.
Na lista de exportados estão produtos dos mais variados setores como ferro fundido bruto, semimanufaturados de ferro ou aço não ligado, óxido e hidróxido de alumínio, obras de couro, pasta química de madeira (celulose), madeira perfilada, carnes bovinas congeladas, soja, milho, óleo de côco de babaçu, óleo de soja e algodão.
De acordo com dados da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), vinculada ao Ministério das Relações Exteriores (MRE), as empresas maranhenses exportaram em 2017, cerca de US$ 3,03 bilhões, o que representou um crescimento de 37,2% em relação ao ano anterior, e correspondeu a 1.39% das exportações brasileiras.
Nesse período, as cidades que mais exportaram no Estado foram São Luís (43,29%), Imperatriz (18,30%) e Balsas (13,91%). Os principais destinos das exportações maranhenses foram o Canadá (22% - US$ 685 milhões), a China (21,28% - US$ 645 milhões), os Estados Unidos (15,88% - US$ 482 milhões) e Espanha (5,54% - US$ 168 milhões).
CELULOSE – Com o início das operações de exportação de pasta química de madeira (celulose), em meados de 2014 pela Suzano, as exportações maranhenses passaram a possuir maior presença nas exportações brasileiras.  De acordo com a Suzano, o volume de exportações, 98% da produção da Unidade Imperatriz é voltada para o mercado externo, sendo que a capacidade de produção atual é de 1,65 milhões de toneladas por ano.
A Unidade Imperatriz está estrategicamente localizada para a distribuição da celulose aos mercados internacionais, em especial o europeu e o norte-americano. Para escoar a celulose produzida, a unidade tem à disposição a logística inbound, baseada em rodovias já existentes, e a logística outbound, que utiliza ferrovias locais, sem necessidade de transbordo de carga.
A Suzano inclusive construiu um ramal ferroviário com 28 km que vai de dentro da fábrica até a ferrovia Norte–Sul, de onde a carga percorre mais 100 quilômetros até a Ferrovia Carajás, totalizando 630 km de trecho ferroviário até o porto de Itaqui. Devido à posição estratégica do Porto do Itaqui, as viagens para esses mercados foram reduzidas em até quatro dias.
“A Suzano Papel e Celulose mantém um conjunto de investimentos em curso no Estado, além de diversos projetos socioambientais. Após a aquisição da Facepa (Fábrica de Papel da Amazônia S.A.), maior produtora de papel do segmento tissue (papéis sanitários) das regiões Norte e Nordeste do Brasil, operação avaliada em R$ 310 milhões, ampliará a presença da Suzano Papel e Celulose no mercado de produtos de consumo”, destacou o Gerente de Relações e Gestão Legal da Suzano Papel e Celulose, Flávio Moura Fé Lima.
PRODUTOS PET MADE IN MA – A empresa de mastigáveis pet Upper Dog, situada no município de Governador Edison Lobão, exporta seus produtos (mastigáveis de raspas de couro e de sub-produtos bovinos) para os Estados Unidos, México e Canadá. Em 2017, a empresa exportou aproximadamente US$ 4.000.000,00 (quatromilhões de dólares).
A empresa iniciou suas operações com exportação. “Nossa empresa produzia basicamente para uma empresa exportadora sediada no Sul do Brasil. Em um dado momento, esta exportadora diminuiu suas compras da Upper Dog. Mesmo perdendo mercado, vislumbramos a exportação direta para América do Norte como saída para a redução drástica de faturamento. Buscamos um agente de vendas para este mercado. Logo depois, já estava exportando e crescendo os negócios, vindo a adquirir a planta de Governador Edison Lobão, para que pudesse atender as exigências de volume e qualidade que os importadores exigiam”, destacou o empresário Marcelo Barbosa, que participou nos últimos dias da maior feira atacadista Pet Mundial, a Global PET EXPO, em Orlando, nos Estados Unidos e ressaltou que a projeção de faturamento na exportação para 2018 é de US$ 8.500,000 (oito milhões e quinhentos mil dólares), principalmente em virtude de novos clientes e o aumento do preço em dólar do mix de produtos.
Um recente estudo desenvolvido pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) em 2018 confirmou o crescimento no volume de produtos maranhenses exportados e uma redução no volume de produtos importados nos anos de 2014 a 2016.
Figura: tabela produtos mais exportados no Maranhão em 2018
Infraestrutura logística do Maranhão
Modal rodoviário 
Possui 53.001 km de estradas, dos quais 4.926 são pavimentadas. Dos 53.001 km de rodovia, 3.464 km são federais, 5.161 km são estaduais e 44.376 km municipais.
O Maranhão possui rodovias que perpassam pelas principais regiões (Balsas e Chapadinha) produtoras agrícolas de soja (figura 1), o que seria uma vantagem competitiva se não fosse a precariedade das rodovias. Estas não são duplicadas, apresentam falta de manutenção, problemas com acostamento, buracos, sem contar que a maioria (principalmente estadual) nem pavimentação possui. As principais rodovias para escoar mercadorias para o porto de Itaqui no Maranhão são a BR-010, BR-222, BR-135 e MA006, sendo destacadas as rodovias federais no mapa.
Para o escoamento do agronegócio do Maranhão, é evidente a predominância do modal rodoviário, mesmo com estradas ruins e falta de armazéns, congestionando estradas e o Porto de Itaqui, aguardando o descarregamento da produção no porto. As deficiências nas rodovias reduzem a segurança de quem a utiliza, bem como aumenta significativamente os custos de manutenção dos veículos e o consumo de combustíveis. No Estado estes acréscimos de custos devido as condições das rodovias chegam a 25,6% no modal rodoviário.
Porém este modal ainda apresenta vantagens em relação aos demais, principalmente no que diz respeito a disponibilidade, agilidade de tempo e até mesmo o custo do frete, similar ao transporte ferroviário no estado. A similaridade dos fretes, deve-se a prioridade do transporte ferroviário estar voltada ao transporte do minério de ferro, estando o transporte de grãos a mercê de disponibilidade de vagões. O modal rodoviário possui maior importância no Estado, seja pela sua predominância e alcance, bem como seus custos serem ainda competitivos perante os demais. O tempo e os custos relacionado a distâncias enfrentadas pelo transporte rodoviário, são em parte compensados pela falta de serviços relacionados aos terminais de multimodalidade, como demora de transbordo, custos e falta de armazéns.
Figura: Malha rodoviária federal do estado do Maranhão
Fonte: DNIT
Rodovias federais
BR-010: Seu ponto inicial fica no estado do Distrito Federal, na cidade de Brasília, e o final, no estado do Pará.
BR-135:  liga o meio norte do Brasil (Maranhão) e termina em Belo Horizonte (Minas Gerais).
BR-222: estende-se atualmente de Fortaleza, capital do Ceará à cidade de Marabá, no Pará, interligando, além de Ceará e Pará, os estados de Piauí e Maranhão.
BR-226: liga a cidade de Natal (RN), ao município de Paraíso do Tocantins (TO).
BR-235: liga Aracaju, em Sergipe, ao Campo de Provas Brigadeiro Velloso em Novo Progresso, no Pará.
BR-308: Liga o município de Capanema no estado do Pará, ao município de Alcântara no estado do Maranhão.
BR-316: eu ponto inicial está localizado na cidade de Belém (Pará), e o final na cidade de Maceió (Alagoas).
BR-324: é uma rodovia federal brasileira que começa em Balsas, Maranhão e termina em Salvador - Bahia.
BR-402: é uma rodovia federal de ligação brasileira que deve interligar localidades próximas ao litoral dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará.
Modal ferroviário 
O Estado conta com a Estrada de Ferro Carajás – EFC transporta essencialmente cargas como: minério, ferro gusa, soja em grãos, combustíveis, fertilizantes e carga geral, ligando a Serra de Carajás, no Estado do Pará, ao porto de Ponta Madeira, em São Luís e a Estrada de Ferro Norte – Sul que está em operação de Açailândia a Imperatriz (100 km). A Companhia Ferroviária do Nordeste que, no Maranhão, vai de São Luís a Timon por um trecho de 450 km. Através da Companhia Ferroviária do Nordeste, São Luís liga-se a Teresina e às demais capitais do Nordeste.Figura 62
Estrada de Ferro Carajás
A linha de trilhos, que corta 22 municípios nos dois estados, foi construída para escoar principalmente o ferro proveniente da maior província mineral do mundo, a
Serra dos Carajás, recheada ainda de níquel, cobre, manganês, ouro, além de outros metais e pedras preciosas. Os vagões também transportam outros carregamentos valiosos como soja, combustível e fertilizantes até a capital maranhense - de onde são exportados para o mundo inteiro através dos portos de Itaqui e Ponta da Madeira.
O empreendimento bilionário redesenhou parte expressiva da paisagem amazônica, estimulou novas atividades econômicas, como a siderurgia, além de causar uma reviravolta nas relações sociais e na vida da população da região, notadamente na dos povos indígenas.
Com seus 892 quilômetros de linha, 73% de sua extensão em linha reta e 27% em curva, de excelentes condições técnicas, a EFC é uma das ferrovias com melhores índices de produtividade do mundo.
A Estrada de Ferro Carajás foi concebida para dar maior produtividade aos trens de minério e hoje tem um dos centros de controle mais modernos do mundo, que possui um sistema integrado baseado em uma rede de telecomunicações por fibra ótica. A velocidade máxima durante o tráfego é de 80km/h com o trem vazio e
75km/h com o trem carregado e no percurso existem 347 curvas. A EFC conta hoje com 5.353 vagões e 100 locomotivas*.
Conecta-se à Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN), Ferrovia Norte-Sul, Terminal Marítimo de Ponta da Madeira (São Luís - MA), Porto de Itaqui (São Luís - MA), além de beneficiar-se da integração da sua malha com a estrutura de logística da Vale, que conta com mais duas ferrovias, oito portos, serviços de navegação costeira e armazéns, o que possibilita a composição de inúmeras soluções intermodais para os clientes.
Nos seus quase 20 anos de existência, além de minério de ferro e manganês, têm passado pelos seus trilhos, anualmente, cerca de 5 milhões de toneladas de produtos como madeira, cimento, bebidas, veículos, fertilizantes, combustíveis, produtos siderúrgicos e agrícolas, com destaque para a soja produzida no sul do Maranhão, Piauí, Pará e Mato Grosso.
A Ferrovia Norte-Sul é um importante eixo ferroviário criado para ampliar a capacidade de logística e escoamento da produção de mercadorias no país. Ela foi inicialmente projetada para cortar os Estados de Goiás, Tocantins e Maranhão. Quando estiver concluída, serão 3500 quilômetros de trilhos de ferrovia, saindo de Anápolis (GO) até chegar a Açailândia (MA). Em Açailândia, ela terá dois destinos diferentes: São Luís (MA) e Belém (PA). Ressalta-se que em Anápolis existe uma integração com a Ferrovia Centro Atlântica, que interliga até o Porto de Santos (SP), além de ter uma plataforma multimodal que atende a rede de logística do país inteiro.
Historicamente, o Brasil adotou as rodovias como logística de transporte. Por isso,a Ferrovia Norte-Sul tornou-se um grande projeto de integração nacional. Entre os objetivos de sua construção destacam-se: alternativa mais econômica para o transporte de cargas de longa distância; uma nova logística exportadora através do Porto de Itaqui, em São Luís do Maranhão; uma nova “Marcha para o Oeste”, como uma fomentadora da ocupação econômica do Cerrado brasileiro.
A Ferrovia Norte-Sul constitui-se num importante projeto de integração nacional econômica, pois irá dinamizar toda uma rede de logística brasileira, facilitando o escoamento da produção e permitindo agilidade na exportação de produtos brasileiros para os demais países. Além, é claro, de reduzir os custos de transporte das mercadorias.
As principais mercadorias a serem transportadas serão: grãos e farelos, óleo de soja, adubos e fertilizante, álcool, derivados de petróleo, açúcar, algodão e cimento.
A crítica que se faz ao projeto da Ferrovia Norte-Sul é que ele não contempla o transporte de passageiros, mas somente de cargas
Figura: parte da ferrovia norte-sul
Modal aquaviário 
O complexo portuário integrado pelos terminais de Itaqui (possui 420 metros), Ponta da Madeira e Alumar é responsável por mais de 50% da movimentação de cargas portuárias do Norte e do Nordeste. São exportados principalmente, alumínio, ferro, soja e manganês.
Exportação: US$ 2,8 bilhões. Ferro fundido: 29%.
Alumínio e suas ligas: 23%. Minério de ferro: 23%.
Soja: 15%.
Alumina calcinada: 6%. Outros: 4%.
Importação: US$ 4,1 bilhões.
Óleo diesel: 71%.
Querosene de aviação: 11%. Adubos e fertilizantes: 6%.
Produtos das indústrias químicas: 3%. Locomotivas e suas partes: 2%. Outros: 7%.
As grandes bacias hidrográficas que atravessam os estados do Maranhão e Piauí têm 1.740 km de trechos navegáveis, e 2.975 km de trechos com potencial a ser explorado pelo modal hidroviário. Entre as bacias se destaca:
•BACIA DO PARNAÍBA 
CARACTERÍSTICAS
Área aproximada em km²: 327.107
Estados Abrangidos: Maranhão e Piauí.
Principais Rios: Parnaíba, Parnaibinha, Uruçui, Vermelho, Balsas, Uruçui Preto, Gurguéia, Riachão, Bacuri, Canindé, Poti e Longá.
Rios Considerados: Parnaíba.
Características Gerais do Transporte na Bacia:
A navegação no rio Parnaíba, atualmente, é praticada por aproximadamente 140 embarcações autopropulsadas, de pequeno e médio porte, com capacidade de carga variando entre 1,0 e 12,0 toneladas.
OUTRAS CONSIDERAÇÕES
O Rio Parnaíba tem um curso total de aproximadamente 1.334 km, sendo navegável em dois trechos compreendidos entre: a sua foz no Oceano Atlântico e a Barragem de Boa Esperança, no km 749, e a Barragem de Boa Esperança e a cidade de Santa Filomena, no km 1.240. A navegação no Parnaíba é praticada por embarcações de madeira autopropulsadas, de pequeno e médio porte, com capacidade de carga variando entre 1,0 e 12,0 toneladas, no transporte de carga geral como: arroz, milho, feijão, babaçu, carnaúba, cana de açúcar, algodão, mandioca, farinha de mandioca, pescados, crustáceos e gêneros diversos, para abastecimento das populações ribeirinhas e passageiros entre as cidades e os diversos povoados ao longo da via.
O Parnaíba é navegável desde sua foz até as cidades de Santa Filomena / Alto Parnaíba, num percurso de 1.240 Km, onde os maiores obstáculos são constituídos por bancos de areia e alguns afloramentos rochosos. No trecho da hidrovia, entre Santa Filomena e Teresina, a navegação encontra-se interrompida na localidade de Guadalupe, onde foi implantada a Barragem de Boa Esperança no km
743, para fins de geração de energia elétrica, com um desnível de 47 m, os quais somente poderão ser vencidos quando concluídas as obras do Sistema de Eclusas de Boa Esperança, paralisadas desde 1982. A Barragem de Boa Esperança eliminou parte desses obstáculos e tornou possível a navegação a montante. O Parnaíba é navegado em corrente livre e no seu estado natural, entre as cidades de Uruçui e Santa Filomena e no trecho a jusante, da barragem até a sua foz.
As saídas naturais para o Atlântico de modo a alcançar os portos marítimos exportadores, como o Porto do Itaqui (MA), o Porto de Mucuripe (CE) e o Porto de Pecém (CE), das cargas com escoamento previsto pelo "Corredor do Nordeste" terão como ponto principal de conexão, a cidade de Teresina (PI), onde serão executados os transbordos do modal hidroviário interior para os modais ferroviários e rodoviários, buscando-se o atingimento dos portos marítimos exportadores citados, já em operação.
Sobre o curso navegável do Parnaíba, existem 05 pontes rodoviárias e pequenos atracadouros hidroviários do tipo rampa de acostagem e cais em muro de arrimo nas cidades de Parnaíba, Luzilândia, Barão do Grajaú, Timon, Amarante, União, São Francisco do Maranhão, Palmeirais, Tasso Fragoso, Parnarama, Floriano, Teresina, Alto Parnaiba, Ribeiro Gonçalves, Santa Filomena e no rio das Balsas, Balsas e Loreto.
O rio das Balsas nasce no ponto de encontro da Chapada das Mangabeiras com a Serra do Penitente, em altitudes superiores a 700 m, no Estado do Maranhão, numa extensão total de 525 km, aproximadamente, surgindo como a principal via de integração com o rio Parnaíba no escoamento dos grãos oriundos da cidade de Balsas.
Grandes Bacias Hidrográficas
•Bacia do Rio Mearim (966 km) 110.936 km2
•Bacia do Rio Itapecuru (1090 km) 52.700 km2
Principais Rios
•Rio Itapecuru (1.090 km)
•Rio Mearim (966 km)
•Rio Grajaú (690 km)
•Rio Pindaré (468 km)
Porto de Itaqui 
O Porto do Itaqui foi administrado pela Companhia Docas do Maranhão (Codomar), subordinada ao governo federal, no período de 1973 até 2001. Em 1° de fevereiro de 2001, por meio do Convênio de Delegação n° 016/00 assinado entre o Ministério dos Transportes e o Governo do Estado do Maranhão, o Porto do Itaqui passou a ser gerenciado pela Empresa Maranhense de Administração Portuária - EMAP.
A criação da EMAP proporcionou ao Itaqui um novo estágio de desenvolvimento em operação, qualidade, desenvolvimento de pessoas e oportunidade de negócios. Suas conexões com importantes ferrovias, como a Estrada de Ferro Carajás, que se interliga com a Ferrovia Norte-Sul e Transnordestina fazem do Itaqui um corredor importante para o Centro-Oeste do Brasil. São mais de 20 milhões de hectares de hinterlândia (área economicamente servida pelo porto), 2.550 km de ferrovias, 55 quilômetros de rodovias estaduais e federais a partir da BR-135.
Além de vantagens geográficas, o porto está localizado na região conhecida como MATOPIBA, formada pelos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, considerada a terceira e última fronteira agrícola do país. Mais que eficiência multimodal, o Itaqui segue crescendo também em infraestrutura, com as operações do Terminal de Grãos do Maranhão (TEGRAM). Para acompanhar esse crescimento a EMAP anuncia a realização de dois grandes projetos: um terminal de cargas gerais, para operações com celulose, e um terminal de fertilizantes – do programa de licitação do Governo Federal. Foram entregues em 2017 um berço e pátio de contêineres e o sistema de combate a incêndio na área primária, todos com recursos próprios.
2015 foi o ano da virada, marcado por profundas transformações no modelo de gestão da EMAP, o que trouxe eficiência administrativa e redução de custos aliados a lucratividade, crescimento e recorde operacional histórico.
Figura: porto de Itaqui em 2016.
Fonte: portodeitaqui.ma.gov.br
O Porto do Itaqui cresceu 21% em movimentação de cargas em 2015 e fechou o ano com recorde histórico de 21,8 milhões de toneladas. Entre os fatores que contribuíram para a performance estão a revisão dos processos administrativos e operacionais da empresa, a padronização e melhoria de equipamentos para carga e descarga de granéis sólidos e a entrada em operação do Terminal de Grãos do Maranhão, o Tegram. Nos terminais externos – onde circularam 1,8 milhão de pessoas e 371,5 mil veículos em 2017 – também houve grandes transformações. Como autoridade portuária, responsável pela segurança e infraestrutura nos terminais da Ponta da Espera e do Cujupe, a EMAP empreendeuesforços para regulamentar o serviço de transporte aquaviário no Maranhão. Com a criação da Agência Estadual de Transporte Aquaviário e Mobilidade Urbana (MOB), o serviço foi regulamentado.
Inúmeras melhorias foram implantadas nos dois terminais, como a instalação de uma unidade do Juizado de Menores, sistema de informação em circuito fechado de televisão, embarque preferencial (van para transporte de pessoas com mobilidade reduzida) e estratégia de ordenamento de fluxo de veículos e passageiros em períodos de grande movimentação. A ação reduziu a espera e melhorou o atendimento. Além disso, foi instalado serviço de internet gratuita aberta a todos os usuários nos dois terminais.
Porto ponta da madeira
O Terminal de Ponta da Madeira entrou em operação regular em janeiro de 1986, quando foram embarcados 11,6 milhões de toneladas de minério de ferro vindo do recém inaugurado sistema Carajás. O conjunto formado por mina, usina, ferrovia e porto constituía, então, o Sistema Norte da Vale, que na época se chamava Companhia Vale do Rio Doce, ou simplesmente CVDR e era responsável pelas operações da mineradora nos estados do Pará e Maranhão. Antes, mais precisamente em 1985, o Terminal de Ponta da Madeira já havia feito diversos embarques testes, sendo o primeiro deles com o navio Docepolo, que entrou para a história por receber em seus porões uma carga pioneira de 127 mil toneladas de minério-de-ferro. O local foi escolhido no lugar do porto de Belém, mais próximo, devido à profundidade natural da baía de São Marcos, de mais de 26m durante a maré baixa, que permitiria minimizar os custos com dragagem para a atracação de navios graneleiros de grande porte, como o Berge Sthal. Ponta da Madeira constitui, com o Europort de Roterdã (local de destino de boa parte dos navios carregados no Terminal), o único conjunto de portos capaz de lidar com navios de 23m de calado. Atualmente o terminal opera também com os chamados navios Valemax, maiores ainda que o ex-gigante Berge Sthal, capazes de transportar 400 mil toneladas de minério de uma só vez. O sistema portuário de Ponta da Madeira, conta com três outros terminais: O pier II, o Pier III e o Pier IV.
Figura: porto de ponta de madeira
No Terminal Marítimo de Ponta da Madeira (TMPM), no Maranhão, foram embarcadas 168 milhões de toneladas de minério de ferro em 2017, o que significa um acréscimo de 14% em relação ao ano anterior. O volume transportado pelo TMPM no ano passado representa 3,6% de todas as exportações do país, considerando toda a logística integrada da Vale (mina, ferrovia e porto) no Maranhão e Pará.
Operando há 32 anos, o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira é líder no ranking de movimentação de carga no país. De acordo com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), o TMPM é o terceiro porto graneleiro com maior movimentação de carga do mundo.
A expansão do Porto alcançou 97% de avanço físico. A expansão do pátio onshore (em ambiente terrestre) ainda em curso, porém toda a infraestrutura em terra já está pronta. A expansão offshore (no mar), que incluiu píer e circuitos de carga de navio, foi concluída em 2016.
O Terminal Marítimo de Ponta da Madeira é um porto privado e pertence à mineradora Vale. Fica adjacente ao porto de Itaqui, e próximo à cidade de São Luís e defronte à Baía de São Marcos, no Maranhão, nordeste do Brasil. Destina-se principalmente à exportação de minério de ferro trazido do projeto Serra dos Carajás, no Pará. Sua lozalização é feita atraves de ferrovia, pela Estrada de Ferro Carajás e roviária pela Avenida dos Portugueses e Vila Maranhão.
Modal aéreo 
Ao todo o estado do Maranhão possui cerca de 26 aeroportos sendo eles:
· Aeroporto de Bacabal
· Aeroporto de Coroatá
· Aeroporto de Grajaú
· Aeroporto de Alcântara
· Aeroporto de Alto Parnaíba
· Aeroporto de Carutapera
· Aeroporto de Colinas
· Aeroporto de Carolina
· Aeroporto de Codó
· Aeroporto de Cururupu
· Aeroporto de Imperatriz
· Aeroporto de Pastos Bons
· Aeroporto de Paço do Lumiar
· Aeroporto de Pinheiro
· Aeroporto de Raposa
· Aeroporto de São Domingos do Maranhão
· Aeródromo de Santa Inês
· Aeroporto de Santa Inês
· Aeroporto de São Bento
· Aeroporto Internacional de São Luís
· Aeroporto de Turiaçu
· Aeroporto de Timon
· Aeroporto de Urbano Santos
· Aeroporto de Coroatá
· Aeroporto de Grajaú
· Aeroporto de Alcântara
Aeroporto internacional São Luís – Marechal Cunha Machado
A posição geográfica estratégica do estado do Maranhão – entre as Regiões Norte e Nordeste do Brasil e mais próximo à Europa e aos Estados Unidos, consumidores de muitos produtos brasileiros –, vem favorecendo valiosos investimentos industriais pelo grande movimento de negócios ali gerados e pelas várias empresas instaladas no local. A vocação turística do estado com suas belezas naturais e diversidade de ecossistemas é outro atrativo que propicia oportunidades de crescimento econômico sustentável e promoção da inclusão social.
Com papel crucial para a região, contribuindo para o fomento e desenvolvimento cultural e econômico do Maranhão, o Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado é a porta de entrada da capital São Luís – com seu rico centro histórico, suas festas e seu belíssimo litoral –, e de um dos locais mais cobiçados do país, os Lençóis Maranhenses, visitado por turistas do Brasil e do mundo todo, o ano inteiro.
São Luís 
Figura: bandeira de São Luís capital do Maranhão
O Pólo São Luís abrange os municípios que compõem a Ilha, a capital São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, e a cidade Monumento de Alcântara. 
São Luís foi fundada em 1612 por franceses, invadida por holandeses, mas totalmente construída pelos portugueses. Seu famoso conjunto arquitetônico, do Centro Histórico, com cerca de 5 mil imóveis datados dos séculos XVII e XIX, remetem qualquer pessoa a um passado de muita riqueza, onde barões e prósperos comerciantes acumularam fortunas. Tombado em 1997 como Patrimônio da Humanidade pela Unesco, o acervo colonial, abriga, atualmente, lojas, cinemas, museus, teatros, bares, restaurantes e hotéis.
A economia maranhense foi uma das mais prósperas do país até a metade do século XIX . Todavia, após o fim da Guerra Civil dos Estados Unidos da América , quando perdeu espaço na exportação de algodão, o estado entrou em colapso ; somente após o final da década de 1960 no século XX o estado passou a receber incentivos e saiu do isolamento, com ligações férreas e rodoviárias com outras regiões .
No fim do século XVIII, o aumento da demanda internacional por algodão para atender as industrial têxtil inglesa aliado à redução da produção estadunidense por causa da Guerra da Independência dos Estados Unidos forneceram o cenário ideal para o estímulo da produção algodoeira no Maranhão. As companhias de navegação Southampton & Maranham Company e Maranham Shipping Company, de transporte marítimo a vapor, que realizavam o transporte do algodão dos estados da Geórgia e do Alabama, passaram a operar no eixo São Luís – Londres, levando a produção de Caxias e da Baixada Maranhense. Até o início do século XX, São Luís ainda exportava algodão para a Inglaterra por via marítima, através das linhas Red Cross Line e Booth Line (cuja rota se estendia até Iquitos) e da companhia Liverpool-Maranham Shipping Company.
Nesse período, a fase de ouro da economia maranhense, São Luís passou a viver uma efervescência cultural. A cidade, que se relacionava mais com as capitais europeias que as outras cidades brasileiras, foi a primeira a receber uma
companhia italiana de ópera. Possuía calçamento e iluminação como poucas do país. Recebia semanalmente as últimas novidades da literatura francesa. As grandes fortunas algodoeiras e os comerciais locais enviavam seus filhos para estudar em Recife, Salvador, Rio de Janeiro e, principalmente, Europa.
A inauguração do Porto do Itaqui, em São Luís, atualmente o segundo em profundidade no mundo , ficando atrás apenas do de Roterdã, na Holanda , e um dos mais movimentados do país, serviu para escoar a produção industriale de minério de ferro vinda de trem da Serra dos Carajás, atividade explorada pela Companhia Vale do Rio Doce. A estratégica proximidade com os mercados europeus e norte-americanos fez do Porto uma atraente opção de exportação, mas padece de maior navegação de cabotagem.
Figura: principais portos
Exportações de São Luís - (2012)
Pode-se perceber a dimensão da Vale em São Luís analisando-se as exportações do município em 2012, que foi principalmente de óxido de alumínio (47,84%), minério de ferro (34,98%) e alumínio bruto (10,67%).
A economia ludovicense baseia-se na indústria de transformação de alumínio, alimentícia, turismo e nos serviços. São Luís possui o maior PIB do estado, sediando duas universidades públicas(UFMA e UEMA) e vários centros de ensino e faculdades particulares. Segundo o último levantamento de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a cidade de São Luís possui o produto interno
bruto de 9 340 944 000 reais, sendo, assim, a 29º economia nacional entre os mais de 5 560 municípios brasileiros e ocupando a 14º posição entre as capitais.
O município conta com cinco terminais de integração (Praia Grande, São Cristovão, Cohab/Cohatrac, Cohama e Distrito industrial) que permite que o passageiro percorra toda a região metropolitana de ônibus pagando apenas uma passagem. A rede de linhas do SIT São Luís - Sistema Integrado de Transporte de São Luís - é baseada em dois tipos de linhas: as que fazem a integração bairro- terminal e as que integram o terminal ao centro da cidade ou ainda a outro terminal. Existem 21 empresas de ônibus em atuação na cidade, que detêm, conjuntamente, uma frota de cerca de 1 084 veículos e utilizam sistema de bilhetagem eletrônica. Com a conclusão do projeto de terminais de integração na administração de Tadeu Palácio, iniciou-se a última fase da reformulação do transporte coletivo de São Luís, a ampliação das linhas e da frota de veículos.
O Aeroporto Internacional de São Luís possui terminal com capacidade para atender 3,4 milhões de passageiros por ano. Localizado a apenas 14 quilômetros do centro da cidade, oferece aos passageiros um restaurante, duas lanchonetes e lojinhas de souvenir. É servido por quatro companhias aéreas brasileiras, Azul/Trip, TAM, Sete e Gol, com voos diários, partindo das principais capitais brasileiras.
Imperatriz 
Figura: bandeira da cidade de Imperatriz 
População: 258.016
PIB per capta: R$ 27.482,99
IDH: 0,731
Território: 1.368,988
Imperatriz é o maior entroncamento comercial, energético e econômico do país, sendo ainda o segundo maior centro populacional, econômico, político e cultural do Maranhão e possui um posicionamento estratégico útil não só ao estado, mas também para todo o norte do país. Imperatriz está num cruzamento entre a soja de Balsas, no sul do Maranhão, a extração de madeira na fronteira com o Pará, a siderurgia em Açailândiae a agricultura familiar no resto do estado, com destaque para a produção de arroz, e também das futuras potencialidades como a produção de energia e celulose com a implantação da hidroelétrica de Estreito, Serra Quebrada e da fábrica da Suzano Papel e Celulose em Imperatriz. Além dessas potencialidades, pode-se perceber também intensa atividade extrativista, principalmente na reserva do Ciriaco. Para dar suporte logístico a todas essas atividades, Imperatriz assume postura de capital local, pois através do Complexo atacadista do Mercadinho e do Centro Varejista do Calçadão, a produção do sul do Maranhão, norte do Tocantins e leste do Pará é escoada. Para tanto Imperatriz conta com a Rodovia BR-010 (Belém-Brasília), com um dos maiores rios do país, o Rio Tocantins e com a Ferrovia Norte-Sul e a Estrada de Ferro Carajás. Além disso, por Imperatriz passam as principais linhas de transmissão de energia elétrica do Maranhão e de outros estados.
Hoje, por força de seu grande desempenho nos setores do comércio e da prestação de serviços, Imperatriz ocupa a posição de segundo maior centro político, cultural e populacional do estado, segundo maior PIB do Maranhão e 217º do Brasil com PIB de R$ 2.000.735,00 milhões, superada apenas pela capital São Luís . É
também o principal pólo da região que aglutina o sudoeste do Maranhão e norte do Tocantins. A história e o desenvolvimento de Imperatriz deram-lhe diversos títulos, entre eles o de "Portal da Amazônia - Capital da Energia".
Como ainda não se sabe a população economicamente ativa (PEA) e o potencial de consumo do Município e sua região, sequer pode-se alegar tecnicamente falta de mercado, descontado o consumidor externo, que passa aqui em razão de turismo de negócios, de eventos ou do ecoturismo. De um modo geral, a maior parte da mão-de-obra ativa do município é absorvida pelo setor terciário (comércio de mercadorias e prestação de serviços). A construção civil também desempenha papel muito importante na economia local. Segundo o IBGE (Estatísticas do Cadastro Central de Empresas 2007) o município tem 5.468 empresas cadastradas, 37.150 pessoas empregadas, 30.768 pessoas assalariadas, tendo como Salário médio mensal o valor de 1,8 Salários mínimos.
O cenário de crescimento atual faz com que a cidade possa ter condições de oferecer mais empregos, mas tem como desafio crescer de forma planejada sem que esse boom se torne uma catástrofe social e tire um dos principais chamarizes para o investimento: a qualidade de vida. Um exemplo otimista pode ser observado nos supermercados populares distribuídos pelos bairros da cidade. Famílias de baixa renda movimentam o comércio local, reflexo do momento de prosperidade da população local. A construção dos novos shoppings centers na cidade deve gerar grandes quantidades de postos de empregos.
Imperatriz apresenta-se como entreposto comercial e de serviços, no qual se abastecem mercados locais em um raio de 400km, e forma com Araguaína- TO, Marabá-PA, Balsas-MA e Açailândia-MA, uma importante província econômica.
O município situa-se na área de influência de grandes projetos, como a mineração da Serra dos Carajás (Marabá/Paraupebas), a mineração do igarapé Salobro (Marabá/Paraupebas), a Ferrovia Carajás/Itaqui, a Ferrovia Norte-Sul, as indústrias guzeiras (Açailândia), a indústria de celulose da Suzano Papel e Celulose (Imperatriz), que pela proximidade destes projetos, de algum modo condicionam seu desenvolvimento.
Imperatriz consolida-se como destino para o turismo de negócios, de eventos, de lazer e ecoturismo. Imperatriz é a principal porta de entrada e o mais seguro ponto de apoio para a região turística estadual classificada como "Pólo das Águas, Cachoeiras e Chapadas".[carece de fontes] A par disso, cumpre atentar para o caráter estratégico de Imperatriz como cidade polarizadora de uma vasta região, de geografia interestadual, abrangendo, além do sudoeste do Maranhão e norte do Tocantins.[carece de fontes] É um extenso e amplo espaço já avalizado pela população como área de lazer, cultura, exercício físico (cooper, caminhadas) e, à noite, bares e restaurantes, com comidas típicas.
A cidade dispõe de variados serviços (restaurantes, padarias, confeitarias, bancos, financeiras, órgãos públicos-federais, estaduais e municipais, clubes, hotéis, pousadas etc.) que apoiam a população de um modo geral. Além de excelentes meios de acesso, visto que Imperatriz é cognominada "Metrópole da Integração Nacional", pela estrutura das vias de acesso, que se dão por meio rodoviário; ferroviários; hidroviário e aeroviário.
Na educação, a cidade dispões de uma ampla rede de ensino desde o pré- escolar até o ensino superior, além do profissionalizante, sendo compartilhada pela rede pública e particular de ensino, que contemplam a cidade com instituições de ensino de excelente nível. Também conta com um ótimo sistema de comunicação, que vão desde as emissoras locais de televisão, rádio até os serviços de telefonia móvel, fixa e de internet banda larga.
Imperatrizconta também com um eficiente sistema de abastecimento de energia, através da Subestação da Eletronorte instalada no Distrito Industrial do Município e além de estar bastante próxima das hidroelétricas de estreito e de serra quebrada. Também conta com sistema de coleta seletiva de lixo, feita por caminhões compactadores que atendem a 80% da área do município com o seu destino final adequado. Há também coleta de lixo hospitalar, de embalagens de agrotóxicos e de produtos recicláveis.
O Bairro do Mercadinho é como se fosse um CEASA (centro de abastecimento) da cidade, pois é o maior centro de abastecimento de alimentos, verduras e frutas da cidade. É uma espécie de Central de Abastecimento, onde encontra-se de tudo,
desde frutas e verduras a todos os tipos de alimentos. Além disso, também é onde se encontra as distribuidoras atacadistas que abastecem o comércio dos municípios vizinhos.
Além disso, a cidade conta com uma moderna rodoviária (construída através de parceria entre governo do estado e a prefeitura de Imperatriz), em substituição da antiga que sofria com problemas estruturais e de logística, sendo transferida para uma nova localização (se encontrando agora na Rod. BR-010, s/n, Centro), desafogando o conturbado trânsito da cidade, dando total liberdade para os ônibus transitarem livremente.
Balsas
Figura: bandeira do município de balsas
População: 93.826
PIB per capta: R$ 25.591,91
IDH: 0,687
Território: 13.141,757
O PORTO das Caraíbas, no rio Balsas, era o ponto de melhor acesso às fazendas do município de Riachão. O contínuo movimento de viajantes despertou interesse pelo local, fazendo com que surgisse, ali pequena casa de comércio. Seguiram-se outras moradas, cobertas de palha. 
Sabedor da existência do novo núcleo de população, para lá se deslocou o baiano Antônio Ferreira Jacobina, mercador de fumo nos sertões. Tomou-se líder da Povoação, a que denominou-se do povoado que, postioriomente elevado à categoria de Vila e à Cidade, com a mesma denominação.
Elevado à categoria de vila com a denominaçào de Santo Antônio de Balsas, pela lei estadual nº 15, de 07-10-1892, desmembrado de Riachão. Sede na vila de Santo Antônio de Balsas. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1893. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Santo Antônio de Balsas, figura no município de Riachão. Elevado à condição de cidade com a denominação de Santo Antônio de Balsas, pela lei estadua nº 775, de 22-03-1918. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído do distrito sede. Pelo decreto-lei nº 820, de 30-12-1943, o município de Santo Antônio de Balsas passou a denominar-se simplesmente Balsas. Em divisão territoriais datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005. 
Santo Antônio de Balsas para Balsas alterado, pela lei nº 820, de 30-12-1943.
O município se destaca pela agricultura mecanizada, e é responsável por grande parte dos produtos agrícolas que são importados para outros estados.
Balsas é a terceira maior cidade do estado em território urbanizado, e o maior município do Maranhão em área total (urbano e rural) com 13 141.637 km² de área.
É cortado pela Rodovia Transamazônica. Encontra-se junto ao rio de mesmo nome, único afluente da margem esquerda do rio Parnaíba, com cerca de 510 km. É um centro sub-regional, com influência sobre o sul do vizinho estado do Piauí. Já teve os nomes de Santo Antônio de Balsas e Vila Nova.
Atualmente, a economia de Balsas é formada pela indústria de grãos e comércio, tendo como a principal atividade o cultivo de soja, sendo um dos maiores produtores da região Norte e Nordeste do país. Hoje a cidade considerada polo agrícola do Maranhão e dona do terceiro maior Produto Interno Bruto (PIB) do estado, é conhecida como a capital da nova fronteira agrícola (MATOPIBA). Além da soja, também são produzidos em larga escala na região sul: feijão, milho, algodão e arroz.
Açailândia
Figura: bandeira do município de Açailândia
População: 111.757
Pib per capta: R$ 18.088,44
IDH: 0,672
Açailândia surgiu em 1958, com as obras da BR-010, que mobilizou 1,2 mil trabalhadores na região. O nome do município vem do açaizeiro. A palha dessa palmeira cobriu os primeiros barracos na localidade de Trecho-Seco, perto de um córrego achado com a ajuda dos índios Cúria e Crocranum. 
A água, a terra fértil e a madeira foram os principais atrativos para manter os trabalhadores no local, que pertencia ao Município de Imperatriz. Açailândia guarda desse tempo o escritório da empreiteira Rodobrás, conhecido como Casa da Memória. 
A economia rural ganhou impulso após o assentamento de famílias cearenses na Colônia Gurupi, nos anos 60, com incentivo estadual. O município tornou-se o maior produtor de arroz, milho, mandioca, feijão, pimenta-do-reino e tomate do Maranhão. A pecuária também ganhou destaque. Açailândia emancipou-se de Imperatriz em 1981. 
A atividade madeireira cresceu na década de 1980. Com a construção da Estrada de Ferro Carajás e da Ferrovia Norte Sul, o município recebeu as primeiras siderúrgicas. Em 1994, foram desmembrados de Açailândia os Municípios de São Francisco do Brejão e Itinga do Maranhão.
O PIB de Açailândia em 2014 foi de R$1.841,292 tornando o município o 4° maior PIB do estado do Maranhão e possuindo, segundo o IBGE, em 2004, a 12ª colocação em renda per capita: R$16 929.09 por pessoa.
A cidade é um importante polo agroindustrial, onde a exportação de ferro gusa gerada por cinco indústrias siderúrgicas instaladas no município se torna sua principal fonte de renda. Também conta com diversos estabelecimentos comerciais dos mais diversos ramos do comércio e serviços, e possui o maior rebanho bovino do estado.
A análise dos últimos dados consolidados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que o município de Açailândia vem crescendo ano a ano, e no período 2006/2008, o município de Açailândia atingiu a taxa de 23% de crescimento. Juntamente com Balsas, Imperatriz, Caxias, Timon e a capital São Luís formam os maiores centros econômicos do Maranhão.
Os dados mais recentes confirmam a tendência de crescimento registrada desde 2001. Açailândia saiu da classificação número 564ª entre 5.560 municípios,
em 2001, e subiu para a 226ª posição em 2008 – ou seja: em sete ano, saltou 338 lugares. Portanto, o município, economicamente, está entre os 330 maiores do Brasil e consolidou-se com uma das mais importantes economias do estado. Em valores, o PIB de Açailândia em 2016 é de R$ 1.664.720.000,00 tornando Açailândia como o 3º Maior PIB do Estado Maranhão e possuindo a maior renda per capita do Maranhão R$ 17 671,52 por habitante.
A principal fonte de economia do município é a exportação de ferro gusa gerada por cinco indústrias siderúrgicas instaladas no distrito industrial do Pequiá, Uma Aciaria está em fase de conclusão, que se constituiu no maior polo cruzeiro do Norte e Nordeste do País. Possui ainda uma distribuidora da BR Petrobrás e o 2º Maior entreposto da Vale no Maranhão. Por este motivo, o município tornou-se o terceiro maior arrecadador de ICMS entre os 217 municípios maranhenses.
O município tem cerca de 750 estabelecimentos comerciais em todos os níveis, o comércio, indústria, agricultura e pecuária, também se destacam na economia, tanto que o município possui um dos maiores rebanhos bovinos do estado do Maranhão, um frigorífico instalado na cidade e a expectativa de instalação de outro grande frigorífico, além de vários laticínios.
A cidade sede do município é privilegiada por sua localização no entroncamento da BR-010 (Belém-Brasília) com a BR-222 (que liga Açailândia com as demais regiões do Nordeste). É ainda o entroncamento da Ferrovia de Carajás com a Ferrovia Norte-Sul, constituindo-se no maior entroncamento rodoferroviário do Norte e Nordeste do Brasil.
Em Açailândia, o tráfego de passageiros na Ferrovia de Carajás foi aberto somente dois meses e meiodepois da inauguração da Ferrovia: em 17 de março de 1986, um trem percorreu 540 km partindo de Pequiá, passando por Açailândia, até São Luís, inaugurando o transporte de passageiros na linha. Logo em seguida, o transporte foi estendido até Parauapebas, que não é o ponto final da linha, este sim no km 892. Daí para a frente, é feito somente o transporte de minério. O trem percorre a linha três vezes por semana, indo num dia e voltando no seguinte.
São José de Ribamar
Figura: bandeira do município São José de Ribamar
População: 176.321
Pib per capta: R$ 10.808,38
IDH: 0,708
Território: 180,822
O atual município foi primitivamente aldeia dos índios gamelas, localizada nas terras dos religiosos da Companhia de Jesus. Terras estas concedidas por datas e sesmarias pelo então governador do Maranhão, Francisco Coelho de Carvalho, em 16 de dezembro de 1627. 
Pelo Alvará de 7 de junho de 1755 foi restituída aos índios a liberdade de pessoa e adjudicadas terras para a subsistência dos silvícolas e para a fixação de 200 casais no local. 
O início da vida política se deu em 1757, com a elevação da aldeia à categoria de lugar. 
Em 1896, a localidade já possuía 19 casas cobertas de telhas e algumas de palha em torno da igreja. 
Passou a município com a denominação de Ribamar em 1913. Foi, por várias vezes, extinto e restaurado até que, em 1952, foi restabelecido definitivamente. Em 1969, sua denominação passou para São José de Ribamar, em homenagem ao padroeiro do município.
•	Fundação/Emancipação: 24 de setembro de 1952
•	Unidade Federativa: Maranhão
•	Mesorregião: Norte Maranhense
•	Microrregião: Aglomeração Urbana de São Luís
•	Municípios limítrofes: São Luís, Paço do Lumiar e Raposa
•	Bairros/localidades: 103
•	Principais atividades econômicas: pesca, comércio, turismo, serviços e indústrias.
•	Meios de transportes: Rodoviário (bem precário) e aquaviário (capotagem).
São José de Ribamar na região Metropolitana de São Luís é um dos quatro municípios que integram a Ilha de São Luís, no extremo leste da Ilha, de frente para a Baía de São José, dista cerca de 40 km do centro da capital maranhense. O nome da cidade é em homenagem ao padroeiro do Maranhão. Na cidade de Ribamar encontra-se um dos santuários mais importantes do Norte-Nordeste. O atual território do município era área tradicional da etnia indígena dos potiguaras. Seu nome atual decorre da seguinte lenda: um navio que vinha de Lisboa para São Luís desviou-se de sua rota e em plena Baía de São José, esteve ameaçado de naufrágio por grandes tempestades e vagalhões. Depois, quando da construção de uma nova igreja, resolveram fazê-la de frente para a entrada da cidade, não alcançada porque as paredes da igreja várias vezes ruíram, até que os fiéis compreenderam que ela deveria permanecer voltada para o mar. Os principais pontos turísticos de São José de Ribamar são: Monumento a São José de Ribamar, Igreja de São José de Ribamar, Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, Casa dos Milagres, Museu dos Ex-votos, Loja de Artesanato e as Praias do Meio, Araçagi, Panaquatira, Ponta Verde, Jararaí, Juçatuba, Caúra e Boa Viagem.
Economia 
A principal atividade economica de São José de Ribamar é o turismo, de seu patrimônio historisco e belezas naturais.
São José de Ribamar é uma cidade repleta de belezas naturais,são paisagens sem igual que enchem de orgulho o ribamarense e encantam quem visita a cidade. São José de Ribamar possui encantadoras praias urbanas com boa estrutura de pousadas erestaurantes.
A praia de Banho é a mais acessível da cidade, fica próxima ao centro, na Avenida Beira-Mar. Nela encontram-se bares e restaurantes muito frequentados nos finais da semana.
A praia de Panaquatira, considerada uma das melhores do município, recebe intensa influência das marés, alargando-se por vários quilômetros quando a maré está baixa, tornando-se ideal para passeios e caminhadas junto à natureza. Além disso, as águas tranquilas são ótimas para banho.
As praias do Meio e Araçagy ficam muito próximas de São Luís, mas pertencem a São José de Ribamar. No fim de semana elas tem grande movimentação de turistas e banhistas da capital, que vem em busca de águas mais limpas, petiscos deliciosos (peixe-frito, caranguejo, camarão...) e muita diversão.
Praias nativas (Ecoturismo)
Poucos sabem que São José de Ribamar possui paraísos de praias desertas e belas paisagens naturais com águas calmas, muito sol e perfeitas pra quem quer relaxar ou se aventurar em acampamentos e ecoturismo.
Jararaí e Boa Viagem são praias isoladas, com belas paisagens naturais, habitadas por comunidades caiçaras que adoram mostrar ao mundo sua cultura e estilo de vida. Um refúgio pra quem busca sossego e paz. Acesso por terra somente em veículo 4x4 ou por via marítima.
Juçatuba é uma praia única, cercada por manguezais e lindas paisagens. Quem gosta de aventura acabou de encontrar um lugar perfeito para camping. Já os mais acomodados podem curtir os dias numa das várias casas de veraneio disponíveis para locação. O acesso pode ser por terra em rodovia asfaltada, ou por via marítima.
Caúra e Ponta Verde são praias formadas por falésias e belezas naturais magníficas. A cultura e a tradição local se fazem presentes por suas lendas e pelos vários currais indígenas para pesca artesanal. São praias de mar calmo, com fácil acesso terrestre e marítimo, propícias para esportes náuticos e excelentes casas de veraneio.
São José de Ribamar é o roteiro religioso mais visitado do Maranhão. Todos os anos, durante o mês de setembro, a cidade se prepara para receber milhares de devotos para o Festejo de São José de Ribamar. Durante dez dias são realizadas romarias, missas campais e procissões, que renovam a fé dos maranhenses e colocam o festejo de São José de Ribamar entre as maiores festas religiosas do Brasil.
Não deixe de visitar:
· Igreja da Matriz: Conheça a igreja e aprecie os vitrais que contam a história da cidade.
· Caminho de São José: Em frente a Igreja da Matriz, veja as esculturas que contam a história da peregrinação da família de Jesus.
· Concha Acústica: Conheça o monumento que tem o formato de uma Bíblia aberta. Na Concha Acústica acontecem as principais comemorações religiosas e culturais da cidade.
· Monumento a São José: Vale a pena conhecer a estátua com 32,5m de altura e apreciar a vista da avenida Beira-Mar.
· Museu dos Ex-votos: Visite o museu que guarda objetos e oferendas de promessas dos devotos, uma das mais fortes expressões de agradecimento pelas graças alcançadas.
· Gruta de Lourdes: Trata-se da única réplica da Gruta de Lourdes existente na França.
· Poço da Saúde: Fonte hidromineral que, segundo a crença popular, contém propriedades curativas. Contém banheiros públicos, locais para banho e lavanderia.
Caxias 
Figura: bandeira do município de Caxias 
População: 164.224
PIB per capta: R$ 10.276,68
IDH: 0,624
Território: 5.196,769
A cidade pertence à Microrregião de Caxias e é entrecortada por um manancial composto do rio Itapecuru e seus afluentes. É um dos maiores centros econômicos do estado graças a seu grande desempenho nos setores da indústria e um importante centro político, cultural e populacional do estado do Maranhão.
A cidade de Caxias tem uma arquitetura herdada do século XIX e início do século XX no estilo português, ainda conservando boa parte de seu patrimônio histórico.
Caxias é conhecida como "terra das águas cristalinas", destacando-se como uma "cidade portadora de futuro", pois em seu entorno, gravitam muitos municípios sendo uma região entrecortada por um manancial composto do rio Itapecuru e seus afluentes, um riquíssimo lençol freático, muita vegetação e chuvas bem distribuídas ao longo do ano, favorecendo a indústria, o agronegócio e o turismo.
Conta ainda com um polo industrial composto de vários setores produtivos, onde se destacam o segmento industrial de produção alimentícia, da construção civil, de bebidas, de minerais não metálicos, do vestuário e de cosméticos.
A cidade é entrecortada principalmente pela rodovia BR-316, que ligaa capital do Maranhão, São Luís, à capital do Piauí, Teresina. Além das rodovias estaduais (MA-127, MA-034, MA-349) que ligam Caxias a outras regiões do Estado. Há um terminal rodoviário, denominado Terminal Rodoviário Nachor Carvalho. A rodovia MA-034 liga Caxias a Coelho Neto e Buriti Bravo. A MA-127 conecta cidade com São João do Sóter e a MA-349 a conecta a Aldeias Altas. 
A cidade possui uma linha ferroviária, a Ferrovia São Luís-Teresina: Linha tronco - km 372,642 (1960) MA-3678, inaugurada em 5 de abril de 1895, com uso atual para transporte de mercadorias, como combustíveis, cimento e ferro gusa. O prédio ferroviário reformado data de 1915. No aspecto fluvial, Caxias possui o rio Itapecuru, que é navegável para embarcações de pequeno porte, havendo de se ressaltar que a parte mais navegável se inicia em Caxias. A cidade também possui um aeródromo, entretanto, este aeródromo se encontra em fase de reestruturação com o objetivo de renovação de registro e homologação. Atualmente, é muito frequentado por aeromodelistas e aviões de pequeno e médio porte. Possui localização estratégica por se tratar de uma porta leste para o Maranhão.
O polo industrial do município abriga industrias do setor secundário, sendo o principal setor de crescimento da economia da cidade no início da década de 2010.
Timon 
Figura: bandeira do município de Timon
População: 167.973
PIB per capta: 9.616,57
IDH: 0,649
Território: 1.764,612
Está conturbado à capital do vizinho estado do Piauí, Teresina, fazendo parte da Região Integrada de Desenvolvimento da Grande Teresina.
A ocupação de Timon começou com o estabelecimento das comunicações entre a Vila da Mocha, hoje Oeiras, no Piauí, e Aldeias Altas, hoje Caxias, no Maranhão, ainda no século XVIII. A Passagem de Santo Antônio, como se chamava o ponto de travessia no Rio Parnaíba, situava-se a montante de Timon, distante treze km da sede. Até 1779, era o único aglomerado humano existente, inserido no traçado da estrada real que ligava os dois estados. Com a instalação de Teresina, em meados do século XIX, ganhou importância o porto de São José do Parnaíba (mais tarde das Cajazeiras), por situar-se privilegiadamente defronte a nova capital do Piauí. Foi então que, fazendeiros de diversas regiões e aventureiros vindos com os jesuítas que colonizaram as Aldeias Altas (MA), estabeleceram-se ao longo de uma outra estrada, aberta para ligar Teresina àquele povoado maranhense.
O município de Timon ainda possui uma economia voltada basicamente para os pequenos negócios, para o setor informal e para a agricultura de subsistência. O setor do comércio e serviços é o que mais cresce e já representa 60% da economia do município, passando inclusive a recentemente apresentar a sua população lojas de reconhecimento nacional como: Lojas Insinuante; Multi Cred Empréstimos e financiamentos, Farmácias Big ben; Farmácias Pague Menos; Armazém Paraíba; Comercial Barroso, Lojas Maia, Gabriella, Infoart's Soluções e Serviços, Lia Modas; entre outros. A maioria da população economicamente ativa (55%) trabalha em Teresina, que fica na outra margem do rio Parnaíba.
O comércio e a prestação de serviços são as principais atividades geradoras de receita do município.
No setor industrial destacam-se principalmente a indústria ceramista e de movelaria.
O turismo e a agricultura, são atividades com grande potencial de desenvolvimento.
Destaque na agricultura é a visão empresarial da Cropterra, concessionária da marca John Deere, empresa norte-americana de maquinas agrícolas, que a pouco inaugurou suas instalações no município.
Fruto de uma parceria com o Governo do Estado, o Parque Empresarial de Timon está sendo implantado. Possui área total de 120 hectares, doados pela Prefeitura de Timon ao Estado do Maranhão. Centenas de empresas manifestaram interesse em instalar seus empreendimentos no local. Os investimentos das empresas para se instalarem no Parque Empresarial de Timon giram em torno de meio bilhão de reais. Cerca de 3 mil empregos diretos serão gerados através da instalação do parque, em sua primeira fase. O local terá estrutura de condomínio empresarial, oferecendo espaço seguro com vigilância motorizada e vídeo- monitoramento, saneamento básico, paisagismo, transporte público, subestação de energia, ciclovia, centro de eventos, estacionamento para caminhões, internet de fibra ótica, entre outros.
A Ponte João Luiz Ferreira, (mais conhecida como Ponte Metálica ou Ponte Velha), é um dos símbolos e talvez o mais conhecido cartão-postal de Teresina. Foi a primeira ponte construída sobre o Rio Parnaíba, inaugurada em 2 de dezembro de
1939, após 17 anos do início da obra, ligando Teresina a Timon. Projetada pelo engenheiro alemão Germano Franz, consumiu 702 toneladas de ferro em sua construção. Sua conclusão permitiu o estabelecimento da linha férrea entre Teresina e São Luís, conectando por trem as Capitais do Piauí e do Maranhão. Foi declarada Patrimônio Histórico Nacional pelo IPHAN em setembro de 2008.
A Ponte José Sarney (mais conhecida como Ponte da Amizade) é a mais nova comunicação entre Teresina e Timon, inaugurada em 2002. Construção moderna, de duas pistas, em concreto e aço, produz um contraste interessante com a Ponte Metálica, sua vizinha mais antiga. Um efeito colateral de sua conclusão foi o virtual desaparecimento do transporte fluvial entre as duas cidades, feito durante décadas por pequenos barcos a motor.
A Ponte Engenheiro Antônio Noronha (mais conhecida como Ponte Nova), fica sobre o Rio Parnaíba, BR 316. Ela é usada geralmente para caminhões, carretas etc., mas algumas pessoas usam para conectar ao bairro da tabuleta, para viajar pegar as cidades ex: Fortaleza, Rio de Janeiro, Recife, Maceió e várias outras. E está bem localizada perto dos postos fiscais do Maranhão e Piauí. Foi construída para a posse da BR 316, para não interferir nas passagens das pontes das cidades e entrar nos centros das cidades cheio de cargas.
O aeroporto Domingos Rêgo/Timon possui uma pista com 1520 metros de extensão e superfície de asfalto, podendo receber aeronaves de médio porte como o Boeing 737. O aeroporto de Timon recebe com mais frequência aviões de pequeno porte. A pista de Timon também é muito utilizada para concursos de arrancada e aeromodelismo.
Santa Inês
Figura: bandeira do município de Santa Inês
População: 88.590
PIB per capta: 14.690,96
IDH: 0,674
Território: 786,689
A formação do povoado teve início quando, na localidade Ponta de Linha, onde hoje se localiza a Cidade, desenvolveu-se uma Fazenda para explorar a monocultura da cana-de-açúcar, a fim de abastecer o “Engenho Central”, no município de Pindaré-Mirim.
O apogeu, do referido “Engenho Central”, foi tanto que se construiu uma linha férrea para facilitar o escoamento da produção de Ponta de Linha. Entretanto, o progresso teve pequena duração, pois, em 1915, iniciou-se a decadência do Engenho e, com ela, a estagnação do povoado, o que obrigou os moradores a iniciarem outros cultivos como: arroz, milho, algodão, etc, quebrando o vínculo comercial com Pindaré-Mirim, passando, assim, a ter comercialização própria.
De 1915 até a criação do município, em 1966, formara-se grupos de pessoas que lutaram com afinco para desenvolver o lugar, objetivando alcançar sua emancipação. A área integrante do atual município foi desmembrada de Pindaré-Mirim.
Economia
A economia do município gira entorno principalmente do comércio. Sta Inês é sede comercial para vários municípios em um raio de 200 km. Além do comércio outros setores que se destacam são as prestações de serviços, agricultura e recentemente o setor imobiliário.
Atualmente com o setor imobiliário aquecido várias empresas do ramo, tanto da cidade como de outras regiões, estão investindo em construções de condomínios e residenciais.
Terminal Rodoviário de Santa Inês é um terminal rodoviário, na qual, diariamente, milhares de pessoas embarcam e desembarcam. Está rodoviária é uma das principais do estado, já que a cidade faz ligação

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