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PASTA SILVIA - Vanderlucio Pereira

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IV. Anexos
 Faculdade Ciências da Vida
Nutrição – 4º período
Avaliação Nutricional
Vanderlucio Pereira da Silva Junior
Sete Lagoas/2020
· Semiologia
 Exame Físico
 Fácies 
 Agudo 
· Exausto, cansado, não consegue manter olhos abertos por muito tempo
· Músculos orbiculares palpebrais são os primeiros que se cansam. 
 
 
 
Crônico
Paciente parece deprimido, triste, pouco diálogo. Estado de humor comprometido. Depressão??
Muitas vezes o que esta motivando um paciente a se comportar como deprimido é a desnutrição. 
(avaliação psicológica e nutricional)
Pele 
 
Xerose
	Aspecto normal
	Aspecto anormal:
	Cor uniforme, lisa, aparência saudável
	Palidez, xerose, hiperqueratose folicular.
	
Anemia
Inspecionar quanto à cor
Grau de palidez
Icterícia
Coloração amarelada da pele e esclerótica (bilirrubina -pigmento biliar)
Geralmente implica alterações na absorção de vitaminas lipossolúveis
Consumo exagerado de betacaroteno
Pessoas da raça negra
Uso de algumas drogas (antimalárico) 
 
Musculatura temporal e bola gordurosa de Bichat 
Musculatura temporal com atrofia bilateral
· Sinal de disfagia ou redução consumo alimentar via oral por 3-4 semanas
· Paciente parou de mastigar ou deixou de usar a mastigação como fonte principal de ingestão alimentar (dieta hipocalórica)
· Grau de atrofia bitemporal -> relação com grau de imunocompetência
Perda da bola gordurosa de Bichart
· Relacionada com redução prolongada de reserva calórica (massa gorda)
Primeiramente o paciente atrofia a musculatura temporal
· O consumo da BGB -> fase mais tardia
· Avaliar paciente de perfil -> relacionar a atrofia muscular temporal com a BGB
Atrofia da musculatura temporal + perda da BGB
· Sinal da “asa quebrada”
· Significa perda proteico calórica prolongada
Desidratação
· Ingestão menor que necessidade; 
· Perda excessiva, vômitos, diarreia, fístula digestiva, sudorese e poliúria. 
Como diagnosticar
· Solicitar que o paciente produza salivação
· Verificar brilho dos olhos
· Tensão ocular -> olhos encovados
· Umidade das mucosas (gengival e conjuntival)
Na cavidade oral, examinar a cavidade da língua na
parte inferior
· Examinar o turgor da prega (pinçando):
Quando solta a prega, se desfaz rapidamente - pele
Hidratada
Pele desidratada, a prega se desfaz lentamente
Alterações na cavidade oral
· Lingua com aspecto normal apresenta coloraçao rosada, sem edema com superficie normal.
· Lingua com coloraçao vermelho-purpura (magenta)
Deficiencia de vitaminas do complexo B
· Lingua com coloraçao em framboesa (escarlatina)
Infecçao bacteriana
· Lingua saburrosa ou branca se da devido a fala de mastigaçao
· Glossite vulgo lingua geografica se da devido a deficiencias de vitaminas do complexo B
· Queilite angular se da devido a deficiencia de riboflavina e vitamina C
· Monilíase (candidíase ou sapinho) é causado por uma imunodefíciência
· Papila lingual atrófica ou lingua lisa acontece devido a carencia de vitaminas do complexo B, Ferro e proteinas. 
Olhos
Quando normais apresentam aspecto brilhante, menbrana roséa e úmida.
· Anomalias nos olhos: Xerose, palidez, manchas devido a deficiencia de vitamina A, vermelhidão e fissura no canto dos olhos.
Cabelos
· Em aspecto normal são brilhantes, firmes e difíceis de arrancar. 
· Quando anormais se apresentam secos, despigmentado, quebradiço, facil de arrancar e com poucos fios.
 
Verificação da massa muscular
· Pescoço e clavícula:
Avaliar regioes supra e infraclaiculares e fúrcula esternal. A atrofia dessas regioes indica perda crônica.
· Tórax 
Retraçao intercostal gera diminuição da capacidade respiratoria 
Atrofia da musculatura intercostal e paravertebral, reduz a sustentaçao do corpo causando a cifose, leva à hipoventilação de base do pulmão, com maior propensão a pneumonia de base, podendo matar o paciente desnutrido por causa de infecções pulmonares (pneumonia). O oco axilar torna se mais profundo.
· Membros superiores
Atrofia da musculatura bi e tricipital, Músculo adutor do polegar.
 
AVALIAÇÃO DO ABDOME
Alteraçoes do abdome dependem da doença base e do tempo de desnutriçao e são divididos em:
· Abdome Distendido
Ascite – insuficiência hepática com desnutrição
· Escavado
Paciente privado de alimento há muito tempo, Perda de reserva calórica e baixa imunidade.
Nem todo desnutrido apresenta abdome escavado, mas o desnutrido com abdome escavado não tem ascite! 
Exame dos membros inferiores
· Atrofia da musculatura das coxas, ocorre prncipalmente na porçao interna, impressão de vale quando as pernas estao fechadas, menor força em adotar o decúbito antigravitacional, fraqueza nas pernas, preferência pelo decúbito dorsal.
Pesquisa de edemas
Importante no diagnóstico de desnutrição proteico-calórica
Hipoalbuminemia situações clínicas conhecidas:
•Insuficiência cardíaca
•Insuficiência Renal
•Insuficiência Hepática
•Paciente grave (CTI)
Valores de proteínas totais inferiores a 5,0 g/dL ou albumina menor que 2,5 g/dL são capazes de gerarem edemas
· Exercer pressão contínua sobre a face anterior da perna contra a estrutura óssea
· Se o paciente permanecer muito tempo, acamado, verificar na região lombossacral
· Deve-se procurar uma depressão tecidual, que demorará algum tempo até que volte ao normal
 
Sinal de Cacifo ou de Godet
UNHAS
Coiloníquias (forma de colher), quebradiças.
DEFICIÊNCIA VITAMINA A
Quando leve causa:
· Hiperqueratose folicular (pele de ganso)
· Xerose cutânea
· Cegueira noturna
· Xerose conjuntiva (perda de brilho)
Quando grave causa todos os sinais da leve, mais:
· Manchas de Bitot
· Xerose da córnea
· Ulcerações da córnea/ceratomalácia – perda total da visão
· Hiperqueratose folicular
 
· Mancha de Bitot
· Ceratomalácia
 
DEFICIÊNCIA VITAMINA D
Sinais típicos encontrados em quadros mais avançados
· Em crianças - raquitismo (deformidades esqueléticas)
· Em adultos - osteomalácia (dor óssea difusa e fraqueza muscular, não ocorre deformidades)
· Rosário/Deformidades esqueléticas
DEFICIÊNCIA DE NIACINA (B3)
Quando leve causa edema e fissura de língua, hipertrofia das papilas filiformes e fungiformes
Grave (Pelagra), todos os sinais da leve mais
· Dermatite, demência e diarreia
· Gengivas edemaciadas, língua vermelho intenso, erupções avermelhadas na pele
· Pelagra
 
DEFICIÊNCIA DE RIBOFLAVINA (B2)
Quando leve causa debilidade, fadiga,sensibilidade na boca, Sensação de queimação, prurido nos olhos
· Grave: Queilose e glossite
 N 
DEFICIÊNCIAS DE VITAMINA C
Quando leve causa: Palidez, manifestações hemorrágicas (roxo de esbarrões), ulcerações crônicas (machucados “cascas” que não saram), gengiva sangrenta
· Grave (Escorbuto)
Todos os sinais da leve mais perda dos dentes
Perigo de morte repentina por hemorragia grave
· Manifestações hemorrágicas/perda dos dentes
DEFICIÊNCIA DE TIAMINA (B1)
Quando leve: Força diminuída nos pés e mãos
· Grave (Beribéri)
Fraqueza em todo o membro inferior e não só dos pés, desequilíbrio, reflexos diminuídos e redução de todas as modalidades sensitivas (tato, temperatura, dor, noção de posição do corpo no espaço)
Síndrome de Wernicke/Korsacoff – lesões no sistema nervoso central
Beribéri bariátrico /Alcoolismo
· Parestesia de pernas e braços
 
Inquéritos Dietéticos
Anamnese 
Identificação
Nome: __________________________________________________________
Sexo: F ( ) M ( ) Data de nascimento: ____/____/____ Idade: _________ 
Estado Civil: __________________ Filhos: Sim ( ) Não ( ) Quantos: _________
Endereço: __________________________________ Bairro: _______________ Complemento: ______ Cidade: ___________________ Fone: ______________
Dados socioeconômicos 
Escolaridade: ___________________________________________________
Profissão: ______________________________________________________Rotina de trabalho: _______________________________________________
Mora com: ( ) pai, mãe e irmãos ( ) amigos ( ) avós ( ) tios ( ) sozinho
Total de moradores na residência: ___________________________________
Residência: ( ) própria ( ) alugada ( ) cedida
Renda familiar ( ) 1 a 3 salários mínimos ( ) 4 a 7 salários mínimos ( ) 8 a 10 salários mínimos ( ) mais que 10 salários mínimos
Dados de saúde
Funcionamento do intestino: ____________________________________
Diurese: ____________________________________________________
Sono (por dia): _______________________________________________
Pratica atividade física: _________________________________________
Periodicidade: ________________________________________________
Você fuma? ( ) Sim ( ) Não 
Você consome bebida alcoólica? ( ) Sim ( ) Não Tipo: ________________
Frequência/ Quantidade: ________________________________________
Uso de medicamentos: __________________________________________
_____________________________________________________________
Histórico familiar: ______________________________________________
 História Alimentar
Refeições: ( ) desjejum ( ) lanche ( ) almoço ( ) jantar ( ) ceia
Local:________________________________________________________
Aversões: ___________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________________
Evita algum alimento: ___________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________________
Motivo: ____________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________
Alimentos sintomáticos: _________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________________
Hábito de beliscar: ( ) Sim ( ) Não Quais alimentos? __________________
__________________________________________________________________________________________________________________________
Quantidade de água que toma por dia:______________________________
Tipo de óleo ou gordura utilizado no preparo das refeições: ______________
_______________________________________________________________
Exame físico
Boca (gengiva, dentição):___________________________________________
Face: __________________________________________________________
Olhos:__________________________________________________________
Nariz:___________________________________________________________
Pele:___________________________________________________________
Unhas:__________________________________________________________
Cabelos:________________________________________________________
Musculatura:_____________________________________________________
Presença de edema: ______________________________________________
Observações: ____________________________________________________
Dados antropométricos
	Peso habitual (kg)
	Período de mudança de peso
	Peso atual (kg)
	Altura (cm)
	Peso ideal (desejado) (kg)
	
	IMC(kg/m²)
	
	
	
	
	
	
	
	C cintura(cm)
	C quadril (cm)
	C abdomem (cm)
	RCQ
	C braço (cm)
	CMB (cm)
	AMB (cm²)
	
	
	
	
	
	
	
	Dobra C triciptal (mm)
	Dobra C biciptal (mm)
	Dobra C subescapular (mm)
	Dobra C suprailiaca (mm)
	Dobra C abdominal (mm)
	Dobra C panturrilha (mm)
	% gordura
	
	
	
	
	
	
	
Classificação: ____________________________________________________
IMC: ______________________________ AMB: _______________________
RCQ: ____________________________% GORDURA: __________________
CC: ____________________________________________________________
Diagnóstico nutricional:_____________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Prescrição dietoterápica
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
DATA: ____/____/____
NOME: _______________________ ASSINATURA: _____________________
Recordatório 24h
Nome: __________________________________________________________
Sexo: F ( ) M ( ) Data de nascimento: ____/____/____ Idade: _____
Data da entrevista: ____/____/____ Entrevistador: _______________________
	Local/Horário
	Alimentos e/ou preparações
	Quantidade
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Registro Alimentar
Nome: __________________________________________________________
Sexo: F ( ) M ( ) Data de nascimento: ____/____/____ Idade: _____
Data: ____/____/____ Dia da Semana: __________________________
	Local/Horário
	Alimento
	Quantidade
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Quantidade de frequência do consumo alimentar
	ALIMENTO
	FREQUÊNCIA SEMANAL
	RARO
	NUNCA
	OBSERVAÇÕES
	
	Dia
	Semana
	Mês 
	
	
	
	Leite 
	
	
	
	
	
	
	Derivado do leite
	
	
	
	
	
	
	Carne vermelha
	
	
	
	
	
	
	Carne de porco
	
	
	
	
	
	
	Frango 
	
	
	
	
	
	
	Ovos 
	
	
	
	
	
	
	Peixe 
	
	
	
	
	
	
	Embutidos 
	
	
	
	
	
	
	Frutas 
	
	
	
	
	
	
	Verduras 
	
	
	
	
	
	
	Legumes
	
	
	
	
	
	
	Feijão 
	
	
	
	
	
	
	Biscoito/bolacha
	
	
	
	
	
	
	Bolo/pão de queijo
	
	
	
	
	
	
	Salgados/pizza
	
	
	
	
	
	
	Frituras
	
	
	
	
	
	
	Azeite 
	
	
	
	
	
	
	Chocolate 
	
	
	
	
	
	
	Doces 
	
	
	
	
	
	
	Refrigerante 
	
	
	
	
	
	
	Suco artificial
	
	
	
	
	
	
	Café 
	
	
	
	
	
	
Antropometria 
· Peso 
 
1. Número de vezes a realizar a medida: duas (02); 
2. Equipamento: balança eletrônica; 
3. Técnica: Instalar a balança em superfície plana, firme e lisa e afastada da parede. Ligar a balança antes de o avaliado ser colocado sobre ela; 
4. Colocar o avaliado no centro do equipamento, com o mínimo de roupa possível, descalço, ereto, pés juntos e braços estendidos ao longo do corpo. Mantê-lo parado nesta posição; 5. Realizar a leitura após o valor do peso estar fixado no visor. 
5. Registre o valor mostrado no visor, imediatamente, sem arredondamentos (ex:75,2 kg) 
 
Crianças menores de 2 anos
· Balança Eletrônica
1. Ligar a balança.
2. Despir a criança com a ajuda da mãe ou responsável.
3. Colocar a criança despida no centro da balança, sentada ou deitada, conforme a idade da criança e de modo que o peso fique distribuído.
4. Aguardar que o valor apareça no visor, anotar o peso e retirar a criança.
· Balança Mecânica
Balança apoiada sobre uma superfície plana, lisa e firme. O prato da balança deve ser forrado com uma proteção antes da calibragem.
1. Destravar a balança.
2. Verificar se a balança está calibrada (agulha do braço e do fiel devem estar na mesma linha). Caso contrário gire lentamente o calibrador para calibrá-la.
3. Esperar até que a agulha do braço e do fiel estejam nivelados.
4. Após constatar que a balança está calibrada, ela deve ser travada.
5. Despir a criança com auxílio da mãe.
6. Colocar a criança sentada ou deitada, de acordo com a idade e de forma que o peso fique distribuído igualmente. Destravar a balança mantendo a criança parada o máximo possível nessa posição.
7. Mover o cursor maior sobre a escala numérica para marcar os quilos.
8. Mover o cursor menor para marcar os gramas.
9. Esperar até que a agulha e o fiel estejam nivelados.
10. Travar a balança, evitando que sua mola desgaste.
11. Realizar a leitura de frente para o equipamento com os olhos no mesmo nível da escala a fim de visualizar melhor os valores apontados pelo cursor.
12. Anotar o peso na ficha de avaliação nutricional.13. Retirar a criança e retornar os cursores ao zero.
14. Marcar o peso no gráfico de avaliação.
Outra forma de pesagem é a criança no colo de um adulto.
Peso da criança = peso do adulto com a criança - peso do adulto sozinho
Crianças maiores de 2 anos, adolescentes e adultos 
A balança deve estar apoiada sobre uma superfície plana, lisa e firme, afastada da parede e travada.
· Balança Eletrônica 
1. Ligar a balança.
2. Colocar a pessoa na balança com o mínimo possível de roupa, descalça, ereta, com os pés juntos e os braços estendidos ao longo do corpo e mantê-lo parado nessa posição.
3. Verificar o peso no visor e anotar.
· Balança Mecânica 
1. Destravar a balança.
2. Verificar se a balança está calibrada e caso não esteja, calibrar girando levemente o calibrador.
3. Esperar até que a agulha e o fiel estejam nivelados.
4. Após calibrar, a balança deve ser travada e só então o adulto ou criança poderá subir na balança com o mínimo possível de roupa, descalça, ereta, com os pés juntos e os braços estendidos ao longo do corpo. Mantê-lo parado nessa posição.
5. Destravar a balança
6. Mover o cursor maior sobre a escala numérica para marcar os quilos, numa escala de 10 em 10kg.
7. Mover o cursor menor para marcar os gramas, numa escala de 1.000 em 1.000g. 
8. Espera até que a agulha e o fiel estejam nivelados.
9. Travar a balança, evitando assim que sua mola se desgaste.
10. Realizar a leitura de frente para o equipamento a fim de visualizar melhor os valores apontados pelo cursor.
11. Anotar o peso na ficha de avaliação nutricional.
12. Retirar a criança ou adulto e retornar os cursores ao zero.
13. Marcar o peso no gráfico de avaliação.
 
Considerações sobre o peso corpóreo 
IMC 
Homem = 22Kg/m² 
Mulher = 20,8Kg/m² 
 Peso ideal ou desejável = IMC desejado x estatura² 
Peso ideal para amputados 
→ Para corrigir o peso de amputados, deve-se subtrair o peso da extremidade amputada do peso ideal calculado 
Fórmula para corrigir o peso em paciente amputado 
	Peso corrigido = (100% - % do segmento amputado) x peso ideal
 100
Contribuição percentual do segmento corporal amputado 
	Membro amputado
	Proporção de peso (%)
	Mão
	0,8
	Antebraço
	2,3
	Braço até o ombro
	6,6
	Pé
	1,7
	Perna abaixo do joelho
	7,0
	Perna acima do joelho
	11,0
	Perna inteira
	18,6
Adequação do peso em relação ao ideal 
	Adequação do peso = Peso atual x 100 
 Peso ideal 
Classificação do estado nutricional de acordo com a adequação do peso 
	Adequação do peso (%)
	Estado nutricional
	≤ 70
	Desnutrição grave
	70,1 a 80
	Desnutrição moderada
	80,1 a 90
	Desnutrição leve
	90,1 a 110
	Eutrofia 
	110,1 a 120
	Sobrepeso
	> 120
	Obesidade
Peso ajustado
Quando a adequação do peso for inferior a 95% ou superior a 115% utiliza-se o peso ajustado para determinar a necessidade energética e de nutrientes.
	Peso ajustado = (peso atual – peso ideal) x 0,25 + peso ideal
Percentual de perda de peso recente
	% perda de peso = (peso usual-peso atual) x 100 
 peso usual 
Classificação do estado nutricional segundo o percentual de perda de peso 
 
	Tempo
	Perda de peso significativa (%)
	Perda de peso grave (%)
	1 semana
	1-2
	>2
	1 mês
	5
	>5
	3 meses
	7,5
	>7,5
	6 meses
	10
	≥10
Equação para estimativa de peso segundo Chumlea (1987):
	Homens 
 Peso (kg) = ( 1,73 x CB) + (0,98 x CP) + (0,37 x PCSE) + (1,16 x AJ) - 81,69 
	Mulheres 
 Peso (kg) = (0,98 x CB) + (1,27 x CP) + (0,4 x PCSE) + (0,87 x AJ) – 62,35 
Estimativa de peso em pacientes com edema 
	Peso = peso atual – peso resultante do edema 
Estimativa de peso de acordo com a intensidade da ascite 
	Grau de ascite
	Peso ascítico 
	Leve
	2,2 Kg 
	Moderada
	6,0 Kg
	Grave
	14,0 Kg
 
· Isoladamente o peso tem pouca valia 
· Valores sequenciais podem detectar alterações da composição corporal 
Estatura 
1. Número de vezes a realizar a medida: duas (02); 
2. Equipamento: fita métrica inelástica, esquadro de madeira, fita adesiva e fio de prumo. 
3. Técnica: escolher, na casa, uma parede ou portal sem rodapé. Afixar a fita métrica inelástica, a 50 cm do solo. 
4. A pessoa deverá ser colocada ereta, e, sempre que possível, calcanhares, panturillha, escápulas e ombros encostados na parede ou portal, joelhos esticados, pés juntos e braços estendidos ao longo do corpo; 
5. A cabeça deverá estar erguida (fazendo um ângulo de 90º com o solo), com os olhos mirando um plano horizontal à frente, de acordo com o plano de Frankfurt; 
6. Peça à pessoa que inspire profundamente e prenda a respiração por alguns segundos; 7. Neste momento, desça o esquadro até que este encoste a cabeça da pessoa, com pressão suficiente para comprimir o cabelo. Realizar a leitura da estatura sem soltar o esquadro. 
8. Registre o valor encontrado, imediatamente, sem arrendondamentos. (ex: 1,734m). 
Crianças menores de 2 anos 
1. Deitar a criança no centro do antropômetro, descalça e com a cabeça livre de adereços. 	Comment by silvia mauricio: Colocar figuras de cada etapa
2. Manter com a ajuda de outra pessoa: 
A cabeça apoiada firmemente contra a parte fixa, com o pescoço reto e o queixo afastado do peito; os ombros totalmente em contato com a superfície de apoio; os braços estendidos ao longo do corpo. 
As nádegas e os calcanhares da criança em pleno contato com a superfície de apoio. 
3. Pressionar cuidadosamente os joelhos para baixo, com uma das mãos, de modo que eles fiquem estendidos. Juntar os pés fazendo um ângulo reto com as pernas. Levar a parte móvel do equipamento até as pernas, com cuidado para que não se mexam. 
4. Realizar a leitura quando estiver segura de que a criança não se moveu da posição indicada. 
5. Anotar o resultado na ficha de avaliação nutricional. 
Crianças maiores de 2 anos, Adolescentes e Adultos 
1. Posicionar a criança/adulto descalça e com a cabeça sem adereços. Mantê-la de pé, ereta, com os braços estendidos ao longo do corpo, com a cabeça erguida, olhando para um ponto fixo na altura dos olhos. 	Comment by silvia mauricio: Colocar figuras de cada etapa
2. Encostar os calcanhares, ombros e nádegas em contato com a parede. 
3. Os ossos internos do calcanhar devem se tocar como a parte interna de ambos os joelhos. Unir os pés fazendo um ângulo reto com as pernas. 
4. Cabeça erguida, olhando para um ponto fixo na altura dos olhos. 
5. Fixar a régua contra a cabeça, formando um ângulo reto com a parede e retirar a criança/adulto com cuidado para não mover a régua. 
6. Realizar a leitura sem soltar a régua da parede. 
7. Anotar o resultado na ficha de avaliação nutricional. 
Estimativa da estatura 
Aferição da Altura do joelho 
1. Indivíduo em posição supina ou sentado o mais próximo possível da extremidade da cadeira, com o joelho flexionado em ângulo de 90°. 	Comment by silvia mauricio: Colocar figuras de cada etapa
2. Colocar a fita métrica sob o calcanhar do pé alinhado com o osso do tornozelo e na superfície anterior da coxa, cerca de 3 cm acima da patela.
3. Fazer duas medições, uma imediatamente após a outra. Devem concordar em 0,5 cm 
 
 
 
	Chumlea (1985): 
H = [64,19 – (0,04 X Idade) + (2,02 X AJ (cm)] 
M = [84,88 – (0,24 X Idade) + (1,83 X AJ (cm)] 
Extensão/envergadura dos braços 
 Medida da extensão dos braços pela distância entre as pontas dos dedos médios passando pela clavícula 	Comment by silvia mauricio: Colocar figuras de cada etapa
1. Braços abertos ao nível do ombro 
2. Mede-se os braços estendidos formando um ângulo de 90º com o corpo 
3. Palma da mão deve estar voltada para a frente 
4. Mede-se a distância entre os dedos médios das mãos utilizando-se fita métrica flexível 
→ Margem de erro ± 3 cm 
Semi- envergadura dos braços 
1. Localizar e marcar a ponta da clavícula (na incisura esternal) com a caneta. 	Comment by silvia mauricio: Colocar figuras de cada etapa
2. Verificar se obraço do paciente está horizontal e alinhado com os ombros.
3. Usando a fita métrica, medir a distância entre a marca da linha mediana na incisura esternal até a ponta do dedo médio. 
4. Verificar se o braço está esticado e o pulso está reto. 
5. Fazer a medição em centímetros. 
	Mulheres 
Altura em cm = (1.35 x semi-envergadura em cm) + 60.1 
Homens 
Altura em cm = (1.40 x semi-envergadura em cm) + 57.8 
Estatura Recumbente 
1. Coloca-se o indivíduo em posição supina e com o leito horizontal completo.	Comment by silvia mauricio: Colocar figuras de cada etapa
2. Marca-se no lençol na altura da cabeça e na base dos pés. 
3. Mede-se então a distância entre estes pontos. 
	Idosos (dificuldade em se manter na posição ereta.) 
 
Índice de massa corporal 
	IMC = Peso atual(Kg)
 Altura ²(m)
Homens: média 22kg/m²
Mulheres: 20,8 kg/m² 
Classificação IMC de Adultos 
	IMC
	Classificação
	Abaixo de 18,5
	Baixo Peso
	Entre 18,6 e 24,9
	Peso ideal
	Entre 25,0 e 29,9
	Sobrepeso
	Entre 30,0 e 34,9
	Obesidade grau I
	Entre 35,0 e 39,9
	Obesidade grau II
	Acima de 40
	Obesidade grave
 
Classificação IMC Idosos 
> 60 anos, idosos sadios
 
	IMC
	Classificação do estado nutricional
	< 22 kg/m²
	Desnutrição
	 22 - 27kg/m²
	Eutrofia
	> 27 kg/m²
	Obesidade
Circunferências 
Circunferência do braço (CB)
1. Localizar o ponto médio do braço. 	Comment by silvia mauricio: Colocar figuras de cada etapa
2. Posicione o braço direito do indivíduo em ângulo de 90°. 
3. Localize a extremidade da proeminência óssea do acrômio da escápula e a extremidade da proeminência óssea do olécrano da ulna. 
4. Meça a distância e marque com caneta o ponto médio Indivíduo de pé, braço relaxado na lateral do corpo e palma da mão voltada para a coxa.
5. Contornar o braço com fita no ponto marcado de forma ajustada mas evitando a compressão da pele ou folga. 
 
Circunferência do braço
Distribuição em percentis da circunferência do braço de acordo com Frisancho, 1990 – masculino.
	Comment by silvia mauricio: Colocar maior
Distribuição em percentis da circunferência do braço de acordo com Frisancho, 1990 – feminino.
	Comment by silvia mauricio: Colocar maior
Cálculo de adequação da CB
Classificação do estado nutricional segundo a CB
Circunferência muscular do braço (CMB) 
Valores obtidos da CB e da PCT são utilizados para a circunferência muscular do braço (CMB). 
CMB: Avalia reserva de tecido muscular + área óssea 
	CMB (cm) = CB (cm) – [PCT (mm) x 0,314] 
Circunferência muscular do braço
Classificação do estado nutricional
 
Cálculo de adequação da cmb
Classificação do estado nutricional segundo a cmb
Percentis da circunferência muscular do braço masculino e feminino
Área muscular do braço (AMB) 
	AMB = [CB – π x PCT ÷ 10] ²
4 π
· Se homem = subtrair 10 
· Se mulher = subtrair 6,5 
Percentis de área muscular do braço - masculino
Percentis da área muscular do braço – feminino
Classificação do estado nutricional segundo a amb
Indicadores de distribuição de gordura corporal 
 
Tipo Androide
Tipo Ginoide
	Comment by silvia mauricio: não copiar slides
Circunferência de cintura
Tipos de aferição:
CC1 – imediatamente abaixo da última	Comment by silvia mauricio: Colocar figuras de cada etapa
CC2 – no menor diâmetro da cintura
CC3 – no ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca
Como deve ser feito:
1. A pessoa deve estar de pé, ereta, abdome relaxado, braços estendidos ao longo do corpo e os pés separados numa distância de 25 a 30cm. 
2. A roupa deve ser afastada de forma que a região da cintura fique despida.
3. O profissional deve estar de frente para a pessoa e segurar o ponto zero da fita com sua mão direita e com sua mão direita passa-la ao redor da cintura de acordo com o tipo de aferição. 
4. Anotar a medida. 
 
 
 
 
 
 
 
Risco de complicações metabólicas associadas à obesidade
Circunferência do quadril
Como deve ser feita a aferição:
1. O adulto deve estar com o mínimo de roupa possível, de pé, ereto, com os braços afastados do corpo e pés juntos. 	Comment by silvia mauricio: Colocar figuras de cada etapa
2. O profissional deve se posicionar na lateral do paciente. 
3. A fita métrica deve ser colocada ao redor do quadril na área de maior diâmetro, sem que comprima a pele. 
4. Verificar se a fita está no mesmo nível de modo que não fique larga e nem apertada. 
5. Anotar a medida.
 
Relação cintura-quadril 
	RCQ = Circunferência da Cintura
 Circunferência do Quadril
Risco de desenvolvimento de doenças associadas à obesidade: 
Homens: relação superior a 0,90 
Mulheres: relação superior a 0,85 
Relação cintura estatura 
	RCE = _cc (cm)_
 altura (cm)
 Ponto de corte > 0,5 Risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares 
Adultos e crianças acima de 6 anos
Circunferência do pescoço 
Aumento → risco cardiometabólico e gordura visceral abdominal 
Homem < 37 cm 
 Mulher < 34 cm 	Comment by silvia mauricio: Colocar figuras 
Circunferência abdominal 
Indicador de gravidade de doenças 
 Como deve ser feita a aferição:
1. Paciente de pé, ereto, abdômen relaxado. 
2. Braços estendidos ao longo do corpo. 
3. Pés separados 20 a 30 cm. 
4. Realizar a medida imediatamente sobre a pele. 
5. Contornar a fita na cicatriz umbilical ou no maior diâmetro. Leitura ao final da expiração. 	Comment by silvia mauricio: Colocar figuras de cada etapa
 
 
 
 
Circunferência da Panturrilha 
Idosos: ≤ 31 cm – marcador de desnutrição 
Como deve ser feita a aferição: 
1. Indivíduo de pé, braços ao longo do corpo. 
2. Palmas das mãos viradas para frente e relaxadas e pernas levemente afastadas. 
3. Fita métrica na parte de maior circunferência da panturrilha. 
4. Verificar se o posicionamento horizontal da fita está adequado. 
5. Repetir a medida caso fique na dúvida da maior circunferência.	Comment by silvia mauricio: Colocar figuras de cada etapa
 
Circunferência do punho 
Utilizada para avaliar a compleição física ou estrutura óssea do paciente. 
· Não é recomendada para pacientes obesos 
	 Compleição física = ____estatura (cm)____
 circunferência do punho
Classificação da compleição óssea
Como deve ser feita a aferição:
1. Paciente de pé e palma da mão virada para fora.
2. Medir acima dos processos estilóides do rádio e da ulna. 
3. Anotar a medida.	Comment by silvia mauricio: Colocar figuras de cada etapa
IMC ideal de acordo com a compleição:
	Compleição
	IMC ideal
	Pequeno
	18,5 – 20,5 kg/m²
	Médio
	20,2 – 23,5 kg/m²
	Grande
	23,0 – 24,9 kg/m²
Pregas cutâneas
Pregas cutâneas tricipital 	Comment by silvia mauricio: Colocar figura após cada prega citada
Classificação do estado nutricional segundo DCT
Como deve ser feita a aferição:
1. Localizar o ponto médio do braço, posicionando o braço direito num ângulo de 90º. 
2. Indivíduos de pé, braços estendidos e relaxados. 
3. Na parte superior do braço desloca-se uma dobra de pele e tecido adiposo sobre o músculo tricipital, suspendendo levemente e com a mão direita ajuste o adipômetro perpendicularmente ao eixo da dobra.
 
Distribuição em percentis da Dobra cutânea tricipital segundo gênero e idade de acordo com Frisancho,1990 – Masculino.
Distribuição em percentis da Dobra cutânea tricipital segundo gênero e idade de acordo com Frisancho,1990 – Feminino.
Cálculo de adequação da dobra
	PCT = ___PCT obtida (mm)__
 PCT percentil 50 x 100
Estado nutricional segundo a DCT
Dobra cutânea bicipital 
1. Palma da mão voltada para fora. 
2. Deslocar uma dobra de pele e tecido adiposo sobre o músculo bicipital. Segurar a prega verticalmente e aplicar o adipômetro. 
3. Solte o polegar da mão direita, permitindo que o adipômetro exerça sua pressão máxima. 
4. Conta-se aproximadamente 2 segundos e realiza-se a leitura. Durante a leitura, a mão esquerda mantéma prega pinçada. 
 
Dobra cutânea do tórax ou peitoral 
Utilizadas para estimar gordura corporal total em estudos epidemiológicos e na prática clínica. 
1. Medir a distância entre a cicatriz mamilar e a linha axilar média. 
2. Marcar o ponto: 
Na metade da linha axilar (homem) 
A um terço da linha axilar (mulher). 
3. Fazer a leitura.
 Dobra cutânea abdominal 
É recomendável a sua utilização para o acompanhamento de perda de peso, já que ocorre redução significativa desta prega. 
1. É aferida a 3 cm lateral e 1 cm inferior da cicatriz umbilical (a direita ou a esquerda). 
2. A aferição é feita longitudinalmente. 
3. Deve-se relaxar ao máximo a musculatura abdominal e distribuir o peso igualmente nas pernas.
4. Fazer a leitura.
 
Prega cutânea subescapular 
1. Para facilitar a localização do ângulo, peça ao paciente para dobrar o braço para trás (escápula mais proeminente). 
2. Marcar dois centímetros abaixo do ângulo identificado. 
3. Retornar o braço do paciente à posição inicial. 
4. Realizar a medida (sentido oblíquo). 
 
 
 
 Dobra cutânea suprailíaca 
1. Afastar levemente o braço do avaliado para trás. 
2. Traçar a linha axilar média que liga a axila à crista ilíaca na parte lateral do tronco. 
3. Identificar a crista ilíaca e marcar ponto 2 cm acima desta.
4. Fazer a leitura.
 
Dobra cutânea da coxa 
1. Paciente perna em ângulo de 90°. 
2. Aferir na posição vertical, na parte anterior da coxa, no ponto médio entre a linha inguinal e a borda proximal da patela. 
3. Fazer a leitura.
· Para facilitar o pinçamento da dobra, o peso do corpo deve ser transferido para o pé esquerdo e a medida deve ser feita com a perna levemente flexionada. 
Dobra cutânea axilar média 
1. Paciente deve levantar o braço, formando ângulo de 90° com o tronco. 
2. Avaliador posicionado ao lado irá identificar 2 linhas referenciais. 
Linha axilar média (liga a axila até a crista ilíaca na parte lateral do tronco). Linha horizontal, passa pelo apêndice sifoide até a linha axilar média. 
3. Fazer a leitura
. 
 Dobra cutânea da panturrilha 
1. Paciente de pé, braços ao longo do corpo, palmas das mãos voltadas para a frente e pernas levemente afastadas. 
2. No maior perímetro da panturrilha colocar a fita métrica colocada no plano horizontal e marcar o ponto na parte interna da perna. Avaliado sentado, joelho flexionado, toma-se a dobra no sentido longitudinal à perna.
3. Fazer a leitura.
Equações de predições de gordura corporal 
Protocolo de Durnin e Womersley
· Homens e mulheres sedentários, classe média, brancos.
· Melhor para avaliar adultos - 30 anos.
· Pregas: bicipital, tricipital, subescapular e supra ilíaca.
Equações para estimar a densidade corporal (kg/m²) em adultos do sexo masculino, de acordo com a faixa etária, por meio do somatório das dobras cutâneas tricipital, bicipital, subescapular e supra ilíaca, segundo Durnin e Womersley (1974).
	Idade (anos)
	Densidade
	17-19
	D= 1.1620 – 0,063 x log (x1)
	20-29
	D= 1.1631 – 0,0632 x log (x1)
	30-39
	D= 1.1422 – 0,0544 x log (x1)
	40-49
	D= 1.1620 – 0,0700 x log (x1)
	Acima de 50
	D= 1.1715 – 0,0779 x log (x1)
	17-72
	D= 1.1765 – 0,0744 x log (x1)
	X1 – somatório das quatro dobras cutâneas
	
 
Equações para estimar a densidade corporal (kg/m²) em adultos do sexo feminino, de acordo com a faixa etária, por meio do somatório das dobras cutâneas tricipital, bicipital, subescapular e supra ilíaca, segundo Durnin e Womersley (1974).
	Idade (anos)
	Densidade
	16-19
	D= 1.1549 – 0,0678 x log (x1)
	20-29
	D= 1.1599 – 0,0717 x log (x1)
	30-39
	D= 1.1423 – 0,0632 x log (x1)
	40-49
	D= 1.1333 – 0,0612 x log (x1)
	Acima de 50
	D= 1.1339 – 0,0643 x log (x1)
	16-68
	D= 1.1567 – 0,0717 x log (x1)
	X1 – somatório das quatro dobras cutâneas
	
A partir da densidade encontrada na fórmula, o percentual de gordura corporal é, então, estimado utilizando-se a equação de Siri (1956):
	% gordura corporal = 4,95 - 4,50 x 100 
 Densidade 
Pode-se utilizar a equação de Brozek (limitações em pacientes muito magros ou obesos).
	% gordura corporal = 4,57 - 4,142 x 100 
 Densidade 
 
Tabelas de % de gordura – Durnin e Womersley 
Valores de referência: 
· Até 25% para homens
· Até 30% para mulheres
Equivalente do conteúdo de gordura, em forma de % do peso corporal, para uma margem de valores para a soma de 4 dobras cutâneas (bíceps, tríceps, subescapular e supra ilíaca) de homens e mulheres. 
Protocolo de Jackson e Pollock 
· Melhor eficácia em jovens adultos.
· Pode-se utilizar 3, 4 ou 7 dobras (Tórax, abdominal, coxa, tricipital, axilar, subescapular, supra ilíaca). 
Utilizar a fórmula de Siri (1961) para encontrar o % de gordura.
Tabela de % de gordura – Jackson e Pollock
A classificação do estado nutricional é feita de acordo com a tabela:
Padrão Lorah de gordura corporal
· Adultos não atletas
	Classificação
	Homem
	Mulher
	Risco de doenças
DEP
	≤ 5%
	≤ 8%
	Abaixo da média
	6 – 14%
	9 – 22%
	Média
	15%
	23%
	Acima da média
	16 – 24%
	24 – 31%
	Risco de doenças/ Obesidade
	≥ 25
	≥ 32%
 
Porcentagem de gordura corporal estimada, a partir da soma de três dobras cutâneas (tórax, abdominal e coxa), segundo Pollock – sexo masculino.
Porcentagem de gordura corporal estimada, a partir da soma de três dobras cutâneas (tricipital, supra ilíaca e coxa), segundo Pollock – sexo feminino.
Peso da gordura corporal (kg) de acordo com Gibson, 1990 e Lohman, 1981):
Peso da gordura (kg) = peso corporal (kg) x %gordura / 100 
Estimativa da massa magra:
MM (kg) = peso corporal (kg) -peso de gordura (kg) 
MM (%) = 100 - % gordura corporal 
Protocolo de Peterson
· Homens e mulheres de 18 – 55 anos, saudáveis e de raça branca.
· Classificar Loham
	Homens ◦ %G = 20,94878 + (Ix0,1166) – (Ax0,11666) + (∑DOC x 0,42696) – (∑DOC² x 0,00159) 
	Mulheres ◦ %G = 22,18945 +(Ix0,06368) – (IMC x 0,60404) – (Ax0,14520) + (∑DOC x 0,30919) – (∑DOC² x 0,00099562) 
I = idade A= altura ∑DOC = tricipital, subescapular, supra ilíaca e coxa.
Protocolo de Slaughter 
· Negros e brancos de 8 a 17 anos.
· Diferentes estágios de maturação sexual.
· 2 DOC – PCT e PCSE ou panturrilha e PCT 
· Erro de predição de 3,6 a 3,9
· Classificar → Loham
∑DOC = tricipital e panturrilha
Meninos 
%G = 0,735 (∑DOC) + 1,0
Meninas
%G = 0,610 (∑DOC) + 5,1
I = substituição de constantes baseado na maturação sexual
	Maturação
	Negros
	Brancos
	Pré-púberes
	3,2
	1,7
	Púberes
	5,2
	3,4
	Pós-púberes
	6,8
	5,5
∑DOC = tricipital e subescapular > 35 mm
Meninos 
%G = 0,783 (∑DOC) + 1,6
Meninas
%G = 0,546 (∑DOC) + 9,7
Avaliação de % de gordura em crianças e adolescentes de 8 – 17 anos.
	
	Meninos
	Meninas
	Excessivamente baixo
	≤ 6%
	≤ 12%
	Baixo
	6,1 – 10%
	12,1 – 15%
	Adequado
	10,1 – 20%
	15,1 – 25%
	Moderadamente alto
	20,1 – 25%
	25,1 – 30%
	Alto
	25,1 – 31%
	30,1% – 36%
	Excessivamente alto
	≥ 31%
	≥ 36%
Avaliação do tecido adiposo	Comment by silvia mauricio: Onde estão as tabelas?
Padrão NCHS – Frisancho 
· PCT
· PCSE
· PCT + PCSE
Avaliação percenticular (1 a 74,9 anos)
Pontos de corte DOC:
< P5 = déficit severo massa adiposa
P5 – P15 = déficit leve massa adiposa
P15 – P75 = massa adiposa normal
P75 – P95 = massa adiposa aumentada
> P95 = excesso de massa adiposa
Pregas cutâneas em obesos: DOC = IMC <30-35 
	Comment by silvia mauricio: tirar
Avaliação nutricional em crianças
Desnutrição clórica proteica grave
Marasmo	Comment by silvia mauricio: não fazer cópia dos slidescolocar figuras
→ Deficiência calórica total
→ Mais comum em criança de um ano de idade
→ Deficiência em peso e altura
→ Redução do panículo adiposo e muscular
→ Cabelos secos e despigmentados
→ Alterações psicomotoras
Kwashiorkor
→ Desaparecimento da bola gordurosa de bichart
→ Não há edema ou lesão cutânea
→ Anemia e diarreia são comuns
Kwashiorkor marasmático
→ Embora a ingestão calórica possa ser adequada, apresenta deficiência de proteína.
→ Edema.
→ Deficiência deestatura.
→ Palidez, criança apática e hipoativa.
→ Cabelos secos e despigmentados, unhas quebradiças.
→ Alterações psicomotoras.
Características clínicas entre Marasmo e Kwashiorkor
	Característica
	Marasmo
	Kwashiorkor
	Reserva muscular
	Reduzida
	Muito reduzida
	Tecido adiposo
	Reduzido
	Redução menos extrema
	Edema
	Ausente
	Presente
	Dermatose
	Raras
	Presentes
	Cabelo
	Ressecados
	Finos, despigmentados
	Função hepática
	Normal
	Hepatomegalia – esteatose
	Albumina Sérica
	Normal
	Muito reduzida
Antropometria
· Peso 
· Comprimento/Estatura 
· IMC por idade 
· Circunferência do braço 
· Circunferência Cefálica (Menores de 2 anos) 
· Circunferência Torácica (Menores de 2 anos) 
· PCT
Medidas isoladas impossibilitam avaliação precisa, portanto pode-se utilizar:
· Peso para idade (P/I)
· Estatura para idade (E/I) 
· Peso para estatura (P/E) 
· IMC para idade
Peso por idade 0 – 5 anos – meninos (percentis)
Peso por idade 0 – 5 anos – meninas (percentis)
Peso por idade 5 – 10 anos – meninos (percentis)
Peso por idade 5 – 10 anos – meninas (percentis)
Classificação para crianças de 0 – 5 anos:
	Valores críticos
	
	Diagnóstico nutricional
	< percentil 0,1
	< Escore-z – 3
	Peso muito baixo para a idade
	≥ percentil 0,1 e < percentil 3
	> Escore-z - 3 e < escore-z – 2
	Peso baixo para a idade
	≥ percentil 3 e < percentil 97
	> Escore-z - 2 e < escore-z + 2
	Peso adequado para a idade
	> Percentil 97
	> Escore-z + 2
	Peso elevado para a idade
Classificação para crianças 5 – 10 anos:
	Valores críticos
	
	Diagnóstico nutricional
	< percentil 0,1
	< Escore-z – 3
	Peso muito baixo para a idade
	≥ percentil 0,1 e < percentil 3
	> Escore-z - 3 e < escore-z – 2
	Peso baixo para a idade
	≥ percentil 3 e < percentil 97
	> Escore-z - 2 e < escore-z + 2
	Peso adequado para a idade
	> Percentil 97
	> Escore-z + 2
	Peso elevado para a idade*
→ Esse não é o índice antropométrico mais indicado para avaliar o excesso de peso em crianças. Essa situação é melhor avaliada pelo IMC por idade.
Estatura por idade (E/I)
Estatura por idade 0 – 5 anos – meninos (percentis)
Estatura por idade 0 – 5 anos – meninas (percentis)
Estatura por idade 5 – 19 anos – meninos (percentis)
Estatura por idade 5 – 19 anos – meninas (percentis)
	Comment by silvia mauricio: colocar todas as curvas em tamanho maior
Classificação para crianças de 0 – 5 anos:
	Valores críticos
	
	Diagnóstico nutricional
	< percentil 0,1
	< Escore-z - 3
	Estatura muito baixa para a idade
	≥ percentil 0,1 e < percentil 3
	> Escore-z - 3 e < escore-z - 2
	Estatura baixa para a idade
	≥ percentil 3 
	
	Estatura adequada para a idade
Classificação para crianças/ adolescentes de 5 – 19 anos:
	Valores críticos
	
	Diagnóstico nutricional
	< percentil 0,1
	< Escore-z - 3
	Peso muito baixo para a idade
	≥ percentil 0,1 e < percentil 3
	> Escore-z - 3 e < escore-z - 2
	Peso baixo para a idade
	≥ percentil 3 e < percentil 97
	> Escore-z - 2 e < escore-z + 2
	Peso adequado para a idade
	> Percentil 97
	> Escore-z + 2
	Peso elevado para a idade
Peso para estatura (P/E)
Um bom indicador para crianças menores de 2 anos, principalmente associado à estatura/idade.
Peso para estatura 0 – 2 anos – meninos (percentis)
Peso para estatura 0 – 2 anos – meninas (percentis)
Peso para estatura 2 – 5 anos – meninos (percentis)
Peso para estatura 2 – 5 anos – meninas (percentis)
Classificado para crianças de 0 – 5 anos
	Valores críticos
	
	Diagnóstico nutricional
	< percentil 0,1
	< Escore-z - 3
	Magreza acentuada
	> percentil 0,1 e < percentil 3
	> Escore-z - 3 e < escore-z - 2
	Magreza
	> percentil 3 e < percentil 85
	> Escore-z - 2 e < escore-z + 1
	Eutrofia
	> Percentil 85 e < percentil 97
	> Escore-z + 1 e < escore-z + 2
	Risco de sobrepeso
	> Percentil 97 e < percentil 99,9
	> Escore-z + 2 e < escore-z + 3
	Sobrepeso
	> Percentil 99,9
	> Escore-z + 3
	Obesidade
IMC por idade
· Utilizado principalmente para identificar o excesso de peso entre crianças e adolescentes.
IMC por idade 0 – 5 anos – meninos (percentis)
IMC por idade 0 – 5 anos – meninas (percentis)
IMC por idade 5 – 19 anos – meninos (percentis)
IMC por idade 5 – 19 anos – meninas (percentis)
Classificação para crianças de 0 – 5 anos:
	Valores críticos
	
	Diagnóstico nutricional
	< percentil 0,1
	< Escore-z – 3
	Magreza acentuada
	> percentil 0,1 e < percentil 3
	> Escore-z - 3 e < escore-z – 2
	Magreza
	> percentil 3 e < percentil 85
	> Escore-z - 2 e < escore-z + 1
	Eutrofia
	> Percentil 85 e < percentil 97
	> Escore-z + 1 e < escore-z + 2
	Risco de sobrepeso
	> Percentil 97 e < percentil 99,9
	> Escore-z + 2 e < escore-z + 3
	Sobrepeso
	> Percentil 99,9
	> Escore-z + 3
	Obesidade
Indicadores de acordo com a faixa etária
Circunferência cefálica para a idade
· Maior importância nos primeiros 2 anos de vida.
· Faixa de normalidade: entre o percentil 10 e o percentil 90.
Perímetro cefálico
Técnica utilizada: 
Meninas – 0 a 5 anos
Meninos – 0 a 5 anos
Circunferência torácica
· Até 2 anos → índice de estado nutritivo e > 2 anos → influência do exercício.
Relação circunferência cefálica/ circunferência torácica:
	Valor CC/CT
	Classificação
	1
	Eutrófico
	 < 1
	Desnutrição energético-proteica
Medidas da composição corporal de crianças 
· Medida adicional ou caso não se obtenha peso ou estatura
· Circunferência do braço 
· Circunferência muscular do braço
· Prega cutânea tricipital
Circunferência do braço
Classificações de CB, CMB e PCT de acordo Jelliffe:
	Valores
	Classificação
	> 90% de adequação
	Eutrófico
	80 a 90% de adequação
	Desnutrição leve
	60 a 80% de adequação
	Desnutrição moderada
	≤ 60% de adequação
	Desnutrição grave
Indicadores Bioquímicos
	Parâmetros
	Recém-nascidos
	Lactantes
	Crianças/Lactantes
	Albumina
	3,6 – 5,4 
	4,0 – 5,0
	3,9 – 5,0 
	Pré-Albumina
	13
	10
	10 – 40 
	Transferrina
	130 – 275 
	130 – 275
	220 – 240 
	Proteína carreadora de retinol
	0 – 60 
	0 – 60
	0 – 60
Indicadores dietéticos
· Recordatório 24 horas
· Registro Alimentar
· Frequência Alimentar
Avaliação nutricional na adolescência	Comment by silvia mauricio: acrescentar curvas
	Comment by silvia mauricio: não fazer cópia dos slides
Critérios de maturação sexual
Distribuição em percentis da circunferência abdominal segundo sexo e idade
	Idade (anos)
	BRANCOS
	NEGROS
	
	Meninos
	Meninas
	Meninos
	Meninas
	
	Percentil
	Percentil
	Percentil
	Percentil
	
	n
	50
	90
	n
	50
	90
	n
	50
	90
	n
	50
	90
	5
	28
	52
	59
	34
	51
	57
	36
	52
	56
	34
	52
	56
	6
	44
	54
	61
	60
	53
	60
	42
	54
	60
	52
	53
	59
	7
	54
	55
	61
	55
	54
	64
	53
	56
	61
	52
	56
	67
	8
	95
	59
	75
	75
	58
	73
	54
	58
	67
	54
	58
	65
	9
	53
	62
	77
	84
	60
	73
	53
	60
	74
	56
	61
	78
	10
	72
	64
	88
	67
	63
	75
	53
	64
	79
	49
	62
	79
	11
	97
	68
	90
	95
	66
	83
	58
	64
	79
	67
	67
	87
	12
	102
	70
	89
	89
	67
	83
	60
	68
	87
	73
	67
	84
	13
	82
	77
	95
	78
	69
	94
	49
	68
	87
	64
	67
	81
	14
	88
	73
	99
	54
	69
	96
	62
	72
	85
	51
	68
	92
	15
	58
	73
	99
	58
	69
	88
	44
	72
	81
	54
	72
	85
	16
	41
	77
	97
	58
	68
	93
	41
	75
	91
	34
	75
	90
	17
	22
	79
	90
	42
	66
	86
	31
	78
	101
	35
	71
	105
Fonte: Freedman et al (1999)
Estadiamento puberal (sexo masculino) volume testicular (G) e pelos pubianos (P)
Fonte:
 Marshall & Tanner, 1969.
Estadiamento puberal (sexo feminino) mamas (M) e pelos pubianos (P)
Fonte: Marshall & Tanner, 1969.
Valores médios de ganho de peso por dia, por trimestre, referencial NCHS 77/78.
	1° trimestre: 700 g/mês - 25 a 30 g/dia;
	2° trimestre: 600 g/mês - 20 g/dia;
	3° trimestre: 500 g/mês - 15 g/dia;
	4° trimestre: 300 g/mês - 10 g/dia.
Fonte: SBP. Tratado de Pediatria, 2007.
Classificação % de gordura Lohman
	
	Meninos
	Meninas
	Excessivamente baixo
	≤ 6%
	≤ 12%
	Baixo
	6,1 – 10%
	12,1 – 15%
	Adequado
	10,1 – 20%
	15,1 – 25%
	Moderadamente alto
	20,1 – 25%
	25,1 – 30%
	Alto
	25,1 – 31%
	30,1 – 36%
	Excessivamente Alto
	≥ 31%
	≥ 36%Avaliação Bioquímica e interpretação de exames laboratoriais
Avaliação da massa proteica somática
· Creatina
· Índice creatinina altura (ICA) 
· Dosagem urinária da 3-metil-histidina 
· Ureia sérica
· Balanço nitrogenado 
Creatinina
Taxa excreção: reflete sua taxa de produção → quantidade de músculo esquelético corpóreo.
Índice creatinina altura (ICA)
ICA = Creatinina urinária de 24 horas x 100 
 Creatinina urinária ideal
Interpretação: 
· 80 a 90% = depleção leve 
· 60 a 80% = depleção moderada 
· < 60% = depleção grave 
 Restrições do ICA: Nefropatas, idosos, alta ingestão de carne, atividade física intensa. 
Mulheres
Homens
Balanço nitrogenado
BN = nitrogênio ingerido – nitrogênio excretado
Nitrogênio ingerido = PTN dieta(g) / 6,25 
Nitrogênio excretado = NUU de 24 horas + 4g (fecal + suor + N2 não proteico) 
 Sendo NUU = ureia urinária x 0,4665 
BN = (NI/ 6,25) – (NUU + 4g) em gramas
Interpretação: 
Balanço zero: Indivíduo adulto, saudável, dieta adequada 
Quantidade de nitrogênio ingerido = nitrogênio excretado 
Balanço positivo: Aumento na retenção do nitrogênio 
Ex: crianças em fase de crescimento, gravidez, realimentação após jejum, atletas 
Balanço negativo: Mais nitrogênio é excretado que ingerido 
Ex: jejum, sepse, trauma, infecção, queimaduras 
Avaliação de proteína de massa visceral 
Albumina
	Valor (g/dl)
	Interpretação
	> 3,5
	Normal
	3 a 3,5
	Depleção leve
	2,4 a 2,9
	Depleção moderada
	< 2,4
	Depleção grave
Transferrina
	Valor (mg/dl)
	Interpretação
	150 a 200
	Depleção leve
	100 a 150
	Depleção moderada
	< 100
	Depleção grave
Pré-albumina
	Valor (mg/dl)
	Interpretação
	20
	Normal
	10 a 15
	Depleção leve
	5 a 10
	Depleção moderada
	< 5
	Depleção grave
Proteína transportadora de retinol:
Valor de referência:
Normal → 3 a 5 mg/dl
Avaliação nutricional em gestantes
Objetivos da avaliação nutricional na gestação 
· Identificar gestantes com desvio ponderal no início da gestação 
· Detectar gestantes com ganho menor ou excessivo para idade gestacional 
Peso pré e/ou ganho de peso insuficiente: aumento do risco de BPN, mortalidade perinatal, neonatal e infantil, retardo no crescimento intrauterino
Peso pré e/ou ganho de peso excessivo: aumento do risco para diabetes gestacional, dificuldades no parto, risco ao feto no período perinatal, obesidade infantil, defeito no tubo neural (independente do ácido fólico)
· Subsidiar intervenções adequadas: Melhorar o estado nutricional materno e do recém nascido e as condições do parto 
1° Calcular a semana gestacional 
2º Pesar a cada consulta e medir a altura na primeira consulta 
3° Calcular IMC pré-gestacional (ou até 13° semana) 
4°Classificar o estado nutricional da gestante segundo IMC por semana gestacional 
5° Estimar o ganho de peso semanal e total 
6° Localizar, no eixo horizontal, a semana gestacional calculada e identificar, no eixo vertical, o IMC da gestante 
7° Marcar um ponto na interseção dos valores de IMC e da semana gestacional 
8° Ligar os pontos obtidos e observar o traçado resultante 
9° A marcação de dois ou mais pontos no gráfico (primeira consulta e subsequentes) possibilita construir o traçado da curva por semana gestacional 
Métodos utilizados 
· Antropométricos
· Bioquímicos 
· Clínicos 
· Dietéticos 
· Aferição do peso
· Altura e IMC 
· Estatura 
Curva de Atalah
	Mesmo que mulheres obesas possam ser hesitantes em ganhar peso durante a gravidez deve-se orientá-las de que este não é momento adequado para perda de peso, mas sempre é momento de reeducação alimentar.
1	Manual de Orientação – Departamento de Nutrologia
86	Manual de Orientação – Departamento de Nutrologia

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