Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
IV. Anexos Faculdade Ciências da Vida Nutrição – 4º período Avaliação Nutricional Vanderlucio Pereira da Silva Junior Sete Lagoas/2020 · Semiologia Exame Físico Fácies Agudo · Exausto, cansado, não consegue manter olhos abertos por muito tempo · Músculos orbiculares palpebrais são os primeiros que se cansam. Crônico Paciente parece deprimido, triste, pouco diálogo. Estado de humor comprometido. Depressão?? Muitas vezes o que esta motivando um paciente a se comportar como deprimido é a desnutrição. (avaliação psicológica e nutricional) Pele Xerose Aspecto normal Aspecto anormal: Cor uniforme, lisa, aparência saudável Palidez, xerose, hiperqueratose folicular. Anemia Inspecionar quanto à cor Grau de palidez Icterícia Coloração amarelada da pele e esclerótica (bilirrubina -pigmento biliar) Geralmente implica alterações na absorção de vitaminas lipossolúveis Consumo exagerado de betacaroteno Pessoas da raça negra Uso de algumas drogas (antimalárico) Musculatura temporal e bola gordurosa de Bichat Musculatura temporal com atrofia bilateral · Sinal de disfagia ou redução consumo alimentar via oral por 3-4 semanas · Paciente parou de mastigar ou deixou de usar a mastigação como fonte principal de ingestão alimentar (dieta hipocalórica) · Grau de atrofia bitemporal -> relação com grau de imunocompetência Perda da bola gordurosa de Bichart · Relacionada com redução prolongada de reserva calórica (massa gorda) Primeiramente o paciente atrofia a musculatura temporal · O consumo da BGB -> fase mais tardia · Avaliar paciente de perfil -> relacionar a atrofia muscular temporal com a BGB Atrofia da musculatura temporal + perda da BGB · Sinal da “asa quebrada” · Significa perda proteico calórica prolongada Desidratação · Ingestão menor que necessidade; · Perda excessiva, vômitos, diarreia, fístula digestiva, sudorese e poliúria. Como diagnosticar · Solicitar que o paciente produza salivação · Verificar brilho dos olhos · Tensão ocular -> olhos encovados · Umidade das mucosas (gengival e conjuntival) Na cavidade oral, examinar a cavidade da língua na parte inferior · Examinar o turgor da prega (pinçando): Quando solta a prega, se desfaz rapidamente - pele Hidratada Pele desidratada, a prega se desfaz lentamente Alterações na cavidade oral · Lingua com aspecto normal apresenta coloraçao rosada, sem edema com superficie normal. · Lingua com coloraçao vermelho-purpura (magenta) Deficiencia de vitaminas do complexo B · Lingua com coloraçao em framboesa (escarlatina) Infecçao bacteriana · Lingua saburrosa ou branca se da devido a fala de mastigaçao · Glossite vulgo lingua geografica se da devido a deficiencias de vitaminas do complexo B · Queilite angular se da devido a deficiencia de riboflavina e vitamina C · Monilíase (candidíase ou sapinho) é causado por uma imunodefíciência · Papila lingual atrófica ou lingua lisa acontece devido a carencia de vitaminas do complexo B, Ferro e proteinas. Olhos Quando normais apresentam aspecto brilhante, menbrana roséa e úmida. · Anomalias nos olhos: Xerose, palidez, manchas devido a deficiencia de vitamina A, vermelhidão e fissura no canto dos olhos. Cabelos · Em aspecto normal são brilhantes, firmes e difíceis de arrancar. · Quando anormais se apresentam secos, despigmentado, quebradiço, facil de arrancar e com poucos fios. Verificação da massa muscular · Pescoço e clavícula: Avaliar regioes supra e infraclaiculares e fúrcula esternal. A atrofia dessas regioes indica perda crônica. · Tórax Retraçao intercostal gera diminuição da capacidade respiratoria Atrofia da musculatura intercostal e paravertebral, reduz a sustentaçao do corpo causando a cifose, leva à hipoventilação de base do pulmão, com maior propensão a pneumonia de base, podendo matar o paciente desnutrido por causa de infecções pulmonares (pneumonia). O oco axilar torna se mais profundo. · Membros superiores Atrofia da musculatura bi e tricipital, Músculo adutor do polegar. AVALIAÇÃO DO ABDOME Alteraçoes do abdome dependem da doença base e do tempo de desnutriçao e são divididos em: · Abdome Distendido Ascite – insuficiência hepática com desnutrição · Escavado Paciente privado de alimento há muito tempo, Perda de reserva calórica e baixa imunidade. Nem todo desnutrido apresenta abdome escavado, mas o desnutrido com abdome escavado não tem ascite! Exame dos membros inferiores · Atrofia da musculatura das coxas, ocorre prncipalmente na porçao interna, impressão de vale quando as pernas estao fechadas, menor força em adotar o decúbito antigravitacional, fraqueza nas pernas, preferência pelo decúbito dorsal. Pesquisa de edemas Importante no diagnóstico de desnutrição proteico-calórica Hipoalbuminemia situações clínicas conhecidas: •Insuficiência cardíaca •Insuficiência Renal •Insuficiência Hepática •Paciente grave (CTI) Valores de proteínas totais inferiores a 5,0 g/dL ou albumina menor que 2,5 g/dL são capazes de gerarem edemas · Exercer pressão contínua sobre a face anterior da perna contra a estrutura óssea · Se o paciente permanecer muito tempo, acamado, verificar na região lombossacral · Deve-se procurar uma depressão tecidual, que demorará algum tempo até que volte ao normal Sinal de Cacifo ou de Godet UNHAS Coiloníquias (forma de colher), quebradiças. DEFICIÊNCIA VITAMINA A Quando leve causa: · Hiperqueratose folicular (pele de ganso) · Xerose cutânea · Cegueira noturna · Xerose conjuntiva (perda de brilho) Quando grave causa todos os sinais da leve, mais: · Manchas de Bitot · Xerose da córnea · Ulcerações da córnea/ceratomalácia – perda total da visão · Hiperqueratose folicular · Mancha de Bitot · Ceratomalácia DEFICIÊNCIA VITAMINA D Sinais típicos encontrados em quadros mais avançados · Em crianças - raquitismo (deformidades esqueléticas) · Em adultos - osteomalácia (dor óssea difusa e fraqueza muscular, não ocorre deformidades) · Rosário/Deformidades esqueléticas DEFICIÊNCIA DE NIACINA (B3) Quando leve causa edema e fissura de língua, hipertrofia das papilas filiformes e fungiformes Grave (Pelagra), todos os sinais da leve mais · Dermatite, demência e diarreia · Gengivas edemaciadas, língua vermelho intenso, erupções avermelhadas na pele · Pelagra DEFICIÊNCIA DE RIBOFLAVINA (B2) Quando leve causa debilidade, fadiga,sensibilidade na boca, Sensação de queimação, prurido nos olhos · Grave: Queilose e glossite N DEFICIÊNCIAS DE VITAMINA C Quando leve causa: Palidez, manifestações hemorrágicas (roxo de esbarrões), ulcerações crônicas (machucados “cascas” que não saram), gengiva sangrenta · Grave (Escorbuto) Todos os sinais da leve mais perda dos dentes Perigo de morte repentina por hemorragia grave · Manifestações hemorrágicas/perda dos dentes DEFICIÊNCIA DE TIAMINA (B1) Quando leve: Força diminuída nos pés e mãos · Grave (Beribéri) Fraqueza em todo o membro inferior e não só dos pés, desequilíbrio, reflexos diminuídos e redução de todas as modalidades sensitivas (tato, temperatura, dor, noção de posição do corpo no espaço) Síndrome de Wernicke/Korsacoff – lesões no sistema nervoso central Beribéri bariátrico /Alcoolismo · Parestesia de pernas e braços Inquéritos Dietéticos Anamnese Identificação Nome: __________________________________________________________ Sexo: F ( ) M ( ) Data de nascimento: ____/____/____ Idade: _________ Estado Civil: __________________ Filhos: Sim ( ) Não ( ) Quantos: _________ Endereço: __________________________________ Bairro: _______________ Complemento: ______ Cidade: ___________________ Fone: ______________ Dados socioeconômicos Escolaridade: ___________________________________________________ Profissão: ______________________________________________________Rotina de trabalho: _______________________________________________ Mora com: ( ) pai, mãe e irmãos ( ) amigos ( ) avós ( ) tios ( ) sozinho Total de moradores na residência: ___________________________________ Residência: ( ) própria ( ) alugada ( ) cedida Renda familiar ( ) 1 a 3 salários mínimos ( ) 4 a 7 salários mínimos ( ) 8 a 10 salários mínimos ( ) mais que 10 salários mínimos Dados de saúde Funcionamento do intestino: ____________________________________ Diurese: ____________________________________________________ Sono (por dia): _______________________________________________ Pratica atividade física: _________________________________________ Periodicidade: ________________________________________________ Você fuma? ( ) Sim ( ) Não Você consome bebida alcoólica? ( ) Sim ( ) Não Tipo: ________________ Frequência/ Quantidade: ________________________________________ Uso de medicamentos: __________________________________________ _____________________________________________________________ Histórico familiar: ______________________________________________ História Alimentar Refeições: ( ) desjejum ( ) lanche ( ) almoço ( ) jantar ( ) ceia Local:________________________________________________________ Aversões: ___________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________________ Evita algum alimento: ___________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________________ Motivo: ____________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________ Alimentos sintomáticos: _________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________________ Hábito de beliscar: ( ) Sim ( ) Não Quais alimentos? __________________ __________________________________________________________________________________________________________________________ Quantidade de água que toma por dia:______________________________ Tipo de óleo ou gordura utilizado no preparo das refeições: ______________ _______________________________________________________________ Exame físico Boca (gengiva, dentição):___________________________________________ Face: __________________________________________________________ Olhos:__________________________________________________________ Nariz:___________________________________________________________ Pele:___________________________________________________________ Unhas:__________________________________________________________ Cabelos:________________________________________________________ Musculatura:_____________________________________________________ Presença de edema: ______________________________________________ Observações: ____________________________________________________ Dados antropométricos Peso habitual (kg) Período de mudança de peso Peso atual (kg) Altura (cm) Peso ideal (desejado) (kg) IMC(kg/m²) C cintura(cm) C quadril (cm) C abdomem (cm) RCQ C braço (cm) CMB (cm) AMB (cm²) Dobra C triciptal (mm) Dobra C biciptal (mm) Dobra C subescapular (mm) Dobra C suprailiaca (mm) Dobra C abdominal (mm) Dobra C panturrilha (mm) % gordura Classificação: ____________________________________________________ IMC: ______________________________ AMB: _______________________ RCQ: ____________________________% GORDURA: __________________ CC: ____________________________________________________________ Diagnóstico nutricional:_____________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Prescrição dietoterápica __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ DATA: ____/____/____ NOME: _______________________ ASSINATURA: _____________________ Recordatório 24h Nome: __________________________________________________________ Sexo: F ( ) M ( ) Data de nascimento: ____/____/____ Idade: _____ Data da entrevista: ____/____/____ Entrevistador: _______________________ Local/Horário Alimentos e/ou preparações Quantidade Registro Alimentar Nome: __________________________________________________________ Sexo: F ( ) M ( ) Data de nascimento: ____/____/____ Idade: _____ Data: ____/____/____ Dia da Semana: __________________________ Local/Horário Alimento Quantidade Quantidade de frequência do consumo alimentar ALIMENTO FREQUÊNCIA SEMANAL RARO NUNCA OBSERVAÇÕES Dia Semana Mês Leite Derivado do leite Carne vermelha Carne de porco Frango Ovos Peixe Embutidos Frutas Verduras Legumes Feijão Biscoito/bolacha Bolo/pão de queijo Salgados/pizza Frituras Azeite Chocolate Doces Refrigerante Suco artificial Café Antropometria · Peso 1. Número de vezes a realizar a medida: duas (02); 2. Equipamento: balança eletrônica; 3. Técnica: Instalar a balança em superfície plana, firme e lisa e afastada da parede. Ligar a balança antes de o avaliado ser colocado sobre ela; 4. Colocar o avaliado no centro do equipamento, com o mínimo de roupa possível, descalço, ereto, pés juntos e braços estendidos ao longo do corpo. Mantê-lo parado nesta posição; 5. Realizar a leitura após o valor do peso estar fixado no visor. 5. Registre o valor mostrado no visor, imediatamente, sem arredondamentos (ex:75,2 kg) Crianças menores de 2 anos · Balança Eletrônica 1. Ligar a balança. 2. Despir a criança com a ajuda da mãe ou responsável. 3. Colocar a criança despida no centro da balança, sentada ou deitada, conforme a idade da criança e de modo que o peso fique distribuído. 4. Aguardar que o valor apareça no visor, anotar o peso e retirar a criança. · Balança Mecânica Balança apoiada sobre uma superfície plana, lisa e firme. O prato da balança deve ser forrado com uma proteção antes da calibragem. 1. Destravar a balança. 2. Verificar se a balança está calibrada (agulha do braço e do fiel devem estar na mesma linha). Caso contrário gire lentamente o calibrador para calibrá-la. 3. Esperar até que a agulha do braço e do fiel estejam nivelados. 4. Após constatar que a balança está calibrada, ela deve ser travada. 5. Despir a criança com auxílio da mãe. 6. Colocar a criança sentada ou deitada, de acordo com a idade e de forma que o peso fique distribuído igualmente. Destravar a balança mantendo a criança parada o máximo possível nessa posição. 7. Mover o cursor maior sobre a escala numérica para marcar os quilos. 8. Mover o cursor menor para marcar os gramas. 9. Esperar até que a agulha e o fiel estejam nivelados. 10. Travar a balança, evitando que sua mola desgaste. 11. Realizar a leitura de frente para o equipamento com os olhos no mesmo nível da escala a fim de visualizar melhor os valores apontados pelo cursor. 12. Anotar o peso na ficha de avaliação nutricional.13. Retirar a criança e retornar os cursores ao zero. 14. Marcar o peso no gráfico de avaliação. Outra forma de pesagem é a criança no colo de um adulto. Peso da criança = peso do adulto com a criança - peso do adulto sozinho Crianças maiores de 2 anos, adolescentes e adultos A balança deve estar apoiada sobre uma superfície plana, lisa e firme, afastada da parede e travada. · Balança Eletrônica 1. Ligar a balança. 2. Colocar a pessoa na balança com o mínimo possível de roupa, descalça, ereta, com os pés juntos e os braços estendidos ao longo do corpo e mantê-lo parado nessa posição. 3. Verificar o peso no visor e anotar. · Balança Mecânica 1. Destravar a balança. 2. Verificar se a balança está calibrada e caso não esteja, calibrar girando levemente o calibrador. 3. Esperar até que a agulha e o fiel estejam nivelados. 4. Após calibrar, a balança deve ser travada e só então o adulto ou criança poderá subir na balança com o mínimo possível de roupa, descalça, ereta, com os pés juntos e os braços estendidos ao longo do corpo. Mantê-lo parado nessa posição. 5. Destravar a balança 6. Mover o cursor maior sobre a escala numérica para marcar os quilos, numa escala de 10 em 10kg. 7. Mover o cursor menor para marcar os gramas, numa escala de 1.000 em 1.000g. 8. Espera até que a agulha e o fiel estejam nivelados. 9. Travar a balança, evitando assim que sua mola se desgaste. 10. Realizar a leitura de frente para o equipamento a fim de visualizar melhor os valores apontados pelo cursor. 11. Anotar o peso na ficha de avaliação nutricional. 12. Retirar a criança ou adulto e retornar os cursores ao zero. 13. Marcar o peso no gráfico de avaliação. Considerações sobre o peso corpóreo IMC Homem = 22Kg/m² Mulher = 20,8Kg/m² Peso ideal ou desejável = IMC desejado x estatura² Peso ideal para amputados → Para corrigir o peso de amputados, deve-se subtrair o peso da extremidade amputada do peso ideal calculado Fórmula para corrigir o peso em paciente amputado Peso corrigido = (100% - % do segmento amputado) x peso ideal 100 Contribuição percentual do segmento corporal amputado Membro amputado Proporção de peso (%) Mão 0,8 Antebraço 2,3 Braço até o ombro 6,6 Pé 1,7 Perna abaixo do joelho 7,0 Perna acima do joelho 11,0 Perna inteira 18,6 Adequação do peso em relação ao ideal Adequação do peso = Peso atual x 100 Peso ideal Classificação do estado nutricional de acordo com a adequação do peso Adequação do peso (%) Estado nutricional ≤ 70 Desnutrição grave 70,1 a 80 Desnutrição moderada 80,1 a 90 Desnutrição leve 90,1 a 110 Eutrofia 110,1 a 120 Sobrepeso > 120 Obesidade Peso ajustado Quando a adequação do peso for inferior a 95% ou superior a 115% utiliza-se o peso ajustado para determinar a necessidade energética e de nutrientes. Peso ajustado = (peso atual – peso ideal) x 0,25 + peso ideal Percentual de perda de peso recente % perda de peso = (peso usual-peso atual) x 100 peso usual Classificação do estado nutricional segundo o percentual de perda de peso Tempo Perda de peso significativa (%) Perda de peso grave (%) 1 semana 1-2 >2 1 mês 5 >5 3 meses 7,5 >7,5 6 meses 10 ≥10 Equação para estimativa de peso segundo Chumlea (1987): Homens Peso (kg) = ( 1,73 x CB) + (0,98 x CP) + (0,37 x PCSE) + (1,16 x AJ) - 81,69 Mulheres Peso (kg) = (0,98 x CB) + (1,27 x CP) + (0,4 x PCSE) + (0,87 x AJ) – 62,35 Estimativa de peso em pacientes com edema Peso = peso atual – peso resultante do edema Estimativa de peso de acordo com a intensidade da ascite Grau de ascite Peso ascítico Leve 2,2 Kg Moderada 6,0 Kg Grave 14,0 Kg · Isoladamente o peso tem pouca valia · Valores sequenciais podem detectar alterações da composição corporal Estatura 1. Número de vezes a realizar a medida: duas (02); 2. Equipamento: fita métrica inelástica, esquadro de madeira, fita adesiva e fio de prumo. 3. Técnica: escolher, na casa, uma parede ou portal sem rodapé. Afixar a fita métrica inelástica, a 50 cm do solo. 4. A pessoa deverá ser colocada ereta, e, sempre que possível, calcanhares, panturillha, escápulas e ombros encostados na parede ou portal, joelhos esticados, pés juntos e braços estendidos ao longo do corpo; 5. A cabeça deverá estar erguida (fazendo um ângulo de 90º com o solo), com os olhos mirando um plano horizontal à frente, de acordo com o plano de Frankfurt; 6. Peça à pessoa que inspire profundamente e prenda a respiração por alguns segundos; 7. Neste momento, desça o esquadro até que este encoste a cabeça da pessoa, com pressão suficiente para comprimir o cabelo. Realizar a leitura da estatura sem soltar o esquadro. 8. Registre o valor encontrado, imediatamente, sem arrendondamentos. (ex: 1,734m). Crianças menores de 2 anos 1. Deitar a criança no centro do antropômetro, descalça e com a cabeça livre de adereços. Comment by silvia mauricio: Colocar figuras de cada etapa 2. Manter com a ajuda de outra pessoa: A cabeça apoiada firmemente contra a parte fixa, com o pescoço reto e o queixo afastado do peito; os ombros totalmente em contato com a superfície de apoio; os braços estendidos ao longo do corpo. As nádegas e os calcanhares da criança em pleno contato com a superfície de apoio. 3. Pressionar cuidadosamente os joelhos para baixo, com uma das mãos, de modo que eles fiquem estendidos. Juntar os pés fazendo um ângulo reto com as pernas. Levar a parte móvel do equipamento até as pernas, com cuidado para que não se mexam. 4. Realizar a leitura quando estiver segura de que a criança não se moveu da posição indicada. 5. Anotar o resultado na ficha de avaliação nutricional. Crianças maiores de 2 anos, Adolescentes e Adultos 1. Posicionar a criança/adulto descalça e com a cabeça sem adereços. Mantê-la de pé, ereta, com os braços estendidos ao longo do corpo, com a cabeça erguida, olhando para um ponto fixo na altura dos olhos. Comment by silvia mauricio: Colocar figuras de cada etapa 2. Encostar os calcanhares, ombros e nádegas em contato com a parede. 3. Os ossos internos do calcanhar devem se tocar como a parte interna de ambos os joelhos. Unir os pés fazendo um ângulo reto com as pernas. 4. Cabeça erguida, olhando para um ponto fixo na altura dos olhos. 5. Fixar a régua contra a cabeça, formando um ângulo reto com a parede e retirar a criança/adulto com cuidado para não mover a régua. 6. Realizar a leitura sem soltar a régua da parede. 7. Anotar o resultado na ficha de avaliação nutricional. Estimativa da estatura Aferição da Altura do joelho 1. Indivíduo em posição supina ou sentado o mais próximo possível da extremidade da cadeira, com o joelho flexionado em ângulo de 90°. Comment by silvia mauricio: Colocar figuras de cada etapa 2. Colocar a fita métrica sob o calcanhar do pé alinhado com o osso do tornozelo e na superfície anterior da coxa, cerca de 3 cm acima da patela. 3. Fazer duas medições, uma imediatamente após a outra. Devem concordar em 0,5 cm Chumlea (1985): H = [64,19 – (0,04 X Idade) + (2,02 X AJ (cm)] M = [84,88 – (0,24 X Idade) + (1,83 X AJ (cm)] Extensão/envergadura dos braços Medida da extensão dos braços pela distância entre as pontas dos dedos médios passando pela clavícula Comment by silvia mauricio: Colocar figuras de cada etapa 1. Braços abertos ao nível do ombro 2. Mede-se os braços estendidos formando um ângulo de 90º com o corpo 3. Palma da mão deve estar voltada para a frente 4. Mede-se a distância entre os dedos médios das mãos utilizando-se fita métrica flexível → Margem de erro ± 3 cm Semi- envergadura dos braços 1. Localizar e marcar a ponta da clavícula (na incisura esternal) com a caneta. Comment by silvia mauricio: Colocar figuras de cada etapa 2. Verificar se obraço do paciente está horizontal e alinhado com os ombros. 3. Usando a fita métrica, medir a distância entre a marca da linha mediana na incisura esternal até a ponta do dedo médio. 4. Verificar se o braço está esticado e o pulso está reto. 5. Fazer a medição em centímetros. Mulheres Altura em cm = (1.35 x semi-envergadura em cm) + 60.1 Homens Altura em cm = (1.40 x semi-envergadura em cm) + 57.8 Estatura Recumbente 1. Coloca-se o indivíduo em posição supina e com o leito horizontal completo. Comment by silvia mauricio: Colocar figuras de cada etapa 2. Marca-se no lençol na altura da cabeça e na base dos pés. 3. Mede-se então a distância entre estes pontos. Idosos (dificuldade em se manter na posição ereta.) Índice de massa corporal IMC = Peso atual(Kg) Altura ²(m) Homens: média 22kg/m² Mulheres: 20,8 kg/m² Classificação IMC de Adultos IMC Classificação Abaixo de 18,5 Baixo Peso Entre 18,6 e 24,9 Peso ideal Entre 25,0 e 29,9 Sobrepeso Entre 30,0 e 34,9 Obesidade grau I Entre 35,0 e 39,9 Obesidade grau II Acima de 40 Obesidade grave Classificação IMC Idosos > 60 anos, idosos sadios IMC Classificação do estado nutricional < 22 kg/m² Desnutrição 22 - 27kg/m² Eutrofia > 27 kg/m² Obesidade Circunferências Circunferência do braço (CB) 1. Localizar o ponto médio do braço. Comment by silvia mauricio: Colocar figuras de cada etapa 2. Posicione o braço direito do indivíduo em ângulo de 90°. 3. Localize a extremidade da proeminência óssea do acrômio da escápula e a extremidade da proeminência óssea do olécrano da ulna. 4. Meça a distância e marque com caneta o ponto médio Indivíduo de pé, braço relaxado na lateral do corpo e palma da mão voltada para a coxa. 5. Contornar o braço com fita no ponto marcado de forma ajustada mas evitando a compressão da pele ou folga. Circunferência do braço Distribuição em percentis da circunferência do braço de acordo com Frisancho, 1990 – masculino. Comment by silvia mauricio: Colocar maior Distribuição em percentis da circunferência do braço de acordo com Frisancho, 1990 – feminino. Comment by silvia mauricio: Colocar maior Cálculo de adequação da CB Classificação do estado nutricional segundo a CB Circunferência muscular do braço (CMB) Valores obtidos da CB e da PCT são utilizados para a circunferência muscular do braço (CMB). CMB: Avalia reserva de tecido muscular + área óssea CMB (cm) = CB (cm) – [PCT (mm) x 0,314] Circunferência muscular do braço Classificação do estado nutricional Cálculo de adequação da cmb Classificação do estado nutricional segundo a cmb Percentis da circunferência muscular do braço masculino e feminino Área muscular do braço (AMB) AMB = [CB – π x PCT ÷ 10] ² 4 π · Se homem = subtrair 10 · Se mulher = subtrair 6,5 Percentis de área muscular do braço - masculino Percentis da área muscular do braço – feminino Classificação do estado nutricional segundo a amb Indicadores de distribuição de gordura corporal Tipo Androide Tipo Ginoide Comment by silvia mauricio: não copiar slides Circunferência de cintura Tipos de aferição: CC1 – imediatamente abaixo da última Comment by silvia mauricio: Colocar figuras de cada etapa CC2 – no menor diâmetro da cintura CC3 – no ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca Como deve ser feito: 1. A pessoa deve estar de pé, ereta, abdome relaxado, braços estendidos ao longo do corpo e os pés separados numa distância de 25 a 30cm. 2. A roupa deve ser afastada de forma que a região da cintura fique despida. 3. O profissional deve estar de frente para a pessoa e segurar o ponto zero da fita com sua mão direita e com sua mão direita passa-la ao redor da cintura de acordo com o tipo de aferição. 4. Anotar a medida. Risco de complicações metabólicas associadas à obesidade Circunferência do quadril Como deve ser feita a aferição: 1. O adulto deve estar com o mínimo de roupa possível, de pé, ereto, com os braços afastados do corpo e pés juntos. Comment by silvia mauricio: Colocar figuras de cada etapa 2. O profissional deve se posicionar na lateral do paciente. 3. A fita métrica deve ser colocada ao redor do quadril na área de maior diâmetro, sem que comprima a pele. 4. Verificar se a fita está no mesmo nível de modo que não fique larga e nem apertada. 5. Anotar a medida. Relação cintura-quadril RCQ = Circunferência da Cintura Circunferência do Quadril Risco de desenvolvimento de doenças associadas à obesidade: Homens: relação superior a 0,90 Mulheres: relação superior a 0,85 Relação cintura estatura RCE = _cc (cm)_ altura (cm) Ponto de corte > 0,5 Risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares Adultos e crianças acima de 6 anos Circunferência do pescoço Aumento → risco cardiometabólico e gordura visceral abdominal Homem < 37 cm Mulher < 34 cm Comment by silvia mauricio: Colocar figuras Circunferência abdominal Indicador de gravidade de doenças Como deve ser feita a aferição: 1. Paciente de pé, ereto, abdômen relaxado. 2. Braços estendidos ao longo do corpo. 3. Pés separados 20 a 30 cm. 4. Realizar a medida imediatamente sobre a pele. 5. Contornar a fita na cicatriz umbilical ou no maior diâmetro. Leitura ao final da expiração. Comment by silvia mauricio: Colocar figuras de cada etapa Circunferência da Panturrilha Idosos: ≤ 31 cm – marcador de desnutrição Como deve ser feita a aferição: 1. Indivíduo de pé, braços ao longo do corpo. 2. Palmas das mãos viradas para frente e relaxadas e pernas levemente afastadas. 3. Fita métrica na parte de maior circunferência da panturrilha. 4. Verificar se o posicionamento horizontal da fita está adequado. 5. Repetir a medida caso fique na dúvida da maior circunferência. Comment by silvia mauricio: Colocar figuras de cada etapa Circunferência do punho Utilizada para avaliar a compleição física ou estrutura óssea do paciente. · Não é recomendada para pacientes obesos Compleição física = ____estatura (cm)____ circunferência do punho Classificação da compleição óssea Como deve ser feita a aferição: 1. Paciente de pé e palma da mão virada para fora. 2. Medir acima dos processos estilóides do rádio e da ulna. 3. Anotar a medida. Comment by silvia mauricio: Colocar figuras de cada etapa IMC ideal de acordo com a compleição: Compleição IMC ideal Pequeno 18,5 – 20,5 kg/m² Médio 20,2 – 23,5 kg/m² Grande 23,0 – 24,9 kg/m² Pregas cutâneas Pregas cutâneas tricipital Comment by silvia mauricio: Colocar figura após cada prega citada Classificação do estado nutricional segundo DCT Como deve ser feita a aferição: 1. Localizar o ponto médio do braço, posicionando o braço direito num ângulo de 90º. 2. Indivíduos de pé, braços estendidos e relaxados. 3. Na parte superior do braço desloca-se uma dobra de pele e tecido adiposo sobre o músculo tricipital, suspendendo levemente e com a mão direita ajuste o adipômetro perpendicularmente ao eixo da dobra. Distribuição em percentis da Dobra cutânea tricipital segundo gênero e idade de acordo com Frisancho,1990 – Masculino. Distribuição em percentis da Dobra cutânea tricipital segundo gênero e idade de acordo com Frisancho,1990 – Feminino. Cálculo de adequação da dobra PCT = ___PCT obtida (mm)__ PCT percentil 50 x 100 Estado nutricional segundo a DCT Dobra cutânea bicipital 1. Palma da mão voltada para fora. 2. Deslocar uma dobra de pele e tecido adiposo sobre o músculo bicipital. Segurar a prega verticalmente e aplicar o adipômetro. 3. Solte o polegar da mão direita, permitindo que o adipômetro exerça sua pressão máxima. 4. Conta-se aproximadamente 2 segundos e realiza-se a leitura. Durante a leitura, a mão esquerda mantéma prega pinçada. Dobra cutânea do tórax ou peitoral Utilizadas para estimar gordura corporal total em estudos epidemiológicos e na prática clínica. 1. Medir a distância entre a cicatriz mamilar e a linha axilar média. 2. Marcar o ponto: Na metade da linha axilar (homem) A um terço da linha axilar (mulher). 3. Fazer a leitura. Dobra cutânea abdominal É recomendável a sua utilização para o acompanhamento de perda de peso, já que ocorre redução significativa desta prega. 1. É aferida a 3 cm lateral e 1 cm inferior da cicatriz umbilical (a direita ou a esquerda). 2. A aferição é feita longitudinalmente. 3. Deve-se relaxar ao máximo a musculatura abdominal e distribuir o peso igualmente nas pernas. 4. Fazer a leitura. Prega cutânea subescapular 1. Para facilitar a localização do ângulo, peça ao paciente para dobrar o braço para trás (escápula mais proeminente). 2. Marcar dois centímetros abaixo do ângulo identificado. 3. Retornar o braço do paciente à posição inicial. 4. Realizar a medida (sentido oblíquo). Dobra cutânea suprailíaca 1. Afastar levemente o braço do avaliado para trás. 2. Traçar a linha axilar média que liga a axila à crista ilíaca na parte lateral do tronco. 3. Identificar a crista ilíaca e marcar ponto 2 cm acima desta. 4. Fazer a leitura. Dobra cutânea da coxa 1. Paciente perna em ângulo de 90°. 2. Aferir na posição vertical, na parte anterior da coxa, no ponto médio entre a linha inguinal e a borda proximal da patela. 3. Fazer a leitura. · Para facilitar o pinçamento da dobra, o peso do corpo deve ser transferido para o pé esquerdo e a medida deve ser feita com a perna levemente flexionada. Dobra cutânea axilar média 1. Paciente deve levantar o braço, formando ângulo de 90° com o tronco. 2. Avaliador posicionado ao lado irá identificar 2 linhas referenciais. Linha axilar média (liga a axila até a crista ilíaca na parte lateral do tronco). Linha horizontal, passa pelo apêndice sifoide até a linha axilar média. 3. Fazer a leitura . Dobra cutânea da panturrilha 1. Paciente de pé, braços ao longo do corpo, palmas das mãos voltadas para a frente e pernas levemente afastadas. 2. No maior perímetro da panturrilha colocar a fita métrica colocada no plano horizontal e marcar o ponto na parte interna da perna. Avaliado sentado, joelho flexionado, toma-se a dobra no sentido longitudinal à perna. 3. Fazer a leitura. Equações de predições de gordura corporal Protocolo de Durnin e Womersley · Homens e mulheres sedentários, classe média, brancos. · Melhor para avaliar adultos - 30 anos. · Pregas: bicipital, tricipital, subescapular e supra ilíaca. Equações para estimar a densidade corporal (kg/m²) em adultos do sexo masculino, de acordo com a faixa etária, por meio do somatório das dobras cutâneas tricipital, bicipital, subescapular e supra ilíaca, segundo Durnin e Womersley (1974). Idade (anos) Densidade 17-19 D= 1.1620 – 0,063 x log (x1) 20-29 D= 1.1631 – 0,0632 x log (x1) 30-39 D= 1.1422 – 0,0544 x log (x1) 40-49 D= 1.1620 – 0,0700 x log (x1) Acima de 50 D= 1.1715 – 0,0779 x log (x1) 17-72 D= 1.1765 – 0,0744 x log (x1) X1 – somatório das quatro dobras cutâneas Equações para estimar a densidade corporal (kg/m²) em adultos do sexo feminino, de acordo com a faixa etária, por meio do somatório das dobras cutâneas tricipital, bicipital, subescapular e supra ilíaca, segundo Durnin e Womersley (1974). Idade (anos) Densidade 16-19 D= 1.1549 – 0,0678 x log (x1) 20-29 D= 1.1599 – 0,0717 x log (x1) 30-39 D= 1.1423 – 0,0632 x log (x1) 40-49 D= 1.1333 – 0,0612 x log (x1) Acima de 50 D= 1.1339 – 0,0643 x log (x1) 16-68 D= 1.1567 – 0,0717 x log (x1) X1 – somatório das quatro dobras cutâneas A partir da densidade encontrada na fórmula, o percentual de gordura corporal é, então, estimado utilizando-se a equação de Siri (1956): % gordura corporal = 4,95 - 4,50 x 100 Densidade Pode-se utilizar a equação de Brozek (limitações em pacientes muito magros ou obesos). % gordura corporal = 4,57 - 4,142 x 100 Densidade Tabelas de % de gordura – Durnin e Womersley Valores de referência: · Até 25% para homens · Até 30% para mulheres Equivalente do conteúdo de gordura, em forma de % do peso corporal, para uma margem de valores para a soma de 4 dobras cutâneas (bíceps, tríceps, subescapular e supra ilíaca) de homens e mulheres. Protocolo de Jackson e Pollock · Melhor eficácia em jovens adultos. · Pode-se utilizar 3, 4 ou 7 dobras (Tórax, abdominal, coxa, tricipital, axilar, subescapular, supra ilíaca). Utilizar a fórmula de Siri (1961) para encontrar o % de gordura. Tabela de % de gordura – Jackson e Pollock A classificação do estado nutricional é feita de acordo com a tabela: Padrão Lorah de gordura corporal · Adultos não atletas Classificação Homem Mulher Risco de doenças DEP ≤ 5% ≤ 8% Abaixo da média 6 – 14% 9 – 22% Média 15% 23% Acima da média 16 – 24% 24 – 31% Risco de doenças/ Obesidade ≥ 25 ≥ 32% Porcentagem de gordura corporal estimada, a partir da soma de três dobras cutâneas (tórax, abdominal e coxa), segundo Pollock – sexo masculino. Porcentagem de gordura corporal estimada, a partir da soma de três dobras cutâneas (tricipital, supra ilíaca e coxa), segundo Pollock – sexo feminino. Peso da gordura corporal (kg) de acordo com Gibson, 1990 e Lohman, 1981): Peso da gordura (kg) = peso corporal (kg) x %gordura / 100 Estimativa da massa magra: MM (kg) = peso corporal (kg) -peso de gordura (kg) MM (%) = 100 - % gordura corporal Protocolo de Peterson · Homens e mulheres de 18 – 55 anos, saudáveis e de raça branca. · Classificar Loham Homens ◦ %G = 20,94878 + (Ix0,1166) – (Ax0,11666) + (∑DOC x 0,42696) – (∑DOC² x 0,00159) Mulheres ◦ %G = 22,18945 +(Ix0,06368) – (IMC x 0,60404) – (Ax0,14520) + (∑DOC x 0,30919) – (∑DOC² x 0,00099562) I = idade A= altura ∑DOC = tricipital, subescapular, supra ilíaca e coxa. Protocolo de Slaughter · Negros e brancos de 8 a 17 anos. · Diferentes estágios de maturação sexual. · 2 DOC – PCT e PCSE ou panturrilha e PCT · Erro de predição de 3,6 a 3,9 · Classificar → Loham ∑DOC = tricipital e panturrilha Meninos %G = 0,735 (∑DOC) + 1,0 Meninas %G = 0,610 (∑DOC) + 5,1 I = substituição de constantes baseado na maturação sexual Maturação Negros Brancos Pré-púberes 3,2 1,7 Púberes 5,2 3,4 Pós-púberes 6,8 5,5 ∑DOC = tricipital e subescapular > 35 mm Meninos %G = 0,783 (∑DOC) + 1,6 Meninas %G = 0,546 (∑DOC) + 9,7 Avaliação de % de gordura em crianças e adolescentes de 8 – 17 anos. Meninos Meninas Excessivamente baixo ≤ 6% ≤ 12% Baixo 6,1 – 10% 12,1 – 15% Adequado 10,1 – 20% 15,1 – 25% Moderadamente alto 20,1 – 25% 25,1 – 30% Alto 25,1 – 31% 30,1% – 36% Excessivamente alto ≥ 31% ≥ 36% Avaliação do tecido adiposo Comment by silvia mauricio: Onde estão as tabelas? Padrão NCHS – Frisancho · PCT · PCSE · PCT + PCSE Avaliação percenticular (1 a 74,9 anos) Pontos de corte DOC: < P5 = déficit severo massa adiposa P5 – P15 = déficit leve massa adiposa P15 – P75 = massa adiposa normal P75 – P95 = massa adiposa aumentada > P95 = excesso de massa adiposa Pregas cutâneas em obesos: DOC = IMC <30-35 Comment by silvia mauricio: tirar Avaliação nutricional em crianças Desnutrição clórica proteica grave Marasmo Comment by silvia mauricio: não fazer cópia dos slidescolocar figuras → Deficiência calórica total → Mais comum em criança de um ano de idade → Deficiência em peso e altura → Redução do panículo adiposo e muscular → Cabelos secos e despigmentados → Alterações psicomotoras Kwashiorkor → Desaparecimento da bola gordurosa de bichart → Não há edema ou lesão cutânea → Anemia e diarreia são comuns Kwashiorkor marasmático → Embora a ingestão calórica possa ser adequada, apresenta deficiência de proteína. → Edema. → Deficiência deestatura. → Palidez, criança apática e hipoativa. → Cabelos secos e despigmentados, unhas quebradiças. → Alterações psicomotoras. Características clínicas entre Marasmo e Kwashiorkor Característica Marasmo Kwashiorkor Reserva muscular Reduzida Muito reduzida Tecido adiposo Reduzido Redução menos extrema Edema Ausente Presente Dermatose Raras Presentes Cabelo Ressecados Finos, despigmentados Função hepática Normal Hepatomegalia – esteatose Albumina Sérica Normal Muito reduzida Antropometria · Peso · Comprimento/Estatura · IMC por idade · Circunferência do braço · Circunferência Cefálica (Menores de 2 anos) · Circunferência Torácica (Menores de 2 anos) · PCT Medidas isoladas impossibilitam avaliação precisa, portanto pode-se utilizar: · Peso para idade (P/I) · Estatura para idade (E/I) · Peso para estatura (P/E) · IMC para idade Peso por idade 0 – 5 anos – meninos (percentis) Peso por idade 0 – 5 anos – meninas (percentis) Peso por idade 5 – 10 anos – meninos (percentis) Peso por idade 5 – 10 anos – meninas (percentis) Classificação para crianças de 0 – 5 anos: Valores críticos Diagnóstico nutricional < percentil 0,1 < Escore-z – 3 Peso muito baixo para a idade ≥ percentil 0,1 e < percentil 3 > Escore-z - 3 e < escore-z – 2 Peso baixo para a idade ≥ percentil 3 e < percentil 97 > Escore-z - 2 e < escore-z + 2 Peso adequado para a idade > Percentil 97 > Escore-z + 2 Peso elevado para a idade Classificação para crianças 5 – 10 anos: Valores críticos Diagnóstico nutricional < percentil 0,1 < Escore-z – 3 Peso muito baixo para a idade ≥ percentil 0,1 e < percentil 3 > Escore-z - 3 e < escore-z – 2 Peso baixo para a idade ≥ percentil 3 e < percentil 97 > Escore-z - 2 e < escore-z + 2 Peso adequado para a idade > Percentil 97 > Escore-z + 2 Peso elevado para a idade* → Esse não é o índice antropométrico mais indicado para avaliar o excesso de peso em crianças. Essa situação é melhor avaliada pelo IMC por idade. Estatura por idade (E/I) Estatura por idade 0 – 5 anos – meninos (percentis) Estatura por idade 0 – 5 anos – meninas (percentis) Estatura por idade 5 – 19 anos – meninos (percentis) Estatura por idade 5 – 19 anos – meninas (percentis) Comment by silvia mauricio: colocar todas as curvas em tamanho maior Classificação para crianças de 0 – 5 anos: Valores críticos Diagnóstico nutricional < percentil 0,1 < Escore-z - 3 Estatura muito baixa para a idade ≥ percentil 0,1 e < percentil 3 > Escore-z - 3 e < escore-z - 2 Estatura baixa para a idade ≥ percentil 3 Estatura adequada para a idade Classificação para crianças/ adolescentes de 5 – 19 anos: Valores críticos Diagnóstico nutricional < percentil 0,1 < Escore-z - 3 Peso muito baixo para a idade ≥ percentil 0,1 e < percentil 3 > Escore-z - 3 e < escore-z - 2 Peso baixo para a idade ≥ percentil 3 e < percentil 97 > Escore-z - 2 e < escore-z + 2 Peso adequado para a idade > Percentil 97 > Escore-z + 2 Peso elevado para a idade Peso para estatura (P/E) Um bom indicador para crianças menores de 2 anos, principalmente associado à estatura/idade. Peso para estatura 0 – 2 anos – meninos (percentis) Peso para estatura 0 – 2 anos – meninas (percentis) Peso para estatura 2 – 5 anos – meninos (percentis) Peso para estatura 2 – 5 anos – meninas (percentis) Classificado para crianças de 0 – 5 anos Valores críticos Diagnóstico nutricional < percentil 0,1 < Escore-z - 3 Magreza acentuada > percentil 0,1 e < percentil 3 > Escore-z - 3 e < escore-z - 2 Magreza > percentil 3 e < percentil 85 > Escore-z - 2 e < escore-z + 1 Eutrofia > Percentil 85 e < percentil 97 > Escore-z + 1 e < escore-z + 2 Risco de sobrepeso > Percentil 97 e < percentil 99,9 > Escore-z + 2 e < escore-z + 3 Sobrepeso > Percentil 99,9 > Escore-z + 3 Obesidade IMC por idade · Utilizado principalmente para identificar o excesso de peso entre crianças e adolescentes. IMC por idade 0 – 5 anos – meninos (percentis) IMC por idade 0 – 5 anos – meninas (percentis) IMC por idade 5 – 19 anos – meninos (percentis) IMC por idade 5 – 19 anos – meninas (percentis) Classificação para crianças de 0 – 5 anos: Valores críticos Diagnóstico nutricional < percentil 0,1 < Escore-z – 3 Magreza acentuada > percentil 0,1 e < percentil 3 > Escore-z - 3 e < escore-z – 2 Magreza > percentil 3 e < percentil 85 > Escore-z - 2 e < escore-z + 1 Eutrofia > Percentil 85 e < percentil 97 > Escore-z + 1 e < escore-z + 2 Risco de sobrepeso > Percentil 97 e < percentil 99,9 > Escore-z + 2 e < escore-z + 3 Sobrepeso > Percentil 99,9 > Escore-z + 3 Obesidade Indicadores de acordo com a faixa etária Circunferência cefálica para a idade · Maior importância nos primeiros 2 anos de vida. · Faixa de normalidade: entre o percentil 10 e o percentil 90. Perímetro cefálico Técnica utilizada: Meninas – 0 a 5 anos Meninos – 0 a 5 anos Circunferência torácica · Até 2 anos → índice de estado nutritivo e > 2 anos → influência do exercício. Relação circunferência cefálica/ circunferência torácica: Valor CC/CT Classificação 1 Eutrófico < 1 Desnutrição energético-proteica Medidas da composição corporal de crianças · Medida adicional ou caso não se obtenha peso ou estatura · Circunferência do braço · Circunferência muscular do braço · Prega cutânea tricipital Circunferência do braço Classificações de CB, CMB e PCT de acordo Jelliffe: Valores Classificação > 90% de adequação Eutrófico 80 a 90% de adequação Desnutrição leve 60 a 80% de adequação Desnutrição moderada ≤ 60% de adequação Desnutrição grave Indicadores Bioquímicos Parâmetros Recém-nascidos Lactantes Crianças/Lactantes Albumina 3,6 – 5,4 4,0 – 5,0 3,9 – 5,0 Pré-Albumina 13 10 10 – 40 Transferrina 130 – 275 130 – 275 220 – 240 Proteína carreadora de retinol 0 – 60 0 – 60 0 – 60 Indicadores dietéticos · Recordatório 24 horas · Registro Alimentar · Frequência Alimentar Avaliação nutricional na adolescência Comment by silvia mauricio: acrescentar curvas Comment by silvia mauricio: não fazer cópia dos slides Critérios de maturação sexual Distribuição em percentis da circunferência abdominal segundo sexo e idade Idade (anos) BRANCOS NEGROS Meninos Meninas Meninos Meninas Percentil Percentil Percentil Percentil n 50 90 n 50 90 n 50 90 n 50 90 5 28 52 59 34 51 57 36 52 56 34 52 56 6 44 54 61 60 53 60 42 54 60 52 53 59 7 54 55 61 55 54 64 53 56 61 52 56 67 8 95 59 75 75 58 73 54 58 67 54 58 65 9 53 62 77 84 60 73 53 60 74 56 61 78 10 72 64 88 67 63 75 53 64 79 49 62 79 11 97 68 90 95 66 83 58 64 79 67 67 87 12 102 70 89 89 67 83 60 68 87 73 67 84 13 82 77 95 78 69 94 49 68 87 64 67 81 14 88 73 99 54 69 96 62 72 85 51 68 92 15 58 73 99 58 69 88 44 72 81 54 72 85 16 41 77 97 58 68 93 41 75 91 34 75 90 17 22 79 90 42 66 86 31 78 101 35 71 105 Fonte: Freedman et al (1999) Estadiamento puberal (sexo masculino) volume testicular (G) e pelos pubianos (P) Fonte: Marshall & Tanner, 1969. Estadiamento puberal (sexo feminino) mamas (M) e pelos pubianos (P) Fonte: Marshall & Tanner, 1969. Valores médios de ganho de peso por dia, por trimestre, referencial NCHS 77/78. 1° trimestre: 700 g/mês - 25 a 30 g/dia; 2° trimestre: 600 g/mês - 20 g/dia; 3° trimestre: 500 g/mês - 15 g/dia; 4° trimestre: 300 g/mês - 10 g/dia. Fonte: SBP. Tratado de Pediatria, 2007. Classificação % de gordura Lohman Meninos Meninas Excessivamente baixo ≤ 6% ≤ 12% Baixo 6,1 – 10% 12,1 – 15% Adequado 10,1 – 20% 15,1 – 25% Moderadamente alto 20,1 – 25% 25,1 – 30% Alto 25,1 – 31% 30,1 – 36% Excessivamente Alto ≥ 31% ≥ 36%Avaliação Bioquímica e interpretação de exames laboratoriais Avaliação da massa proteica somática · Creatina · Índice creatinina altura (ICA) · Dosagem urinária da 3-metil-histidina · Ureia sérica · Balanço nitrogenado Creatinina Taxa excreção: reflete sua taxa de produção → quantidade de músculo esquelético corpóreo. Índice creatinina altura (ICA) ICA = Creatinina urinária de 24 horas x 100 Creatinina urinária ideal Interpretação: · 80 a 90% = depleção leve · 60 a 80% = depleção moderada · < 60% = depleção grave Restrições do ICA: Nefropatas, idosos, alta ingestão de carne, atividade física intensa. Mulheres Homens Balanço nitrogenado BN = nitrogênio ingerido – nitrogênio excretado Nitrogênio ingerido = PTN dieta(g) / 6,25 Nitrogênio excretado = NUU de 24 horas + 4g (fecal + suor + N2 não proteico) Sendo NUU = ureia urinária x 0,4665 BN = (NI/ 6,25) – (NUU + 4g) em gramas Interpretação: Balanço zero: Indivíduo adulto, saudável, dieta adequada Quantidade de nitrogênio ingerido = nitrogênio excretado Balanço positivo: Aumento na retenção do nitrogênio Ex: crianças em fase de crescimento, gravidez, realimentação após jejum, atletas Balanço negativo: Mais nitrogênio é excretado que ingerido Ex: jejum, sepse, trauma, infecção, queimaduras Avaliação de proteína de massa visceral Albumina Valor (g/dl) Interpretação > 3,5 Normal 3 a 3,5 Depleção leve 2,4 a 2,9 Depleção moderada < 2,4 Depleção grave Transferrina Valor (mg/dl) Interpretação 150 a 200 Depleção leve 100 a 150 Depleção moderada < 100 Depleção grave Pré-albumina Valor (mg/dl) Interpretação 20 Normal 10 a 15 Depleção leve 5 a 10 Depleção moderada < 5 Depleção grave Proteína transportadora de retinol: Valor de referência: Normal → 3 a 5 mg/dl Avaliação nutricional em gestantes Objetivos da avaliação nutricional na gestação · Identificar gestantes com desvio ponderal no início da gestação · Detectar gestantes com ganho menor ou excessivo para idade gestacional Peso pré e/ou ganho de peso insuficiente: aumento do risco de BPN, mortalidade perinatal, neonatal e infantil, retardo no crescimento intrauterino Peso pré e/ou ganho de peso excessivo: aumento do risco para diabetes gestacional, dificuldades no parto, risco ao feto no período perinatal, obesidade infantil, defeito no tubo neural (independente do ácido fólico) · Subsidiar intervenções adequadas: Melhorar o estado nutricional materno e do recém nascido e as condições do parto 1° Calcular a semana gestacional 2º Pesar a cada consulta e medir a altura na primeira consulta 3° Calcular IMC pré-gestacional (ou até 13° semana) 4°Classificar o estado nutricional da gestante segundo IMC por semana gestacional 5° Estimar o ganho de peso semanal e total 6° Localizar, no eixo horizontal, a semana gestacional calculada e identificar, no eixo vertical, o IMC da gestante 7° Marcar um ponto na interseção dos valores de IMC e da semana gestacional 8° Ligar os pontos obtidos e observar o traçado resultante 9° A marcação de dois ou mais pontos no gráfico (primeira consulta e subsequentes) possibilita construir o traçado da curva por semana gestacional Métodos utilizados · Antropométricos · Bioquímicos · Clínicos · Dietéticos · Aferição do peso · Altura e IMC · Estatura Curva de Atalah Mesmo que mulheres obesas possam ser hesitantes em ganhar peso durante a gravidez deve-se orientá-las de que este não é momento adequado para perda de peso, mas sempre é momento de reeducação alimentar. 1 Manual de Orientação – Departamento de Nutrologia 86 Manual de Orientação – Departamento de Nutrologia
Compartilhar