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A AMÉRICA HISPÂNICA

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O ESTADO E SUAS ORIGENS 
Falando de História 
A América Hispânica - (Processos de Independência) 
Pesquisa e Compilação 
Prof. Artur Cristiano Arantes 
 
 
A AMÉRICA HISPÂNICA 
(PROCESSOS DE INDEPENDÊNCIA) 
 
“O liberalismo inglês, as idéias francesas, 
a ambição de Napoleão e a estupidez da Espanha, 
influenciaram muito na América.” 
SIMÓN BOLÍVAR 
 
 
 Nesta frase se sintetiza as principais causas da independência da América Hispânica. 
 
 
A Independência dos EUA influenciou no processo de Independência da América 
Hispânica através do IDEAL REPUBLICANO, as ações de Napoleão Bonaparte que Simón Bolívar chamou-as 
de ganância, estão diretamente relacionados com o processo de independência da América Hispânica, como 
veremos. 
 
 
 
Crise do Sistema Colonial 
Iluminismo 
Independência dos EUA 
Revolução Francesa 
Era Napoleônica 
Revolução Industrial 
Conjunto de idéias de 
Igualdade, Liberdade e 
Fraternidade 
(as chamadas I éias 
francesas 
Início da pregação do Liberalismo Econômico. Fim do 
Pacto Colonial e para a Inglaterra aumento de seu 
mercado consumidor e fornecedor 
O ESTADO E SUAS ORIGENS 
Falando de História 
A América Hispânica - (Processos de Independência) 
Pesquisa e Compilação 
Prof. Artur Cristiano Arantes 
 
 
 Para que possamos entender o que desencadeou esse processo de Independência da América 
Hispânica, necessário se faz, num primeiro momento, observar o chamado Período Napoleônico na França. 
 
 
 O Bloqueio Continental foi uma medida tomada por Napoleão Bonaparte com o claro intuito de 
prejudicar a economia inglesa, e, por óbvio, fortalecer a economia francesa. Por esse bloqueio a Europa 
Continental ficava proibida de qualquer contato econômico com a Europa Insular, ou seja, com a Grã-
Bretanha. Assim através dessa medida, Napoleão esperava atrofiar a economia inglesa em benefício da 
economia francesa. 
 
 Ocorre, entretanto, que duas Nações Européias não puderam cumprir o Bloqueio Continental 
imposto por Napoleão: a Rússia e Portugal. Interessa-nos mais particularmente, no momento, o não 
cumprimento desta imposição de Napoleão por Portugal. 
 
 Assim é que Napoleão em face disso acaba por invadir a Península Ibérica, conquistando não só 
Portugal, mas também a Espanha. 
 
Lembramos que a Família Real Portuguesa, capitaneada por D. João VI fogem de 
Portugal (1808) em virtude da iminente invasão francesa instala-se no Brasil. É a 
famosa transferência da Família Real, e não somente ela, mas também o Estado 
Português foi transferido para o Brasil. A permanência da Família Real no Brasil dura 
até 1820. 
 
 Ao conquistar a Espanha, Napoleão depõe o Rei Fernando VII e no seu lugar nomeia seu irmão JOSÉ 
BONAPARTE. 
 
 
ERA 
NAPOLEÔNICA 
(1799 – 1815) 
Consolidação 
dos ideais 
burgueses 
Supremacia 
econômica e 
financeira da 
França no 
Continente 
Europeu 
 
Bloqueio 
Continental 
O ESTADO E SUAS ORIGENS 
Falando de História 
A América Hispânica - (Processos de Independência) 
Pesquisa e Compilação 
Prof. Artur Cristiano Arantes 
 
 
 A nomeação de um francês como Rei da Espanha é o gatilho que vem a desencadear, na América 
Hispânica, o processo de independência. 
 
 
 
 As vésperas da independência, a América Hispânica possuía três grupos sociais bem nítidos: 
 
1 – Os CHAPETONES: espanhóis peninsulares que detinham o Poder Político, Civil, 
Religioso e Militar. 
 
2 – OS CRIOLLOS (lê-se “criodjos”): era a aristocracia colonial formada por descendentes 
de espanhóis que se fixaram na América. Eram os 
grandes proprietários de terras, minas e 
escravocratas. Detinham o Poder Econômico 
 
3 – OS MESTIÇOS: a classe trabalhadora 
 
 No processo de independência os CHAPETONES vão se colocar CONTRA, porque queriam, por 
óbvio, garantir seus privilégios advindos do monopólio colonial. 
 
 Já os CRIOLLOS vão ficar À FAVOR. É a Aristocracia Criolla que comanda o processo de 
independência por ter o poderio econômico e almejava também o Poder Político. Assim, os chamados 
“Libertadores da América” pertenciam a Aristocracia Criolla. 
 
 
 
CONJUNTURA NA 
AMÉRIA HISPÂNICA 
(Séc. XIX) 
Economia Prevalecia a 
prática dos 
MONOPÓLIOS 
Conflitos Sociais 
Dependente do capital 
estrangeiro, dependente da 
Metrópole 
 (Pacto Colonial) 
 
São os 
CONFLITOS SOCIAIS 
que vão determinar a 
tônica desse 
processo de 
independência. 
O ESTADO E SUAS ORIGENS 
Falando de História 
A América Hispânica - (Processos de Independência) 
Pesquisa e Compilação 
Prof. Artur Cristiano Arantes 
 
 
 Esse movimento emancipacionista da América Hispânica pode ser dividido em dois momentos; 
 
(1) os Precursores, onde a ação metropolitana será enérgica e violenta; 
(2) os Libertadores da América, que vão fazer surgir as novas Nações. 
 
 
OS PRECURSORES: 
 
1 – (1780 - Peru) – TUPAC AMARU: líder de uma revolta de índios no Peru com ideal de 
renascimento do antigo Império Inca. 
Movimento este duramente reprimido pelas 
forças espanholas. 
 
2 – (1806 – Venezuela) FRANCISCO MIRANDA: aristocrata criollo com ideais liberais e 
democratas procura libertar a Venezuela do 
julgo espanhol. Movimento também duramente 
reprimido. 
 
 Após essa fase, em um segundo momento o processo se inicia com guerras. A montagem de um 
exército popular conduzido pela aristocracia criolla, daí a emancipação da América Hispânica apresentarem 
um componente violento. 
 
 
OS PRINCIPAIS LIBERTADORES DA AMÉRICA FORAM 
 
 1 – SIMÓN BOLÍVAR1: libertador da Venezuela e Colômbia 
 
1 1 Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar Palacios y Blanco (Caracas, 24 de Julho de 1783 - Santa 
Marta, 17 de Dezembro de 1830) foi um militar venezuelano e líder revolucionário responsável pela independência de 
vários territórios da América Espanhola. Foi importantíssimo personagem na história da América Latina. 
Infância e juventude 
Aristocrata de origem basca. Era filho de Juan Vicente Bolívar y Ponte e de María de la Concepción Palacios y Blanco. 
Teve quatro irmãos: María Antonia, Juana, Juan Vicente e María del Carmen, esta última falecida poucas horas após 
nascida. 
O pai de Simón faleceu quando este tinha apenas três anos, em 1786; Sua mãe morre em 6 de julho de 1792. O menino foi 
então levado para a casa do avô materno, e, depois da morte deste, para a casa do tio, Carlos Palacios. 
Aos doze anos Simón fugiu da casa do tio para a casa de sua irmã María Antonia, por quem sentia uma maior ligação 
afectiva. Em consequência do seu ato passou alguns meses na casa do pedagogo Simón Rodríguez, por quem foi muito 
influenciado e com quem manteve uma relação de amizade até o fim dos seus dias. Teve ainda outros tutores, entre os 
quais o humanista Andrés Bello. 
Em Janeiro de 1797 ingressou como cadete no Batalhão de Milícias de Blancos de los Valles de Aragua (do qual o seu pai 
tinha sido Coronel), onde se destacou pelo seu desempenho. 
Em 1799 viajou para a Espanha com o propósito de aprofundar os seus estudos. Em Madrid ampliou os seus 
conhecimentos de História, Literatura, Matemática e aprendeu a Língua francesa. Na capital espanhola casou-se com 
María Teresa Rodríguez del Toro y Alaysa (26 de Maio de 1802) mas, de regresso à Venezuela, María veio a falecer de 
febre amarela (1803). Bolívar voltou à Europa em 1804, passando de novo pela Espanha antes de fixar residência em 
Paris. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Caracas
http://pt.wikipedia.org/wiki/24_de_Julho
http://pt.wikipedia.org/wiki/1783
http://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Marta_%28Col%C3%B4mbia%29
http://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Marta_%28Col%C3%B4mbia%29
http://pt.wikipedia.org/wiki/17_de_Dezembro
http://pt.wikipedia.org/wiki/1830
http://pt.wikipedia.org/wiki/Venezuela
http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_Espanhola
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aristocracia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%ADs_Basco
http://pt.wikipedia.org/wiki/1786
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sim%C3%B3n_Rodr%C3%ADguezhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Humanismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Andr%C3%A9s_Bello
http://pt.wikipedia.org/wiki/1797
http://pt.wikipedia.org/wiki/Madrid
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria
http://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura
http://pt.wikipedia.org/wiki/Matem%C3%A1tica
http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_francesa
http://pt.wikipedia.org/wiki/26_de_Maio
http://pt.wikipedia.org/wiki/1802
http://pt.wikipedia.org/wiki/Venezuela
http://pt.wikipedia.org/wiki/Febre_amarela
http://pt.wikipedia.org/wiki/1803
http://pt.wikipedia.org/wiki/Europa
http://pt.wikipedia.org/wiki/1804
O ESTADO E SUAS ORIGENS 
Falando de História 
A América Hispânica - (Processos de Independência) 
Pesquisa e Compilação 
Prof. Artur Cristiano Arantes 
 
 
Início dos ideais 
Na França participou da vida cultural e científica, travando amizade com os naturalistas e exploradores Alexander von 
Humboldt e Aimé Bonpland. Reencontrou o seu tutor Símon Rodríguez, com quem viajou até a Itália em Abril de 1805. 
No dia 14 de Agosto de 1805, no Monte Sacro, em Roma, Simón Bolívar proclamou diante de Simón Rodríguez e do seu 
amigo Francisco Rodríguez del Toro que não descansaria enquanto não libertasse toda a América do domínio espanhol 
(Juramento do Monte Sacro). O local tinha grande valor simbólico uma vez que havia sido palco do protesto dos plebeus 
contra os aristocratas na Roma Antiga. Ainda na Itália escalou o Vesúvio na companhia de Humboldt e do físico Louis 
Joseph Gay-Lussac. De regresso a Paris ingressou na Maçonaria. 
Em meados de 1806, Bolívar tomou conhecimento dos primeiros movimentos em favor da independência da Venezuela, 
protagonizados pelo general Francisco Miranda, decidindo que chegara a ocasião de retornar ao seu país natal. 
Em Janeiro de 1807 foi para Charleston nos Estados Unidos da América, vindo a visitar diversas cidades naquele país, 
como Washington, DC, Filadélfia, Boston e Nova Iorque. 
O Libertador 
Bolívar retornou para a Venezuela ainda em 1807 e, quando Napoleão Bonaparte tornou seu irmão José Bonaparte, rei de 
Espanha e das suas colónias em 1808, passou a participar nas Juntas de resistência na América Espanhola. 
A Junta de Caracas declarou a independência em 1810, e Bolívar foi enviado para a Inglaterra numa missão diplomática. 
De volta à Venezuela em 1811, em Julho de 1812, o líder da Junta, Francisco de Miranda, rendeu-se às forças espanholas 
e Bolívar foi obrigado a fugir para Cartagena das Índias, onde redigiu o Manifesto de Cartagena. 
Em 1813 liderou a invasão da Venezuela, entrando em Mérida em 23 de Maio, sendo proclamado El Libertador 
("libertador"). Caracas foi reconquistada a 6 de Agosto, sendo proclamada a Segunda República Venezuelana. Bolívar 
passou então a comandar as forças nacionalistas da Colômbia, capturando Bogotá em 1814. Entretanto, após alguns 
revezes militares, Bolívar foi obrigado a fugir, em 1815, para a Jamaica onde pediu ajuda ao líder Haitiano Alexander 
Sabes Petión. Aqui redigiu a Carta da Jamaica. 
Em 1816, concedida essa ajuda, Bolívar regressou ao combate, desembarcando na Venezuela e capturando Angostura 
(atual Ciudad Bolívar). 
Durante a libertação de Quito apaixonou-se pela revolucionária Manuela Sáenz, de quem tornou-se amante, valendo a ela 
o epíteto de Libertadora do Libertador. Em 1828 ela o salvou de ser assassinado. 
O Integrador 
Em 1826, Bolívar tentou promover uma integração continental ao convocar o Congresso do Panamá. Compareceram 
apenas os representantes dos governos do México, da Federação Centro-Americana, da Grã-Colômbia (Colômbia, 
Equador e Venezuela) e do Peru. Era o princípio das Conferências Pan-americanas. 
Seus ideais 
"O novo mundo deve estar constituído por nações livres e independentes, unidas entre si por um corpo de leis em comum 
que regulem seus relacionamentos externos" . Nessa frase dita por Simón Bolívar pode-se ter uma idéia de que ele era um 
homem à frente de seu tempo, de idéias revolucionárias. Em poucas palavras ele exterioriza diversas intenções e objetivos. 
Analisando-se a frase por partes, observa-se a intenção de: 
Nações livres, sem o comando das metrópoles da época 
Independentes, tanto politicamente como economicamente 
União dos povos, tanto com objetivo de formar blocos, sejam políticos ou econômicos, como para discutir problemas de 
ordem mundial. 
Começando pela idéia de "nações livres". Provavelmente era na época, o objetivo mais importante, pois sem a liberdade, 
não seria possível a conquista dos outros objetivos. E para isso, Bolívar não foi só um idealizador, e sim, um verdadeiro 
guerreiro, enfrentando as mais diversas batalhas. Mas ele não estava sozinho nessa luta, os ideais de liberdade, igualdade e 
fraternidade haviam se enraizado nos povos latino-americanos, pois o que se viu não foi uma luta isolada de Simón e seus 
fiéis seguidores. Foram lutas por toda a América Latina, onde cada região teve o seu "libertador", como era chamado 
Simón. 
Na questão de independência, Bolívar via como necessário não só uma nação independente, mas também democrática: 
"Somente a democracia, no meu conceito, é suscetível de uma liberdade absoluta" vinculando a idéia de um governo 
democrático, além do fato também, de ver a necessidade de que se tenha um projeto econômico. 
Na terceira parte, ele propõe a união dos povos entre si "por um corpo de leis em comum que regulem seus 
relacionamentos externos". É mais nessa terceira parte que se pauta este trabalho, pois tais leis em comum seriam o 
Tratado de União, Liga e Confederação Perpétua, assinado no Congresso do Panamá. 
Simón Bolivar também foi um grande defensor da separação dos poderes temporal e espiritual (Estado e religião), posição 
essa fortemente influenciada pelos princípios maçônicos que professava ao lado de outros libertadores americanos, como 
Miranda, Santa Cruz e San Martín, conforme depreende-se do manifesto que lançou em 1924/1925, perante o Congresso 
Constituinte da Bolívia, onde conclamou: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alexander_von_Humboldt
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alexander_von_Humboldt
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aim%C3%A9_Bonpland
http://pt.wikipedia.org/wiki/It%C3%A1lia
http://pt.wikipedia.org/wiki/1805
http://pt.wikipedia.org/wiki/14_de_Agosto
http://pt.wikipedia.org/wiki/1805
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Monte_Sacro&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Roma
http://pt.wikipedia.org/wiki/Plebe
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aristocracia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Roma_Antiga
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ves%C3%BAvio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Louis_Joseph_Gay-Lussac
http://pt.wikipedia.org/wiki/Louis_Joseph_Gay-Lussac
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ma%C3%A7onaria
http://pt.wikipedia.org/wiki/1806
http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Miranda
http://pt.wikipedia.org/wiki/1807
http://pt.wikipedia.org/wiki/Charleston_%28Carolina_do_Sul%29
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos_da_Am%C3%A9rica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Washington,_DC
http://pt.wikipedia.org/wiki/Filad%C3%A9lfia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Boston
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Iorque
http://pt.wikipedia.org/wiki/1807
http://pt.wikipedia.org/wiki/Napole%C3%A3o_Bonaparte
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Bonaparte
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_dos_reis_de_Espanha
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http://pt.wikipedia.org/wiki/1810
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http://pt.wikipedia.org/wiki/1811
http://pt.wikipedia.org/wiki/Julho
http://pt.wikipedia.org/wiki/1812
http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Miranda
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cartagena_das_%C3%8Dndias
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Manifesto_de_Cartagena&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/1813
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http://pt.wikipedia.org/wiki/23_de_Maiohttp://pt.wikipedia.org/wiki/6_de_Agosto
http://pt.wikipedia.org/wiki/Col%C3%B4mbia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bogot%C3%A1
http://pt.wikipedia.org/wiki/1814
http://pt.wikipedia.org/wiki/1815
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jamaica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Haiti
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Alexander_Sabes_Peti%C3%B3n&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Alexander_Sabes_Peti%C3%B3n&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carta_da_Jamaica
http://pt.wikipedia.org/wiki/1816
http://pt.wikipedia.org/wiki/Angostura
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciudad_Bol%C3%ADvar
http://pt.wikipedia.org/wiki/Quito
http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuela_S%C3%A1enz
http://pt.wikipedia.org/wiki/1828
http://pt.wikipedia.org/wiki/1826
http://pt.wikipedia.org/wiki/Congresso_do_Panam%C3%A1
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9xico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Federa%C3%A7%C3%A3o_Centro-Americana
http://pt.wikipedia.org/wiki/Col%C3%B4mbia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Equador
http://pt.wikipedia.org/wiki/Venezuela
http://pt.wikipedia.org/wiki/Peru
http://pt.wikipedia.org/wiki/Confer%C3%AAncias_Pan-americanas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Miranda
http://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Cruz
http://pt.wikipedia.org/wiki/San_Mart%C3%ADn
O ESTADO E SUAS ORIGENS 
Falando de História 
A América Hispânica - (Processos de Independência) 
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Prof. Artur Cristiano Arantes 
 
 
 
2 – JOSÉ DE SAN MARTIM: responsável pela libertação (independência) dos Países do 
Prata; Argentina e Paraguai 
3 – SUCRE: responsável pela independência do Equador com ajuda de Simón Bolívar. 
4 – ITUBIRE: independência do México. 
 
 
 
 
 
 
Legisladores! Farei agora menção de um artigo que, segundo a minha consciência, devia omitir. Numa Constituição 
política não deverá prescrever-se uma profissão religiosa, porque segundo as melhores doutrinas sobre as leis 
fundamentais estas são as garantias dos direitos políticos e civis, mas a religião não se integra em nenhum destes 
direitos, é de natureza indefinível na ordem social e pertence à moral intelectual. A religião governa o homem em casa, 
no gabinete, dentro de si próprio: ela apenas tem o direito de examinar a sua consciência íntima. As leis, pelo contrário, 
têm em vista a superfície das coisas: governam fora da casa dos cidadãos. Aplicando estas considerações, poderá um 
Estado reger a canso ciência dos seus súbditos, velar pelo cumprimento das leis religiosas e atribuir prêmio ou castigo, 
quando os tribunas estão no céu e quando Deus é o juiz? Só a Inquisição seria capaz de substituí-los neste 
mundo. Voltará ainda 'a -Inquisição com os seus archotes incendiários? 
A religião é a lei da consciência. Toda a lei sobre ela a anula, porque impondo a 
necessidade tira mérito à fé, que é a base da religião. Os preceitos e dogmas 
sagrados são úteis, luminosos e de evidência metafísica; todos devemos professá-
los, mas este dever é moral, não é político. 
 
 
Porém, nem tudo foi como Bolívar gostaria que fosse. Com o decorrer do tempo, a situação não era das melhores, 
começaram a haver divergências nas propostas políticas, muitos criticavam a Simón o seu modo de governar, além de a 
Espanha continuar a mandar tropas para a América. 
Desse modo, os ideais iniciais de Simón começaram a se desvirtuar. O seu modo de governo já se aproximava mais de um 
autoritarismo do que uma democracia. O poder demasiadamente centralizado se fazia necessário, mas descaracterizava a 
federação que tanto desejava. Ele via a América muito fraca ainda, e precisava desse mando único do governo: "...Cada 
dia torna-se pior o sul da América; no dia em que eu deixar o Peru ele volta a se perder: porque não há homens capazes de 
sustentar o Estado...". 
Além do mais, via que não estava sendo possível mais vencer a guerra contra os espanhóis sem uma ajuda externa, 
procurando algum diálogo com a Inglaterra, o que também contrariava suas idéias, pois a Inglaterra também era uma 
metrópole e seu modo de governo era uma Monarquia, o qual Bolívar era contrário. Além do risco de pedir ajuda a um 
país que tinha grande relacionamento com a Espanha. Seus propósitos foram se tornando cada vez mais difíceis de serem 
atingidos. 
Simon Bolivar costumava dizer que fazer revolução na América é como arar o mar. 
Nas regiões onde ocorriam as guerras os lugares ficavam devastados, prejudicados economicamente. Campos de 
agricultura viravam campos de batalhas, que quando terminadas, deixavam o lugar desolado. Havia problemas como a 
mão de obra, pois praticamente todos os homens com mais de 14 anos, que não apresentassem algum problema físico, 
deviam se apresentar no exército. Restavam as crianças e mulheres. Havia ainda problemas na questão de organização dos 
órgãos públicos: uma vez expulsos os espanhóis, era necessária uma substituição e reestruturação do poder público. Soma-
se a isso o fato de não se saber se haveria o retorno de forças armadas Espanholas, o que mantinha o ambiente de 
insegurança. 
A morte 
Simón Bolívar faleceu vítima de tuberculose, solitário, em um casebre em Santa Marta (Colômbia), onde vivia desde que 
havia se demitido de Bogotá. 
(fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sim%C3%B3n_Bol%C3%ADvar) 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tuberculose
http://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Marta_%28Col%C3%B4mbia%29
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bogot%C3%A1
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 Devemos destacar um processo de independência singular na América, que é o caso do HAITI. 
 
 TOUSSAINT LOUVERTURE será o responsável pelo processo de independência do Haiti, que foi um 
processo diferente das demais colônias, isto porque, além da independência foi conquistado também o fim 
da escravidão. Trata-se de uma rebelião de escravos contra a escravidão e simultaneamente proclamou-se a 
independência. É um caso único na América de revolução social e política. 
 
 Após o processo de independência, surge uma tendência de unificação das antigas colônias 
espanholas para a formação de um único país, sonho de Simón Bolívar, o BOLIVARISMO. 
 
 O BOLIVARISMO2 pregava uma unidade política na América Hispânica. Simón Bolívar queria 
formar um único País pela junção das várias ex-colônias espanholas sob um único Poder Político 
Republicano e sob sua presidência. Contra essa idéia se posicionaram os EUA, a Inglaterra e o Brasil. 
 
O BRASIL porque era um regime monárquico e não via com bons olhos regimes 
republicanos na América do Sul 
 
OS EUA, baseados na Doutrina Monroe “A América para os Americanos”, como vimos 
anteriormente entende-se “a América para os Norte-Americanos”. Daí sua reação contrária a idéia de 
unidade política na América do Sul. 
 
A INGLATERRA temendo um fortalecimento econômico desta única Nação e a 
possibilidade de perda de importante mercado consumidor. 
 
Assim, os EUA e a Inglaterra contribuíram, e bastante, para a não consolidação dos 
ideais de Simón Bolívar e a fragmentação política e territorial da América Hispânica. 
 
 
2 O Bolivarianismo é uma ideologia que se baseia nas idéias do libertador Simón Bolívar. Em seu uso contemporâneo, 
geralmente faz referência, entre outros aspectos, a sua concepção de justiça social. Considera-se atualmente que esta 
ideologia esteja bastante difundida por toda a América Latina, principalmente na região andina. 
Aqueles que se fazem chamar bolivarianos dizem seguir a ideologia expressa por Simón Bolívar nos documentos da Carta 
de Jamaica, o Discurso de Angostura e o Manifesto de Cartágena, entre outros documentos. Entre suas idéias estão a 
promoção da educação pública gratuita e obrigatória e o repudio à intromissão estrangeira nas nações americanas e à 
dominação econômica. Propõe, principalmente, a união dos países latino-americanos. 
Atualmente a ideologia bolivariana tem entre seus seguidores o presidenteda Venezuela, Hugo Chávez, que, desde que 
começou na presidência da república, se autodenominou bolivariano e seguidor das idéias de Bolívar. Entre suas ações 
inspiradas na dita ideologia estão a mudança da Constituição da Venezuela de 1961 na chamada Constituição Bolivariana 
de 1999, que mudou o nome do Estado para República Bolivariana da Venezuela, e outros atos como a criação e 
promoção de escolas e universidades com o adjetivo bolivariana, como o são as Escolas Bolivarianas e a Universidade 
Bolivariana da Venezuela. Todas estas políticas que estão sendo levadas a cabo na Venezuela se enquadram no que se 
denominou Revolução Bolivariana. A partir de 2005, começou-se a utilizar, além disso, o conceito de Socialismo do 
Século XXI e a definir o caráter socialista da Revolução Bolivariana na Venezuela. 
O grupo insurgente colombiano Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, nos últimos anos, tem anunciado que se 
consideram inspirados nas idéias de Simón Bolívar, e tem expressado sua simpatia ao presidente venezuelano e à chamada 
Revolução Bolivariana. O presidente Hugo Chávez, em diversas ocasiões, rechaçou as acusações de que apoia os ditos 
grupos armados, e tem apelado para que eles deponham as armas e se alcance a paz na Colômbia (fonte: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bolivarianismo) 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sim%C3%B3n_Bol%C3%ADvar
http://pt.wikipedia.org/wiki/Justi%C3%A7a_social
http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_Latina
http://pt.wikipedia.org/wiki/Andes
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Carta_de_Jamaica&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Carta_de_Jamaica&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Discurso_de_Angostura&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Manifesto_de_Cart%C3%A1gena&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Venezuela
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hugo_Ch%C3%A1vez
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Escolas_Bolivarianas&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Universidade_Bolivariana_da_Venezuela&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Universidade_Bolivariana_da_Venezuela&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Bolivariana
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Socialismo_do_S%C3%A9culo_XXI&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Socialismo_do_S%C3%A9culo_XXI&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Socialismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7as_Armadas_Revolucion%C3%A1rias_da_Col%C3%B4mbia
O ESTADO E SUAS ORIGENS 
Falando de História 
A América Hispânica - (Processos de Independência) 
Pesquisa e Compilação 
Prof. Artur Cristiano Arantes 
 
 
 
COMPARAÇÃO ENTRE 
A INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA HISPÂNICA 
E 
A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL 
 
BRASIL AMÉRICA HISPÂNICA 
Caráter 
PACIFISTA 
Caráter 
VIOLENTO - GUERRAS 
Processo conduzido pela 
ELITE 
Movimentos 
POPULARES 
Garantiu-se, após a independência, a instalação de um 
REGIME MONARQUISTA 
Formação de 
REPÚBLICAS 
E com a Monarquia manteve-se no Brasil a 
UNIDADE TERRITORIAL 
FRAGMENTAÇÃO 
POLÍTICO-TERRITORIAL 
 
 
 Após o processo de independência da América Hispânica e a falência do modelo Bolivariano, um 
outro processo de organização dos Estados Nacionais tem início. Neste processo de formação e 
constituição de novas Nações podemos observar alguns elementos em comum: 
O ESTADO E SUAS ORIGENS 
Falando de História 
A América Hispânica - (Processos de Independência) 
Pesquisa e Compilação 
Prof. Artur Cristiano Arantes 
 
 
 
Fonte – TV Cultura Aulas de História Mundial 
Compilação e Adaptação – Prof. Artur Cristiano Arantes 
ESTADOS NACIONAIS NA 
AMÉRICA HISPÂNICA 
(Características) 
Fragmentação Política 
(Fim do sonho de Simón Bolívar) 
CAUDILISMO 
ECONOMIA DEPENDENTE 
Fenômeno político característico da América Hispânica no 
século XIX. 
Caudílio é um chefe político local, grande proprietário de 
terras e que exerce poder político e econômico em virtude de 
possuir a propriedade da terra e ser o responsável pela 
alimentação da balança comercial favorável. 
Chefe político de origem rural que quando chega ao Poder 
Político vai manter os traços econômicos herdados do 
período colonial. Significa a manutenção do latifúndio de 
monocultura exportadora (principal fenômeno do 
Caudilismo). 
Porém nem todos foram tiranos. Alguns exerceram uma 
administração de caráter liberal. 
 
INDUSTRIALIZAÇÃO TARDIA 
Isto porque os Caudílios vão manter os traços coloniais 
Assim a agricultura de caráter exportador continua sendo a 
principal atividade econômica, o que muito interessava aos 
EUA e a Inglaterra 
 
Em face da economia dependente, a industrialização só 
vai ocorrer à partir da metade do Século XX, após a 
Segunda Grande Guerra Mundial

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