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1.Nome e matrícula: 
 
2.Psicologia Jurídica surge no contexto, em que o psicólogo coloca seus 
conhecimentos à disposição do juiz (que irá exercer a função julgadora), 
assessorando em aspectos relevantes para determinadas ações judiciais, 
trazendo aos autos uma realidade psicológica dos agentes envolvidos que 
ultrapassa a literalidade da lei, e que de outra forma não chegaria ao 
conhecimento do julgador por se tratar de um trabalho que vai além da 
exposição dos fatos; trata-se de uma análise aprofundada do contexto em 
que essas pessoas que acorreram ao Judiciário (agentes) estão inseridas. 
Essa análise inclui aspectos conscientes e inconscientes, verbais e não-
verbais, individualizados e grupais, que mobilizam os indivíduos às 
condutas humanas, e, mais precisamente, condutas que infligem a Justiça. 
SILVA, Denise Maria Perissini da. Psicologia Jurídica, uma ciência em 
expansão. Psique Especial Ciência & Vida, São Paulo, ano I, n. 5, p. 6-7, 2007. 
(Adaptado) Assinale a alternativa correta. 
(1 Ponto) 
O pensamento positivista influenciou a prática inicial da psicologia jurídica no Brasil, 
consolidando atividades de intervenção e de posicionamento crítico frente às desigualdades 
sociais presentes na sociedade Brasileira. 
A Psicologia Jurídica surge para oferecer aos operadores e as operadoras do Direito os 
fundamentos para que possam tomar as decisões da Justiça. 
A violência contra criança foi um dos focos de estudo da Psicologia Jurídica, logo quando 
ela surge na Europa, a qual havia sido apontada pela Organização Mundial de Saúde como 
a maior preocupação do século XIX. 
A Psicologia do Testemunho é a mais recente articulação entre Psicologia e Direito. 
A expansão das atividades do psicólogo jurídico se deu a partir da justiça criminal e 
depois se estendeu para família, infância e adolescência. 
 
 
3.A compreensão das bases históricas das relações entre Direito e as 
ciências PSI, isto é, psiquiatria, psicanalise e psicologia, possibilita pensar 
acerca dos elementos que hoje encontramos na recorrência a especialistas 
para subsidiarem as tomadas de decisão no contexto jurídico. Se a 
formação da Psicologia enquanto ciência apresenta-se vinculada à aferição 
e à medição de elementos do comportamento e a Psiquiatria voltada para 
a caracterização da loucura por meio de exames, ambas estão na origem 
da relação entre Direito e as ciências PSI, pois se encontram em algumas 
práticas judiciarias. Com base nesse contexto, avalie as afirmações a seguir. 
I. O predomínio da Avaliação Psicológica pode ser vinculado aos elementos 
históricos de como a Psicologia Jurídica constitui-se e quais áreas do 
conhecimento influenciam sua formação. II. A elaboração de 
psicodiagnóstico, presente desde o surgimento da Psicologia Jurídica, 
permanece como forte campo do exercício profissional, contudo percebe-
se que outros campos estão em desenvolvimento: a demanda por 
acompanhamentos, orientações familiares, combate à violência, entre 
outros. III. A Psicologia Jurídica, apesar de antiga, é uma área da ciência 
psicológica ainda pouco estudada e pesquisada e é urgente a necessidade 
de incentivos a projetos de pesquisa que envolva essa especialidade, a fim 
de que tal prática não seja tomada em uma perspectiva reducionista, 
negando a complexidade do sujeito e seus comportamentos. É correto 
apenas o que se afirma em: 
(1 Ponto) 
I e III, apenas 
I, apenas. 
II e III, apenas. 
I e II, apenas. 
I, II e III. 
 
 
4.Há 20 dias, o garoto Bernardo, de 11 anos, foi assassinado no Rio Grande 
do Sul, entre os suspeitos estão o pai e a madrasta. Em fevereiro, o menino 
Alex, de oito anos, morreu após ser espancado seguidas vezes pelo pai. Há 
seis anos, a pequena Isabella Nardoni, na época com 5 anos, foi jogada do 
sexto andar de um edifício pelo pai e a madrasta. Esses casos de violência 
contra crianças chocaram a opinião pública. Apesar da notoriedade que 
ganharam, esses são apenas alguns poucos casos de um universo de 
violência contra crianças e adolescentes. No ano passado, o serviço de 
Disque Denúncia da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência 
da República registrou 162 mil relatos de violência física, psicológica e 
sexual contra crianças e adolescentes. Apesar de crescente, o número de 
denúncias ainda é pequeno em comparação com a realidade. Dados da 
Sociedade Internacional de Prevenção ao Abuso e Negligência na Infância 
estimam que a violência doméstica e familiar atinja 18 mil crianças por dia 
no Brasil. No que se refere à relação entre as denúncias e os dados sobre a 
violência contra criança e ao adolescente, é correto afirmar que: 
(1 Ponto) 
Apesar dos dados alarmantes em torno da violência contra criança e adolescentes ou 
mesmo quando se considera a subnotificação, sem dúvidas, esse fenômeno encontra-se 
superado na realidade brasileira. 
Na sociedade brasileira, a vivência da violência contra criança e adolescente é tão usual 
e cotidiana, anunciada e discutida com tanta frequência, que, sem dúvidas, sabemos tudo 
sobre ela. 
Os inúmeros casos de violência contra criança e adolescentes citados na reportagem, 
testemunham que esses estão situados nas classes sociais mais pobres e miseráveis. 
Apesar dos inúmeros casos de violência contra criança e adolescentes citados na 
reportagem, não se pode afirmar que estamos diante de um cenário preocupante para o 
Estado. 
Os dados alarmantes e a certeza da subnotificação frente à realidade da violência contra 
crianças e adolescentes, evidenciam um paradoxo: a violência, ao mesmo tempo, é íntima e 
desconhecida. 
 
 
5.Se não tivesse sido vítima de um assassinato brutal em 2008, Isabella 
Nardoni atingiria a maioridade neste sábado, 18. Sua mãe, Ana Carolina 
Oliveira, prestou homenagem em uma rede social: “Hoje chegariam seus 
tão sonhados 18 anos. A única pergunta que tenho e sempre terei é: como 
seriam? Pergunta que nunca irá calar. Mas, hoje sei que o céu está em festa 
e no plano maior sei e confio que está tudo bem! Sua evolução não parou 
e sinto que seu crescimento é ainda maior. São doze anos separadas aqui 
na Terra, mas dezoito unidas em um só coração. E essa união será para 
todo o hoje e sempre. Que assim seja! Te amo para além do que imagina, 
minha eterna pequena”. Em março de 2008, Isabella, então com 5 anos, foi 
assassinada pelo pai, Alexandre Nardoni, e pela madrasta, Anna Carolina 
Jatobá. No dia da tragédia, antes de ser arremessada pela janela do 6º 
andar do Edifício London, na Vila Guilherme, na Zona Norte de São Paulo, 
a menina sofreu nas mãos dos adultos. Apanhou com uma chave tetra, foi 
asfixiada e, quando estava inconsciente, atirada com vida de uma altura de 
20 metros. Os responsáveis tentaram, depois, simular que havia sido um 
acidente, mas acabaram sendo presos e condenados. Ele a 31 anos de 
prisão e ela a 26. Texto adaptado de https://veja.abril.com.br/blog/veja-
gente/isabella-nardoni-18-anos/?fbclid=IwAR2G-
SEnHYuAaZa7oIwzi4LvRr_zRVd5SteFDgTbWgWnhscPztFdqBrr6u4 Quando 
se trata da violência contra criança nas interações familiares é correto 
afirmar que: I. O assassinato da Isabella Nardoni é um brutal exemplo da 
violência intrafamiliar, a qual o ocorre entre membros da família, nos 
diferentes subsistemas (conjugal, parental, fraternal), principalmente no 
ambiente da casa, embora não exclusivamente nele. II. Podemos perceber 
https://veja.abril.com.br/blog/veja-gente/isabella-nardoni-18-anos/?fbclid=IwAR2G-SEnHYuAaZa7oIwzi4LvRr_zRVd5SteFDgTbWgWnhscPztFdqBrr6u4
https://veja.abril.com.br/blog/veja-gente/isabella-nardoni-18-anos/?fbclid=IwAR2G-SEnHYuAaZa7oIwzi4LvRr_zRVd5SteFDgTbWgWnhscPztFdqBrr6u4
https://veja.abril.com.br/blog/veja-gente/isabella-nardoni-18-anos/?fbclid=IwAR2G-SEnHYuAaZa7oIwzi4LvRr_zRVd5SteFDgTbWgWnhscPztFdqBrr6u4
na matéria veiculada pela Revista Veja que o assassinato da Isabella 
Nardoni foi precedido de inúmeras violências. Por exemplo,quando se 
trata da violência psicológica, está pode ser identificada por meio de atos 
de humilhações e humilhações realizados por aqueles que deveriam cuidar 
e zelar como responsáveis, tanto legalmente quanto culturalmente. III. 
Pesquisas realizadas sobre a violência contra a criança e adolescentes 
apontam que 80% dos casos, registrados no Brasil, anualmente, os pais e 
responsáveis são os agressores. Neste sentido, o caso da Isabella Nardoni 
se mostra apenas mais um entre inúmeros, embora tenha recebido uma 
grande atenção das mídias à época. São verdadeiras as afirmativas: 
(1 Ponto) 
Apenas I e II 
Apenas II e III 
Apenas I. 
I, II e III. 
Apenas I e III 
6.Na atualidade os psicólogos jurídicos veem construindo outras práticas 
no âmbito da Justiça, em especial, porque está mais e mais ocupando com 
efeitos dos mecanismos jurídicos na existência dos cidadãos e cidadãs, 
assim como na sociedade e populações. Estas práticas têm como base: I. 
As intervenções do profissional psicólogo na esfera do Judiciário devem 
estar de acordo com os estudos e as práticas reconhecidas pela Psicologia 
e referendadas pelo Conselho Federal de Psicologia - Código de Ética do 
Profissional; II. Uma intervenção que venha a dar a palavra, dar legitimidade 
a pessoas que habitualmente não têm a possibilidade de dizer o que para 
elas é a realidade, ouvir suas trajetórias, suas ansiedades, suas formas de 
perceber e estar no mundo; III. Uma intervenção que está concentrada na 
solicitação de laudos psicológicos que orientam o juiz em suas decisões 
(situações – problemas) e na promoção e defesa de direitos Constitucionais 
e dos Direitos Humanos. Dadas às assertivas, está correto o que se afirma 
em: 
(1 Ponto) 
I, apenas. 
II, apenas. 
II e III apenas. 
I, II e III. 
I e II, apenas. 
7.Internação da criança em consequência de problemas respiratórios com 
histórico de pais que fumam no mesmo ambiente em que vive a criança. A 
criança não é vacinada. Durante a gravidez, a mãe ingeriu drogas (álcool, 
tabaco e outras). Recusa de pensão alimentícia em casos de pais separados. 
A criança encontra-se afastada da escola ou seu histórico escolar não é 
linear, mas intermitente. No que diz respeito todas essas situações 
descritas, podemos afirmar corretamente que elas são definidas como: 
(1 Ponto) 
Violência Sexual. 
Violência Física. 
Violência Psicológica. 
Violência Patrimonial 
Negligência 
 
 
8.O Direito necessita de elementos de análise e de decisão, que crê que a 
Psicologia tenha. Há que lembrar que o Direito é normativo, procurando, 
do ponto de vista legal, aquilo que lhe corresponde. Isto nos cria um 
problema. O discurso psicológico chega a ser uma anomalia em relação ao 
Direito. Neste sentido: I. A Psicologia ocupa-se apenas do discurso 
subjetivo, o qual pode não ser verbalizado de modo objetivo na palavra; II. 
Direito baseia-se em relatos objetivados de fatos frente às leis; III. Direito e 
Psicologia baseiam-se respectivamente nos discursos objetivo e subjetivo. 
São verdadeiras as afirmativas: 
(1 Ponto) 
Somente a afirmativa II é verdadeira 
I e III 
II e III 
I e II 
Somente a afirmativa I é verdadeira 
 
 
9.Para muitos autores a violência é um fenômeno polissêmico e complexo 
que pode manifestar-se das formas mais variadas. Embora sempre 
relacionadas umas com as outras. Entretanto, quando se trata de violência 
contra criança e adolescente, precisamos considerar que: I. Mesmo 
havendo conexão entre as formas de violência, a violência contra criança e 
adolescente é um tipo específico e singular. II. A violência contra criança é 
distinta das demais, porque ela permeia as classes podres e não as demais. 
III. Ela não se explica apenas por determinantes socioeconômicos e 
culturais, mas exige um entendimento de fatores interpessoais e subjetivos. 
Neste sentido, é correto o que se afirma em: 
(1 Ponto) 
II e III. 
I e III. 
I e II. 
II, apenas 
I, II e III. 
 
10.Com a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em 
1990, a criança e o adolescente passaram a ser considerados sujeitos de 
direitos, em peculiar condição de desenvolvimento. Assim, os direitos das 
crianças e dos adolescentes devem ser prioritariamente garantidos pela 
família, pelo Estado e pela sociedade civil. Em relação aos adolescentes aos 
quais são atribuídos o cometimento de atos infracionais, rompe-se com a 
perspectiva anterior, que se pautava na situação irregular, no 
assistencialismo e no punitivismo. Com base nesse contexto, avalie as 
afirmações a seguir. I. A cisão com o paradigma da pobreza como 
norteadora das políticas sociais destinadas a crianças e adolescentes foi 
uma das mudanças instituídas pelo ECA. II. A universalização dos direitos 
da criança e do adolescente, a partir da promulgação do ECA, está fundada 
no princípio de que toda criança e adolescente está sob a mesma condição 
jurídica. III. De acordo com o disposto no ECA, a aplicação de medidas 
socioeducativas pelo juiz deve levar absolutamente em consideração a 
gravidade do ato, o nível de compreensão do adolescente e a sua condição 
socioeconômica. IV. Uma mudança instituída pelo ECA foi a prevalência da 
medida socioeducativa de internação a adolescentes em situação de 
vulnerabilidade social, como forma de proporcionar-lhes uma nova 
possibilidade de socialização e acesso aos direitos fundamentais. É correto 
apenas o que se afirma em 
(1 Ponto) 
II, III e IV. 
I e II. 
III e IV. 
I e IV. 
I, II e III. 
11.Psicologia Jurídica, Psicologia Forense e Psicologia e lei são 
nomenclaturas possíveis no que tange às vinculações da Psicologia com o 
Direito. A Psicologia Jurídica corresponde a toda aplicação do saber 
psicológico às questões relacionadas ao saber do Direito. A Psicologia 
Criminal, a Psicologia Forense e, por conseguinte, a Psicologia Judiciária, 
estão nela contidas. Toda e qualquer prática da Psicologia relacionada às 
práticas jurídicas pode ser nomeada como Psicologia Jurídica. HOMRICH, 
Marcele Teixeira & LUCAS, Doglas Cesar. Psicologia Jurídica: Considerações 
Introdutórias. Direito em Debate – Revista do Departamento de Ciências 
Jurídicas e Sociais da Unijuí. Ano XX nº 35, jan.-jun. 2011 / nº 36, jul.-dez. 
2011. (Adaptado). Considerando o trecho acima, avalie as afirmações a 
seguir e a relação proposta entre elas. I. A Psicologia Jurídica surge nesse 
contexto, em que o psicólogo coloca seus conhecimentos à disposição do 
juiz (que irá exercer a função julgadora), assessorando em aspectos 
relevantes para determinadas ações judiciais, trazendo aos autos uma 
realidade psicológica dos agentes envolvidos que ultrapassa a literalidade 
da lei. Porque II. De outra forma esta realidade psicológica não chegaria ao 
conhecimento do julgador por se tratar de um trabalho que vai além da 
mera exposição dos fatos. A respeito da relação entre as frases, assinale a 
opção correta: 
(1 Ponto) 
A afirmação I é uma proposição verdadeira. Mas a II é uma proposição falsa. 
As afirmações I e II são proposições falsas. 
A afirmação I é uma proposição falsa. Mas a II é uma proposição verdadeira. 
As afirmações I e II são proposições verdadeiras. A II é uma justificativa correta da I. 
As afirmações I e II são proposições verdadeiras. A II não é uma justificativa correta da I.

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