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3 - Dos prazos

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Direito Processual Civil 
 
Aula: Dos prazos 
 
1. Prazos processuais 
 
1.1. Tipos de prazos 
a) Prazos próprios e impróprios 
 
Prazos próprios – devem ser respeitados, sob pena de preclusão. (partes, MP como 
parte, terceiros intervenientes). 
 
Prazos impróprios – não se sujeitam à preclusão, mas sujeitam os responsáveis a 
sanções administrativas (juiz, auxiliares da justiça, MP como fiscal da ordem jurídica). 
 
Exemplos de prazos impróprios: 
 
Art. 226. O juiz proferirá: 
I - os despachos no prazo de 5 (cinco) dias; 
II - as decisões interlocutórias no prazo de 10 (dez) dias; 
III - as sentenças no prazo de 30 (trinta) dias. 
 
Art. 227. Em qualquer grau de jurisdição, havendo motivo justificado, pode o juiz 
exceder, por igual tempo, os prazos a que está submetido. 
 
 
1.2. Contagem de prazos 
 
Os prazos, em geral, são fixados por lei. Em ausência legal, observar o seguinte: 
 
Art. 218. Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei. 
	
  
	
  
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§ 1o Quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos em consideração à 
complexidade do ato. 
§ 2o Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a 
comparecimento após decorridas 48 (quarenta e oito) horas. (prazo mínimo passou a ser 48h, não 
mais 24h). 
§ 3o Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo 
para a prática de ato processual a cargo da parte. 
§ 4o Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo. 
 
NOVIDADES NCPC: 
Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão 
somente os dias úteis. 
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais. 
OBS: Enunciado n. 268 do FPPC: “A regra de contagem de prazos em dias úteis só se aplica aos 
prazos iniciados após a vigência do Novo Código”. 
 
Art. 220. Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de 
dezembro e 20 de janeiro, inclusive. 
§ 1o Ressalvadas as férias individuais e os feriados instituídos por lei, os juízes, os membros 
do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Advocacia Pública e os auxiliares da Justiça 
exercerão suas atribuições durante o período previsto no caput. 
§ 2o Durante a suspensão do prazo, não se realizarão audiências nem sessões de julgamento. 
 
Regra da contagem: Exclui-se o dia do começo e inclui-se o do vencimento. 
 
 
Art. 224. Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo 
e incluindo o dia do vencimento. 
§ 1o Os dias do começo e do vencimento do prazo serão protraídos para o primeiro dia útil 
seguinte, se coincidirem com dia em que o expediente forense for encerrado antes ou iniciado 
depois da hora normal ou houver indisponibilidade da comunicação eletrônica. 
§ 2o Considera-se como data de publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização 
da informação no Diário da Justiça eletrônico. 
§ 3o A contagem do prazo terá início no primeiro dia útil que seguir ao da publicação. 
 
	
  
	
  
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E se o ato processual for praticado antes do termo inicial do prazo (extemporaneidade)? 
NCPC: 
Art. 224. (...) 
§ 4o Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo. 
 
 
Ex: Contestação – prazo de 15d, contados da juntada aos autos do mandado de citação. 
Se o mandado foi juntado na data 23/01/2017 (segunda-feira – dia útil), o prazo começa no 
dia útil subsequente 24/01/2017 (terça-feira – dia útil) e vencerá em 13/02/2017 (segunda-
feira – dia útil). 
 
Atenção – Se o prazo se encerrar em dia que o expediente forense encerrou antes ou 
depois do horário normal ou houver indisponibilidade de comunicação eletrônica, protrai 
para o dia útil subsequente. 
 
Atenção II: Decorrido o prazo, desnecessário declaração judicial dizendo que o prazo 
venceu. Nesse caso, a parte perde o direito de praticar o ato processual, salvo se provar 
que não o praticou por JUSTA CAUSA: 
 
Art. 223. Decorrido o prazo, extingue-se o direito de praticar ou de emendar o ato 
processual, independentemente de declaração judicial, ficando assegurado, porém, à parte 
provar que não o realizou por justa causa. 
§ 1o Considera-se justa causa o evento alheio à vontade da parte e que a impediu de praticar 
o ato por si ou por mandatário. 
§ 2o Verificada a justa causa, o juiz permitirá à parte a prática do ato no prazo que lhe 
assinar. 
 
Atenção III: 
Art. 225. A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor, desde 
que o faça de maneira expressa. 
 
 
 
	
  
	
  
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Atenção IV – Prática eletrônica de ato processual: 
Art. 213. A prática eletrônica de ato processual pode ocorrer em qualquer horário até as 24 
(vinte e quatro) horas do último dia do prazo. 
Parágrafo único. O horário vigente no juízo perante o qual o ato deve ser praticado será 
considerado para finsde atendimento do prazo. 
 
Atenção V: 
Art. 222. Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o juiz poderá 
prorrogar os prazos por até 2 (dois) meses. 
§ 1o Ao juiz é vedado reduzir prazos peremptórios sem anuência das partes. 
§ 2o Havendo calamidade pública, o limite previsto no caput para prorrogação de prazos 
poderá ser excedido. 
 
1.3. Suspensão e interrupção de prazos 
 
Suspensão de prazo – Paralisa a contagem, e volta a contar a partir do dia em que houve 
a suspensão. 
 
Interrupção de prazo – Paralisa a contagem, e volta a contar do zero o prazo. 
 
Art. 221. Suspende-se o curso do prazo por obstáculo criado em detrimento da parte ou 
ocorrendo qualquer das hipóteses do art. 313, devendo o prazo ser restituído por tempo igual 
ao que faltava para sua complementação. 
Parágrafo único. Suspendem-se os prazos durante a execução de programa instituído pelo 
Poder Judiciário para promover a autocomposição, incumbindo aos tribunais especificar, com 
antecedência, a duração dos trabalhos. 
 
Atenção: Estudar, após a aula, o disposto no art. 313, do NCPC: 
 
Art. 313. Suspende-se o processo: 
I - pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu 
representante legal ou de seu procurador; 
II - pela convenção das partes; 
III - pela arguição de impedimento ou de suspeição; 
	
  
	
  
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IV- pela admissão de incidente de resolução de demandas repetitivas; 
V - quando a sentença de mérito: 
a) depender do julgamento de outra causa ou da declaração de existência ou de inexistência 
de relação jurídica que constitua o objeto principal de outro processo pendente; 
b) tiver de ser proferida somente após a verificação de determinado fato ou a produção de 
certa prova, requisitada a outro juízo; 
VI - por motivo de força maior; 
VII - quando se discutir em juízo questão decorrente de acidentes e fatos da navegação de 
competência do Tribunal Marítimo; 
VIII - nos demais casos que este Código regula. 
§ 1o Na hipótese do inciso I, o juiz suspenderá o processo, nos termos do art. 689. 
§ 2o Não ajuizada ação de habilitação, ao tomar conhecimento da morte, o juiz determinará a 
suspensão do processo e observará o seguinte: 
I - falecido o réu, ordenará a intimação do autor para que promova a citação do respectivo 
espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, no prazo que designar, de no 
mínimo 2 (dois) e no máximo 6 (seis) meses; 
II - falecido o autor e sendo transmissível o direito em litígio, determinará a intimação de seu 
espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, pelos meios de divulgação que 
reputar mais adequados, para que manifestem interesse na sucessão processual e promovam a 
respectiva habilitação no prazo designado, sob pena de extinção do processo sem resolução de 
mérito. 
§ 3o No caso de morte do procurador de qualquer das partes, ainda que iniciada a audiência 
de instrução e julgamento, o juiz determinará que a parte constitua novo mandatário, no prazo de 15 
(quinze) dias, ao final do qual extinguirá o processo sem resolução de mérito, se o autor não 
nomear novo mandatário, ou ordenará o prosseguimento do processo à revelia do réu, se falecido o 
procurador deste. 
§ 4o O prazo de suspensão do processo nunca poderá exceder 1 (um) ano nas hipóteses do 
inciso V e 6 (seis) meses naquela prevista no inciso II. 
§ 5o O juiz determinará o prosseguimento do processo assim que esgotados os prazos 
previstos no § 4o. 
 
1.4. Calendário processual 
 
O novo CPC prevê a possibilidade de as partes e o juiz fixarem um calendário processual, 
ou seja, um agendamento do processo, pré-determinando datas para todos os atos 
processuais. 
 
	
  
	
  
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Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos 
processuais, quando for o caso. 
§ 1o O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão 
modificados em casos excepcionais, devidamente justificados. 
§ 2o Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de 
audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário. 
 
2. Prazos especiais dos entes públicos e do MP 
 
O CPC de 2015 simplificou este regramento: o prazo, agora, é dobrado para qualquer 
manifestação destes entes, salvo se a lei prever um prazo específico para 
determinado ato. 
 
Art. 180. O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, 
que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1o. 
§ 1o Findo o prazo para manifestação do Ministério Público sem o oferecimento de parecer, 
o juiz requisitará os autos e dará andamento ao processo. 
§ 2o Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma 
expressa, prazo próprio para o Ministério Público. 
 
Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas 
autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas 
manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal. 
§ 1o A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico. 
§ 2o Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma 
expressa, prazo próprio para o ente público. 
 
- O CPC estendeu o prazo especial em dobro, concedido à Defensoria Pública, 
aos núcleos de prática jurídica que prestam assistência judiciária, das 
faculdades reconhecidas, e a outras entidades que fazem este trabalho. 
 
 
 
 
 
	
  
	
  
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3. Carga rápida 
 
Art. 107, § 3o Na hipótese do § 2o, é lícito ao procurador retirar os autos para obtenção de cópias, 
pelo prazo de 2 (duas) a 6 (seis) horas, independentemente de ajuste e sem prejuízo da 
continuidade do prazo. 
 
4. Litisconsórcio com diferentes advogados 
Art. 229. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia 
distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer 
juízo ou tribunal, independentemente de requerimento. 
§ 1o Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo apenas 2(dois) réus, é oferecida 
defesa por apenas um deles. 
§ 2o Não se aplica o disposto no caput aos processos em autos eletrônicos. 
 
Entendimento de que tal prazo não se aplica aos Juizados Especiais Cíveis, em 
razão do princípio da celeridade. (v. Enunciado 123 do Fonaje). 
 
OBS: A dobra dos prazos cessa (deixa de existir) se um dos réus for revel. Ex.: em um 
processo com dois réus, contando cada um com advogados diferentes (de escritórios 
distintos), o prazo de defesa será contado em dobro. Entretanto, caso um deles não 
conteste, a partir daí o prazo será contado de maneira simples para o réu que permaneça 
se defendendo. 
 
5. Comprovação de feriado local 
 
Cabe à parte interessada comprovar a existência de um feriado local, a fim de justificar a 
tempestividade de seu ato processual. 
 
Segundo Fredie Didier Jr., esta norma está prevista no título sobre recursos, mas serve de 
regra geral. 
 
 
6. Termo inicial do prazo para prática de ato a ser realizado pela parte 
Art. 231,§ 3o Quando o ato tiver de ser praticado diretamente pela parte ou por quem, de 
qualquer forma, participe do processo, sem a intermediação de representante judicial, o dia 
	
  
	
  
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Prof.	
  Danilo	
  Portero	
  
Direito	
  Processual	
  Civil	
  	
  
	
  
do começo do prazo para cumprimento da determinação judicial corresponderá à data em 
que se der a comunicação. 
 
Se o ato a ser praticado é de responsabilidade da parte, sem participação de advogado, o 
prazo inicial para seu desempenho inicia-se da data da comunicação à parte. Ex.: pagar a 
condenação da sentença é obrigação da parte, não do advogado. 
 
 
7. Dia do começo do prazo 
Art. 231. Salvo disposição em sentido diverso, considera-se dia do começo do prazo: 
I - a data de juntada aos autos do aviso de recebimento, quando a citação ou a intimação 
for pelo correio; 
II - a data de juntada aos autos do mandado cumprido, quando a citação ou a intimação for 
por oficial de justiça; 
III - a data de ocorrência da citação ou da intimação, quando ela se der por ato do escrivão 
ou do chefe de secretaria; 
IV - o dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo juiz, quando a citação ou a intimação 
for por edital; 
V - o dia útil seguinte à consulta ao teor da citação ou da intimação ou ao término do prazo 
para que a consulta se dê, quando a citação ou a intimação for eletrônica; 
VI - a data de juntada do comunicado de que trata o art. 232 ou, não havendo esse, a data 
de juntada da carta aos autos de origem devidamente cumprida, quando a citação ou a 
intimação se realizar em cumprimento de carta; 
VII - a data de publicação, quando a intimação se der pelo Diário da Justiça impresso ou 
eletrônico; 
VIII - o dia da carga, quando a intimação se der por meio da retirada dos autos, em carga, 
do cartório ou da secretaria. 
§ 1o Quando houver mais de um réu, o dia do começo do prazo para contestar 
corresponderá à última das datas a que se referem os incisos I a VI do caput. 
§ 2o Havendo mais de um intimado, o prazo para cada um é contado individualmente. 
§ 3o Quando o ato tiver de ser praticado diretamente pela parte ou por quem, de qualquer 
forma, participe do processo, sem a intermediação de representante judicial, o dia do 
começo do prazo para cumprimento da determinação judicial corresponderá à data em que 
se der a comunicação. 
§ 4o Aplica-se o disposto no inciso II do caput à citação com hora certa.

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