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INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

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ESCOLA TÉCNICA PRESIDENTE VARGAS
CURSO TÉCNICO EM SECRETARIADO
ANA CAROLINA COSTA
ARIANE FARIA
BEATRIZ PUDO
CAROLINE COLETTI
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
MOGI DAS CRUZES
2013
ESCOLA TÉCNICA PRESIDENTE VARGAS
CURSO TÉCNICO EM SECRETARIADO
ANA CAROLINA COSTA
ARIANE FARIA
BEATRIZ PUDO
CAROLINE COLETTI
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Monografia apresentada à ETEC Presidente Vargas como requisito parcial à obtenção do título de Técnico em Secretariado.
Orientador: Wania Machado Tosatti
MOGI DAS CRUZES
2013
ETEC PRESIDENTE VARGAS
CURSO TÉCNICO EM SECRETARIADO
TERMO DE APROVAÇÃO
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL VOLTADA PARA O TÉCNICO EM 
SECRETARIADO
Monografia aprovada em ____/____/____ para obtenção do título de Técnico em Secretariado
Banca Examinadora:
_______________________________________
Profº Wania Machado Tosatti
MOGI DAS CRUZES
2013
DEDICATÓRIA
Ana Carolina Costa: Aos meus pais, pela compreensão e o estímulo em todos os momentos.
Ariane Faria: Dedico a minha mãe, ao meu padrasto, e ao meu pai, pelo incentivo, pelo alcance desta conquista, pois além de tudo eles são as bases do meu estudo. 
Beatriz
Dedico a minha estimada família, em especial a minha amada avó (in memória), que por todos os momentos me deram base para alcançar este objetivo. 
Caroline Coletti: Dedico a minha amada mãe, que em todo o percurso do curso me apoiou. 
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Deus por sua presença constante em nossas vidas, principalmente na realização deste objetivo. 
A nossa orientadora Wania Machado Tosatti, pela sua dedicação em nossa formação e apoio integral, pela paciência, pela partilha de conhecimento, pelos ensinamentos para a vida, não por ter apenas exercido seu papel de professora, mas também papel de amiga, por nos ter feito refletir, pensar e colocar ideias no lugar. Uma grande mulher. 
Agradecemos a nossa professora Sônia, que com sua excelência e profissionalismo, conseguiu nos fazer descobrir um novo mundo, fantástico e espetacular, pelos ensinamentos por ela compartilhados, pela sua persistência e vontade de fazer-nos pessoas melhores e sábias, mestre em sua atuação, líder em sala de aula.
Enfim a todos que sempre nos apoiaram de uma maneira ou outra, muitas vezes somente com carinho e palavras confortadoras, que foram indispensáveis neste período de aprendizado. 
“A satisfação está no esforço e não apenas na realização final.”
(Mahatma Gandhi)
RESUMO
O presente trabalho faz um estudo sobre a importância do parâmetro inteligência emocional na vida do profissional de secretariado. Conceituando a inteligência emocional de forma a esclarecer sua importância em uma instituição organizacional. Tendo em vista que obter a inteligência emocional é de responsabilidade individual, e deve ser tomada por aqueles que queiram crescer em sua vida profissional. Pode se considerar como um aditivo profissional onde o individuo que a busca e consegue ligar sua vida pessoal com a profissional sem que tais entrem em conflitos. O trabalho apresentará forma de se alcançar a IE (inteligência emocional) relacionando a maneira como se devem separar as emoções profissionais das pessoais. O autocontrole e autoconhecimento são os princípios básicos da IE, que incentivam o profissional a buscar as mesmas. Para melhor qualificação de seu trabalho também obtém relacionamento entre pessoas, liderança, otimismo, capacidade de trabalho em equipe que englobam habilidades interpessoais. Entre outras qualidades específicas, um dos pontos importantes também pode se dizer que é o senso de humor que tem feito diferença entre um profissional do outro. O senso de humor faz com que a saúde emocional do profissional não seja abalada, pois quando o individuo encontra em si motivos positivos para realizar seu trabalho este ponto se torna importante para que o trabalho seja feito com êxito. 
Palavras Chaves: Inteligência emocional, autocontrole, instituição organizacional, profissional de secretariado.
Summary
The present work is a study about the importance of emotional intelligence parameter in the life of professional secretarial conceptualizing emotional intelligence to clarify its importance in an organizational institution. Considering that emotional intelligence is more an individual responsibility, and it must be taken by those who want to grow in their professional lives. It can be considered as an professional additive without coming into conflict. The project will present how to achieve emotional intelligence relating the way they should separate the emotions of gross professional. Self-control and self-knowledge are the basic principles of emotional intelligence, which encourage the professional to seek the same. To better qualify their work also obtains the relationship between people, leadership, optimism, ability to work in teams that includes interpersonal skills. Among other specific qualities, one of the important paints is the sense of humor that has made the difference between the professionals. The sense of humor makes emotional health professionals not get shaken, because when the individual finds in herself positive reasons to do her job this point becomes important to get the job done successfully.
Keywords: Emotional intelligence, self-control, organization institution and professional secretarial.
SUMÁRIO
9INTRODUÇÃO
101.
CONCEITO
111.1 OS TIPOS DE INTELIGÊNCIA
111.2 A EMOÇÃO INTELIGÊNTE
121.3 OS TIPOS DE PERSONALIDADE SEGUNDO MAYER
131.4 INTELIGÊNCIA EMOCIONAL: A diferença entre QI e QE
142.
COMO DESENVOLVER A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
162.2 DESENVOLVENDO A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
172.3 APLICANDO O CONCEITO
183. COMO O PROFISSIONAL DE SECRETARIADO EXERCE SEU PAPEL DE LIDER
193.1 HABILIDADES DO PROFISSIONAL DO SECRETARIADO ENQUANTO LÍDER
204. COMO SEPARAR A VIDA PROFISSIONAL DA PESSOAL
224.1 ATITUDES QUE COLABORAM PARA SEPARAR A VIDA PROFISSIONAL DA VIDA PESSOAL SEGUNDO A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
245. QUEM PRECISA DESENVOLVER A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
256. INTELIGENCIA EMOCIONAL E O TRABALHO
256.1 AUTOCONTROLE
276.2 SENSO DE HUMOR
277. MANTENDO COLABORADORES MOTIVADOS UTILIZANDO O FEEDBACK PARA DESENVOLVER A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
287.1 O QUE É FEEDBACK?
297.2 DAR E RECEBER FEEDBACK.
297.3 FAZER A AVALIAÇÃO DE UM TRABALHO NÃO É UMA TAREFA FÁCIL!
307.4 O FEEDBACK É ESSENCIAL, MAS COMO CONDUZI-LO?
307.5 ORIENTAÇÕES PARA UM FEEDBACK EFICAZ.
307.6 ALGUMAS SUGESTÕES PARA CONDUZIR O FEEDBACK DE FORMA CONSTRUTIVA.
327.7 EQUÍVOCOS FREQUENTES
337.8 RECEBENDO FEEDBACK.
357.9 EQUÍVOCOS FREQUENTES
368. DESENVOLVENDO AS HABILIDADES DE COMUNICAÇÃO
368.1 MANTENDO COLABORADORES MOTIVADOS
409. INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NO SEGMENTO DO SECRETARIADO
4110. COMO LIDAR COM O ESTRESSE NO TRABALHO E NA VIDA SOCIAL
4210.1 COMO O ESTRESSE AFETA O ORGANISMO
4310.2 SINAIS E SINTOMAS DO ESTRESSE
4410.3 O ESTRESSE NO BRASIL
4510.4 O ESTRESSE E O TRABALHO
4610.5 FATORES DE ESTRESSE NO AMBIENTE DE TRABALHO
4810.7 MANEJO PREVENTIVO DO ESTRESSE NO AMBIENTE DE TRABALHO
4910.8 TRATAMENTO DO ESTRESSE NO AMBIENTE DE TRABALHO
5010.9 MÉTODOS ALTERNATIVOS PARA O COMBATE AO ESTRESSE
51CONCLUSÃO
52REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
Esta pesquisa pretende mostrar um dos mais recentes parâmetros analisado para admissão em empresas, a “inteligência emocional” e dar ênfase a essa particularidade no profissional de secretariado. 
 
As características do mercado de trabalho estão se modificando, e outros critérios de avaliação estão sendo analisados. O quão usamos a inteligência racional e nossa formação não é o suficiente, mas sim a maneira como lidamos com nós mesmo e com os outros. Este critério cada vez mais, vem sendo aplicado na decisão final da contratação ou demissão de um profissional.
Estas novas características preveem o indivíduo que tem maior probabilidade de se tornar um profissional de primeira grandeza e quem está mais propenso de sair dos trilhos.
Qualquer seja o campo de atuação profissional, este conceito será criteriosamente avaliado, entretanto quandonos referimos ao profissional de secretariado o chamado conceito “inteligência emocional” deve ser essencialmente avaliado. 
Dentro das funções do profissional de secretariado, está a de se relacionar com diversos indivíduos: presidente, gerente, coordenador, juniores, terceirizados, funcionários de empresas multinacionais e entre outros. Considerando a gama de contatos que o profissional tem de lidar no dia a dia, colocar em prática sua Inteligência Emocional o diferencia de seus concorrentes fazendo com que suas habilidades interpessoais sejam afloradas.
A empresa é o reflexo de seus profissionais, por isso pode se considerar uma qualidade importante para os profissionais que obtém a inteligência emocional, transformando esse fator a uma qualidade, tanto pessoal quanto profissional, para o ambiente de trabalho que refletirá nas suas conquistas.
1. CONCEITO
A inteligência emocional está diretamente relacionada com a forma que conduzimos emoções, isso inclui fatores como: controlar impulsos, conduzir as emoções para situações provenientes e praticar gratificação prorrogada; de maneira que essas ações ajudem a liberar o seu melhor  e de um maior engajamento para a realização de interesses em comum.
Podemos mapear a IE (inteligência emocional) em cinco áreas de atuação:
· Auto Conhecimento Emocional - reconhecer um sentimento enquanto ele ocorre;
· Controle Emocional - habilidade de lidar com seus próprios sentimentos, adequando-se para cada situação;
· Automotivação – dirigir emoções a serviço de um objetivo;
· Reconhecimento das emoções de outro indivíduo, e
· Habilidade em relacionamentos interpessoais.
As habilidades são dividas em interpessoal e intrapessoal.
A relação interpessoal constitui na habilidade de compreender outras pessoas, como por exemplo: o que as motiva, como trabalham e como desenvolver um bom rendimento cooperando com estas.
Em contra partida a inteligência intrapessoal atribui-se a habilidade voltada para si mesmo, excluindo os demais em volta, ou seja, uma reflexão sobre o seu “eu” de modo que você  possa construir um modelo verdadeiro de si e usá-lo de forma proveniente nas situações em que lhe cabem.
É vista como a maneira pela qual a pessoa dirige a própria vida, relacionando-se bem com as pessoas, sejam elas difíceis ou fáceis de lidar. Também, a maneira como a pessoa resolve as situações de sua vida, de modo a conseguir os resultados que deseja. A inteligência emocional depende da capacidade intelectual, da flexibilidade mental, da determinação, do bom estabelecimento de objetivos e, principalmente, do bom equilíbrio emocional. Importante também é o interesse que se tem pelas outras pessoas. (Castro, Mirella. Inteligência Emocional, 2008).
 1.1 OS TIPOS DE INTELIGÊNCIA
 
Podemos dividir a inteligência emocional em cinco competências que se interligam, uma vez que é necessária mais de uma habilidade para solucionar problemas:
· Inteligência Linguística: domínio criativo para lidar com as palavras;
· Inteligência Lógico-Matemática: predisposição para solucionar problemas que envolver numerologia e demais componentes matemáticos; raciocínio dedutivo;
· Inteligência Sinestésica Corporal: habilidade de usar o próprio corpo de maneiras adversas.
· Inteligência Espacial: concepção de espaço e direção;
· Inteligência Musical: capacidade de organizar sons de maneira criativa;
· Inteligência Pictográfica: habilidade de transmitir mensagens através de imagens, e
· Inteligência Naturalista: capacidade de se sentir um componente natural em qualquer ambiente.
 
1.2 A EMOÇÃO INTELIGÊNTE
 
A palavra “emoção” deriva-se do latim emovere, que significa mover, que se origina de movi, esta que por sua vez significa movimento. Sendo assim a palavra emoção nada mais é que o movimente, entretanto a energia em movimento.
 
No mundo atual não basta apenas ter um elevado índice que QI(quociente da inteligência), mas também estar emocionalmente parado para competir, ou segundo o Goleman, ter um índice que QE(quociente emocional) elevado. Uma vez que a emoção é a base de nossas reações, devemos adquirir em ambiente de trabalho, completamente racional. Estudos de psicólogos americanos comprovam que pessoas com habilidade idênticas não tem o mesmo desempenho em suas vidas, e esse fato, está diretamente ligado com a maneira que estas lidam com suas emoções diárias. 
Pessoas que são emocionalmente adaptadas, que sabem conciliar seus sentimentos com a realidade e conseguem ler as emoções das outras se destacam em qualquer aspecto da vida, seja o da intimidade das relações afetivas ou o da interpretação das regras não escritas que governam o sucesso nas organizações. (GOLEMAN, Daniel. Trabalhando com a Inteligência Emocional, 2007). 
1.3 OS TIPOS DE PERSONALIDADE SEGUNDO MAYER 
Segundo Mayer, um prestigiado pesquisador sobre QE existe três formas diferentes em que pessoas controlarem suas emoções: o derrotista, resignada e a consciente. 
Na classe derrotista, estão presentes aquelas pessoas que se afogam em suas emoções, deixando-se comandar irracionalmente por elas. São individuo de temperamento denominado mercurial. Vivem em constante mudança de humor, e em poucos segundos chegam ao êxtase da felicidade, porém alternam facilmente para o mau humor, a tendência de essas se tornarem depressivas é qualitativamente grande. 
As resignadas ou também conhecidas como apáticas correspondem ao seres extremamente pessimistas, estes percebem consideravelmente suas emoções, entretanto preferem aceitar o que a vida lhe oferece. Dentro dessa categoria, Mayer, ainda dividiu em duas subclasses: indivíduos que se consideram bem emocionalmente, entretanto são pouco motivados tornando-se acomodados, ou aquele que se sentem mal emocionalmente, mas não modificam em nada sua vida para que essa condição venha a mudar. 
O tipo consciente é aquele, que todas as suas ações e reações tendem a ter o nível elevado de QE, ou seja, todas as suas emoções são controladas, de forma que se tornem autônomos a ela, os mesmos têm um domínio integral de si mesmo, conhecendo suas limitações, os conscientes são consideravelmente mais saudáveis psiquicamente e vêem a vida com mais otimismo. Ação por impulso não faz parte desses indivíduos, são ate mesmo capazes de adiar seus desejos repentinos para alcançar o objetivo esperado. 
1.4 INTELIGÊNCIA EMOCIONAL: A diferença entre QI e QE
 
Daniel Goleman (PHD em inteligência emocional), QI e QE apesar de serem conceitos diferentes, não se opõem. È comum as pessoas confundirem o entendimento do intelecto e da emoção, os indivíduos de Alto QI e baixo QE, ou ao contrário, são relativamente incomuns. Existe entre esse parâmetro uma correlação entre o QI e o aspecto QE, mesmo que sutil, pois se trata de entidades adversas da psique. 
Ao contrário do QI, não existes teste para medição do QE, e está bem longe disso acontecer. Entretanto, considera-se abrangente o campo de pesquisa sobre seus componentes, como por exemplo, a empatia, pois é ligeiramente mais fácil de ser testado pela aptidão real de uma pessoa em determinada função. 
Segundo Goleman, o alto QI e puro, porém não se considera QE, é somente a caricatura do intelectual, sendo capaz do domínio de função da mente, porém, inepto ao seu mundo pessoal. E estes podem diferenciar-se dependo do sexo (masculino ou feminino)
O homem de alto QI é tipificado o que não surpreende por uma ampla gama de interesses e capacidades. É ambicioso e produtivo, previsível e obstinado, e condescendente, fastidioso e inibido, pouco à vontade com a sexualidade e a experiência sensual,inexpressivo e desligado, e emocionalmente frio.(GOLEMAN, Daniel. A Inteligência Emocional- A Teoria Revolucionária Que Redefine o Que é Ser Inteligente,2001).
 
Contudo, se formos analisar os homens com alto grau de QE, são extremamente equilibrados e podem ser muitos vezes consideravelmente mais comunicativo e animados, e não é característica deste o medo sem precedentes e a preocupação excessiva e apesar disso são responsáveis e tendem a teruma visão ética aprimorada, em contrapartida, as mulheres de QI alto, segundo os estudos do GOLEMAN, tendem a ser mais confiantes intelectualmente, a isso a influencia quando expressa suas idéias. Seu interesse por questões intelectuais e estéticas são maiores, e são mais ansiosas, e sempre sentem-se culpadas, porém consegue não transparecer a ira de maneira explicita, deixando-a indiretamente perceptível.
As mulheres emocionalmente inteligentes, em contraste, tendem a ser assertivas e expressam suas idéias de um modo direto, e sentem-se positivas em relação a si mesmas; para elas, a vida tem sentido. Como os homens, são comunicativas e gregárias, e expressam de modo adequado os seus sentimentos (não, digamos, em ataques de que depois se arrependem); adaptam-se bem à tensão O equilíbrio social delas permite-lhes ir até os outros; sentem-se suficientemente à vontade consigo mesmas para ser brincalhonas, espontâneas e abertas à experiência sexual. Ao contrário das mulheres de puro alto QI, raramente sentem ansiedade ou culpa, e tampouco mergulham em ruminações. (GOLEMAN, Daniel. A Inteligência Emocional- A Teoria Revolucionária Que Redefine o Que é Ser Inteligente, 2001)
Obviamente que esses perfis descritos são os extremos, pois todas as pessoas de uma maneira ou outra mesclam o QI e QE em certo grau. 
2. COMO DESENVOLVER A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
De acordo com estudos feitos pelo psicológico Daniel Goleman, autor do livro “A Inteligência Emocional”, (Editora Campus/ Elsevier, 1995), 90% da diferença entre as pessoas que tem um sucesso pessoal e profissional bom, e aquelas que desempenham apenas de forma média, deve-se a vários fatores que se relacionam as competências comportamentais, mais que ás habilidades aprendidas no colégio.
Essas competências em geral podem ser denominadas como Inteligência Emocional, e elas apresentam cinco componentes principais, tais como:
· Auto percepção- É quando você se auto entende, é a sua capacidade de perceber seus erros e seus acertos, tirar conclusões próprias de seu comportamento, perceber o que tem que ser mudado, se há necessidade de mudança, tudo isso pensando no seu sucesso tanto profissional quando pessoal. Parar em alguns minutos e refletir antes de enfrentar uma situação desafiadora são de suma importância, perguntar-se: Estou deixando meu sentimento ser maior que a razão? Qual é a emoção que estou sentindo? Como posso enfrentar e refletir diferente para que haja sucesso nesta situação.
· Autocontrole- É o seu gerenciamento próprio, é você permitir que seu pensamento entre em ação antes de agir por impulso e cometer gafes. Administrar os impulsos, logo então evitando explosões de sentimento. Lembre-se que para alcançar um objetivo primeiramente devemos estar aptos a adaptar-se ás situações, ser flexível e ao mesmo tempo ter foco.
· Automotivação- É importante que haja propósitos para a ação, um motivo para agir. Você ser capaz de motivar a si mesmo, realizando tudo com êxito para o sucesso, para que tudo seja realizado da melhor maneira possível, sempre estar pronto para abraçar oportunidades, superando obstáculos, e aprender com os erros para que eles sirvam de exemplo para que o mesmo não seja cometido novamente. O fracasso é o julgamento temporal, trabalhe constantemente para buscar resultados positivos, pois além do mais uma pessoa motivada realiza suas atividades com prazer, logo então se tornando tudo favorável a si mesmo. Ter iniciativa e ser persistido sempre. 
· Empatia- É a busca por companheirismo, é saber conquistar as pessoas, fazendo com que as confie em você, assim aumentando o nível de satisfação dos outros. Visando as diferenças das outras pessoas como oportunidades de desenvolvimento próprio.
· Práticas sociais- É o gerenciamento dos outros, devemos exercitar o trabalho em equipe para que assim haja mais comunicações entre funcionários, não.
 Basicamente ao analisar os fatos comportamentais apresentados, a inteligência emocional é o uso de emoções para o sucesso de realizações. A pessoa que melhor produz, consequentemente irá se destacar entre as demais.
Vamos fazer uma suposição um atleta de destaque, quando ele não estiver bem consigo mesmo, quando suas emoções estiverem abaladas, dificilmente ele conseguirá bons resultados quando competir, assim então sendo deixado para trás pros outros esportistas. Na empresa é a mesma coisa, quando o profissional está estabilizado, instável emocionalmente, ele terá sua produtividade prejudica em relação aos demais.
Mediante estudos atuais é possível afirmar que a Inteligência Emocional tem um grande impacto na realização pessoal, profissional e na felicidade de uma pessoa, do que nas pessoas “gênios” aquelas com QI elevados. Desta forma é primordial aprendermos a desenvolver essa inteligência que vive dentro de nós, é só saber explora-la de maneira correta que ela então só te ajudará.
Entretanto eis que surge uma questão: É possível desenvolver e realizar a inteligência Emocional? Qual a melhor maneira de desenvolver essa habilidade?
 2.2 DESENVOLVENDO A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Existem algumas recomendações para desenvolver de maneira correta a habilidade da inteligência emocional. Para que isso aconteça existem algumas etapas entre elas:
· Relação de competências comportamentais, é onde você irá colocar numa balança e comprar as competências comportamentais de tal pessoa em relação ao seu contexto próprio, pode ser tanto profissional quanto pessoal.
· Se auto avaliar de seus comportamentos, ver e rever suas ações, para que não haja arrependimento, porque dentro de uma empresa qualquer deslize pode acarretar em sérios problemas.
· Executar o treinamento em relação aos comportamentos, colocar em prática o que se deve melhorar, quais mudanças possíveis serão tomadas, esse passo é o passo da ação.
· Ter controle dos resultados, saber analisar com sabedoria, saber enxergar seus erros e seus acertos. Para assim então ter sucesso no comprimento de suas metas.
Logo após saber suas limitações, reconhecer seus pontos fortes e fracos, a pessoa tem que ser orientada para desenvolver as competências comportamentais que as prejudicam, e só te levam a situações desfavoráveis.
Habilidades como ser empático, flexível, saber liderar, ter poder de persuasão, ser motivado, ter forte comunicação e ser capaz de ter um bom relacionamento interpessoal, fazem parte das recomendações para o desenvolvimento da Inteligência Emocional, podemos dizer que você tendo habilidades como as que se pode citar nesse momento, você só irá ter resultados positivos em relação ao seu trabalho. É preciso que a pessoa faça uma planilha com as competências que precisa desenvolver e aproveite todas as situações de sua vida pessoal e profissional para praticá-las.
Um esportista que não estiver bem, emocionalmente, mesmo sendo um atleta de destaque, dificilmente obterá vantagem sobre aquele que se apresentar com alto quociente emocional. Também nas empresas ocorre o mesmo, o profissional instável emocionalmente, tem sua produtividade prejudicada ao desempenhar suas funções. (Lima, Ari. Como Desenvolver a Inteligência Emocional, 2010).
 
2.3 APLICANDO O CONCEITO 
É o momento de agir, é a hora que você não deve só apenas analisar e ter autoconhecimento de falhas e acertos é a hora que você terá de fazer com que o uso de seu controle emocional se torne algo natural na sua vida. Tornar as barreiras de seu trabalho, mais fáceis a ser resolvido, o tempo é o melhor amigo do profissional nesse aspecto, pois só com o tempo que ele poderá colocar em prática suas habilidades comportamentais, logo então colocando- as em ação, simultaneamente. 
É primordial que você torne as coisas mais espontâneas, para isso é preciso praticar as competências comportamentais com muita seriedade e compromisso de melhorias, favorecendo você e sua empresa.
Mediante pesquisas apresentadas, foram concluídas que o cérebro emocional aprende através de experiências repetidas. Enfim se o profissional de secretariado seguir corretamente, os passos de autopercepção, autocontrole, automotivação, empatia, e práticas sociais, ele terá um sucesso muito agradável, porém é preciso focar e seguir os passos corretamente, para que tudo seja realizado de maneira gloriosa, e nunca empacar no mesmo lugar, sempre estar atendo a novas oportunidades, porque além do mais, oportunidades são muito raras de serem encontradas, e quando as encontra-las abraças com seriedade, para que haja desenvolvimento e rendimento de seu trabalho.
3. COMO O PROFISSIONAL DE SECRETARIADO EXERCE SEU PAPEL DE LIDER
Cada vez mais o profissional do secretariado passa a exercer habilidades gerenciais com o intuito de responder às exigências da empresa. É essencial que o profissional tenha uma visão estratégica do funcionamento da empresa, para poder agir em parceria com seu executivo e com sua equipe, priorizando atividades, gerenciando informações, compreendendo os objetivos e metas a serem alcançados.
O profissional do secretariado tornou-se um elemento de suma importância em uma empresa, através de uma postura que condiz com o comportamento organizacional. Com essa visão administradora, junto à habilidade de liderança, delegação de tarefas e capacidade de lidar com diferentes estilos de personalidade, este profissional é capaz de assessorar de modo eficaz. Ele tem adquirido também uma autonomia cada vez maior.
O profissional do secretariado atua nos dias de hoje como multiprofissional, assumindo papéis importantes que o deixa administrar o fluxo de informações, usando da inteligência emocional para enfrentar obstáculos, resolver problemas e criar um ambiente de interação. Hoje, a secretária busca alcançar os objetivos e as metas se preocupando não só com a produtividade e qualidade de seu trabalho, mas também busca desenvolver parcerias com a equipe.
O espaço conquistado pela secretária executiva é visível, pois a própria equipe tem ampliado sua participação dentro da organização: sua presença tem se tornado fundamental, participando ativamente de reuniões estratégicas, inteirando-se dos assuntos corporativos, propondo ideias e sugestões, sendo ouvida e reconhecida como profissional competente, hábil e apta a gerir processos e pessoas. É claro que, em algumas organizações, isso ainda ocorre a um passo mais lento, mas a tendência é que a secretária executiva assuma cada vez mais essa autonomia e participação efetiva dentro dos interesses da sua empresa. (SANTOS, Regi, Como o Profissional de Secretariado Exerce Seu Papel de Líder, 2011).
Embora nem sempre percebamos, a secretária atua em espaços que vão muito além das tradicionais funções, em algumas empresas ela tem subordinados, como copeiras, recepcionistas, e isso exige que tenha competência para poder liderá-los, sem, no entanto agir como alguém que “manda”, mas sim que media as situações. É claro que, em algumas empresas, isso ainda acontece mais devagar, mas a tendência é que a secretária assuma cada vez mais essa autonomia e participação dentro dos interesses da empresa. 
3.1 HABILIDADES DO PROFISSIONAL DO SECRETARIADO ENQUANTO LÍDER
As primeiras habilidades de liderança que exerce começam com seu próprio trabalho, ou seja, ela  lidera sua rotina diária, faz uma agenda, planeja e traça estratégias para conseguir dar conta de uma rotina cheia de tarefas. Então entra a necessidade de auto liderança, usar o perfil de líder no dia a dia, nas  tarefas, na carreira. É preciso ser primeiramente seu próprio líder.
Liderar não é sinônimo de mandar: um bom líder não precisa ordenar, ele mostra por meio de uma boa conversa e de suas próprias atitudes qual é o caminho a ser tomado. É  preciso ter habilidade para lidar com as pessoas, e ter um bom relacionamento com a equipe. Sem conhecer as habilidades e necessidades de cada um, não há liderança.
4. COMO SEPARAR A VIDA PROFISSIONAL DA PESSOAL
Ao longo da caminhada profissional, nos deparamos com diversas dificuldades que fazem com que o amadurecimento profissional seja estabelecido. Tais dificuldades variam conforme a pessoa, os acontecimentos, a empresa, o local de trabalho entre outros. A vida pessoal esta sempre inclusa em nosso meio de trabalho, pois nos damos todos os dias com pessoas de personalidades e culturas diferentes. Assim, como também é de extrema importância conseguir controlar a própria personalidade considerando que cada dia é um novo dia a procura de alcançar sucesso profissional tanto pessoal intimo como para a organização empresarial. 
O convívio com outros tipos de personalidade não é considerado uma tarefa fácil. Nesse ponto, pode se perceber que a Inteligência Emocional tem grande influencia para quem a procura, saber diferenciar o emocional do racional faz com que a vida profissional aconteça sem grandes problemas e que o sucesso profissional também seja alcançado. Para mulheres, no geral, conseguir separar sentimentos, amizades e intimidades com pessoas do convívio social e do convívio profissional não é fácil, mas de extrema importância, como já diz o ditado ‘trabalho é trabalho e amizades é a parte’. Mas é importante levar em conta que não há maior diferença entre o homem e a mulher, pois ambos conseguem mesmo que com diferentes dificuldades concluir seus trabalhos com êxitos se necessário. O sexo feminino tem crescido fortemente em meio as empresas, tornando secretarias em executivas e assim por adiante, e o que era incomum antigamente encontrar com homens como secretários, hoje já não é mais raridade. O mercado de trabalho tem sido sem dúvidas, uma área ampla que vive em crescimento e rotatividade, para a empresa que tem como foco, o crescimento.
É importante ter sempre em mente que o trabalho deve ser lidado com grande diferença quando se trata de amigos, conhecidos. Muitas vezes, é melhor que se tenha um convívio social no ambiente de trabalho sem grandes intimidades e até mesmo com pessoas que não tenha nenhum outro tipo de relacionamento. Mas caso isso não ocorra, o correto é dividir o tempo. Sabendo sempre que, o tempo de lazer é em um lugar diferenciado do ambiente de trabalho, inclui também ter bom senso ao usar as palavras, brincadeira e atitudes quando direcionadas a tais amigos ou conhecidos. É comum a convivência com outras pessoas gerar intimidade e assim criarem laços de amizade por isso nesse ponto cabe ao bom senso de cada um se limitar nas atitudes de forma correta e justa para com todos.
Manter a vida profissional sendo tratada diferente da vida pessoal é uma tarefa que deve ser cumprida todos os dias no ambiente de trabalho para que o convívio com diferentes personalidades seja sempre agradável, sem grandes conflitos e com profissionalismo.
O mais correto no ambiente de trabalho ao colocar em prática e desenvolver a IE ( Inteligência Emocional) é ter sempre em mente que agir dessa forma não é ser o simpático ‘da turma’, manter amizades intimas com seus colegas de trabalho e nem liberar suas emoções. Pode se dizer que é basicamente o contrário disso. E é nesse ponto que encontramos dificuldades maiores para separar as emoções do profissional. 
Na verdade, raciocínio/tomada de decisão e emoção/sentimento se cruzam no cérebro... Há um conjunto de sistemas no cérebro dedicado ao processo de pensamento orientado para o objetivo que chamamos raciocínio e à seleção da resposta que chamamos tomada de decisão. Esse mesmo conjunto de sistemas cerebrais está envolvido também com a emoção e o sentimento. Os sentimentos e as emoções têm o poder de influir no raciocínio. A meu ver os sentimentos tem um status realmente privilegiado. Eles retêm uma primazia que permeia nossa vida mental. Os sentimentos interferem no modo como o cérebro e a cognição desenvolvem suas atividades. Sua influencia é imensa. (GOLEMAN, Daniel. O Valor da Inteligência Emocional na Liderança e nas Organizações, 1998).
4.1 ATITUDES QUE COLABORAM PARA SEPARAR A VIDA PROFISSIONAL DA VIDA PESSOAL SEGUNDO A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL 
Tendo em vista que a IE pode ser considerada uma qualidade para quem a procura, assim como outros pontos tratados ela é uma ferramenta que deveser colocada em prática dia após dia. É considerada importante em uma empresa pelos benefícios tanto pessoais quanto profissionais que a incluem. Segue abaixo alguns passos importantes que podem ser tomados.
· Lidar com emoções negativas: Todo o profissional tem o lado pessoal, que quando não estão em concordância acabam entrando em crise, isso é fato pois somos movidos a sentimentos e emoções e separar é realmente difícil. Ao lidar com as emoções negativas, é necessário manter um equilíbrio e bom senso sobre o que deve se levar em conta, o que é necessário pensar e no que deixar influenciar no seu dia a dia. Transferências de foco são extremamente importantes para que as emoções negativas não influenciem no convívio profissional.
· Lidar com a pressão: Não importa o cargo em que o profissional se encontra em sua empresa, a pressão para ter um trabalho excelente é exigida por todas as áreas. Diante as situações de riscos, tensas ou de grandes decisões, é comum o profissional ter que enfrentar seus próprios medos e arriscar para que o seu desempenho seja louvável. Mediante tais situações, ter seu estado psicológico em paz é a maior resposta para que tudo ocorra como o planejado, lidar com a pressão tanto psicológica quanto a das cobranças só será resolvida por quem procura manter a calma em tais situações. Uma boa alternativa é que o profissional tenha, fora do horário de trabalho, atividades extras que fazem com que o cansaço da rotina seja menos estressante. 
· Entender o próximo: O convívio com outras pessoas, outras criações, outras famílias, religiões entre outros aspectos, é sempre uma novidade. Não deve ser responsabilidade de o profissional cuidar desses aspectos pelas outras pessoas, pois cada um conhece a si e sabe o que é importante para o mesmo. Mas ser uma pessoa compreensiva com as dificuldades e aflições do próximo é um grande passo para manter a IE (Inteligência Emocional) em alta. Considerando que, encontrar dentro de si, a qualidade de ser uma pessoa compreensiva o faz automaticamente ser uma pessoa com que as outras pessoas gostam de conviver. Uma palavra de afeto e carinho, mesmo que em meio ao ambiente de trabalho tem o poder de confortar o ambiente e acalmar as tensões. Contanto que não ocorra com exageros e desrespeito pelo espaço do próximo.
· Controlar emoções difíceis: Controlar emoções difíceis tais como a raiva, o estresse, rotina e tristeza é um dos pontos mais fortes a se tratar. Segundo um estudo sobre personalidades o indivíduo que sente se irado muitas vezes acaba se descontrolando de tal forma a magoar tanto a eles mesmos como as pessoas ao redor mesmo que involuntariamente. Tal atitude ao ser tomada pode trazer maiores confusões, situações desagradáveis e tensões para o ambiente de trabalho, onde o mais aconselhável é manter se uma paz e calma para que os funcionários realizem suas obrigações com excelência. Nessa situação, uma solução para que estes casos sejam evitados é o autocontrole que cada profissional deve buscar dentro de si. Evitando problemas pequenos virarem grandes e atrapalhando o convívio social. 
· Lidar com emoções íntimas: Ao lidar com emoções, o autocontrole além de ser importante é o aspecto que mais deve ser motivado. As emoções íntimas incluem sentimentos de paixão, alegria, euforias, amizades entre outros aspectos que nos rodeiam ao decorrer da nossa vida. Por serem sentimentos que devemos cultivar, o correto é manter um equilíbrio. É sempre bom trabalhar onde o ambiente de trabalho é de amizade, um lugar gostoso de ficar mesmo diante as tensões rotineiras, mas não deve ser um ambiente de amigos, onde suas intimidades estão misturadas com o lado profissional. 
Segundo esses passos, o individuo que busca para sua área de atuação separar e manter a vida profissional com a vida pessoal segundo a Inteligência Emocional não deve esquecer que é uma tarefa a ser realizada dia após dia. O que acarretará tanto aperfeiçoamento profissional, de uso para a empresa como para o pessoal e intimo. 
5. QUEM PRECISA DESENVOLVER A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
O uso a inteligência emocional está vinculada com qualquer profissão, entretanto, algumas viabilizam mais o desenvolvimento dessa característica, enquanto outras já não dão tanta ênfase. Porém, com o fator empregabilidade em alta nos tempos atuais, “exercitar” essa característica se faz cada vez mais necessário.
Uma vez que todos se beneficiam ao desenvolver a inteligência emocional, se desde jovens praticar, sua produtividade será alavancada a níveis superiores daqueles que não dão importância. As condições de conseguir um emprego e construir uma carreira de sucesso desde o início proverá de chances maiores. 
A probabilidade de um funcionário crescer em suas instituições organizacionais e assumir um cargo de chefia aumenta em valores consideráveis, quando se há inteligência emocional em seu perfil profissional. 
Todavia, a caso que necessitam de IE (inteligência emocional) imprescindivelmente. Dentro desses casos se destaca os chamados colaboradores descontrolados ou extremamente estressados, o que pode até mesmo ocasionar doenças culminadas pelo estresse. 
6. INTELIGENCIA EMOCIONAL E O TRABALHO 
Grau de especialização e o modo como um candidato se porta são sempre requisitos extremamente avaliados para um recrutamento. Pode se dizer que em grandes empresas estes aspectos não são menos importantes do que a Inteligência Emocional que um funcionário pode acrescentar a seu estilo de vida e que tem grande diferencial. 
Entende se que a IE (Inteligência Emocional) não tem como por si só, ser avaliada, já que a mesma é intima e desenvolvida apenas por quem a procura.
Obter essa qualidade envolve habilidades relacionadas ao temperamento e personalidade, considerada como habilidades interpessoais tais como empatia, liderança, otimismo, relacionamento entre pessoas, trabalhos em equipe entre outros tópicos.
No ambiente de trabalho onde uma profissional de Secretariado atua, manter a IE em alta lhe trará grandes conquistas tanto pro lado pessoal como profissional. Além do lado positivo que encontramos ao manter o hábito de atuar com a IE, também podemos observar que pessoas com essas características têm alcançado maior desenvolvimento em suas áreas de atuação. 
A competência emocional ocupa uma posição central quanto à liderança, função cuja essência reside em fazer com que outras pessoas realizem seu trabalho de forma mais eficaz. A inépcia interpessoal de líderes baixa o desempenho de todos. É um fator que desperdiça tempo, cria asperezas, corrói a motivação e a dedicação, gera hostilidade e apatia. Os pontos fortes e os pontos fracos de um líder, em termos de competência emocional, podem ser medidos pelos ganhos ou perdas da organização dos melhores 
talentos daqueles que lhe cabe dirigir. (GOLEMAN, Daniel. Trabalhando com a Inteligência Emocional, 1998). 
6.1 AUTOCONTROLE
Nos estudos cerebrais feitos com pessoas em meio a situações de tremor, tensão e pavor mostra que o cérebro na área emocional toma conta e sabota o funcionamento do centro executivo do cérebro. Fazendo assim com que o individuo aja conforme a emoção do momento desviando-se do que realmente é necessário, pois quando a mente esta tranquila consegue fazer com que a memória operacional tenha seu melhor desempenho.
Neste ponto, pode-se observar que quando a mente, corpo e espírito estão em harmonia fica mais fácil executar as tarefas pessoais e profissionais. 
Para que o profissional consiga lidar com o estresse rotineiro é necessário que coloque todos os dias o autocontrole em prática e desenvolver sempre que possível essa estratégia.
O autocontrole é a maneira de o individuo se autopoliciar, cuidando das palavras e das atitudes em qualquer momento com qualquer pessoa. Não é considerado comum às pessoas terem esse hábito, mas ao que busca, é garantido grande satisfação por seus resultados. As pessoas com essa competência conseguem gerenciar bem seus sentimentos impulsivos e emoções aflitivas que não condizem ao respeito no ambientede trabalho. Mantêm sempre compostas, com positivas atitudes e impassíveis, mesmo em momentos difíceis para que a paz prevaleça em todas as situações. Mantêm também pensamentos com clareza e concentradas em atitudes mediante pressão e tensão no trabalho. Mediante esses artifícios pode se considerar alguns tópicos para colocar o autocontrole em prática.
· Administrar o tempo: ao administrar o tempo deve levar em conta o que se torna prioridade no momento e o que pode ser considerado secundário. Mediante grandes tarefas que são encontradas no dia a dia é necessário organizar o tempo. Uma dica importante é colocar no papel as obrigações e separar as atividades diárias de lazer e trabalho. Sendo assim, ficará mais fácil conseguir completar as atividades necessárias no tempo em que devem ser concluídas.
· Confiabilidade: Exigir honestidade e integridade em seu meio de trabalho. Ter o hábito de ser honesto, além de ser uma grande qualidade, o torna uma pessoa agradável em que outras pessoas confiaram para quando necessário. Em uma rede empresarial é importante manter contato com seus colegas de trabalho, pois são sempre todos em prol de uma mesma causa, trazer benefícios e evoluir com a empresa.
· Responsabilidade: Para obter autocontrole é importante manter se uma pessoa responsável. A responsabilidade traz para o ser humano maiores conquistas e confiança para realizar seus trabalhos.
6.2 SENSO DE HUMOR
Senso de humor é um tema muito estudado, segundo pesquisas gerentes e executivos com alto QI tem entre outras qualidades o senso de humor. À posição de liderança exige dos profissionais certo grau de seriedade, que traz consigo estresse e dificuldades com a resolução dos problemas, por outro lado quem tem humor estimula o fluxo intuitivo, fazendo com que as mesmas se tornem mais dispostos, melhorando muito os processos da inteligência, sendo eles resolver problemas e tomar decisões frente a desafios difíceis. Nos relacionamentos poucas coisas unem tão instantaneamente as pessoas quanto o riso.
As pessoas que cultivam a alegria geralmente desenvolvem aptidão no âmbito criativo, sendo assim, se recuperam mais rapidamente de circunstancias complicadas. “Os profissionais que tem o senso de humor não é apenas mais relaxada em meio a situações potencialmente estressantes, mas também flexível em sua abordagem.”
7. MANTENDO COLABORADORES MOTIVADOS UTILIZANDO O FEEDBACK PARA DESENVOLVER A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL 
Uma das maiores preocupações de um líder de equipe é motivar Sua equipe para atingir melhores resultados. Essa preocupação faz sentido, pois de acordo com alguns dos mais renomados especialistas em marketing:
Funcionários motivados = Maior satisfação do cliente = Melhores Resultados.
Mas como fazer para ter funcionários motivados? De acordo com Daniel Goleman, conhecido pesquisador de inteligência emocional, a energia, motivação e emoção dos líderes exercem um papel fundamental na moral das equipes.
Segundo Daniel Goleman, em seu livro O Poder da Inteligência Emocional (Ed. Campus), o sistema emocional, ou sistema límbico, é aberto, ou seja, sofre influência dos sistemas emocionais das outras pessoas.  O nosso estado emocional sofre influências e pode influenciar o estado emocional das outras pessoas.
A influência das emoções do líder sobre seus liderados é imensa. Mais de 50% de como os funcionários percebem a atmosfera de suas organizações depende do clima gerado pelo líder. Um líder autoritário e agressivo ou apático exercerá efeito semelhante sobre as emoções da sua equipe que por sua vez produzirá efeito negativo nas interações com os clientes. As emoções são como vírus que se propagam por proximidade ou contato.
O líder que motiva, empolga e mobiliza uma equipe para dar o melhor de si e superar metas é aquele que não só conhece bem o seu negócio, mas que, além disso, possui inteligência emocional, ou seja, conhece a si mesmo, tem autoconfiança, é transparente com a equipe, é confiável e otimista.  Este líder serve de inspiração e por isso exerce influência sobre os demais. É empático, ouve com atenção e é capaz de colocar-se no lugar do outro. Sabe dar feedback e desenvolver as pessoas da equipe. Consegue gerenciar conflitos, promover o trabalho em equipe, a colaboração e o entusiasmo dos seus funcionários.
Executar um plano de capacitação em relação aos comportamentos pouco desenvolvidos com ações práticas e com sessões de feedback programadas. Realizar avaliações para medir a evolução e as mudanças efetivas. Controlar os resultados até conseguir atingir as metas pretendidas. 
7.1 O QUE É FEEDBACK?
 
Uma das aptidões emocionais básica com efeito direto no trabalho é como externar queixas como críticas construtivas, ou seja, como dar feedback. A crítica é uma das mais importantes tarefas de um gestor, e é também uma das mais temidas e adiadas. A maneira como se fazem e recebem as críticas, afeta diretamente a eficiência, satisfação, motivação e produtividade das pessoas no trabalho.
Na teoria de sistemas, feedback significa o intercâmbio de dados sobre o funcionamento de uma parte de um sistema, com a compreensão de que uma parte afeta todas as outras, a fim de que qualquer uma delas saindo do curso, pudesse ser mudada para melhor.
Numa empresa, todos fazem parte de um sistema, e assim o feedback é a troca de informação que comunica às pessoas se o trabalho delas está indo bem ou precisa ser aprimorado, elevado de nível ou inteiramente reorientado. Sem feedback, as pessoas ficam no escuro, não têm ideia de como estão com o chefe, com os colegas, ou em termos do que se espera delas, e qualquer problema só piorará com o passar do tempo.
7.2 DAR E RECEBER FEEDBACK. 
O feedback é ponto crucial na Avaliação de Desempenho. Às vezes, é o principal objetivo de todo o processo. Por isso, se os gestores o praticassem com frequência no dia a dia junto às suas equipes talvez a avaliação formal nem precisasse existir. Na prática, os gestores se revelam um desastre para corrigir comportamentos, alinhar expectativas sobre o que esperam e o que podem dar em troca, ou mesmo dar um simples elogio que encaminhe para um desempenho superior. 
Entretanto, o Feedback é uma invenção americana que não combina com a nossa cultura. Os americanos são impessoais no trabalho. Nada no ambiente profissional é levado para o lado pessoal. As pessoas sequer sabem se o colega é casado, onde nasceu, em que bairro mora, seus hábitos de lazer. Aqui é tudo ao contrário: somos pessoais trabalhando. E muito! Por isso o desconforto em apontar falhas e necessidades de melhoria. Como encarar o outro se o costume é almoçar juntos, socializar e criar intimidade com as pessoas? Dar feedback negativo é entendido como um ato de impopularidade, uma declaração de inimizade quase irreversível. Que gestor se sente bem fazendo isso?
7.3 FAZER A AVALIAÇÃO DE UM TRABALHO NÃO É UMA TAREFA FÁCIL!
As pessoas tendem a se identificar com seus trabalhos e estabelecer uma forte relação emocional com suas ideias e criações. Por causa disso, elas costumam considerar qualquer crítica aos seus trabalhos como algo pessoal.
O valor de alguns trabalhos é altamente subjetivo. Assim, é muito difícil fazer um julgamento, mesmo quando nos sentimos seguros sobre o tema do trabalho.
Frequentemente, somos chamados a julgar e tomar decisões sobre trabalhos que estão fora de nosso campo de especialidade. 
Contudo, o feedback é vital para a criação de uma equipe altamente inovadora, pois raramente as ideias nascem perfeitas e acabadas. A critica construtiva é uma parte essencial para o aprimoramento das habilidades e para ajudar as pessoas a não perderem os sensos de valor prático e objetividade. 
7.4 O FEEDBACK É ESSENCIAL, MAS COMO CONDUZI-LO?
Como dar um feedback genuinamente construtivo a um trabalho, mesmo quando não somos especialistas no assunto examinado?
Como separar a pessoa do trabalho julgado e evitar que a crítica seja tomada como um ataque pessoal?
Como evitar que a rejeição de uma ideia não resulte na perda de entusiasmo e vigor criativa?7.5 ORIENTAÇÕES PARA UM FEEDBACK EFICAZ. 
O modo como você fornece o feedback impacta tanto na forma como é recebido o seu julgamento sobre o trabalho avaliado, como também suas relações futuras com a pessoa que recebe o feedback. Uma abordagem honesta, cortês, leal e objetiva ajuda a construir relações saudáveis e a fortalecer um ambiente de confiança e cooperação. Uma abordagem rude, superficial, desrespeitosa e incoerente mina a motivação, a confiança e o espírito criativo.
 7.6 ALGUMAS SUGESTÕES PARA CONDUZIR O FEEDBACK DE FORMA CONSTRUTIVA.
Seja claro e específico. Cuide para que sua mensagem seja clara e bem compreendida. Evite generalizações, tais como sempre, nunca, todo mundo. Evite também termos que podem levar a interpretações errôneas e a mal entendidas. Sempre separe o comportamento da pessoa. Compare: "Você está errado" para "Você pode melhorar o seu comportamento para que isso funcione ainda melhor". A melhor fórmula para um feedback é “XYZ”, ou seja, diga exatamente qual é o problema (X), o que está errado ou como o faz sentir (Y) e o que pode mudar (Z). 
Seja honesto, mas sem ser rude. Não faça rodeios, nem seja indireto nem evasivo sobre os pontos fracos do trabalho e sobre suas razões para julgá-lo inadequado. Entretanto, não há necessidade de ser brutalmente honesto, principalmente porque você continuará a trabalhar com essa pessoa e espera que ela continue a trazer novas ideias. 
Seja sensível. Este é um apelo por empatia, para estar sintonizado com o impacto do que você diz e como diz sobre a pessoa que está recebendo. Um feedback sem empatia é destrutivo e em vez de abrir caminho para uma correção, cria um revide emocional de ressentimento, raiva e distanciamento. 
Esteja presente. O feedback (críticas e elogios) é mais efetivo pessoalmente e em particular. Comunicações impessoais, como memorando, circular, e-mail, etc., impossibilitam a pessoa que o recebe de responder ou esclarecer. 
Ofereça soluções. Todo feedback deve indicar uma maneira de resolver o problema caso contrário, deixa quem o recebe frustrado, desmoralizado ou desmotivado. Deve abrir a porta para possibilidades e alternativas que a pessoa não percebia que existiam, ou simplesmente a sensibiliza para deficiências que exigem atenção, mas deve incluir sugestões sobre como cuidar desses problemas. 
Dê a sua opinião e não as opiniões de outros. Basear seu feedback em opiniões alheias mostra falta de preparo e desinteresse de sua parte. Se você não estiver seguro sobre alguns pontos do trabalho, admita isso na introdução de seu feedback. 
Deixe claro seu papel. Se você não é um experiente no assunto, você está na condição de olhar o trabalho sob uma perspectiva diferente. Pode não ser a melhor opinião, mas é diferente. Por exemplo, se você é o gerente, você está perfeitamente capacitado para dar um feedback baseado no conhecimento dos clientes, do mercado, dos tomadores de decisão, etc. Mas tome o cuidado de deixar bem claro em quais parâmetros você está baseando suas opiniões. 
Seja explicito sobre seus critérios. Seus critérios podem ser subjetivos, mas ao menos provém uma referência para seu julgamento. Critérios válidos incluem: seu conhecimento prático, a reação dos tomadores de decisão, a reação dos clientes, o mercado, a competição, os custos, os prazos, etc. 
Adote uma postura construtiva. Mesmo que você não aprove o trabalho, não deixe de encorajar a pessoa. A criatividade envolve riscos e nem sempre conseguimos criar uma obra prima e uma das atitudes mais valiosas é a de encorajar as pessoas nos momentos de fracassos. Ressalte os pontos positivos da ideia e das atitudes da outra pessoa. Lembre-se de que, mesmo a ideia não sendo boa, a outra pessoa teve iniciativa e se esforçou para superar obstáculos. Destaque os pontos positivos que ela pode aprimorar e usar nos seus próximos trabalhos.
Se você tiver de desaprovar um trabalho, faça-o, mas sem o ônus de azedar as relações e de destruir o espírito criativo de sua equipe. Pelo contrário, use sempre o feedback, mesmo o negativo, como uma excelente oportunidade de aprendizado e de estimulo para o fortalecimento da motivação e das habilidades. Primeiro, comece dizendo o que pode ser melhorado e, em seguida, diga o que foi bem feito. 
7.7 EQUÍVOCOS FREQUENTES
Fugir à responsabilidade de dar feedback. Muitos gestores se eximem de dar feedback pelos mais diferentes motivos. Um dos principais é o medo de entrar em conflito com o receptor do feedback, principalmente quando o objeto do feedback é um comportamento inadequado. No trato profissional, este tipo de receio, embora compreensível, é inaceitável. É responsabilidade do gestor, prezar para que nada aquém do melhor seja aceitável. Para isso, é preciso aproveitar todas as oportunidades de exaltar as boas realizações e destacar as más no sentido de que elas não mais ocorram. Tenha em mente que para comportamentos ineficazes, não dar feedback implica em concordar com uma queda de performance. Ao mesmo tempo em que, para ações efetivas, não reconhecê-las põe em risco a sua continuidade e melhoria. 
Dar o feedback em momento inadequado. O propósito final do feedback é incrementar a efetividade de sua equipe e não tem razão de ser se a pessoa a quem se destina o feedback não estiver em condições de recebê-lo. Fatores como estresse, raiva, euforia, atraso em entregas de resultados, compromissos, etc. podem roubar o foco de atenção da pessoa. Quando isto ocorrer, é melhor esperar por uma oportunidade mais adequada para a realização do feedback. 
Dar o feedback em público. Utilize o feedback efetivamente. Ele é uma ferramenta de melhoria de desempenho, não um modo de repreender ou homenagear alguém. Via de regra, o feedback deve ser dado em ambiente particular entre você e o receptor. Isto não implica em dizer que só é possível dar feedback a portas fechadas. Apenas assegure-se de não constranger o receptor elogiando ou repreendendo uma de suas ações. Feedback é uma ação individual e pontual. Não coletiva e indiscriminadamente abrangente. 
Permitir que o feedback não fosse dado. Apesar de ser necessário observar o momento adequado para dar o feedback, é preciso também estar atento para dar o feedback em algum momento. Caso, por exemplo, você tenha tentado repetidas vezes realizá-lo e tenha percebido que o momento não era adequado, está na hora de criar o tal momento. Chame a pessoa. Explique por que você não pode se eximir de dar aquele feedback. Deixe claro as diversas tentativas e, finalmente, faça-o. 
Não apontar um ponto específico como objeto do feedback. O objeto do feedback deve sempre ser focado em um único aspecto. Dar feedback abrangente, abordando diversos aspectos, não é efetivo. Provavelmente, este tipo de “feedback” irá confundir mais que incentivar ou corrigir. Procure ater-se a fatos e esquecer especulações, “achismos” ou quaisquer outras fontes ilegítimas de informação. 
7.8 RECEBENDO FEEDBACK.
 
Algumas pessoas interpretam o feedback como pura crítica e se recusam a ouvir. Outras o veem como um massacre psicológico, a confirmação de suas fraquezas. Outras só querem ouvir elogios, mas nada que sugira imperfeições.
Este não é o caso de todos, certamente. Algumas pessoas aceitam o feedback, mesmo que seja perturbador, pois acreditam que pode ajudá-las a crescer e a desenvolver suas habilidades criativas. Algumas sugestões para aqueles que pretendem tirar o máximo proveito do feedback sobre seus trabalhos e ideias:
Ouça com atenção. Não interrompa e ouça o que seu interlocutor está realmente dizendo e não o que você supõe que ele vai dizer. Procure entender o que está sendo dito, ao invés de se colocar na defensiva e se concentrar na resposta que dará. Em dúvida, faça perguntas para esclarecer. 
Mente aberta. Isto significa ser receptivo a novas idéias e diferentes opiniões. Frequentemente, há mais de uma maneira de fazer algo e outras pessoas podem ter um ponto de vista completamente diferente sobre um assunto. 
Identifique os critérios. Desentendimentos surgem devido a diferençasde critérios. Se não há concordância nos critérios, não pode haver concordância no julgamento. Assim, a primeira coisa a fazer é identificar os critérios que estão sendo usados para avaliar seu trabalho. São critérios válidos? Se positivo, os avaliadores estão certos sobre se seu trabalho atende ou não a esses critérios? Se você julga que os critérios usados não são válidos, é imprescindível conversar inicialmente com os avaliadores sobre os critérios a serem usados e procurar um consenso. 
Tome nota. Anote pontos importantes à medida que o feedback é dado. Pontos importantes param se tomar nota incluem o comportamento que motivou o feedback: porque alguém se sentiu motivado a me abordar e dar o feedback? Fato citado durante o processo de feedback: que fato, específico, a pessoa que me deu o feedback apontou? Resultados do comportamento objeto do feedback: como aquele comportamento influenciou no meu trabalho, no trabalho da equipe ou nos resultados da empresa? 
Reflita e decida o que fazer. Avalie honesta e objetivamente o valor do feedback, as consequências de usá-lo ou ignorá-lo. A escolha é sua. Se você discorda do feedback, considere pedir as opiniões de outras pessoas. 
Faça o follow up. Há muitas maneiras de agir após o recebimento de um feedback. Algumas vezes, simplesmente implementar as sugestões recebidas. Em outras situações, você pode querer marcar uma nova reunião para discutir o feedback ou submeter uma versão modificada de seu trabalho.
Qualquer que seja o resultado final, e quer você concorde ou não com o julgamento, o feedback sempre nos oferece uma oportunidade de reflexão e aprendizado sobre o fruto de nosso trabalho, bem como sobre nossas atitudes e métodos. Mesmo você tendo total convicção sobre os méritos de seu trabalho, as opiniões contrárias de outras pessoas revelam falhas na comunicação das vantagens, benefícios e viabilidade de suas ideias. Mostram ainda que você pode estar ignorando aspectos subjetivos e emocionais, bem como perspectivas e valores distintos dos seus. 
7.9 EQUÍVOCOS FREQUENTES
Preconceber o feedback. Assumir que você já sabe todas as nuances do feedback que está sendo dado é, no mínimo, imprudente. Não preconceba o feedback. Ouça sinceramente e com paciência o feedback por completo. Várias pessoas demonstram algum tipo de inquietação com determinados tipos de feedback. Alguns gestores, por exemplo, ficam embaraçados quando são elogiados. Ter paciência e humildade para ouvir é fundamental. Ouça. Não assuma. Executivos que prezam pela efetividade não podem errar com presunções.
Justificar seu comportamento. Algumas pessoas não admitem receberem feedback negativo e despejam um mar de justificativas antes mesmo que a outra pessoa consiga explicar exatamente em que o comportamento observado influencia. Novamente: Ouça. Domine o ímpeto de justificar seu comportamento. Aguarde a pessoa terminar de dar o feedback. Ouça sinceramente. Posteriormente, se você achar adequado, agradeça e faça suas considerações. 
Não fazer um esforço empático para compreender o feedback. Tente entender a motivação para que aquela pessoa esteja dando o feedback. Ponha-se no lugar dela e avalie os resultados de seu comportamento sob o ponto de vista da pessoa que está lhe dando o feedback. Exercitar a empatia pode incrementar sua compreensão do todo da organização. 
Não levar em consideração o feedback. Ignorar uma oportunidade de melhoria é algo inaceitável. Principalmente quando o objeto de melhora é você mesmo. Dê atenção ao feedback recebido, mesmo que você julgue que não há valor nele. Uma análise posterior pode prová-lo que há de fato agregação de valor no feedback. Nem que seja apenas para mostrar como uma pessoa, grupo ou a organização observa um comportamento seu específico. 
Não tomar notas durante o processo. Não confie simplesmente em sua memória. Tome nota das informações disponibilizadas durante o feedback. Estas informações serão úteis no seu processo de assimilação e consequente melhoria. Reserve um período de tempo para analisar as notas tomadas durante a recepção do feedback. Analise o feedback a posteriori para evitar qualquer precipitação de análise. Tenha atenção especial principalmente nos resultados decorrentes do seu comportamento. Verifique se há como maximizá-lo, em caso de um comportamento positivo, ou de minimizar (idealmente anular) os efeitos negativos do seu comportamento.
8. DESENVOLVENDO AS HABILIDADES DE COMUNICAÇÃO
Para conduzir um feedback de forma eficaz é necessário a aquisição e o aperfeiçoamento de certas habilidades de comunicação, facilitando a compreensão mútua. Estas habilidades precisam ser treinadas e praticadas constantemente para maior eficiência de resultados. 
Entre as principais habilidades de comunicação estão a paráfrase, a descrição de comportamento, a verificação de percepção e a descrição de sentimentos, as quais constituem recursos valiosos para o processo de feedback construtivo.
8.1 MANTENDO COLABORADORES MOTIVADOS
Um dos aspectos mais complexos da atuação do gestor está na percepção correta de sua equipe. Sua atuação deve levar em consideração o nível de maturidade profissional e envolvimento de cada colaborador. Para cada pessoa ou situação, o gestor é desafiado a agir de maneira justa e ponderada, flexibilizando sua relação para adequar-se aos momentos ou as pessoas, procurando sempre tirar o máximo proveito e eficiência dos envolvidos destas situações (Deschauer, 2007).
O processo perceptivo, que implica na interpretação do ambiente, da situação e das pessoas, pode ser afetado, entre outros aspectos, pela personalidade e pelo estado emocional. Assim, pessoas com controle de suas emoções, bem como cientes de suas características pessoais, percebem as pessoas com um menor grau de distorção da realidade.
A força de uma equipe é um dos elementos essenciais para o sucesso de qualquer tarefa. É preciso mantê-la motivada para que ela alcance os resultados desejados. A eficácia conjunta que leva ao sucesso está ligada à competência dos seus membros, à qualidade dos seus esforços e à motivação individual. Mas está igualmente dependente do líder da equipe, o gestor, que deve ter uma percepção apurada de sua equipe. Dentro do foco abordado, o gestor tem como funções formar e treinar sua equipe, organizar e dividir as tarefas, acompanhar, controlar e prestar assistência aos seus subordinados e motivar e criar espírito de equipe.
A última função citada é uma das mais importantes, também a com maior grau de complexidade e está alinhada firmemente aos conceitos da IE. É preciso estar muito atento aos sinais de motivação, ou de falta dela, e agir de acordo com eles. Funcionários que apresentam desempenho e resultados com regularidade mostram eficiência e entusiasmo nas tarefas, cooperação com outros colegas de trabalho, disposição em aceitar novos trabalhos e não resistência a mudanças são sinais de motivação em alta e bom envolvimento profissional. Já funcionários com baixo nível de motivação apresentam também algumas características que devem ser observadas e rapidamente combatidas, tais como indiferença e apatia pelas atividades profissionais que lhes cabem, constantes atrasos ou faltas ao local de trabalho, falta de cooperação com a equipe de trabalho e resistência exagerada a mudanças propostas.
É necessário dar atenção ao envolvimento dos funcionários, fazendo-os participar de certa maneira das decisões que afetam diretamente o seu trabalho, estratégia esta que aumenta a sua autonomia e os torna mais satisfeitos no trabalho. Porém, quando algo sair errado, o colaborador não pode ser massacrado. O líder deve acompanhar de maneira branda e minimizar as falhas involuntárias ocorridas no trabalho. Havendo falhas, verificam-se as causas, com a respectiva análise e correção dos problemas. O funcionário deve saber que o seu trabalho e comprometimento são importantes. É imprescindível localizar a procedência do erro, verificar suas causas e chegar à melhor solução. Essa postura em relação ao erro profissional acidentaldemonstra carinho e respeito e por conseqüência, transforma simples executores de tarefas em profissionais com maior nível de motivação.
As pessoas com prática emocional bem desenvolvida têm mais probabilidade de se sentirem satisfeitas e de serem eficientes em suas vidas, dominando os hábitos mentais que fomentam sua produtividade; as que não conseguem exercer nenhum controle sobre sua vida emocional travam batalhas internas que sabotam a capacidade de concentração no trabalho e de lucidez de pensamento. (GOLEMAN, 2001, p. 49).
Ao sinalizar a pessoa sobre um erro ocorrido no trabalho, o líder deve tomar o cuidado de não direcionar seus comentários à pessoa e sim ao trabalho que ela executou. Para Banov (2008, p.30), para que a pessoa não internalize de forma generalizada um comentário sobre um erro, prejudicando seu autoconceito, é preciso que o líder faça referência ao seu comportamento/ desempenho. Ao identificar erros ou acertos de seus colaboradores, o gestor auxilia o colaborador ao descrever o que ocorreu de certo ou errado e fazer o elogio ou a repreensão ao trabalho em si, e não à pessoa. Desta forma, aplicará corretamente o feedback.
Saber diferenciar a pessoa do funcionário do seu comportamento/ desempenho implica na percepção correta da situação e na aplicação da IE.
Porém, não é suficiente uma empresa que se preocupa somente na contratação e relacionamento de seus funcionários, se não houver uma continuidade nesse processo. Para uma maior chance de sucesso profissional, o recém-contratado deve ser inserido na empresa por meio de treinamentos adequados para que ele saiba com mais clareza e rapidez seus atributos, direitos e deveres dentro da instituição e como atingi-los de maneira eficiente. Utilizando esta estratégia, o novo colaborador também se adéqua à cultura organizacional de sua empresa, recicla seus conhecimentos e poderá atender aos anseios institucionais. Dessa maneira, o funcionário terá condições de agir de maneira altamente eficiente com plena consciência de seu campo de atuação, limites e manobras disponíveis para sua função, tornando-se então um colaborador que seja autônomo e pouco dependente dentro de suas funções e auxiliado pelo gestor ou outros profissionais quando a situação pedir tal auxílio. Para a empresa, um funcionário nessas condições de formação e atuação profissional se torna interessante, pois ele melhora os resultados de seu trabalho, deixa seus clientes internos e externos mais satisfeitos e pode ser um agente incentivador de outros colaboradores que trabalhem próximos a ele.
Todo esse processo deve ser embasado em regras muito práticas que descrevam com clareza atribuições, transformando esse conteúdo teórico ou experimental do treinamento em atitudes práticas e em conhecimentos aplicáveis ao dia a dia dando diretrizes de como o trabalho ou tarefas devem ser conduzidas, chegando aos resultados esperados em produção, tempo e qualidade das ações.
Segundo Machuret (1996), o intervalo entre estes períodos de treinamento não podem ser demasiadamente longos e no intervalo entre eles, deve estar presente uma assistência constante da empresa para que seu colaborador se mantenha motivado e perceba ter condições de trabalho adequadas para desempenhar tudo àquilo que se espera dele. Estes dois elementos presentes na rotina dos colaboradores são de grande importância para que todos tenham um sentimento de satisfação em suas atividades e cargos profissionais.
Atento ao desenvolvimento do funcionário, o gestor deverá aumentar o grau de dificuldade de suas atribuições, bem como dar mais autonomia. Em suma, deve fornecer condições para que o funcionário coloque em prática as habilidades e competências desenvolvidas nos treinamentos realizados.
A capacidade de reconhecer as mudanças de sua equipe, bem como a identificação das competências individuais para um melhor direcionamento de tarefas e desafios, depende não só de dados concretos, como treinamentos realizados, mas também da observação e acompanhamento direto e contínuo da equipe, evitando a cristalização da percepção inicial. Em suma, é preciso fazer um diagnóstico preciso do estágio de evolução de cada membro da equipe periodicamente, levando em consideração tanto as questões técnicas quanto os aspectos comportamentais. Saber compreender o outro e reconhecer suas competências é, sem dúvida, um dos elementos fundamentais da IE.
Possibilitar que sua equipe tenha condições de adquirir e colocar em prática seus conhecimentos e dar novos desafios compatíveis com seu grau de desenvolvimento atende às necessidades de autoestima (Maslow) e fatores motivacionais (Herzberg).
9. INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NO SEGMENTO DO SECRETARIADO
Diante da realidade do secretariado no mundo moderno, os profissionais que são mais requisitados são aqueles que desenvolvem a iniciativa, aqueles que sabem qual é o seu papel e a sua função na empresa. O profissional de secretariado será constantemente cobrado na empresa em que atua no sentido de ter capacidade para gerenciar e tomar decisões, intermediando conflitos de todos os níveis.
Para manter sob controle as emoções e impulsos, deve-se gerenciar bem os sentimentos impulsivos e emoções aflitivas, manter-se em equilíbrio mesmo em momentos difíceis, para assim poder pensar com clareza e se manter em concentração mesmo sob pressão.  O desafio está em manter a serenidade e a compostura. Procurar manter um estado de ânimo neutro é a melhor estratégia quando é para lidar com situações de nervosismo.
As empresas têm avaliado na seleção de profissionais de secretariado a capacidade de trabalhar em equipe, de administrar um conflito, e principalmente de como os mesmos agem em meio às pressões diárias. O que realmente diferencia em um processo seletivo, é a capacidade de manter um comportamento em meio às situações de pressão e de estresse vivenciadas no dia a dia. O controle emocional é tão valorizado, quanto os conhecimentos técnicos. O profissional de secretariado nos dias de hoje deve aliar conhecimento técnico com o gerenciamento das emoções. Desenvolver a maturidade emocional pode contribuir para melhoria satisfatória de vários aspectos profissionais e pessoais. 
Para lidar com a inúmera diversidade de perfis comportamentais, é necessário primeiramente saber lidar com as próprias emoções. Pessoas emocionalmente inteligentes estão abertas a aprender, inclusive com seus próprios erros. A maturidade emocional de um profissional de secretariado ajuda a ter uma melhor visão da situação e consequentemente melhores condições para solucionar problemas e conflitos. Controlar as emoções significa compreendê-las para lidar as situações de maneira mais produtiva.
10. COMO LIDAR COM O ESTRESSE NO TRABALHO E NA VIDA SOCIAL
“Do inglês: stress. Os dicionários de língua portuguesa definem o termo como ‘ação inespecífica dos agentes e influências nocivas que causam reações típicas do organismo”. (Coelho, Alexandre. O stress no Trabalho, 2012).
Porém o austríaco Hans Selye que começou a aplicar a terminologia na medicina, logo no fim da década de 40. Antes esse verbete era apenas usado entre os físicos, e eles usavam apenas para determinar e classificar determinada força material. 
O estresse hoje em dia, está se tornando cada vez mais comum nos seres humanos, existe uma estimativa de 80% correspondente ao número de acidentes de trabalho nos Estados Unidos, e esta percentual está relacionada com o estresse. Já no Brasil, em destaque o estado de São Paulo, a percentual que afeta os habitantes é de 18%. 
O Instituto Canadense de Estresse aponta que 25% da população mundial vão experimentar seus sintomas ao menos uma vez na vida. A Organização das Nações Unidas define o estresse como “a doença do século 20”, enquanto a Organização Mundial de Saúde o classifica como epidemia global. A prevenção parece ser a melhor receita para combatê-lo e as fórmulas próprias o remédio ideal. (Coelho, Alexandre. O stress no Trabalho, 2012).
O estresse age da seguinte forma: a partir da percepção do perigo, issodesintegra um turbilhão no organismo. A adrenalina age na corrente sanguínea então acelerando os batimentos cardíacos. Isso forma o conjunto de reações, denominadas estresse. 
Estresse hoje em dia por ser tão amplo perdeu um pouco de seu significado. Essa palavra tem como definição de uma série de respostas químicas, fisiológicas e psíquicas, entretanto quando alguma ação de desconforte ocorre afeta o equilíbrio de nosso funcionamento.
10.1 COMO O ESTRESSE AFETA O ORGANISMO
O Lado Bom
O efeito produzido no organismo é imediato. O estresse provoca uma série de mudanças no corpo do indivíduo. O raciocínio e a memória melhoram, a visão da pessoa fica mais definida devido ao fato da dilatação das pupilas, os pulmões trabalham de forma mais intensa injetando mais oxigênio na corrente sanguínea ao mesmo passo que o coração acelera seus batimentos, aumentando a pressão arterial. Aliado a tudo isso entra em cena um esquadrão extra de glóbulos vermelhos que desvia oxigênio de outros órgãos e leva o combustível para os músculos.
O Lado Ruim
A parte ruim do estresse é que ele tem efeito é cumulativo, ou seja, os efeitos causados no decorrer do tempo vão se acumulando e deixando o quadro cada vez mais agravado. Dentre as consequências causadas pelo estresse estão o enfraquecimento do sistema imunológico, deixando o organismo vulnerável às infecções e vírus, o que pode complicar ainda mais a saúde do indivíduo, abrindo a porta novas doenças. As células do cérebro se intoxicam por um hormônio chamado Cortisol, hormônio este que causa na pessoa a fadiga, sensação de muito cansaço mesmo sem praticar atividades de grandes esforços. O Cortisol também pode causar a ansiedade no paciente e levar ao estímulo para a depressão.
Outro problema tão nocivo a saúde do estressado é a frequente pressão alta que acaba causando danos às veias e artérias comprometendo o sistema circulatório. O intestino, privado da circulação sanguínea normal, fica sujeito ao aparecimento de úlceras.
10.2 SINAIS E SINTOMAS DO ESTRESSE
SINAIS
Dentre os principais sinais e sintomas apresentados pelo estresse estão o congestionamento nasal frequente, bem como tosses ou dores variadas pelo corpo. Mas outros indícios também podem dar sinais de estresse como a falta total ou parcial da concentração no dia a dia, a sonolência contínua, que acaba culminando na ineficiência dos afazeres rotineiro, principalmente no trabalho e o desaparecimento do senso de humor, que deixa o indivíduo com chamado “pavio curto”, onde qualquer situação embaraçosa, por menor que seja, torna-se motivo para entrar em conflito com os colegas de trabalho.
Nesse ponto do estresse sair da cama para ir trabalhar se torna na mais penosa tarefa. O sujeito se transforma em uma pessoa mais nervosa e aborrecida e apresenta desinteresse pelas brincadeiras até mesmo com os amigos e pessoas próximas. A mudança de comportamento do indivíduo nesse estágio é notória.
SINTOMAS FÍSICOS E PSICOLÓGICOS
FÍSICOS
Dentre os sintomas físicos observados nos pacientes com estresse destacam-se as dores de cabeça frequente; a queda de cabelo; mudança de apetite (em muitas vezes a falta de apetite mesmo); alergias pelo corpo; a dificuldade para ter uma noite de sono tranquila; dermatoses, que é a designação genérica de doenças da pele; gastrite (inflamação no estômago); dores musculares e taquicardia, que faz aumentar o número de batimentos, por minuto, do coração. A taquicardia, em relação aos demais sintomas físicos, para o paciente é o que mais causa apavoramento, uma vez que é muito perceptível logo de cara e também causa a sensação de falta ar na pessoa.
PSICOLÓGICOS
Desmotivação, pessoal e profissional; mudança abrupta de comportamento; sentimento de que está sendo perseguido; emotividade e irritabilidade acerada são sintomas psicológicos comuns aos estressados. Também podem incluir nesse rol indícios de falta de memória (ou memória fraca), autoritarismo, isolamento ou introspecção e apatia, sintoma esse bem evidente no indivíduo com estresse, que o estado em que a pessoa se torna impassível, indiferente e com falta de energia para desenvolver suas atividades de qualquer natureza.
10.3 O ESTRESSE NO BRASIL
Em meados de 1985, a população mundial desconhecia o termo estresse, não sabiam seu significado, devido à palavra não ser conhecida. As pessoas que estavam com suspeitas do estresse, na maioria das vezes eram diagnosticadas de formas incorretas e indesejáveis. Porém com muita intensidade o estresse já existia nessa época. Para que haja tratamento para algum problema, é preciso uma identificação correta e precisa para se reconhecer os sinais, só a partir de então é realizado a prevenção e o tratamento. 
O Centro Psicológico de Controle do Stress (CPCS), idealizado e fundado pela Dra. Marilda Emmanuel Novaes Lipp, Phd na área de Estresse pela George Washington University, está em funcionamento no país desde 1985. O CPCS é pioneiro no Brasil e América Latina e referência no assunto. A criação do centro se deu pela necessidade de esclarecer a existência do estresse no país.
A matriz da instituição está localizada na cidade paulista de Campinas, onde foi fundada, mas também possui sede em outras cinco cidades abrangendo outros quatro estados brasileiros, são elas: Rio de Janeiro - RJ; Campo Grande - MS; João Pessoa – PB; Londrina – PR e São Paulo – SP. A atuação do centro não fica restrita apenas ao atendimento de empresas e escolas, mas tem forte atuação no atendimento terapêutico altamente especializado na clínica psicológica.
O CPCS foca, especificamente, além do tratamento do estresse excessivo, pesquisar e tratar o estresse no trabalho e na vida pessoal. Em primeira análise sobre a empresa referência no tratamento e prevenção do assunto no Brasil, dá para se ter a dimensão do quanto esse problema ainda é novo.
Toda situação que exija um esforço maior do ser humano, produzirá necessariamente estresse e tensão. A vida atual, com suas inúmeras tensões políticas, econômicas e sociais sobrecarrega a todos. Em meados da década de 80 o estresse se tornou uma realidade que não pode ser extremamente banida da vida profissional e pode ainda ser mais especificado de acordo com o tipo do trabalho em que a pessoa se encaixa.
Sabendo lidar com o estresse, mesmo não conseguindo tirá-lo totalmente do dia a dia, suas consequências podem ser diminuídas ou do contrário podem causar efeitos preocupantes. O estresse muito exagerado no local de trabalho do individuo podem trazer sérios problemas, principalmente quando, a fim de atender as inúmeras reivindicações de grande importância, ele acaba gastando sua energia além do normal. Essa anormalidade diária vivida por essas pessoas acabam por prejudicar não somente elas, mas a organização que a mesma trabalha como um todo, uma espécie de efeito dominó no ambiente de trabalho.
Este desequilíbrio biológico conhecido como Stress tem alguns componentes físicos e psicológicos, é na área dos negócios que se manifestam, principalmente na forma de absenteísmo, mudanças sem explicações na falta de eficiência, falta de desempenho, (quase sempre bom, outras medíocre), falta de sossego, introversão em excesso, insatisfação, falta de vontade e desejo de outras realizações profissionais, impaciência com os outros e erros sérios.
10.4 O ESTRESSE E O TRABALHO
Nos dias de hoje a palavra “estresse” é muito corriqueira. Qualquer situação que cause insegurança e instabilidade, mudanças imprevistas entre outros fatos anormais da rotina culminarão em estresse, que, por sua vez, refletirá no lado psicológico do indivíduo, mas principalmente na sua saúde.
A sobrecarga de trabalho é sempre a principal responsabilizada quando do surgimento do estresse, o que para os dias atuais já se tornou quase normalidade. É comum os profissionais dedicarem longas horas do dia ao trabalho, em média acima de 10 horas nessas tarefas, isso é reflexo da tendência de mercado. Muitas pessoas se veem nessa condição, e modo equivocado, se isolam, se deixam levar pelo cansaço, lamentam da

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