Buscar

EETAD - Curso básico de teologia - Bibliologia 190

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 190 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 190 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 190 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Este iivro é parte tia Teologia 
Bíblica e da Teologia Histórica. 
É o estudo de assuntos introdu­
tórios da Bíblia.
0 livro apresenta uma orien­
tação sumária sobre a leitura e 
estudo das Sagradas Escrituras 
e mostra pontos fascinantes co­
mo:
• A Estrutura da Bíblia;
• A Formação e a Trans­
missão do Cânon Sagrado;
• Os Manuscritos e as Tra­
duções;
• 0 Período inttrtesta
mentário;
• Fatos Sobre as Nações 
contemporâneas.
Tambem são apresentados
nos para a com-
Bíbiia, como: usose
Povos e Geogra-
MkA
.
IgKyl?:
W Ê
rX
Escola de Educação Teológica 
das Assembleias de Deus
Caixa Postal 1031 • Campinas - SP • 13012-970 
www.eetad.com.br
ISBN 85-87860-36-4
9 7 8 8 5 8 7 8 6 0 3 6 1
Printed in Brazil
http://www.eetad.com.br
BIBLIOLOGIA
introdução ao Estudo da Bíblia
BIBLIOLOGIA
introdução ao Estudo da Bíblia
Autoria de 
Anton io G ilberto da silva
Adaptado para curso pela equipe redatorial da EETAD
Escola de Educação Teológica das Assembléias de Deus
Campinas • SP • Brasil
III
Livro autodidático do Curso de Teologia da EETAD 
Nível Básico
Consultor Teológico
Pastor Antonio Gilberto, M. Teol.
Equipe Editorial
Diagramação: Matheus Santos 
Revisão de textos: Martha Jalkauskas 
Revisão Geral: Miriam Estevan
Supervisão de Produção
Márcio Matta
Coordenação Geral
Pr. Josué de Campos
D ados In ternacion ais de C atalogação na Publicação (C1P)
(C âm ara Brasileira do Livro, SP Brasil)
Silva, Antonio Gilberto da
Blbliologia: introdução ao estudo da Bíblia: adaptado para curso pela equipe 
redatorial da EETAD / Antonio Gilberto da Silva. 1a edição.
Campinas, SP: Escola de Educação Teológica das Assembléias de Deus, 2006. 
Bibliografia.
ISBN 85-87860-36-4
1. Bíblia - Crítica e interpretação 2. Bíblia - Estudo e ensino 3. Bíblia - Leitura 
I. Título.
06-5149
índices para catálogo sistemático
1. Bíblia: Estudo 2 2 0 .0 7
Filiação
:ão Evangélica de E ducação Teológica na A m érica Latina 
[ A S E C - A ssociação de Editores Cristãos
© Copyright 2 0 0 8 • 1- Edição 2 0 0 6 • Edição revisada 2 0 1 0 
T odos os direitos reservados. Proibida a reprodução to tal ou parcial.
Impresso no Brasil • Printed in Brazil • Impreso en Brasil
A E T A L - A ssociaç
editores j cristãos
CDD 220.07
IV
I COMO ESTUDAR ESTE LIVRO
As vezes, estudamos muito e aprendemos ou retemos pouco ou nada. Isto, em 
parte, acontece pelo fato de estudarmos sem ordem nem método. Embora sucintas, as 
orientações a seguir lhe serão muito úteis.
1. Busque ajuda divina
Ore a Deus dando-Lhe graças e suplicando direção e iluminação do alto. Deus 
pode vitalizar e capacitar nossas faculdades mentais quanto ao estudo da Sua santa 
Palavra, bem como assuntos afins e legítimos. Nunca execute qualquer tarefa de estudo 
e trabalhos desta matéria, sem primeiro orar.
2. Tenha à mão materiais auxiliares
Além da matéria a ser estudada neste livro-texto, tenha à mão as seguintes fontes 
de consulta e referência:
a) Bíblia. Tenha mais de uma versão para leitura e meditação para que 
fundamente sua fé na Palavra de Deus; A EETAD utiliza a versão ARA (Almeida 
Revista e Atualizada), publicada pela Sociedade Bíblica do Brasil. Na eventualidade 
de alguns versículos citados serem de outra versão, esta é citada entre parênteses.
b) Dicionários Bíblico e Teológico. Para a devida compreensão de termos
inerentes;
c) Dicionário da Língua Portuguesa. Para a compreensão do significado de 
algumas palavras utilizadas esporadicamente;
d) Atlas Bíblico. Para situar os fatos bíblicos no espaço geográfico.
e) Concordância Bíblica. Para a rápida localização de referências bíblicas;
f) Livros de apoio. Faça uso de bons livros de referência, publicados pelas 
principais editoras evangélicas. Veja, na Bibliografia Indicada, no final deste livro, os 
títulos mais indicados para lhe auxiliarem no estudo desta matéria.
g) Livro ou caderno de apontamentos individuais. Habitue-se a sempre 
tomar notas durante suas aulas, estudos e meditações, a partir da Bíblia, de tudo que 
venha a ser útil no avanço do seu conhecimento teológico e no desempenho do seu 
ministério.
V
3. Seja organizado ao estudar
a) Ao primeiro contato com a matéria, procure obter uma visão global da mesma, 
isto é, como um todo. Nessa fase do estudo, não sublinhe nada. Não faça apontamentos. 
Não procure referências na Bíblia. Procure, sim, descobrir o propósito da matéria em 
estudo, isto é, o que ela visa comunicar-lhe.
b) Passe então ao estudo minucioso de cada Lição, observando a seqüência dos 
Textos que a compõem. Agora, sim, à medida que for estudando, sublinhe palavras, 
frases e trechos-chaves. Faça anotações no caderno a isso destinado. Se essas anotações 
forem desorganizadas, nenhum benefício você terá.
c) Ao final de cada Texto, feche o livro e procure recompor de memória suas 
divisões principais. Caso tenha alguma dificuldade, volte ao Texto. O aprendizado é 
um processo metódico e gradual. Não é algo automático como apertar um botão da 
máquina para funcionar. Pergunte aos que sabem, como foi que aprenderam.
d) Ao término de cada Lição, responda os exercícios do Questionário da Lição 
sem consultar os Textos correspondentes. Em seguida volte aos Textos, comparando 
suas respostas. Tanto as perguntas que ficaram em branco como aquelas com respostas 
erradas, só deverão ser completadas ou corrigidas após sanadas as dúvidas pelo estudo 
paciente e completo dos Textos correspondentes.
e) Reexamine a Lição estudada, bem como seus exercícios.
f) Passe para a Lição seguinte.
g) Ao final do livro, reexamine toda a matéria estudada; detenha-se nos pontos 
que lhe foram mais difíceis, ou que falaram mais profundo ao seu coração.
Observando sempre todas estas orientações, você chegará a um resultado 
satisfatório em seu estudo, tanto no aprendizado quanto no crescimento espiritual.
VI
1
INTRODUÇÃO
Bibliologia é parte da Teologia Bíblica e da Teologia Histórica. É também chamada 
Isagoge, termo grego que significa conduzir para dentro, uma vez que conduz ao interior 
do infinito campo das Santas Escrituras. Destarte, Bibliologia é o estudo dos assuntos 
introdutórios à Bíblia. Ela auxilia poderosamente o estudante na compreensão da Bíblia, 
e é indispensável a qualquer área da Teologia por auxiliar na elucidação dos inumerá­
veis fatos bíblicos.
Um dos pontos altos da Bibliologia é a exposição da milagrosa história da Bíblia: 
como ela é formada e como chegou até nós.
Sendo um livro divino mas produzido por canais humanos e para o ser humano, 
é natural que a Bíblia faça referência a tudo o que é humano e terreno, como países, 
povos, raças, línguas, usos, costumes, culturas, montanhas, rios, desertos, mares, climas, 
solos, estradas, plantas, produtos, minérios, animais, comércio e as mazelas humanas, 
inclusive.
Esse é o imenso palco da revelação divina que temos na Bíblia. Daí a necessidade 
de termos pelo menos uma noção dos fatos registrados, para compreendermos o que 
Deus quer nos dizer.
Apresentamos inicialmente uma orientação sumária sobre a leitura e o estudo 
das Santas Escrituras, e daí prosseguimos numa sequência lógica, tratando de:
a) Sua estrutura. Divisão e classificação dos livros; detalhes sobre capítulos, 
versículos, tema central e especificidades do texto. A Bibliologia não esgota os 
particulares de cada livro, por ser este o domínio da Síntese Bíblica.
b) O Cânon Sagrado. Sua formação e transmissão até nós.
c) Preservação e tradução. Isto abrange as línguas originais, os manuscritos, 
as versões e as traduções do Santo Livro.
d) História geral do povo da Bíblia - Israel. Isto inclui o período inter- 
testamentário (entre Malaquias e Mateus) e fatos sobre as nações contemporâneas. A 
Bíblia foi tecida no tear da História, e se o estudante ignorar esta última, terá sempre 
dificuldades na compreensão dos fatos da Bíblia.
e) Auxílios externos para a compreensão da Bíblia. Integram esta parte do 
estudo a geografia bíblica, a cronologia geral, e os usos e costumes dos povos bíblicos.
VII
Temsido privilégio do autor deste livro estudar a santa Palavra de Deus por 
cinco décadas e, nesse tempo, ter reconhecido, mais e mais, a necessidade de cada 
estudante (não apenas leitor) da fííblia de aprofundar-se nos assuntos que constituem 
a Bibliologia.
Memorizemos os 66 livros da Bíblia e suas respectivas abreviaturas:
Na 
Hc 
Sf
Ag____
Zc
Ml _ 
Mt
M c _
Lc _
Jo _ ^__
A t __
Rm____
1 C o __
2Co
GL -
_________________________________________ Ef
Ester______________________ Et__________Filipenses____________ Fp
Jó Jó Colossenses Cl
Salmos SI 1 Tessalonicenses 1Ts
Provérbios Pv 2 Tessalonicenses 2Ts
Eclesiastes Ec 1 Timóteo 1Tm
Cantares Ct 2 Timóteo 2Tm
1 saías Is Tito Tt
Jeremias Jr Filemom Fm
Lamentações de Jeremias Lm Hebreus Hb
Ezequiel Ez Tiago Tg
Daniel Dn 1 Pedro 1Pe
Oséias Os 2 Pedro 2Pe
Joel Jl 1 João 1 Jo
Amós Am 2 João 2Jo
Obadias Ob 3 João 3Jo
Jonas Jn Judas Jd
Miquéias Mq Apocalipse Ap
Lovilico 
■’Números-, 
D('ulPionomio 
Josué 
Juizes 
Rute
IS am ue l____
2^Samuel_ _
_1 R e is ____
2 Reis_ _ _ 
^ Crônicas^ _ 
_2 Crônic_as_ 
JEsdras _ _ 
Neemias
Marcos- r- 
Lucas 
João . -
Atos dos Apóstolos
Rom anos________
\ C o rín tios_______
2 Coríntios _____
G álatas__________
Efésios
VIII
LIÇÃO TEXTO PÁG.
1. A IM PORTÂNCIA DAS ESCRITURAS 01
A Razão da Necessidade das Escrituras....................................... 1 03
A Razão da Necessidade das Escrituras (C ont.)......................... 2 05
Como Estudar a Bíblia..................................................................... 3 07
2. A BÍBLIA COMO LIVRO 11
Os Livros Antigos............................................................................. 1 13
A Estrutura da Bíblia....................................................................... 2 16
A Estrutura da Bíblia (C ont.)........................................................ 3 19
O Tema Central da Bíblia............................................................... 4 21
Observações Úteis e Práticas......................................................... 5 25
3. A BÍBLIA COMO A PALAVRA DE DEUS 29
A Inspiração Divina da Bíblia........................................................ 1 31
A Inspiração Divina da Bíblia (C ont.).......................................... 2 33
Harmonia e Unidade da Bíblia...................................................... 3 35
Provas da Inspiração Divina da Bíblia.......................................... 4 37
Provas da Inspiração Divina da Bíblia (C ont.)........................... 5 39
'Provas da Inspiração Divina da Bíblia (C ont.)........................... 6 41
4. O CÂNON DA BÍBLIA E SUA EVOLUÇÃO H ISTÓ RICA 45
O Cânon do Antigo Testamento................................................... 1 47
A Formação do Cânon do Antigo Testamento........................... 2 49
O Cânon do Novo Testamento...................................................... 3 52
Datas e Períodos Sobre o Cânon em Geral.................................. 4 55
5. PRESERVAÇÃO E TRADUÇÃO DA BÍBLIA 61
As Línguas Originais da Bíblia....................................................... 1 63
Os Manuscritos da Bíblia ............................................................... 2 66
Os Manuscritos da Bíblia (C ont.).................................................. 3 68
Os Manuscritos da Bíblia (C ont.).................................................. 4 70
6. PRESERVAÇÃO E TRADUÇÃO DA BÍBLIA (Cont.) 75
A Tradução da Bíblia.......................................................................... 1 77
A Tradução da Bíblia (Cont.)............................................................ 2 79
Outras Versões Orientais e Ocidentais............................................ 3 82
Versões em Português......................................................................... 4 84
Peculiaridades Sobre o Texto Bíblico e Sua Tradução................. 5 87
7. A SEQUÊNCIA DA H ISTÓ RIA BÍBLICA 91
a
A Epoca Pré-Abraâmica.................................................................... 1 93
A Época de Israel................................................................................ 2 96
Da Conquista de Canaã à Monarquia............................................ 3 99
O Reino Dividido................................................................................ 4 102
Profetas do Reino Dividido................................................................ 5 104
O Cativeiro do Reino de Judá........................................................... 6 105
Restauração Pós-Cativeiro................................................................ 7 107
8. A SEQUÊNCIA DA H ISTÓ RIA BÍBLICA (Cont.) 113
O Período Interbíblico........................................................................ 1 115
O Período Interbíblico (C ont.)........................................................ 2 117
A Palestina Independente Sob os Macabeus................................. 3 119
A Palestina Sob o Domínio Romano.............................................. 4 121
A Palestina Sob o Domínio Romano (C ont.)................................ 5 123
Até os Nossos Dias.............................................................................. 6 125
9. CRONOLOGIA BÍBLICA 131
Considerarações Acerca do Estudo da Cronologia Bíblica 1 133
Cronologia da Bíblia e da História Contemporânea..................... 2 137
Cronologia da Bíblia e da História Contemporânea (Cont.) 3 139
Cronologia Diversa............................................................................ 4 142
Cronologia dos Impérios Mundiais.................................................. 5 145
Cronologia dos Impérios Mundiais (Cont.)................................... 6 148
10. GEOGRAFIA BÍBLICA 153
O Mundo Bíblico................................................................................ 1 155
O Mundo Bíblico (Cont.).................................................................. 2 158
O Mundo Bíblico (Cont.)................................................................. 3 161
Mares, Montanhas, Rios e Cidades da Bíblia................................. 4 165
Vida e Costumes dos Povos Bíblicos............................................... 5 170
Gabarito - Questionários das L ições........................................................ 173
Bibliografia Indicada...................................................................................... 174
Referências Bibliográficas............................................................................. 176
Currículo do Curso de Teologia - Nível B ásico .................................... 177
Currículo do Curso de Teologia - Nível Médio......................................... 178
X
^ ^ lo n fo r m e registra, por exemplo, o salmo 19.1-6, é através da Criação que Deus
1 tem Se revelado ao homem. Deus revela-Se também através da Palavra Escrita,
Bíblia Sagrada (Rm 15.4), e da Palavra Viva, Jesus Cristo (Jo 1.1).
Essa dupla revelação, como veremos, tornou-se necessária devido à queda do 
homem. E uma providência divina como o principal meio do homem natural conhecer 
a Deus e Sua vontade, e do cristão conhecer o propósito santificador de Deus para si 
e para todos os salvos.
Esta Lição apresenta porque é importante estudarmos as Escrituras e seu propósito 
em quatro aspectos:
1. Prepara-nos como crentes para respondermos àqueles que pedem a razão 
da esperança que há em nós, conforme 1 Pedro 3.15;
2. Faz obreiro aprovado no correto manejo da Palavra da Verdade, conforme
2 Timóteo 2.15;
3. Desenvolve a fé do crente, quanto ao fato de que a Bíblia é a infalível 
Palavra de Deus, como declara Isaías 34.16;
4. Mostra a luz e proporciona entendimento aos simples, de acordo com o 
salmo 119.130.
A considerar que a Bíblia é não somente um livro para ser lido, mas estudado e 
seus ensinos aplicados à nossa vida cristã, esta Lição apresenta também a maneira 
como devemos estudá-la: o relacionamento com Seu autor, a frequência recomendável 
para a lermos e com que atitude,de ordem mental e espiritual.
Portanto, que Deus nos acompanhe passo a passo ao longo desta Lição e nos 
faça mais habilitados para realizarmos Sua obra na terra.
1
2 BIBLIOLOGIA
ESBO ÇO DA LIÇÃO
1. A Razão da Necessidade das Escrituras
2. A Razão da Necessidade das Escrituras (Cont.)
3. Como Devemos Estudar a Bíblia
O BJETIVO S DA LIÇÃO
Ao concluir o estudo desta Lição, você deverá ser capaz de:
1. Citar três razões porque devemos estudar a Bíblia;
2. Discorrer sobre as razões pelas quais devemos ler, crer e praticar a Bíblia;
3. Explicar as maneiras de se estudar a Bíblia de forma proveitosa.
LIÇÂO 1: A IMPORTÂNCIA DAS ESCRITURAS 3
TEX TO 1
A RAZAO DA NECESSIDADE DAS ESCRITURAS
Deus tem Se revelado através dos tempos por meio de Suas obras, isto é, a Cria- 
ção (Rm 1.20; SI 19.1-6). Porém, na Palavra de Deus temos uma revelação especial e 
maior. Temo-la de duas maneiras:
a) Na Bíblia - a Palavra Escrita (Rm 15.4);
b) Em Cristo - a Palavra Viva (Jo 1.1).
Esta revelação é dupla e tornou-se necessária devido à queda do homem.
O estudo das Escrituras
A necessidade do estudo das Escrituras está explícita nos seguintes textos:
"... santificai a risio, com> Senhor, em vosso coração, estando sempre 
preparados para responder a todo aquele que ves pedir razão da 
esperança que há em vás." ( 1 IV >. 1 5)
“Procura apresentar-ie a Deus aprnvadn, armo ohreirn que tiàm teju de 
que se eiiver^m/uir, que num ĵa hem n palavra dit venLulc.”
"Buscai no livro do Si-.\ii< '!<, c lede: Xenlntma destas criaturas jalluira. 
nem uma nem outra /aliará; /’tnque a hoca do Si:\it< w o 
ordenou, e n seu Espirito mesmn as ajuntará." (Is H. 16)
“A revelação das luas palavras esclarece e da 
entendimento aos simples." (SI I 19.1 30)
O preparo e o entendimento das Escrituras ocorre por meio de seu estudo orga­
nizado e sistemático. A análise dos versículos a acima nos conduz a dois pontos de 
suma importância: porque e como devemos estudar a Bíblia.
Estudar é mais do que ler: é aplicar a mente a um assunto, de modo sistemático, 
e constante e compenetrado, por meio do raciocínio, da percepção e da memória.
4 BIBLIOLOGIA
Porque estudar a Bíblia
Destacamos abaixo quatro razões pelas quais devemos estudar a Bíblia
1. É o único manual de vida. O crente é salvo para servir ao Senhor (IPe 
2.9; Ef 2.10). Sendo a Bíblia o livro'texto do cristão, é imperioso que este a maneje 
bem para o desempenho eficiente de sua missão (2Tm 2.15). O profissional eficiente 
sabe empregar as ferramentas de seu ofício. Essa eficiência não é automática: ela pro- 
vém do estudo e da prática.
Assim deve ser o crente na vida cristã e no trabalho dedicado ao Senhor 
em relação ao seu manual - a Bíblia. Entre as promessas de Deus àquele que conhece 
devidamente a Sua Palavra, encontramos a registrada em Isaías 55.11: “assim será a 
palavra que sair da minha boca; não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e 
prosperará naquilo para que a designei.”.
2. Alimenta nossa alma. Não há dúvida de que o estudo da Palavra des
Deus proporciona nutrição e crescimento espiritual. E tão indispensável à alma quan- 
to o pão ao corpo. Nas passagens a seguir, ela é comparada ao alimento, porém este só 
nutre o corpo quando é absorvido pelo organismo.
“Jesus, porém, respondeu: Está escrito: \:ãn só de pão viverá o korncni, 
mas de toda palavra que proccde da boca de Deus.” (Mt 4.4)
“Achadas as tuas palavras, logo as comi: as (uas palavras me foram 
gozo e alegria para o coração, pois. pela icu nome sou chamado, 
ó S en h o r, Deus dos hxcrciios.” (Jr 15.16)
“desejai ardentemente, como crianças rcccm-nasddas, o genuíno Iciw 
espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação"
(IPe 2.2)
O texto de 1 Pedro 2.2 fala do intenso apetite dos recém-nascidos; assim 
deve ser o nosso apetite pela Palavra divina. Bom apetite pela Bíblia é sinal de saúde 
espiritual.
3. É o instrumento que o Espírito Santo usa (Ef 6.17). Se em nós houver 
abundância da Palavra de Deus, o Espírito Santo terá o instrumento com que operar.
/ s
E preciso, pois, meditar nela (SI 1.2; Js 1.8). E preciso deixar que ela domine todas as 
esferas da nossa vida, dos nossos pensamentos e do nosso coração e, assim, molde todo 
o nosso viver diário. Em suma: precisamos ficar saturados da Palavra de Deus.
LIÇÁO 1: A IMPORTÂNCIA DAS ESCRITURAS 5
Um requisito primordial para Deus responder nossas orações é estarmos 
imbuídos da Sua Palavra. Aqui está, em parte, a razão de muitas orações não serem 
respondidas: o desinteresse pela Palavra de Deus.
O texto de João 15.7 diz: “Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras 
permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito. Pelo menos três fatos 
estão implícitos aqui:
1. Na oração precisamos apoiar nossa fé nas promessas de Deus, que 
estão na Bíblia;
2. A Palavra de Deus produz fé em nós (Rm 10.17);
3. Nossas petições devem ser feitas segundo a vontade de Deus (ljo 
5.14), e um dos meios de sabermos a vontade de Deus é a Sua Palavra.
T EX TO 2
A RAZÃO DA NECESSIDADE DAS ESCRITURAS
(Cont.)
Porque estudar a Bíblia (Cont.)
A última das razões destacadas pelas quais devemos estudar a Bíblia diz respeito 
a que:
4. Enriquece espiritualmente nossa vida (Sl 119.72). Essa riqueza provém 
da revelação do Espírito primeiramente “para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o 
Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele. ” 
(Ef 1.17). A pessoa que procurar entender a Bíblia somente através da capacidade 
intelectual muito cedo desistirá da leitura. Só o Espírito de Deus conhece as coisas de 
Deus (ICo 2.10).
Um renomado expositor cristão informa que há 32.000 promessas na Bí­
blia toda! Pensemos que fonte de riqueza há aí! Entre as riquezas derivadas da Bíblia
6 BIBLIOLOGIA
está a formação do caráter ideal, bem como a formação da vida cristã. A Bíblia é a 
melhor diretriz de conduta humana; a melhor formadora de caráter. Os princípios que 
modelam nossa vida devem dela proceder.
A falta de orientação espiritual correta e pronta segundo a Palavra de Deus, 
especialmente quanto a novos convertidos, tem resultado em inúmeras vidas desequi­
libradas e doentias pelo resto da existência, as quais só um milagre de Deus pode 
reajustar. Pessoas assim ferem a si mesmas e aos demais a seu redor.
A Bíblia é a revelação de Deus à humanidade. Tudo que Deus tem para o ho­
mem e dele requer, e tudo que o homem precisa saber espiritualmente da parte de 
Deus, quanto à sua redenção, conduta cristã e felicidade eterna, está revelado na 
Bíblia. Tudo o que o homem tem a fazer é tomar o Livro e apropriar-se dele pela fé. O 
autor da Bíblia é Deus, seu real intérprete é o Espírito Santo e seu tema central é o 
Senhor Jesus Cristo.
O homem deve ler a Bíblia para ser sábio, crer na Bíblia para ser salvo e praticar 
a Bíblia para ser santo.
Na vida cristã e no trabalho do Senhor em geral, o Espírito Santo só nos poderá 
lembrar o texto bíblico preciso se este tiver sido lido ou estudado Qo 14.26). E possível 
alguém ser lembrado de algo que não sabe ou, no caso específico da Bíblia, não tenha 
lido? E evidente que não. Portanto, o Espírito Santo quer não somente encher o cren­
te, mas também encontrar nele o instrumento com que operar a Palavra de Deus.
Ter o Espírito Santo e não conhecer a Palavra de Deus conduz ao fanatismo, 
visto que há pessoas assim querem usar o Espírito Santo, em vez de permitir que Ele as 
use. Conhecer a Palavra e não ter o Espírito conduz ao formalismo. Estes dois extre­
mos são igualmente perigosos.
LIÇÁO 1: A IMPORTÂNCIA DAS ESCRITURAS 7
TEX TO 3
COMO ESTUDAR A BÍBLIA
Já mostramos que a Bíblia é um livro para ser 
não apenas lido, mas estudado. Como divina e ins­
pirada Palavra de Deus, a Bíblia é um livro singular, 
do qual maior proveito tira quem sabe estudá-lo. E 
é exatamente com o propósito de tirarmos o máxi­
mo de proveito do estudo da Bíblia que apresenta­
mos cinco passos para seguirmos.
1.Ler a Bíblia conhecendo seu Autor.
Isto é de suprema importância e é a melhor maneira de se estudar a Bíblia. Ela é o 
único livro cujo Autor está presente quando se lê. O autor de um livro pode explicá- 
-lo como ninguém.
A Bíblia é um livro fácil e ao mesmo tempo difícil; simples e ao mesmo 
tempo complexo. Não basta apenas lermos suas palavras e analisarmos detidamente 
suas declarações. Tudo isso é indispensável, mas não basta.
É preciso conhecer e amar seu Autor. Desta forma, a compreensão será 
mais fácil. Façamos como Maria, que aprendia aos pés do Mestre (Lc 10.39); aos pés 
dEle ainda é o melhor lugar!
2. Ler a Bíblia diariamente (Dt 17.19). Estima-se que 90% dos crentes não 
leiam a Bíblia diariamente; portanto, não é de admirar haver tantos deles frios e infru­
tíferos nas igrejas. Mais do que isto, espiritualmente são anões, raquíticos, mundanos, 
carnais, indiferentes, nervosos e iracundos. Sem crescimento espiritual, Deus não re­
vela Suas verdades profundas Qo 16.12; Hb 5.12; Mc 4.33).
É de admirar haver pessoas que acham tempo para ler, ouvir e ver de tudo, 
menos a Palavra de Deus. Resultado: “comem” tanto outras coisas que perdem o ape­
tite para as coisas de Deus. E justo e próprio ler outras coisas, mas devemos tomar mais 
tempo com as Escrituras.
Estarrece o fato de que muitos líderes de igrejas não levem seu povo a ler a 
Bíblia. Não basta assistir aos cultos, ouvir sermões e testemunhos, acompanhar estu­
dos bíblicos e ler boas obras de literatura cristã. E preciso a leitura bíblica individual,
8 BIBLIOLOGIA
pessoal. Há crentes que só se alimentam “espiritualmente” quando lhe dão comida na 
boca, isto é, pela colher do pastor, do professor da Escola Bíblica Dominical, etc. Se 
ninguém lhe der “comida”, morrerá de inanição espiritual.
3. Ler a Bíblia com a melhor atitude mental e espiritual. Isto é de capital 
importância para o êxito no estudo bíblico. A atitude correta é a seguinte:
a) Estudar a Bíblia como a Palavra de Deus e não como uma obra lite­
rária qualquer;
b) Estudar a Bíblia com o coração e em atitude devocional, e não ape­
nas com o intelecto.
As riquezas da Bíblia são para os humildes que temem ao Senhor (Tg 
1.21). Quanto maior for nossa comunhão com Deus, mais humilde seremos. Os ga­
lhos mais carregados de frutos são os que mais se abaixam. E preciso lermos a Bíblia 
sem duvidarmos do seu ensino. A dúvida e a descrença cegam o leitor (Lc 24.25).
4. Ler a Bíblia em oração, devagar, meditando. Assim fizeram os servos de 
Deus no passado, a exemplo de Davi (SI 119.12,18) e Daniel (Dn 9.21-23). O cami­
nho ainda é o mesmo. Na presença do Senhor em oração, as coisas incompreensíveis 
são esclarecidas (SI 73.16,17). A meditação aprofunda o sentido. Muitos leem a Bíblia 
apenas, para estabelecerem recorde de leitura. Ao lermos a Bíblia, devemos aplicá-la 
primeiro a nós próprios, senão, não haverá virtude alguma.
5. Ler a Bíblia toda. Há uma riqueza insondável nisso! É a única maneira 
de conhecermos a verdade completa dos assuntos tratados na Bíblia, visto que a reve­
lação de Deus é progressiva. Sendo a Palavra de Deus, ela é infinita. Mesmo as mentes 
mais férteis do mundo não podem abarcá-la completamente. Não há no mundo quem 
esgote a Bíblia.
Todos somos sempre alunos (Rm 11.33,34; ICo 13.12; Dt 29.29) e quem nos 
ajuda no esclarecimento das Escrituras é o Espírito Santo, concomitantemente com 
oração e estudo. Ele, que conhece as profundezas de Deus, pode ir revelando o conhe­
cimento da verdade, à medida que buscamos a Sua face e andamos mais perto dEle.
LIÇÁO 1: A IMPORTÂNCIA DAS ESCRITURAS 9
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO
I. Assinale com “X ” a alternativa correta.
1.01 E dever do crente, em relação às Escrituras, estudá-la e aplicá-la à mente
X a) de modo sistemático, constante e compenetrado.
 b) para ganhar mais pontos nos concursos bíblicos.
 c) para recitar de cor os livros da Bíblia.
 d) Nenhuma das alternativas está correta.
1.02 A Bíblia é o instrumento que o Espírito Santo usa para agir em nós. É preciso, 
pois, que ela domine todas as esferas
 a) da nossa vida.
 b) dos nossos pensamentos.
 c) do nosso coração.
d) Todas as alternativas estão corretas.
1.03 Para que Deus responda às nossas orações devemos estar imbuídos da Sua Pala­
vra. Então,
 a) saberemos apoiar nossa fé nas promessas de Deus.
 b) a Palavra de Deus produzirá fé em nós.
 c) saberemos submeter nossos pedidos à vontade de Deus.
d) Todas as alternativas estão corretas.
10 BIBLIOLOGIA
II. Marque “C ” para certo e “E” para errado.
|^1.04 Importa saber que o Espírito Santo só nos lembra o texto bíblico preciso se o 
conhecermos.
j£ V l.05 A Bíblia é a melhor diretriz de conduta humana e a melhor formadora de ca­
ráter.
^ 1.06 De acordo com a Lição estudada, o autor da Bíblia é o Espírito Santo, seu 
real intérprete é Jesus Cristo e o seu tema central é Deus.
C 1.07 Maria foi um exemplo de quem aprendia as Escrituras aos pés do Mestre.
/=■ 1.08 Sem crescimento espiritual, que provém da leitura diária da Bíblia, Deus não 
nos revela Suas verdades profundas.
Ç_ 1.09 Ler a Bíblia duvidando do seu ensino cega o leitor.
f 1.10 A revelação de Deus mediante a leitura da Bíblia é progressiva.
ANOTAÇÕES
H ÜSsS S B B
A BÍBLIA COMO LIVRO
Esta Lição apresenta como os livros eram formados, desde o maierial utilizado até a maneira como eram feitos c conservados os registros escritos. Sendo um livro antigo, a Bíblia nasceu de um processo totalmente diferenciado de como a 
conhecemos hoje, na forma impressa ou mesmo na forma virtual e online, utilizando- 
-se o mais alto padrão tecnológico.
Sem alterar jamais o teor da mensagem divina, a composição da Bíblia também 
sofreu alterações, a considerar que os livros sagrados não estavam no princípio todos 
reunidos como os temos agora. As invenções e descobertas feitas ao longo da História 
pelo homem, como o papel e o prelo de tipos móveis, propiciou a difusão progressiva 
da Palavra de Deus por todo o globo.
Diversas são as designações que a Bíblia emprega a si mesma, o que veremos 
durante o estudo desta lição, assim como o significado e a origem deste termo - Bíblia.
A estrutura da Bíblia é também objeto de estudo desta Lição, como sua divisão 
em dois Testamentos, em capítulos e em versículos. Os autores dos livros bíblicos são 
também aqui abordados, levando-se em conta que foram escritos por cerca de quarenta 
pessoas, no decorrer de aproximadamente dezesseis séculos, o que não impediu jamais 
o milagre da perfeita harmonia e da unidade do texto bíblico.
Sendo Jesus Cristo o tema central dos 66 livros que compõem as Sagradas 
Escrituras, é possível sintetizá-los em (a) preparação, (b) manifestação, (c) explanação 
e (d) consumação, para efeito de entendimento.
Além da composição, da estrutura e do tema central, esta Lição apresenta algumas 
particularidades sobre a Bíblia, que seguramente nos serão úteis e práticas para o estudo. 
Acompanhemos, então, as páginas que se seguem.
11
12 BIBLIOLOGIA
ESBO ÇO DA LIÇÃO
1. Os Livros Antigos
2. A Estrutura da Bíblia
3. A Estrutura da Bíblia (Cont.)
4. O Tema Central da Bíblia
5. Algumas Observações Úteis e Práticas
O BJETIV O S DA LIÇÃO
Ao concluir o estudo desta Lição, você deverá ser capaz de:
1. Descrever a forma primitiva da Bíblia;
2. Definir a palavra testamento no contexto do estudo da Bíblia;
3. Dar a estrutura da Bíblia no que concerne ao Novo Testamento;
4. Dizer qual o tema central da Bíblia;
5. Mencionar três observações úteis e práticas no estudo das Escrituras.
LIÇÁO 2: A BÍBLIA COMO LIVRO 13
TEX TO 1
OS LIVROS ANTIGOS
Como todo livro antigo, a Bíblia, em sua composição original, também tinha a 
forma de rolo (Jr 36.2). Os rolos eram feitos de papiro e de pergaminho.
Papiro
O papiro era uma folha para escrever e/ou pintar, feita de 
tiras cortadas dessas hastes, umedecidas, justapostas e/ou 
entrecruzadas, batidas para se obter sua unificação e geralmen­
te polida após a secagem. Criado pelos egípcios, foi o princi­
pal suporteda escrita na Antiguidade, especialmente na 
região do Mar Mediterrâneo, onde a maior parte dos livros 
e registros diversos era constituída por rolos de papiro.
O papiro era uma planta aquática que crescia junto 
aos rios, lagos e banhados do Oriente, cuja entrecasca ser­
via para escrita. Essa planta existe ainda hoje no Sudão, na 
Galileia Superior e no vale de Sarom. As tiras extraídas do 
papiro eram coladas umas às outras até formarem um rolo 
de qualquer extensão. Este material gráfico primitivo é mencionado muitas vezes na 
Bíblia, por exemplo em, Êxodo 2.3, Jó 8.11 e Isaías 18.2. Em certas versões da Bíblia o 
papiro é mencionado como junco; de fato, o papiro é um tipo de junco de grandes 
proporções. De papiro deriva-se a palavra papel Seu uso nas Escrituras remonta ao ano 
3000 a.C.
Pergaminho
O pergaminho consistia em peles, principalmente de car­
neiro ou ovelha, submetidas a um banho de cal e depois 
raspadas e polidas com pedra-pomes. Feito isso, eram lava­
das, novamente raspadas e colocadas para secar em moldu­
ras de madeira, para evitar a formação de pregas ou rugas.
Por fim, recebiam uma ou mais demãos de alvaiade (pig­
mento branco, constituído de carbonato de chumbo, usado 
em pintura de exteriores).
14 BIBLIOLOGIA
Melhor e mais durável que o papiro, o nome pergaminho deriva da cidade de
Pérgamo, onde, provavelmente no século II a.C., o processo foi desenvolvido. Seu uso
é mais recente do que o do papiro; provém dos primórdios da Era Cristã, apesar de já 
/
ser conhecido antes. E também mencionado na Bíblia, como em 2 Timóteo 4.13.
O formato primitivo da Bíblia
A Bíblia foi originalmente escrita em forma de rolo, 
sendo cada livro um rolo. Assim, vemos que, a princí­
pio, os livros sagrados não estavam reunidos uns aos 
outros como os temos agora em um volume único, a 
Bíblia. O que tornou isso possível foi a invenção do pa­
pel no século II pelos chineses, bem como a do prelo de 
tipos móveis em 1450 d.C., por Gutenberg, tipógrafo 
alemão. Até então era tudo manuscrito pelos escribas, 
de modo laborioso, lento e oneroso.
Quanto ao aspecto da difusão da Sua Palavra, Deus 
tem abençoado maravilhosamente. Através dos milhões 
de exemplares impressos, com rapidez e facilidade em 
muitos pontos do globo, a distribuição e a disseminação 
da Bíblia, ou apenas o Novo Testamento, maior número 
de pessoas vem sendo alcançadas.
Graças também ao progresso alcançado no campo das invenções e da tecnologia, 
hoje podemos transportar, com toda a comodidade, um exemplar da Bíblia, coisa im­
possível nos tempos primitivos. Ainda hoje, devido aos ritos tradicionais, os rolos sa­
grados das escrituras hebraicas continuam em uso nas sinagogas judaicas.
O vocábulo Bíblia
O termo Bíblia não se encontra no texto das Sagradas Escrituras. Consta apenas 
da capa, mas não no texto. Donde, pois, provém este vocábulo? Do grego, a língua 
original do Novo Testamento.
A palavra Bíblia, que é uma forma plural, deriva do grego bíblos ou bíblion, que 
significa rolo ou livro. Bíblion, no caso nominativo plural, assume a forma bíblia, signi­
ficando livros. No latim medieval, é usado como uma palavra singular - uma coleção 
de livros ou “a Bíblia” (fonte: www.google.com.br).
Um rolo de papiro de tamanho pequeno era chamado biblion e vários destes 
formavam uma bíblia. Portanto, literalmente, a palavra bíblia quer dizer coleção de li­
http://www.google.com.br
LIÇÁO 2: A BÍBLIA COMO LIVRO 15
vros pequenos. Com a invenção do papel, desapareceram os rolos e a palavra biblos deu 
origem a livro, como se vê em biblioteca, bibliografia, bibliófilo, etc. E consenso entre os 
doutos no assunto que o nome Bíblia foi primeiramente aplicado às Sagradas Escritu- 
ras por João Crisóstomo, patriarca de Constantinopla, no século IV da nossa era.
Devido as Escrituras constituírem uma unidade perfeita, a palavra Bíblia, sendo 
uma forma plural, como acabamos de ver, passou a ser singular, significando O Livro, 
isto é, O Livro dos Livros, O Livro por Excelência. Como Livro Divino, a definição 
canônica da Bíblia é “A Revelação de Deus à Humanidade”.
Entre inúmeros outros, os nomes mais comuns que a Bíblia emprega a si mesma, 
isto é, nomes canônicos, são:
Escrituras: “Perguntou-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os 
construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular; isto procede do Senhor e é 
maravilhoso aos nossos olhos?” (Mt 21.42).
Sagradas Escrituras: “o qual foi por Deus, outrora, prometido por intermédio dos 
seus profetas nas Sagradas Escrituras.” (Rm 1.2).
Livro do Senhor: “Buscai no livro do S e n h o r e lede: Nenhuma destas criaturas 
falhará...” (Is 34.16).
A Palavra de Deus: “invalidando a palavra de Deus pela vossa própria tradi­
ção ...” (Mc 7.13); “... a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer 
espada de dois gumes...” (Hb 4.12).
Os oráculos de Deus: “... aos judeus foram confiados os oráculos de Deus.” (Rm
3.2).
16 BIBLIOLOGIA
T EX TO 2
A ESTRUTURA DA BÍBLIA
Estudaremos neste Texto a estrutura ou composição da Bíblia, isto é, sua divisão 
em partes principais e seus livros quanto à classificação por assuntos, divisão em capí­
tulos e versículos e certas particularidades indispensáveis.
Os Dois Testamentos
A Bíblia divide-se em duas partes principais: o Antigo e o Novo Testamento, 
tendo ao todo 66 livros: 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento. Estes 66 
livros foram escritos num período, aproximadamente, de 16 séculos por cerca de 40 
autores.
Aqui está um dos milagres da Bíblia. Esses escritores pertenciam às mais variadas 
profissões e atividades, viveram e escreveram em países, regiões e continentes diferen­
tes, distantes uns dos outros, em épocas e condições diversas. Entretanto, seus escritos 
formam uma harmonia perfeita. Isto prova que Um só os dirigia no registro da revela­
ção divina.
A palavra testamento provém do termo grego diatheke e significa:
a) aliança ou concerto, no Antigo Testamento a palavra usada é berith, que 
significa concerto.
b) testamento, isto é, um documento contendo a última vontade de alguém 
quanto à distribuição de seus bens após a morte. Esta é a palavra empregada no Novo 
Testamento, como, por exemplo, em Lucas 22.20. O duplo sentido do termo grego 
mostra duas coisas: que a morte do testador (Cristo) ratificou ou selou a Nova Aliança 
e, portanto, nos garante toda a herança (Hb 9.15-17).
O título “Antigo Testamento” foi primeiramente aplicado aos primeiros 39 livros 
da Bíblia por Tertuliano e Orígenes, que integram a era patrística da Igreja.
Na primeira divisão principal da Bíblia temos o Antigo Concerto (também cha­
mado pacto, aliança), vindo pela Lei, feito no Sinai e selado com sangue de animais 
(Ex 24.3-8; Hb 9.19,20). Na segunda divisão principal, o Novo Testamento, temos o 
Novo Concerto, advindo pelo Senhor Jesus Cristo, feito no Calvário e selado com o 
Seu próprio sangue (Lc 22.20; Hb 9.11-15). E, pois, um concerto superior ao anterior.
LIÇÂO 2: A BÍBLIA COMO LIVRO 17
O Antigo Testamento
Como dissemos, o Antigo Testamento contém 39 livros e foi escrito original­
mente em hebraico, com exceção de pequenos trechos escritos em aramaico, língua 
que Israel contraiu no exílio babilónico. Há também algumas palavras persas. Seus 39 
livros estão classificados em 4 grupos, .conforme o assunto a que pertencem: Lei, His­
tória. Poesia e Profecia.
1. Lei. São 5 livros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. 
Esta seção do Antigo Testamento também é chamada de “Pentateuco”. Esses livros 
tratam da origem de todas as coisas, da Lei e do estabelecimento da nação israelita.
2. História. São 12 livros: de Josué a Ester. Ocupam-se da história de Israel 
nos seus vários períodos:
a) Teocracia, sob o comando dos juizes;
b) Monarquia, sob o reino de Saul, Davi e Salomão;
c) Divisão do reino e cativeiro, contendo o relato dos reinos de Judá 
e Israel, este levado sob cativeiro para a Assíria e aquele para a Babilônia.
d) Pós-Cativeiro. sob aliderança de Zorobabel, Esdras e Neemias em 
conjunto com os profetas, seus contemporâneos.
3. Poesia. São 5 livros: de Jó a Cantares de Salomão. São chamados 
“Poéticos”, não porque sejam cheios de imaginação e fantasia, mas devido ao gênero 
de seu conteúdo. São também chamados “Devocionais”.
4. Profecia. São 17 livros: de Isaías a Malaquias. Subdividem-se em:
a) Profetas Maiores: Isaías a Daniel (5 livros);
b) Profetas Menores: Oséias a Malaquias (12 livros).
' Os nomes “Maiores” e “Menores” não se referem ao mérito ou à notoriedade do 
profeta, mas ao tamanho dos livros e à dimensão do ministério profético.
Apresentamos a seguir um quadro com todos os livros do Antigo Testamento 
separados por assunto, de acordo com a versão Septuaginta das Sagradas Escrituras.
18 BIBLIOLOGIA
ANTIGO TESTAMENTO
HISTÓRICOS
LIVROS
POÉTICOS LIVROS PROFÉTICOS
- Gcnos-ã - Josué Os Profetas Maiores
- Èxodo - Juizes - Salmos - Isaías
- Levítico - Rute - Provérbios - Jeremias
- Números -1 Samuel - Eclosiastes - Lamentações de
- Deuteronômio - 2 Samuel 
-1 Reis
- Cantares de 
Salomão
Jeremias 
- Ezequiel
- 2 Reis — -------------- - Daniel
-1 Crônicas
- 2 Crônicas
- Esdras
- Neemias
- Ester
Os Profetas Menores
- Oséias
- Joel
- Amós
- Obadias
- Jonas
- Miquéias
- Naum
- Habacuque
- Sofonias
- Ageu
- Zacarias
- Malaquias
LIÇÁO 2: A BÍBLIA COMO LIVRO 19
TEXTO 3
A ESTRUTURA DA BÍBLIA 
(Cont.)
A classificação dos livros do Antigo Testamento por assunto advém da versão 
Septuaginta, através da Vulgata, e não leva em conta a ordem cronológica dos acon­
tecimentos relatados em cada livro, o que, para o leitor menos avisado, dá lugar a não 
poucas confusões, procurar agrupar a narrativa cronologicamente. Estudaremos a cro­
nologia bíblica mais adiante em Lição específica. Na Bíblia hebraica (que é o nosso 
Antigo Testamento), a divisão dos livros é bem diferente, como veremos posterior­
mente.
O Novo Testamento
Composto por 27 livros, o Novo Testamento, foi escrito em grego, não o grego 
clássico dos eruditos, mas o do povo comum, chamado “Koiné”. Seus livros também 
estão classificados em 4 grupos conforme o assunto a que pertencem: Biografia, Histó­
ria, Epístolas e Profecia.
1. Biografia. São os 4 Evangelhos. Descrevem a vida do Senhor Jesus Cris­
to e Seu glorioso ministério terreno. Os três primeiros Evangelhos são chamados 
“Sinópticos” devido ao paralelismo das informações que há entre eles. Os Evangelhos 
são os livros mais importantes da Bíblia. Todos os livros que os precedem tratam da 
preparação para a manifestação de Jesus Cristo e os que lhes seguem são explicações 
da doutrina de Cristo.
2. História. É o Livro de Atos dos Apóstolos. Registra a história da Igreja 
primitiva, seu viver, a propagação do Evangelho; tudo através do Espírito Santo, con­
forme Jesus prometera (At 1.8).
3. Epístolas. São 21 epístolas (ou cartas), e abrangem de Romanos a Judas. 
Elas contêm a doutrina da Igreja e os destinatários são diversos, também conforme o 
assunto:
a) 9 são dirigidas a igrejas (de Romanos a 2 Tessalonicenses);
b) 4 são dirigidas a indivíduos (duas a Timóteo, uma a Tito e uma a Filemom);
c) 1 é dirigida aos hebreus cristãos;
d) 7 são dirigidas a todos, indistintamente (Tiago, 1 e 2 Pedro, 1, 2, e 3
20 BIBLIOLOGIA
João e Judas). Estas são também chamadas “Universais”, “Católicas” ou “Gerais”, ape­
sar de duas delas (2 e 3 João) serem dirigidas a pessoas.
4. Profecia. É o Livro de Apocalipse (ou Revelação). Trata da volta pessoal 
do Senhor Jesus Cristo à terra e das coisas que precederão esse glorioso evento. Nesse 
livro bíblico vemos o Senhor Jesus vindo com Seus santos para:
a) destruir o poder gentílico mundial, então sob o reinado da Besta;
b) livrar Israel, que estará no centro da Grande Tribulação;
c) julgar as nações;
d) estabelecer Seu reino milenar.
Assim como o Antigo Testamento, livros do Novo Testamento não estão situa­
dos em ordem cronológica.
NO\f0 TESTAMENTO
BIOGRAFIA
■:ç rSIStíi 
HISTÓRIA p a u u n I H
>ÍSTOLAS
íGe r Ais 1 PROFECIA
■ Mnlciis
■ Marcos
■ Lucas
■ João
'!-i - O Livro' de Atos - Romanos 
-1 Corintios
- 2 Coríntios ' ' ' * v
- Gálatas
- Efésios
- Filipenses
- Colossenses
-1 Tessalonicenses
- 2 Tessalonicenses 
-1 Timóteo
- 2 Timóteo
- Tito
- Filemom
-Hebreus 
Tiaqi) 
l 1 Pedro 
- 2 Pedro 
j -1 João 
i - 2 João 
i - 3 João 
! - Judas
- Apocalipse
LICÁO 2: A BÍBLIA COMO LIVRO 21
Particularidades da versão católica da Bíblia
Nas bíblias de edição católico-romana, os Livros de 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis são 
chamados 1, 2, 3 e 4 Reis, respectivamente. Os livros de 1 e 2 Crônicas são chamados 
1 e 2 Paralipômenos. Esdras e Neemias são chamados 1 e 2 Esdras.
Também nas edições católicas de Matos Soares e Antonio Pereira de Figueiredo, 
o salmo 9 corresponde, na versão de João Ferreira de Almeida, aos Salmos 9 e 10.0 de 
número 10, ao de número 11. Isto assim se sucede até aos Salmos 146 e 147, que na 
Bíblia é o de número 147. Deste modo, os três salmos finais são idênticos em qualquer 
das versões acima mencionadas. Essas diferenças de numeração em nada afetam o 
texto em si; nem poderia ser doutra forma, sendo a Bíblia o Livro do Senhor.
TEX TÕ 4
O TEMA CENTRAL DA BÍBLIA
Jesus é o tema central da Bíblia. Ele mesmo o declara em Lucas 24-44 e João
5.39:
‘A seguir, Jesus lhes disse: São esias as palavras que eu vos falei, estando 
ainda convosco: importava se cumprisse nulo o que de mim está 
escrito na Lei de Moisés, nos Projetas e nos Salmos."
“Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, 
e são elas mesmas que testificam de mim. ”
Leia também Atos 3.18; 10.43 e Apocalipse 22.16.
Se olharmos com cuidado, veremos que em tipos, figuras, símbolos e profecias, 
Jesus ocupa o lugar central das Escrituras; isto além da Sua manifestação como está 
registrada em todo o Novo Testamento.
22 BIBLIOLOGIA
Cristo - De Gênesis a Apocalipse
Destacamos abaixo o tratamento dado a Jesus Cristo por cada um dos livros 
bíblicos, segundo seus contextos, autores e propósitos divino.s
Em Gênesis, Cristo é a Semente de Mulher;
Em Exodo, é o nosso Cordeiro Pascal;
Em Levítico, é o nosso Sumo Sacerdote;
Em Números, é a Coluna de Fogo e a Nuvem de Dia;
Em Deuteronômio, é o Profeta no Meio do Povo;
Em Josué, é o Capitão do Exército do Senhor;
Em Juizes, é o nosso Juiz e Libertador;
Em Rute, é o nosso Parente Remidor;
Em 1 Samuel, é o nosso Profeta;
Em 2 Samuel, é o nosso Sacerdote;
Em 1 Reis, é o Rei Sábio;
Em 2 Reis, é o Rei Fiel;
Em 1 Crônicas, é o Grande Monarca;
Em 2 Crônicas, é o Monarca que Permanece;
Em Esdras, é o Grande Escriba;
Em Neemias, é o nosso Restaurador;
Em Ester, é o nosso Escape da Morte;
Em Jó, é o nosso Redentor que Vive;
Em Salmos, é o nosso Pastor;
Em Provérbios, é a Sabedoria de Deus;
Em Eclesiastes, é a nossa Vida Completa;
Em Cantares de Salomão, é o Amado de nossa Alma;
Em Isaías, é o Messias Prometido;
Em Jeremias, é o Renovo da Justiça;
Em Lamentações, é Aquele que Chora por Nós;
Em Ezequiel, é o Renovo Principal;
Em Daniel, é o Quarto Homem na Fornalha;
Em Oséias, é o Marido Fiel;
Em Joel, é o nosso Batizador;
Em Amós, é o Divino Lavrador;
Em Obadias, é o nosso Salvador;
Em Jonas, é o Grande Missionário;
Em Miquéias, é o Libertador Divino;
Em Naum, é o Juiz das Nações;
Em Habacuque, é o Deus da nossa Salvação;
LIÇÁO 2: A BÍBLIA COMO LIVRO 23
Em Sofonias, é o Senhor Zeloso;
Em Ageu, é o Desejado das Nações;
Em Zacarias, é o Renovo da Justiça;
Em Malaquias, é o Sol da Justiça;
Em Mateus, é o Rei dos Judeus;
Em Marcos, é o Servo de Deus;
Em Lucas, é o Filho do Homem;
Em João, é o Filho de Deus;
Em Atos, é o Senhor Ressurreto;
Em Romanos, é Aquele que nos Faz Mais do que Vencedores,
Em 1 Coríntios, é o Senhor das nossas Vidas;
Em 2 Coríntios, é o nosso Conforto;
Em Gálatas, é o Libertador do Jugo da Lei;
Em Efésios, é Aquele que Cumpre Tudo em Todos;
Em Filipenses, é o Modelo de Humildade;
Em Colossenses, é a Plenitude de Deus;
Em 1 Tessalonicenses, é Aquele que Virá Arrebatar a Igreja;
Em 2 Tessalonicenses,é Aquele que Virá para Julgar os ímpios;
Em 1 Timóteo, é o Único Mediador Entre Deus e os Homens;
Em 2 Timóteo, é o nosso Modelo;
Em Tito, é o nosso Exemplo;
Em Filemom, é o nosso Senhor e Mestre;
Em Hebreus, é o nosso Intercessor Junto ao Pai;
Em Tiago, é o nosso Modelo Singular;
Em 1 Pedro, é a Pedra Angular da nossa Fé;
Em 2 Pedro, é a nossa Força;
Em 1 João, é o nosso Advogado Junto ao Pai;
Em 2 João, é a Verdade;
Em 3 João, é o Caminho;
Em Judas, é o nosso Protetor;
Em Apocalipse, Jesus Cristo é o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Aleluia!
Considerando o Senhor Jesus Cristo como o centro da Bíblia, o Dr. C. I. Scofield 
resume os 66 livros em 4 palavras a Ele referentes, da seguinte forma:
1. Preparação: Todo o Antigo Testamento, ao tratar da preparação para
o advento de Jesus Cristo.
2. Manifestação: Os Evangelhos, ao tratar da encarnação, manifestação e
vida de Jesus Cristo.
2 4 BIBLIOLOGIA
3. Explanação: São as Epístolas, que fornecem o esclarecimento sobre a
doutrina de Cristo.
4. Consumação: O Livro de Apocalipse, ao tratar da consumação de todas
as coisas preditas, através de Cristo.
Portanto, as Escrituras sem Jesus seriam como a Física sem a matéria ou a Mate- 
mática sem os números.
Alguns fatos e particularidades da Bíblia
A Bíblia, originalmente, não era dividida em livros, capítulos e versículos. A 
divisão em capítulos foi feita em 1250 d.C. pelo cardeal Hugo de Saint Cher, abade 
dominicano e estudioso das Escrituras.
A divisão em versículos se deu em duas etapas: o Antigo Testamento em 1445 
pelo rabi Nathan e o Novo Testamento em 1551 por Robert Stevens, um impressor de 
Paris. Stevens publicou a primeira Bíblia dividida em capítulos e versículos em 1555, 
sendo esta a Vulgata Latina. Quanto às imperfeições destas divisões, trataremos nou­
tro texto.
O Antigo Testamento tem 929 capítulos e 23.214 versículos, enquanto que o 
Novo Testamento tem 260 capítulos e 7.959 versículos. Assim, a Bíblia toda possui 
1.189 capítulos e 31.173 versículos.
A Bíblia foi o primeiro livro impresso no mundo após a invenção do prelo; isso 
deu-se em 1452 em Mainz, Alemanha. Embora o quadro a seguir contenha dados de 
2005, até a data da publicação desta edição não constam consideráveis alterações 
nestes números.
Até o ano 2005, a Bíblia toda e partes achavam-se traduzidas em 2.377 das mais 
de 6.500 línguas existentes no mundo (vejamos quadro a seguir). Deste modo, as 
palavras de Jesus, em Marcos 16.15, podem ter seu fiel cumprimento: “E disse-lhes: Ide 
por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.
LIÇÂO 2: A BÍBLIA COMO LIVRO 25
CONTINENTE OU REGIÃO PORÇÕES SÓ
TESTAMENTOS
BÍBLIA
TODA
TOTAL
África 223 158 673
Asia 223 236 13U 589
Austrália, Nova Zelândia e 155 224 38 417
Ilhas do Pacífico
Europa 112 35 61 208
América do Norte 41 28 07 76
Ilhas do Caribe, México, •. '
América Central e América do 120 264 27 411
Sul
Línguas Construídas 02 0 I 01 031
Totais 876 1.079 422 2.377
Fonte: Scripture Language Report das Sociedades Bíblicas Unidas. 
http://www.biblesocietv.org/latestnews/latest301-slr2004stats.html
TEX TO 5
OBSERVAÇÕES ÚTEIS E PRÁTICAS
Este Texto visa a ajudar-nos no manuseio e estudo da Bíblia. Portanto, tenha­
mos sempre em mente o fato de que melhor proveito terá do estudo das Escrituras 
quem melhor souber manuseá-la.
Os pontos abordados a seguir ajudar-nos-ão a ter o aproveitamento que tanto 
desejamos no estudo das Escrituras, uma vez observados atentamente.
1. Apontamentos individuais. Habitue-se a tomar notas de suas medita­
ções na Palavra de Deus. A memória falha. Distribua seus apontamentos por assuntos 
previamente escolhidos e destacados uns dos outros. Use um caderno de anotações, 
pois, se não houver organização nos seus apontamentos, eles não lhe serão úteis.
http://www.biblesocietv.org/latestnews/latest301-slr2004stats.html
26 BIBLIOLOGIA
2. Referências Bíblicas. O sistema mais simples e rápido para escrever refe- 
rências bíblicas é o adotado pela Sociedade Bíblica do Brasil: duas letras, sem ponto, 
para cada livro da Bíblia (ver p. V III). Entre o capítulo e o versículo põe-se apenas um 
ponto. No índice das bíblias editadas pela Sociedade Bíblica do Brasil, há uma lista dos 
livros abreviados, como vemos, a seguir, alguns exemplos de referências por esse sistema.
a) 1 João 2.4 (Primeira Epístola de João, capítulo dois, versículo quatro);
b) Jó 3.7,8 (Livro de Jó, capítulo três, versículos sete e oito);
c) 1 Crônicas 6-10 (Primeiro Livro das Crônicas, capítulos seis a dez);
d) 1 Pedro 5.2-9 (Primeira Epístola de Pedro, capítulo cinco, versículos
2 a 9);
e) Filipenses 1.23 (Epístola de Paulo aos Filipenses, capítulo um, versículo
vinte e três);
f) Filemom v. 14 (Epístola de Paulo a Filemom, versículo quatorze);
g) Apocalipse 9 (Apocalipse de João, capítulo nove).
3. Texto, contexto, referência e inferência.
A diferença entre os quatro aspectos bíblicos acima assinalados é fundamental 
para a compreensão do estudo das Escrituras:
a) Texto. Conjunto de palavras contidas numa passagem;
b) Contexto. É a parte anterior e posterior do texto em relevo. O con­
texto pode ser geral, imediato ou remoto. Pode ser um versículo, um capítulo ou um 
livro inteiro.
c) Referência. E a conexão direta sobre determinado assunto. Além de 
indicar o livro, capítulo e versículo, a referência pode levar a outras indicações como:
“a” - indica a parte inicial do versículo; exemplo: Rm 11.17a;
“b” - indica a parte final do versículo; exemplo: Rm 11.16b;
“ss” - indica os versículos que se seguem até o fim ou não do capítu­
lo; exemplo: Rm 11.17ss;
“qv” - significa que veja; recomendações para não se deixar de ler o 
texto indicado; provém da expressão latina quod vide = que veja;
LIÇÁO 2: A BÍBLIA COMO LIVRO 27
“cf” - significa compare, confirme, confronte; provém do latim confere;
“i.e.” - significa isto é; provém do latim id est.
As referências também podem ser verbais e reais. A primeira é um 
paralelismo de palavras; a segunda, de assuntos ou ideias.
d) Inferência. É uma conexão indireta entre assuntos. É uma ilação ou
dedução.
4. Siglas das diferentes versões em vernáculo. O uso dessas siglas poupa 
tempo e trabalho.
- ARC = Almeida Revista e Corrigida. É a Bíblia de Almeida antiga, 
impressa inicialmente pela Imprensa Bíblica Brasileira;
- ARA = Almeida Revista e Atualizada. É a Bíblia de Almeida, revisa­
da e publicada pela Sociedade Bíblica do Brasil, completa, a partir de 1958;
- FIG = Antonio Pereira de Figueiredo. Atualmente é impressa pela 
Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, Londres;
- SOARES = Matos Soares. Versão popular dos católicos brasileiros;
- RHODEN = Hubert Rhoden. Versão particular desse ex-padre brasileiro;
- CBSP = Centro Bíblico de São Paulo. Edição católica popular da Bíblia;
-T R A D . BRAS. = Tradução Brasileira. 1917;
5. O tempo antes e depois de Cristo. A ordem cronológica dos fatos ocor­
ridos antes e depois de Cristo é feito da seguinte maneira:
- a.C. = Antes de Cristo, isto é, antes do nascimento de Cristo.
- d.C. = Depois de Cristo, isto é, o tempo depois do nascimento de 
Cristo. Também aparece em algumas obras como “a.D.”, proveniente da expressão 
latina Anno Domini, isto é, ano do Senhor, em alusão ao nascimento de Cristo.
6. Manuseio do volume sagrado. Obtenha completo domínio do manuseio 
da Bíblia, a fim de encontrar com rapidez qualquer referência bíblica. Jesus fazia assim. 
Em Lucas 4-17 diz que Ele achou o lugar onde estava escrito:”. Ora, naquele tempo, 
isso era muito mais difícil do que hoje com o avanço da indústria gráfica e dos recursos 
tecnológicos.
28 BIBLIOLOGIA
QUESTIONÁRIO DA LIÇAO
I. Associe a Coluna “A” de acordo com a Coluna “B ”.
Coluna “A”
j) 2.01 Material que consistia em peles, principal- 
mente de carneiro ou ovelha, sobre o qual 
era feito o registro bíblico.
j[^2.02 Definição canônica da Bíblia, como livro 
divino.
2.03 Provém do termo grego diatheke e signifi­
ca aliança ou concerto.
Ç 2.04 Escrito por Moisés,é composto pelos cinco 
primeiros livros da Bíblia.
Coluna “B ”
A. Apalavra testamento.
B. “A Revelação de Deus à 
Humanidade”.
C. Pentateuco.
D. Pergaminho.
II. Marque “C” para certo e “E” para errado.
"fc 2.05 No Antigo Testamento, a classificação dos livros por assuntos provém da Vul- 
gata e leva em conta a ordem cronológica dos fatos relatados em cada livro.
Q 2.06 O Novo Testamento foi escrito em grego, mas não no grego clássico dos eru­
ditos e sim no do povo comum, chamado “Koiné”.
Ç jLSòl De acordo com a classificação do Dr. Scofield, os Evangelhos tratam da encar­
nação, manifestação e vida de Jesus Cristo.
^ 2.08 Desde a sua origem, os livros da Bíblia já eram divididos em capítulos e ver­
sículos.
2.09 Enquanto a referência é a conexão direta sobre determinado assunto, a in­
ferência é uma conexão indireta entre os assuntos.
2.10 A indicação de tempo antes e depois de Cristo é indicado pelas letras a.C. e d.C.
A BÍBLIA COMO A PALAVRA DE DEUS
Nota-se na Bíblia duas coisas: O Livro e a Mensagem. Na Lição anterior, estu­damos a Bíblia como Livro: agora a estudaremos como Palavra ou Mensagem de Deus. O estudo da Bíblia tem por finalidade precípua o conhecimento de 
Deus. Isso é visto desde o seu primeiro versículo, no qual vemos que tudo tem o seu 
centro em Deus.
Portanto, a causa motivante de ensinar a Bíblia aos outros deve ser a de levá-los 
a conhecer a Deus. Se chegarmos a conhecer o Livro e falharmos em conhecer a Deus, 
erramos no nosso propósito, e também o propósito de Deus por meio do seu Livro seria 
baldado.
Que as Escrituras são de origem divina é assunto resolvido. Deus, na Sua Pala­
vra é testemunha concernente a Si mesmo. Quem tem o Espírito de Deus deposita 
toda confiança nela como a Palavra de Deus, sem exigir provas, nem argumentar. 
Portanto, sob o ponto de vista legal, a Bíblia não está sujeita a provas e argumentos.
Ao longo desta Lição, apresentaremos algumas comprovações da Bíblia como a 
Palavra de Deus, não para crermos que ela é divina, mas porque cremos que ela é 
divina. E satisfação para nós, crentes na Bíblia, podermos apresentar evidências exter­
nas daquilo que cremos internamente - no coração.
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. A Inspiração Divina da Bíblia
2. A Inspiração Divina da Bíblia (Cont.)
3. Harmonia e Unidade da Bíblia
4. Provas da Inspiração Divina da Bíblia
5. Provas da Inspiração Divina da Bíblia (Cont.)
6. Provas da Inspiração Divina da Bíblia (Cont.)
3 0 BIBLIOLOGIA
O BJETIVO S DA LIÇÃO
Ao concluir o estudo desta Lição, você deverá ser capaz de:
1. Explicar o que se entende por inspiração divina quanto à autoria da Bíblia;
2. Identificar a teoria correta sobre a inspiração da Bíblia;
3. Discorrer sobre a harmonia e a unidade da Bíblia;
4. Destacar provas da inspiração divina da Bíblia;
5. Mencionar a influência exercida pela Bíblia sobre as pessoas e as nações;
6. Reconhecer os aspectos que tornam a Bíblia sempre atual, familiar, supe­
rior e imparcial em comparação a qualquer outro livro.
LICÁO 3: A BÍBLIA COMO A PALAVRA DE DEUS 31
TEX TO 1
A INSPIRAÇÃO DIVINA DA BÍBLIA
O que diferencia a Bíblia de todos os demais livros do mundo é a sua inspiração 
divina (Jó 32.8; 2 Tm 3.16; 2Pe 1.21). E devido à inspiração divina que ela é chamada 
“A Palavra de Deus” (ver 2 Timóteo 3.16, se possível, no original).
O que é inspiração divina?
Que vem a ser inspiração divina?
E a influência sobrenatural do Espírito 
Santo, como um sopro, sobre os escritores 
da Bíblia, capacitando-os a receber e a 
transmitir a mensagem divina, sem mis­
tura ou erro.
A própria Bíblia reivindica a si a 
inspiração de Deus, pois a expressão 
“Assim diz o S e n h o r ”, qual carimbo de 
autenticidade divina, ocorre mais de 2.600 vezes nos seus 66 livros, além doutras ex- 
pressões equivalentes. Foi o Espírito de Deus quem falou através dos escritores da 
Bíblia (ver Ezequiel 11.5; 2 Crônicas 20.14,15 e 24.20).
Teorias falsas da inspiração da Bíblia
Quanto à inspiração da Bíblia há várias teorias falsas, as quais não devemos 
ignorar. Dentre elas se destacam as seguintes:
1. A Teoria da Inspiração Natural Humana. Essa teoria ensina que a Bíblia 
foi escrita por homens dotados de gênio e força intelectual especiais, como Camões, 
Rui Barbosa e inúmeros outros. Isto nega o sobrenatural. E um erro fatal, de 
consequências imprevisíveis para a fé. Os escritores da Bíblia reivindicam que era 
Deus quem falava através deles (exemplos: 2 Samuel 23.2 com Atos 1.16; Jeremias 1.9 
com Esdras 1.1; Ezequiel 3.16,17; Atos 28.25).
2. A Teoria da Inspiração Divina Comum. Ensina que a inspiração dos 
escritores da Bíblia é a mesma que hoje nos sobrevêm quando oramos, pregamos,
32 BIBLIOLOGIA
cantamos, ensinamos e andamos em comunhão com Deus. Isto é um equívoco, por­
que a inspiração comum que o Espírito nos concede:
a) admite gradação, isto é, o Espírito Santo pode conceder maior co­
nhecimento e percepção espiritual ao crente, à medida que este ora, consagra-se e 
santifica-se e, ao passo que a inspiração dos escritores da Bíblia não admite graus. O 
escritor era ou não era inspirado;
b) a inspiração comum pode ser permanente (ljo 2.27), enquanto que 
a dos escritores da Bíblia era temporária. Centenas de vezes encontramos esta expres­
são dos profetas: “E veio a mim a palavra do Senhor”, indicando o momento em que 
Deus os tomava para transmitir Sua mensagem.
3. A Teoria da Inspiração Parcial. Ensina que partes da Bíblia são inspira­
das, outras não. Ensina que a Bíblia não é a Palavra de Deus; apenas contém a Palavra 
de Deus. Se essa teoria fosse verdadeira, estaríamos em grande confusão, porque quem 
poderia dizer quais partes são inspiradas ou não? A própria Bíblia refuta isso em 2 
Timóteo 3.16: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para repreensão, 
para a correção, para a educação na justiça”. Também em Marcos 7.13 o Senhor Jesus 
aplicou o termo “a palavra de Deus” a todo o Antigo Testamento. Quanto ao Novo 
Testamento, Apocalipse 22.18,19 utiliza a expressão “livro desta profecia”.
4. A Teoria do Ditado Verbal. Ensina a inspiração da Bíblia só quanto às 
palavras, não deixando lugar para a atividade e o estilo do escritor, o que é patente em 
cada livro. Lucas, por exemplo, fez cuidadosa investigação de fatos conhecidos (Lc 
1.3,4). Esta falsa teoria faz dos escritores verdadeiras máquinas, escrevendo sem qual­
quer noção de mente e raciocínio. Deus não falou pelos escritores como quem fala 
através dum alto-falante, mas usou as faculdades mentais de cada um.
5. A Teoria da Inspiração das Ideias. Ensina que Deus inspirou as ideias da 
Bíblia, mas não as suas palavras; estas ficaram a cargo dos escritores. Ora, o que é a 
palavra na definição mais sumária? Não é a expressão do pensamento? Tentemos agora 
mesmo elaborar uma ideia sem palavras... impossível! Uma ideia ou pensamento ins­
pirado só pode ser expresso por palavras inspiradas. Ninguém há que possa separar a 
palavra da ideia. A inspiração da Bíblia não foi somente “pensada”, mas também “fa­
lada” (veja a palavra “falar” em 2 Pedro 1.21; Hebreus 1.1; 1 Gdxgssesães 2.13). Isto é, 
as palavras foram também inspiradas (Ap 22.19). J^//gyv?ci jâ n i £0
LIÇÁO 3: A BÍBLIA COMO A PALAVRA DE DEUS 33
TEX TO 2
A INSPIRAÇÃO DIVINA DA BÍBLIA 
(Cont.)
A teoria correta sobre a inspiração da Bíblia
A teoria correta da inspiração da Bíblia é chamada Teoria da Inspiração Plenária 
ou Verbal, que ensina que todas as partes da Bíblia foram igualmente inspiradas; que 
os escritores não funcionaram quais máquinas inconscientes; que houve cooperação 
vital e contínua entre eles e o Espírito de Deus, que os capacitava. Essa teoria afirma 
que homens santos escreveram a Bíblia com palavras de seu vocabulário, porém sob 
uma influência tão poderosa do Espírito Santo, que o que escreveram foi a Palavra de 
Deus.
Explicar como Deus agiu no homem, isso é difícil! Se no ser humano, o 
entrosamento do espírito com o corpo é um mistério inexplicável para os mais sábios, 
imagine-seo entrosamento do Espírito de Deus com o espírito do homem! O que 
sabemos é que, quando aceitamos a Jesus como Salvador, isso ocorre através da acei­
tação da Sua Palavra.
A Inspiração Plenária cessou ao ser escrito o último livro do Novo Testamento. 
Depois disso, nem os mesmos escritores, nem qualquer outro servo de Deus pode ser 
chamado inspirado no mesmo sentido, com a mesma finalidade.
Diferença entre “Revelação” e “Inspiração” divinas
Revelação é a ação de Deus pela qual Ele dá a conhecer ao escritor coisas desconheci- 
das e que o homem por si só não podia jamais saber. Exemplos disso encontram-se em 
Daniel 12.8 e 1 Pedro 1.10-12.
Quanto à inspiração, já vimos a sua definição no Texto anterior. A inspiração 
nem sempre implica em revelação. Toda a Bíblia foi inspirada por Deus, mas nem toda 
ela foi dada por revelação. Lucas, por exemplo, foi inspirado a examinar trabalhos já 
conhecidos ao escrever o Evangelho que traz o seu nome (Lc 1.1-4). O mesmo ocor­
reu com Moisés, que foi inspirado a registrar o que presenciara, como relata o 
Pentateuco. Exemplos de partes da Bíblia que foram concedidas aos seus escritores por 
meio de revelação incluem:
34
I
BIBLIOLOGIA
a) Os primeiros capítulos de Gênesis. Como escreveria Moisés sobre um 
assunto anterior a si? Se não foi revelação, ele deve ter lançado mão de escritos exis­
tentes. Há uma antiga tradição hebraica que declara isto;
b) José ao interpretar os sonhos de Faraó (Gn 40.8; 41.15,16,38,39);
c) Daniel declarando ao rei Nabucodonosor o sonho que este havia esque­
cido e, em seguida, interpretando-o (Dn 2.2-7,19,28-30);
d) Os escritos do apóstolo Paulo. Ora, Paulo não andou com o Senhor 
Jesus, pois nEle creu por volta do ano 35 d.C. Porém, em suas epístolas, ele nos conduz 
às profundezas do ensino doutrinário sobre a Igreja, inclusive no que tange à escatologia. 
Assuntos de primeira grandeza sobre a regeneração, justificação, paracletologia, res­
surreição e glorificação são por ele abordados.
Como teve o apóstolo conhecimento de tudo isso? Ele mesmo no-lo diz em Gálatas 
1.11,12 e Efésios 3.3-7: por revelação! Em seus escritos há passagens onde esta revela­
ção é bem patente, como em 1 Coríntios 11.23-26: “Porque eu recebi do Senhor o que 
também vos entreguei Por sua vez, o capítulo 15 de 1 Coríntios, também por ele 
escrito, é a passagem mais profunda e mais completa da Bíblia a respeito da ressurrei­
ção de Cristo.
Diferença entre declaração da Bíblia e registro de declaração
A Bíblia não mente, mas registra mentiras que outros proferiram. Nesse caso, 
não é a mentira do registro bíblico que foi inspirada, e sim o registro da mentira. Ela 
registra que o insensato diz no seu coração “Não há Deus” (SI 14.1). Esta declaração, 
“Não há Deus”, não foi inspirada, e sim seu registro pelo escritor.
Outro exemplo marcante é o do caso da morte do rei Saul. Este morreu lançan­
do-se sobre sua própria espada (ISm 31.4); no entanto, o amalequita que trouxe a 
notícia de sua morte mentiu, dizendo que fora ele quem matara Saul (2Sm 1.6-10). 
Ora, o que se deu aí foi apenas o registro da declaração do amalequita, o que não 
significa que a Bíblia minta. Há muitos desses casos que os inimigos da Bíblia regis­
tram, inclusive de Satanás. Suas declarações não foram inspiradas por Deus, mas sim 
o registro delas. Sansão mentiu mais de uma vez a Dalila; a Bíblia não é mentirosa por 
isso, apenas registra o fato (Jz 16).
Durante a leitura bíblica é preciso verificar quem, para quem, para que tempo e
/
em que sentido está falando. E preciso conferir a fonte e suas intenções, antes de 
absorver a informação.
LIÇÃO 3: A BÍBLIA COMO A PALAVRA DE DEUS 35
TEXTO 3
HARMONIA E UNIDADE DA BÍBLIA
A existência da Bíblia até os nossos dias só pode ser explicada como um milagre. 
Há, nela, 66 livros, escritos por cerca de 40 escritores, cobrindo um período, aproxi- 
madamente, de 16 séculos. Esses homens, na maior parte dos casos, não se conhece­
ram. Viveram em lugares distantes, em três continentes, escrevendo em duas línguas 
principais.
Devido a essas distâncias, em muitos casos, os autores nada sabiam sobre o que 
já havia sido escrito. Muitas vezes um escritor iniciava um assunto e, séculos depois, um 
outro completava-o com tanta riqueza de detalhes, que somente um livro advindo de 
Deus poderia ser assim. Uma obra humana em tais circunstâncias seria uma babel 
indecifrável!
Alguns pormenores dessa harmonia
A Bíblia é inspirada por Deus e, portanto, dotada de autoridade, no que diz 
respeito aos escritores, às condições, às circunstâncias e à razão da harmonia e da uni­
dade dos seus escritos. A ação do Espírito Santo de Deus em tudo isso é incontestável. 
Confiramos a seguir.
a) Os escritores. Foram ho­
mens de todas as atividades da vida hu­
mana; daí a diversidade de estilos encon­
trada na Bíblia. Moisés foi príncipe e legis­
lador, além de grande general. Josué foi um 
grande comandante. Davi e Salomão, reis 
e poetas. Daniel, ministro de estado. Pedro,
Tiago e João, pescadores. Zacarias e 
Jeremias, sacerdotes e profetas. Amós era 
homem do campo; cuidava de gado. Mateus, funcionário público. Paulo, teólogo e 
erudito. E assim por diante. Apesar de toda essa diversidade, quando examinamos os 
escritos desses homens, sob tantos estilos diferentes, verificamos que os mesmos se 
completam, ainda que tratando de um só assunto! O produto de suas penas não são 
muitos livros, mas um só livro, poderoso e coerente.
36 BIBLIOLOGIA
b) As condições- Também não houve uniformidade de condições na com­
posição dos livros da Bíblia. Moisés escreveu o Pentateuco nas solitárias paragens do 
deserto. Jeremias, nas trevas e sujidade duma masmorra. Davi, nas verdes colinas dos 
campos. Paulo escreveu parte de suas epístolas nas prisões. João, no exílio, na ilha de 
Patmos. Apesar de tantas e diferentes condições, a mensagem da Bíblia é uniforme. O 
pensamento de Deus flui de maneira uniforme e progressiva através dela, como um rio 
que, brotando de sua nascente, vai avolumando suas águas até tornar-se caudaloso. A 
mensagem da Bíblia tem essa continuidade maravilhosa!
c) Circunstâncias. As circunstâncias em que os 66 livros da Bíblia foram 
escritos também foram as mais diversas. Davi, por exemplo, escreveu parte de seus 
trabalhos no calor das batalhas; Salomão, na calma da paz. Há profetas que escreve­
ram em meio a profundas tristezas, ao passo que Josué escreveu durante a alegria da 
vitória. Apesar da pluralidade de circunstâncias, a Bíblia apresenta um só sistema de 
doutrinas, uma só mensagem de amor, um só meio de salvação. De Gênesis a Apocalipse, 
há uma só revelação, um só pensamento, um só propósito.
d) A razão da harmonia e unidade. Se a Bíblia fosse um livro puramente 
humano, sua composição seria inexplicável. Suponhamos que 40 dos melhores escri­
tores atuais do mundo, providos de todos os meios necessários, fossem isolados uns 
dos outros, em situações diferentes, cada um com a missão de escrever uma obra sua. 
Se no final reuníssemos todas as obras, jamais teríamos um conjunto uniforme. Seria 
uma grande miscelânea! Pois bem, imaginemos isto acontecendo nos tempos antigos 
em que a Bíblia foi escrita! A confusão seria muito maior! Não havia meios de comu­
nicação, mas dificuldades de toda sorte. O que seria da Bíblia se não fosse a mão de 
Deus?
Se alguma falha for encontrada na Bíblia, será sempre do lado humano, como: 
tradução mal feita, grafia inexata, interpretação forçada, má compreensão de quem 
estuda, falsa aplicação do sentido do texto, etc.
Portanto, quando encontrarmos na Bíblia um trecho discrepante, não pensemos 
logo que é erro. Saibamos refletir como Agostinho, um dos “Pais da Igreja”, que disse: 
“Num caso desse, deve haver erro do copista, tradução mal feita do original, ou então - sou 
eu mesmo que não consigo entender...” .
Suponhamos que na cidade onde moramos um edifício viesse a ser construído 
com pedras a serem preparadas em várias partes do Brasil. Ao serem colocadas, encai­
xavam-se perfeitamentena construção, satisfazendo todos os detalhes e requisitos da 
planta. Que diria o aluno se tal de fato acontecesse? Que apenas um arquiteto dirigira 
os operários nas diversas pedreiras, dando minuciosas instruções a cada um. E o caso
da Bíblia - O Templo da Verdade de Deus. As “pedras” foram preparadas em tempos e 
lugares os mais remotos, mas, ao serem justapostas, combinaram-se perfeitamente 
porque, atrás de cada elemento humano, estava em operação a mente infinita de 
Deus.
LIÇÁO 3: A BÍBLIA COMO A PALAVRA DE DEUS__________________________________ 37
TEXTO 4
PROVAS DA INSPIRAÇÃO DIVINA DA BÍBLIA
Ainda que aceitemos a harmonia e a unidade da Bíblia como uma das mais 
contundentes provas ter sido divinamente inspirada, achamos necessário darmos ou­
tras provas dessa natureza, o que faremos no decorrer deste e dos dois Textos seguintes.
A aprovação da Bíblia por Jesus
Inúmeras pessoas sabem quem é Jesus; creem que Ele fez milagres; creem em Sua 
ressurreição e ascensão, mas não creem na Bíblia! Tais pessoas precisam saber a posi­
ção de Jesus quanto à Bíblia. Devem saber que Ele:
a) leu-a (Lc 4.16-20);
b) ensinou-a (Lc 24.27);
c) chamou-a “a palavra de Deus” (Mc 7.13);
d) cumpriu-a (Lc 24.44).
A última referência (Lc 24.44) é maravilhosa porque é onde Jesus apresenta Sua 
aprovação em todas as Escrituras do Antigo Testamento, pois “Lei, Salmos e Profetas” 
eram as três divisões da Bíblia nos dias em que o Novo Testamento ainda estava sendo 
formado.
Jesus também afirmou que as Escrituras são a verdade (Jo 17.17). Ele viveu e 
procedeu de acordo com elas (Lc 18.31). Declarou que o escritor Davi falou pelo 
Espírito Santo (Mc 12.35,36). No deserto, sendo tentado pelo inimigo, Jesus derro­
tou-o com a Palavra de Deus (Mt 4.7,10 referindo-se a Dt 6.13,16).
3 8 BIBLIOLOGIA
Quanto ao Novo Testamento, em João 14.26, o Senhor antecipadamente o se- 
lou com sua aprovação divina, ao declarar: “O Espírito Santo... vos ensinará todas as 
coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.”. Assim sendo, o que os apóstolos 
ensinaram e escreveram não foi a recordação advinda de si mesmos, mas do Espírito 
Santo. Também no Evangelho de João, capítulo 16 versículos 13 e 14, Jesus disse 
ainda que o Espírito Santo os guiaria a “toda a verdade”. Portanto, no Novo Testamen­
to temos a essência da revelação divina.
O testemunho do Espírito Santo na vida do crente
Toda pessoa que aceita Jesus como Salvador, o Espírito Santo põe em sua alma a 
certeza quanto à autoria da Bíblia. Não é preciso ninguém ensinar isso. Quem de fato 
aceita Jesus, aceita também a Bíblia como a Palavra de Deus.
Em João 7.17, o Senhor Jesus mostra como podemos ter em nós o testemunho 
do Espírito Santo quanto à autoria divina da Bíblia: “Se alguém quiser fazer a vontade 
dele...”. Assim como o Espírito Santo testifica no crente que este é filho de Deus (Rm 
8.16), testifica também que a Bíblia é a mensagem de Deus para este mesmo filho.
O cumprimento fiel das profecias da Bíblia
O Antigo Testamento é um livro de profecias (Mt 11.13). O Novo Testamento 
em grande parte também o é. Referimo-nos aqui, evidentemente, às profecias no sen­
tido preditivo; divididas em duas classes conforme se acha no Antigo Testamento: as 
literais e as expressas por tipos e símbolos, como há inúmeras no Tabernáculo (Hb 
10.1).
Inúmeras profecias da Bíblia se cumpriram no passado em sentido parcial ou 
total; inúmeras outras se cumprem em nossos dias; e muitas outras cumprir-se-ão 
daqui para frente. As profecias sobre o Messias, por exemplo, proferidas séculos antes 
de Seu nascimento, cumpriram-se literalmente com toda precisão quanto ao tempo, 
local e outros detalhes por exemplo: Gênesis 49.10; Isaías 7.14; 53; Daniel 9.24-26; 
Miquéias 5.2; Zacarias 9.9; Salmos 22.
Outro ponto saliente nas profecias é o caso da nação israelita. A Bíblia prediz 
sua dispersão, restauração e progresso material e espiritual. Leiamos: Levítico 
26.14,32,33; Deuteronômio 4.25-27; 28.15,64; Jeremias 23.3; 30.3; Ezequiel 11.17; 
36; 37; Isaías 60.9; 61.6).
Os últimos quatro impérios mundiais - Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma; são 
admiravelmente descritos séculos antes de surgirem no horizonte do cenário mundial
_:CÀO 3: A BÍBLIA COMO A PALAVRA DE DEUS 39
Dn capítulos 2-7). O cumprimento contínuo das profecias da Bíblia é uma prova de 
sua origem divina. O que Deus disse sucederá (Jr 1.12). Graças a Deus por tão sublime 
e glorioso livro!
TEXTO 5
PROVAS DA INSPIRAÇÃO DIVINA DA BÍBLIA 
(Cont.)
A influência da Bíblia nas pessoas e nas nações
O mundo hoje é melhor devido à influência da Bíblia. Mesmo os próprios inimi­
gos da Bíblia admitem que nenhum livro em toda a história da humanidade teve influ­
ência tão benéfica; eles reconhecem o seu efeito sadio na civilização. Nenhum outro 
livro tem poder de influenciar e transformar beneficamente não apenas os indivíduos, 
mas nações inteiras, conduzindo-os a Deus.
Disse o Dr. F. B. Meyer, famoso comentador devocional da Bíblia: “O melhor 
argumento em favor da Bíblia é o caráter que ela forma”.
Vejamos um pouco da condição moral de alguns povos sem a Bíblia:
1. Os gregos. Dentre os povos antigos, os gregos foram os mais cultos e 
doutos nas letras. Seus filósofos e literatos foram os mais célebres e influentes de todos 
os tempos. No entanto, a grandiosa cultura grega e seus livros sem conta nunca deti­
veram a onda de licenciosidade, impureza e idolatria que sempre prevaleceu no mun­
do grego.
Em Corinto, por exemplo, havia um templo a Vênus com mil mulheres 
devotas que levavam ao tesouro os lucros obtidos por meio de sua impureza. Sócrates 
fazia da moral o assunto único da sua filosofia e ainda assim recomendava a adivinha­
ção. Ele próprio era entregue à fornicação. Platão, o grande discípulo de Sócrates, 
ensinava que mentir era coisa honrosa. A sabedoria deles e seus milhares de livros não 
os conduziram à salvação, tampouco os seguidores de suas filosofias. Estes dois, Platão 
e Sócrates, eram homossexuais ativos, como relata o historiador romano Suetônio.
40 BIBLIOLOGIA
2. Os romanos. Foram os mais famosos como legisladores, guerreiros, ora­
dores e poetas. No entanto, quanto ao padrão dos costumes e da moral, foi dos mais 
promíscuos em Roma, como bem registra a História. Mesmo entre as famílias abastadas 
e regularmente constituídas, as descobertas arqueológicas, gravuras e descrições revelam 
fatos que o recato proíbe de relatar e enumerar. Cícero, o maior orador romano, defen­
de a fornicação e recomenda a prática do suicídio. Catão, o Censor, tido como o mais 
perfeito modelo de virtude, foi réu da prostituição e da embriaguez; advogou e mais 
tarde praticou o suicídio.
De acordo com registros do historiador romano Suetônio, Julio César ti­
nha encontros “amorosos” com o rei Nicomedes, da Bitínia. O imperador Calígula 
(37-41 d.C.) viveu amasiado com sua própria irmã Drusilla. Nero viveu maritalmente 
com sua própria mãe Agripina; viveu depois amasiado com dois eunucos: o primeiro 
chamado Sporus, e o segundo chamado Doríphorus. Segundo o historiador Juvenal, 
Messalina, a imperatriz, esposa de Cláudio, imperador de 41-54 d.C., foi extremamen­
te depravada. Se era assim entre os membros da classe alta, como não teria sido nas 
classes baixas?
A Bíblia nos faz diferentes
Somente a Bíblia faz-nos diferentes desses povos. Sem ela, nos tornar-nos-íamos 
semelhantes a eles. O nosso mundo orgulha-se hoje de ter atingido os píncaros do 
saber e de ter produzido os mais importantes e melhores livros, entretanto a onda de 
pecado e mal avassala a humanidade como um rolo compressor. Comparemos tudo 
isso com o caráter, a formação e a personalidade ideal verdadeiros seguidores da Bí­
blia.
Quanto à educação, não há filosofia educacional segura se não for alicerçada 
sobre os ensinos fundamentais da Bíblia. A educação atual reconhece que a formação 
do caráter é a suprema finalidade do seu trabalho, mas isto não vai muito longe, a 
menos que se reconheça que a única base do verdadeiro

Continue navegando

Outros materiais