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Brasil e a América latina

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2
BRASIL E A AMÉRICA LATINA
Acadêmicos¹: Kelvin Jose Azevedo Nogueira
Tutor Externo²: Irene Pereira Azambuja Cavalcante
RESUMO
O presente trabalho tem por finalidade discorrer de forma breve e sucinta a trajetória da América Latina, bem como, a “descoberta do Brasil”. É notório enfatizar que cada etapa da história contribuiu para o que hoje chamamos de sociedade, mas é de extrema importância observar cada momento histórico que nossos antepassados viveram, pois cada processo mostra grandes formações dedes pequenas colonizações até os transcorridos processos de grandes navegações e descobertas de terras e descobrimentos de pequenos povos colonizados, terras de riquezas, grandes expansões marítima que resultaram no descobrimento do Brasil. Para tanto, fez-se uma pesquisa bibliográfica sobre o tema, utilizando os livros “História da América”, “Brasil Colonial”, “Brasil Imperial”, artigos científicos, acervos, obras e pesquisas de grandes historiadores, tendo por intuito descrever e explicar a temática proposta, e através disso, analisar a importância de cada período e cada conquista. É notório observar que ao ler esse trabalho ele transmitir informações marcantes que, por assim dizer, desperta ao leitor uma grande curiosidade da historia, ou melhor, os fatos ocorridos com o passar do tempo. Portanto, esse processo de transição é de suma importância para compartilhar momentos marcantes na historia da América Latina e o descobrimento do Brasil nesse intuito embora seja complexo de se explicar, porem, ouve um principio que resultou em grandes descobertas e protagonizou grandes conquistas, para alguns não sendo uma boa imagem para outros, descobertas marcantes e que nos dias de hoje são notáveis enxergar em nosso meio.
Palavras-chave: América Latina, Descobertas, Brasil, Relações intelectuais.
1. INTRODUÇÃO
O Propósito deste trabalho é traçar uma linha temporal do que chamamos de América Latina até o “descobrimento” do Brasil, e assim, demonstrar boa parte da trajetória percorrida pelos nossos antepassados que resultam em grandes descobertas que discorrem em grandes navegações .
É bem verdade que o objetivo maior do trabalho é enfatizar o surgimento do Brasil na América. A chegada dos portugueses no Brasil, a forma de se apresentar ao conhecer o “Novo Mudo”, conhecendo a cultura dos nativos e anos mais tarde colonizar o país cada passo deve ser minuciosamente bem descrito de maneira clara e objetiva.
A colonização da América ela discorre grandes transformações econômicas politicas, que foram ocorrido na Europa a partir do século XII. Nesse sentido, consideramos uma grande relevância analisar, mesmo que seja brevemente tais transformações. O Brasil também teve o período Imperial, todo este processo é marcado por problematizações causadas por diferentes ordens, que motivaram a chamada expansão marítima e comercial dos portugueses, este acontecimento histórico é de primordial importância para entendermos, de forma crítica, o processo que culminou na descoberta do Brasil, e, como não poderia deixar de ser, na sua consequente colonização. Diante do exposto, houve vários acontecimentos como por exemplos os recursos que de inicio foram de grande valia como grandes plantações de cana de açúcar, café, o território brasileiro embora seja rico, visa um grande terreno expansivo, para tanto, essas passagem histórica bem como também o aprofundamento da chegada dos portugueses será tratado ao decorrer do trabalho.
Mas não foi apenas isso, pois tanto a América Latina, quanto o Brasil passaram por diversas fases, de evoluções, revoluções, guerras, percas e vitórias, e engajando um amplo acervo histórico.
É importante mencionar a complexidade para aprofundar em nossa própria história, visto que, diante de tantos relatos, acontecimentos, guerras e vitórias para muitos historiadores reunirem todos esses acontecimentos detalhadamente em um só livro, é uma tarefa quase que impossível alguns historiadores procura transcrever esse processo de transição de uma forma clara, porem é complexo de descrever, pois em grandes descobertas houve também, grandes derramamentos de sangue e a escravidão predominou.
Portanto, com o propósito de engajar o máximo de informações para abrilhantar a apresentação desse trabalho, foi feito pesquisas bibliográficas de natureza explicativa, as quais utilizam materiais já publicados, tendo como intuito estudar e analisar a temática proposta através da instituição de ensino, que é a importância do Brasil e a América Latina, visando de maneira sucinta transmitir de forma clara, a verdadeira América e o papel central da criação do Brasil.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Uma das principais reflexões a se fazer quando se pensa na América Latina tem a ver com duas questões: Como o Novo Mundo se tornou América e quando esse nome foi aceito pela sociedade? 
Pois bem, o nome “América” somente nasce em 1507, quando o geógrafo alemão Martin Waldseemüller, publicou a Introdução à Cosmografia, contendo um mapa onde o autor se refere ao Novo Mundo como “América”, em uma homenagem a Américo Vespúcio.
Ademais, segundo o filósofo Ardão, por muitos e muitos anos, os europeus ainda utilizavam outros termos para se referirem ao continente americano. A expressão “Novo Mundo” continuou sendo utilizada por séculos, e continua até os dias de hoje, por ainda “haver grande riqueza semântica em seu jogo dialético com o Velho Mundo a Europa – desde o geográfico e histórico até o filosófico”,
Desta maneira, a utilização do conceito de América, passou por diversos caminhos. Mas só ao final do século XVIII e começo do XIX, com a independência dos Estados Unidos e, mais tarde, das colônias hispânica e portuguesa, que a ideia de América passou a ter nova dimensão política que envolvia o rompimento dos laços coloniais.
 A América Latina, a partir da segunda metade do século XIX, almejava tanto o futuro, mas ao mesmo tempo, mostrava incapaz de lidar com as sociedades já existentes e tinha uma certa dificuldade de encontrar o seu espaço perante à sociedade capitalista daquela época.
Nesse vinculo, a América Latina é composta pelos países que falam a língua derivada do latim, como o português, francês e o espanhol. Portanto, é formado por vinte países, sendo eles: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.
Em vista disso, os países latino-americanos tem certa semelhança em relação à colonização. Posto que, foram colonizados por portugueses, franceses ou pelos espanhóis. Ainda, a exploração por meio das metrópoles foi outra característica presente no processo de colonização dos países da América Latina.
A história da formação da sociedade nacional latino-americana é a história de uma longa luta pela terra e embora existam semelhanças em relação à colonização, cada país que faz parte América Latina possui suas próprias características, principalmente, em relação à cultura, à economia e aos grupos éticos.
Segundo Octavio Lanni (1987, p. 5) “Na América Latina, as guerras e revoluções da independência estão na origem da Nação, estabelecendo alguns dos seus traços principais.”
Também outro marco importante da história, são as desigualdades, tanto sociais, regionais e raciais quanto às culturais, que eram manifestas em termos políticos e econômicos.
Nessa perspectiva o historiador Gilberto Cotrim afirma que
:
Mais recentemente, historiadores tem analisado a chegada dos europeus à América sob outros pontos de vista, privilegiando a perspectiva dos povos 20 indígenas. Assim, ressaltam a destruição, pelos europeus, dos modos de vida e o extermínio de povos que viviam na América. Por esse ângulo, a chegada dos europeus à América não é colocada como descobrimento, mas como invasão e conquista. (COTRIM, 2012)
É de relevante importância mencionar que a colonização do continente americano se deu com a chegada de Colombo. Desta maneira a primeira colônia foi fundada pelos espanhóis, na ilha deHispaniola, e depois os espanhóis avançaram até chegar nas ilhas do Caribe e do Peru.
Em seguida, no ano de 1500 aconteceu o descobrimento do Brasil pelos portugueses e as potencias inglesas, francesas e holandesas. Esse descobrimento foi um marco de estrema importância na história, visto que, com a descoberta de matérias primas e o desenvolvimento da mineração, estabeleceu novas relações no Ocidente, causando uma grande exploração econômica.
Sendo assim, a história do Brasil é dividida em três períodos, sendo: Período Colonial, Período Imperial e Período Republicano. No entanto, essas divisões existem apenas para organizar esquematicamente os principais conteúdos sobre a formação do Brasil, tendo como ponto de partida o ano de 1500.
 Dessa forma, como é sabido, o território em que se “formou o Brasil”, havia várias tribos indígenas com suas respectivas culturas. Assim, podem-se distinguir dois grandes blocos que subdividem essa população: os tupis-guaranis e os tapuias. 
Os tupis-guaranis estendiam-se por quase toda a costa brasileira, desde pelo menos o Ceará até a Lagoa dos Patos, no extremo Sul. Os tupis, também denominados tupinambás, dominavam a faixa litorânea, do Norte até Cananéia, no sul do atual Estado de São Paulo.
Os guaranis localizavam-se na bacia Paraná-Paraguai e no trecho do litoral entre Cananéia e o extremo sul do que viria a ser o Brasil. Apesar da localização geográfica diversa dos tupis e dos guaranis, é falado em conjunto tupi-guarani, dada a semelhança de cultura e de língua. 
A esse período da História do Brasil é notório enfatizarmos um pouco mais sobre os nativos, isto é, dos povos indígenas, dá-se o nome de Período Pré-Cabralino. Essa nomenclatura faz referência a Pedro Álvares Cabral, cuja chegada em terras brasileiras é considerada o marco inaugural da História do Brasil.
Nessa esteira, Boris Fausto diz que:
A chegada dos portugueses representou para os índios uma verdadeira catástrofe. Vindos de muito longe, com enormes embarcações, os portugueses, e em especial os padres, foram associados na imaginação dos tupis aos grandes xamãs (pajés), que andavam pela terra, de aldeia em aldeia, curando, profetizando e falando-lhes de uma terra de abundância. Os brancos eram ao mesmo tempo respeitados, temidos e odiados, como homens dotados de poderes especiais. (FAUSTO, Boris. 1996, p. 22)
Assim, é importante frisar que o contato com os portugueses representou uma enorme catástrofe no cotidiano das populações indígenas. Pois os conquistadores introduziram novos hábitos e costumes, e ainda aderiram uma nova religião (Cristianismo) que mais tarde predominou entre as populações nativas.
O Brasil começou a ser efetivamente colonizado em razão da preocupação que Portugal passou a ter com as ameaças de invasões das terras brasileiras por outras nações, como viriam a ocorrer décadas depois. 
Com a colonização e as conquistas, os portugueses passaram a ver os índios como uma forma mão de obra barata a ser escravizada, além disso, os Portugueses cobiçaram as terras ocupadas pelas populações nativas, dando início a sérios conflitos.
O primeiro sistema de ocupação e administração colonial foi o das Capitanias Hereditárias, que segundo Cotrim (1999) era nomeado pelo rei, e o donatário era a autoridade máxima dentro da capitania, onde com a morte do donatário, a administração da capitania passava para os seus descendentes. 
Posteriormente, as Capitanias Hereditárias passou a ser regidas pelo Governo Geral, que tinha o objetivo de organizar melhor a ocupação do território, bem como desenvolvê-lo. 
Todavia, o estabelecimento do Governo Geral permitiu um maior controle da colônia por parte de Portugal. Com isso, a Coroa passou a impor os seus desejos sobre as terras americanas. A centralização imposta pelo Governo Geral diminuiu drasticamente o poder dos donatários, onde Portugal implantou as bases da centralização política no Brasil.
Portanto, como diz Bueno (2006, p. 33) “O estabelecimento do Governo Geral – e a concentração da Coroa – desponta como a face mais visível desse processo em relação ao Brasil.”
O período do Brasil Colonial estendeu-se até 1808, quando a Família Real veio para o Brasil e integrou-se ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. 
Foi nesse período em que se desenvolveram a economia e a sociedade açucareira e, depois, a economia e a sociedade mineradora. Dataram ainda do período Colonial as várias Rebeliões Nativistas e Rebeliões Separatistas, merecendo destaque especial a Inconfidência Mineira.
Em 1822, teve início a fase do Brasil Império, ou Período Imperial. Desde a vinda da Família Real (1808) para o Brasil até 1822 houve intensas transformações políticas tanto no Brasil quanto em Portugal, que acabaram por conduzir as elites brasileiras e o Príncipe D. Pedro I a declararem o Brasil um Império independente. 
A proclamação da Independência, em 7 de setembro de 1822, que efetivamente reverberou como um grito de autonomia perante Portugal, afastou o risco da recolonização e reposicionou D. Pedro no eixo da nova ordem política, abrindo espaço para a inserção do Brasil no sistema internacional.
Por tudo isso, a história da independência hispano-americana é passível de ser analisada a partir dos elementos que tiveram um papel preponderante no interior do macroprocesso constituído pela desestruturação do mundo colonial americano. Trata-se no mínimo de uma história que redescobre a complexidade marcada tanto por grandes conflitos armados quanto por grandes enfrentamentos no plano das ideias. (GOUVÊA, 2011, p. 102-103)
Em 7 de abril de 1831, uma crise na Coroa Portuguesa acaba convencendo o Imperador D. Pedro I a deixar o Brasil, assumindo o trono de Portugal e legando ao seu filho o trono brasileiro. Mas o Império estava mergulhado numa grave crise econômica e social, 
Após a estruturação do Império, seguiu o Período Regencial, período esse marcado pelo governo dos regentes daquele que se tronou o segundo imperador brasileiro, Dom Pedro II, que, à época em que o pai deixou o poder (1831), ainda não estava em idade hábil para governar o país.
Durante esse período entre 1831 e 1840 funcionou uma Regência provisória, composta por três indivíduos, que governaram o país entre maio e julho de 1831, quando é sucedida por uma Regência Trina Permanente. Esta nova regência funciona até 1835, não obtendo sucesso no controle das agitações populares.
 D. Pedro II teve sua maioridade decretada quando tinha 15 anos, em 1840, marcando o início do Segundo Reinado, que foi até 1889, com a proclamação da República. Um ano antes, ainda sob a vigência do Império, foi decretada a Abolição da Escravatura.
A partir de 15 de novembro de 1889, teve início o período do Brasil República. Esse período caracterizou-se pela montagem de uma estrutura política completamente diversa daquela do Império. 
A busca pela efetividade dos ideais políticos republicanos, influenciados pelo positivismo, guiou a formação da república brasileira, que se dividiu, esquematicamente, entre República Velha; Era Vargas; Ditadura Militar e por fim, a Nova Republica que está em vigor desde o fim da Ditadura Militar. 
Com a Nova República, foi inaugurado um novo período democrático, além de ter sido redigida e promulgada, em 1988, uma nova Constituição para o Brasil.
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
Com o intuito de promover uma breve discussão e reflexão na construção deste artigo cientifico, foi escolhida a modalidade de pesquisa qualitativa, que tem por finalidade questionar e analisar de forma subjetiva os objetos de estudo. 
Diante do exposto, as pesquisas práticas foram feitas com base em revisão bibliográfica em acervos digitais, com o foco direcionado aos livros “Historia da América, “Brasil Colonial” e “Brasil Imperial”, que tem por objetivo refletir sobre a “descoberta” da América, a formação do Período Colonial e Imperial do Brasil.
FIGURA 1: Livro didático História da América
FONTE: História da América / Manoel José Fonseca Rocha; Anderson
Nereu Galcowski. Indaial : UNIASSELVI, 2011
O Livro “Historiada América” enfatiza identificar as razões que levaram à colonização do continente americano, e os motivos que levaram o europeu a colonizar o continente. O livro também apresenta a independência das colônias americanas, como sendo resultado de um processo norteado por interesses internos e externos.
FIGURA 2: Livro didático História do Brasil Colonial
 FONTE: Souza, Evandro André de. História do Brasil colonial / Evandro André de Souza e Thiago Juliano Sayão. Indaial : UNIASSELVI, 2011
O proposito deste livro e apresentar a expansão marítima portuguesa e a conquista do Brasil e também a instalação da colônia, processo este que determinou a fundação do Governo Geral, além da comercialização europeia e intensificação do trafico negreiro. E a mudança da família real portuguesa para o Brasil, e as consequências deste acontecimento para o futuro do Brasil. 
FIGURA 3: Livro didático História do Brasil Imperial
FONTE: Klanovicz, Jó. História do Brasil Imperial/ Jó Klanovicz. Centro Universitário Leonardo da Vinci –: Indaial, Grupo UNIASSELVI, 2011.x ; 148.p.: il
Este livro tem por objeto falar sobre a construção politico-administrativo do império, frisando algumas questões mais prementes no que tange à independência brasileira, à centralização politico-administrativa imperial e a constituição de elites nacionais, bem como, o esfacelamento do Império e a queda da monarquia.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O alcance da análise sobre o tema, não se esgota em uma pequena discussão como a apresentada aqui, para tanto não dá para resumir uma história de tantos séculos e transições, visto que não se resume apenas em pequenos históricos, mas podemos ter uma certa conclusão de que, houve sim momentos de transições que marcaram a vida de muitos, trazendo liberdades, renovações e grandes mudanças tanto econômicas, religiosas bem como grandes revoluções. 
Desse modo a América Latina é uma região de exploração, a sua trajetória em torno das nações do capitalismo avançado, uma região continuamente oprimida pelas grandes potências. Porém, setores da classe dominadora da América Latina se valem disso, ou seja, obtém lucros.
Ampliando a discussão do conceito de América Latina, Sader (2006,p.30) assegura:
O nosso continente passou a ser um território de duras lutas entre velho e o novo. O velho na tentativa de Manter e reproduzir, mesmo sob formas maquiadas, um modelo esgotado, que trouxe concentração de renda e riqueza, privilégios de especulação sobre produção de e a criação de postos de trabalho, expropriado de direito sociais, enfraquecimentos da capacidade soberana culturais, entre outros tantos outros elementos regressivos. O novo, na afirmação da autodeterminação dos povos, na regulação pública das relações mercantis, na extensão dos direitos sociais, na defesa das identidades culturais.
A análise dos atuais desafios relacionados à presença do Brasil na América do Sul, e mais amplamente na América Latina, se beneficia de algumas considerações históricas que esclarecem o pano de fundo da nossa singularidade na região. Nosso processo de independência fez do Brasil um império em meio a repúblicas e, assim, o diferente na região em matéria de regimes políticos. 
O diferente do Brasil Império era também o de um Estado com uma grande massa territorial herdada da colônia, com uma população de língua portuguesa que permaneceu unida num só Estado pela ação de seus estadistas. Daí as significativas diferenças dos pontos de partida dos Estados na região, pois o mundo hispânico, de fala castelhana foi, nos processos da independência, se fragmentando, dando origem a vários países.
 A manutenção da unidade nacional foi o grande e bem-sucedido objetivo do Brasil Império e o seu legado para o país. A construção deste legado fez, no plano regional, da política interna e da política externa, as duas faces de uma mesma moeda: o da consolidação do Estado brasileiro numa região instável e centrífuga.
5. CONCLUSÃO
Apresentados breves argumentos que demonstram a formação da América Latina, e a sobrevivência do termo “América Latina” e sua utilização ainda nos dias de hoje não constituem fatos óbvios. É importante ressaltar que esse nome enfrentaria altos e baixos ao longo do final do século XIX, bem como, a passagem um pouco complexa de se descrever, que é o “descobrimento” do Brasil.
O Brasil é hoje, mais do que antes, um ator global, com um patamar no mundo distinto de outros países integrantes da nossa região. Em síntese, o eixo regional tornou-se mais assimétrico com todas as suas consequências. São maiores as expectativas dos vizinhos em relação ao papel do Brasil na sustentabilidade de cooperação.
Segundo Le Goff (2015, p. 129)[...] um ‘verdadeiro’ período histórico é habitualmente longo: ele evolui, pois a História jamais é imóvel. No decorrer dessa evolução, ele é levado a experimentar renascimentos mais ou menos brilhantes, que amiúde se baseiam no passado, fruto de um fascínio por este último, sentido pela humanidade da época. Mas esse passado só serve como uma herança que permite o salto para um novo período.
Portanto, o fato é que ao descrever tais fatos e descoberta, nos mostram que a historia em si sempre nos trará uma visão panorâmica de tudo que é exposto, a América Latina e o Brasil de uma forma complexa nos dão a entender que em meio a tantas descrições existem grandes riquezas que foram exploradas, talvez não de uma maneira agradável, porém nos esclarece que o principio das grandes descobertas resultou grandes formações que até nos dias de hoje é contada.
REFERÊNCIAS
BUENO, Eduardo. A coroa, a cruz e a espada: lei, ordem e corrupção no Brasil Colônia. Rio de Janeiro: Objetiva, 2006. Acesso em 9 de junho de 2020
Cf. ARDAO, Arturo. Génesis de la idea y el nombre de América Latina, op. cit., p. 17. (acesso em 
2 de junho de 2020)
COTRIM, Gilberto. História do Brasil: um olhar crítico. São Paulo: Saraiva, 1999 acesso em 9 de junho2020
COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e geral. São Paulo: Saraiva, 2012.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1996. Acesso em 8 de junho
GOUVÊA, Maria de Fátima Silva. Revolução e independências: notas sobre o conceito e os processos revolucionários na América espanhola. In: AZEVEDO, Cecília; RAMINELLI, Ronald (orgs.). História das Américas: novas perspectivas. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011. p. 83-104. [Publicado originalmente na revista Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 10, n. 20, p. 275-294, 1997]
História da América / Manoel José Fonseca Rocha; Anderson
Nereu Galcowski. Indaial : UNIASSELVI, 2011. (acesso em 3 de junho de 2020)
Klanovicz, Jó. História do Brasil Imperial/ Jó Klanovicz. Centro Universitário Leonardo da Vinci –: Indaial, Grupo UNIASSELVI, 2011.x ; 148.p.: il Acesso em 9 de junho de 2020
LANNI, Octavio. A questão nacional da América Latina. https://www.scielo.br/pdf/ea/v2n1/v2n1a03.pdf acessado em 08/06/2020 acesso em 9 de junho
LE GOFF, Jacques. A História Deve Ser Dividida em Pedaços?. São Paulo: Editora Unesp, 2015.
O’GORMAN, Edmundo. A invenção da América: reflexões a respeito da estrutura
histórica do Novo Mundo e do seu devir. São Paulo: Unesp, 1992. (acesso em 2 de junho de 2020)
SADER, Emir, JINKINGS, Ivana. Enciclopédia Conteporânea da America Latina e do Caribe. São Paulo: Boitempo,2006.
Souza, Evandro André de. História do Brasil colonial / Evandro André de Souza e Thiago Juliano Sayão. Indaial : UNIASSELVI, 2011 acesso em 9 de junho de 2020.
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1 Nome dos acadêmicos: Kelvin José Azevedo Nogueira
2 Nome do Professor tutor externo: Irene Pereira Azambuja Cavalcante
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (0479) – Prática do Módulo V -10/06/2020

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